Accidentally in Love escrita por Shei


Capítulo 93
Grávidas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal.

Espero que gostem. Prontos para acompanhar a gravidez do nosso casal preferido?

Liz, amo tu.



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    Algumas semanas se passaram, Emma já estava entrando no segundo mês de gestação. A loira tinha sofrido constantemente com enjoos matinais, sempre amparada pela esposa, que estava ao seu lado em cada passo. Regina estava sendo a esposa perfeita, sempre atenta e carinhosa, lotando a loira de mimos e vontades. Cada pequeno desejo de Emma era atendido rapidamente pela morena, que se sentia a mulher mais feliz do mundo. A barriga não estava evidente, mas as duas mulheres sentiam a diferença já. Haviam marcado um ultrassom com a doutora Isabella na clínica em Bostom, estavam aguardando sentadas lado a lado na sala de espera, a loira folhava algumas revistas de bebê e Regina não parava de bater com o pé no chão, totalmente ansiosa e nervosa para saber se estava tudo bem com a gravidez.

— Meu amor, se acalme por favor. – Emma falou baixo, colocando a mão suavemente em cima do joelho da perna que não parava quieta, na intenção de cessar os movimentos repetitivos. – Estou agoniada te vendo assim. Não precisa ficar nervosa, vai dar tudo certo.

— Ah, Emma. – Regina olhou para os olhos verdes que tanto amava. – Não consigo evitar, quero ver logo esse ultrassom, ter certeza que não tem nada errado com o nosso bebê.

— Vem cá. – Emma chamou com o dedo e a morena não entendeu. – Se aproxime, baby.

Regina aproximou a cabeça junto a da esposa, que lhe segurou pelo pescoço e lhe deu um beijo de tirar o fôlego, encerrando com vários beijos pela face da morena.

— Eu amo você. – Emma sorriu. – Não tem noção do quanto você me apoia e me dá forças todos os dias, meu bem. Eu sou tão sortuda da mulher maravilhosa que tenho ao meu lado, eu não podia ter pedido esposa melhor, sério mesmo.

— Eu também te amo, minha vida. – Regina sorriu charmosa. – Por favor me acalme mais vezes assim.

— Se não fizesse piada não seria você. – Emma riu e lhe deu um selinho. – E pode deixar, tenho várias formas eficientes de te acalmar.

— Estou ansiosa por cada uma delas. – Regina falou de forma sedutora e deu mais um beijo na esposa.

Foram interrompidas pela assistente da doutora que as chamou para a sala de ultrassonografia, aonde Isabella aguardava para dar iniciar ao ultrassom. Emma deitou na maca, teve sua blusa levantada e o gel espalhado por sua barriga, que lhe deu arrepios por estar gelado. Regina segurava na mão da loira e lhe olhava ternamente, internamente quase explodindo de ansiedade para ver seu bebê no monitor. A doutora deu início ao exame, sob o olhar atento das duas mulheres.

— Prontas para ouvir o coração? – Isabella perguntou sorrindo e apontou para o monitor. – Esse é o bebezinho de vocês, ele está perfeitamente normal para o tempo de gestação, plenamente desenvolvido como o esperado.

— Estamos prontas sim. – Regina respondeu feliz e sorriu para Emma que refletia a mesma felicidade no rosto. – Graças a Deus está tudo bem.

— Eu disse, amor. – Emma apertou a mão da esposa. – Estamos ansiosas para ouvir.

— Vamos lá. – A doutora aumentou o volume do monitor e o som do batimento cardíaco foi ouvido perfeitamente.

Emma e Regina não podiam ter emoção maior, ambas com lágrimas beirando nos olhos e sorrisos bobos nas faces. As duas mulheres olhavam para a tela do monitor encantadas e ouviam o som do coração de seu filho ou filha.

— Olha, amor. – Regina falou com a voz falhando. – Nosso bebê ali, tão pequeno ainda, mas o coração batendo forte no peito.

— Nosso pedacinho. – Emma olhou do monitor para a esposa. – Tão nosso e tão perfeito.

— Sim, minha preciosa. – Regina encostou a testa na da loira, sorrindo emocionada. – Perfeitinho e todo nosso.

Emma sorriu e beijou os lábios da esposa, a felicidade não cabia no peito das duas mulheres. A realização de um sonho se tornando realidade. Ficaram mais um tempinho contemplando o som dos batimentos cardíacos do bebê, até a doutora encerrar o ultrassom. Entregou lenços umedecidos para Emma limpar a barriga, o que Regina fez questão de fazer com todo o carinho. A doutora fez mais algumas prescrições e marcou uma nova consulta para daqui um mês. As duas estavam saindo da clínica, quando foram surpreendidas por Zelena e Ruby as esperando na frente.

— Não podíamos perder um momento tão importante. – Zelena sorriu se aproximando de mãos dadas com Ruby. – Fazemos questão de ir aonde Emma quiser comer para comemorar.

— Vocês são demais. – Emma sorriu sendo abraçada primeiro por Ruby e depois por Zelena, que abraçaram Regina também.

— Tudo certo com o pequeninho? – Ruby perguntou.

— Perfeitamente bem. – Regina respondeu alegre. – Emma estava me falando que queria sorvete, bora para uma sorveteria?

— Conheço a melhor da cidade. – Zelena falou sorrindo. – Sigam nosso carro.

As quatros amigas passaram o resto da tarde na sorveteria, entre sorvetes, refrigerantes e conversas animadas. No caminho de volta para Storybrooke, Regina parou o carro num mirante, descendo com Emma. Logo sendo seguidas por Zelena e Ruby. Regina abraçou Emma por trás, enquanto Zelena e Ruby estavam abraçadas de lado, todas com o olhar no pôr do sol no horizonte.

— Para fechar o dia com chave de ouro. – Emma falou suspirando. – Nem acredito que ouvi o coraçãozinho do nosso bebê pela primeira vez.

— Primeira de muitas, meu amor. – Regina beijou a bochecha da esposa. – Prepare-se para fortes emoções, a nossa jornada vai ser longa.

— Com você ao meu lado estou preparada para tudo. – Emma se aninhou mais no abraço da morena.

Mais algumas semanas voaram como folhas no calendário. Emma estava com três meses e meio de gravidez. A loira estava concentrada escrevendo uma matéria no seu computador no jornal, quando viu a esposa se aproximando.

— Querida, tinha me esquecido que o Toby tem uma consulta na veterinária hoje, para tomar vacina, lembra? – Regina falou para a loira.

— Nossa, é hoje? – Emma olhou para a data no calendário de sua mesa. – Também tinha esquecido.

— Eu posso levar ele sozinha, se quiser continuar escrevendo. – Regina sugeriu.

— Quer ir na veterinária sem mim? – Emma ergueu a sobrancelha.

— Não disse isso. – Regina sorriu. – Apenas dei uma ideia, já que está ocupada no momento.

— Nada que não possa esperar. – Emma salvou os arquivos no computador e desligou. – Vamos lá, claro que vou junto.

As duas saíram da redação do jornal, indo até o carro da morena, que dirigiu até em casa. Ao abrir a porta de casa, foram recebidas pela maior festa por Toby. Colocaram a coleira nele e seguiram até a veterinária, aonde ele tomou a vacina fazendo um escândalo.

— Que vergonha. – Regina negou com a cabeça, estavam saindo da clínica veterinária. – O bairro todo deve ter ouvido ele gritando daquele jeito.

— Vergonha de quê, Regina? – Emma estava emburrada. – Da veterinária que você estava toda alegrinha conversando? Por isso queria vir sozinha? Para ficar de papo com essa mulherzinha?

— Hein? – Regina olhou incrédula para a loira. – Do que você está falando?

— Do teu assanhamento para essa veterinária de meia tigela. – Emma saiu caminhando irritada, passando do carro da esposa e seguindo até a calçada.

— Emma? – Regina abriu o carro, colocou Toby na parte de trás e fechou indo até a loira. – Eu não estava assanhada para ninguém. Vem? Entra no carro.

— Estava sim, eu vi, Regina. – Emma virou a cara para o outro lado. – Não vou entrar, não quero falar com você e nem te ver tão cedo. Vou de taxi pro jornal.

— Emma, por favor. – Regina suspirou, só podia ser os hormônios da gravidez, não era possível isso. – Taxi nada, entra no carro. Vamos para a casa.

— Já disse que não. – Emma negou com a cabeça. – Muita cara de pau a sua, ficar flertando com outra mulher na minha frente?

— Lógico que não. – Regina puxou a loira para si, lhe abraçando pela cintura, que se debateu um pouco, mas acabou cedendo, porém se negava olhar para a morena. – Olha para mim, minha vida.

— Não quero.

— Vou morder esse bico aí. – Regina fez graça, estava achando fofinho o ciúme sem cabimento da esposa. – Uma vez te falei que adorava te ver com ciúmes, que eles eram infundados, porém adoráveis. Meu amor, teu ciúme continua sendo infundado. Eu continuo só tendo olhos para você, minha preciosa. Eu nem sou louca de olhar para outra mulher, tenho a melhor do mundo ao meu lado. A mulher que amo, que está grávida do fruto do nosso amor e que quero para sempre na minha vida.

— Eu vi, Regina. – Emma estava amolecendo, as palavras da esposa fazendo efeito.

— Viu errado. – Regina gentilmente virou o rosto da loira para lhe olhar. – Eu sou louca por você, apenas por você.

— Eu tô gorda. – Emma suspirou. – Deve estar sem atração por mim.

— Não está gorda coisa alguma, está grávida, meu amor. – Regina sorriu. – Está linda e gostosa grávida. Eu sinto atração em tudo em você.

— Jura?

— Juro. – Regina selou os lábios rosados. – Podemos ir para casa e eu te mostrar toda a atração que exerce sob mim?

— Podemos. – Emma sorriu e sentiu sua intimidade pulsar. – Vamos logo para casa.


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Notas finais do capítulo

Me contem tudo e não escodam nada.

O que acharam?

Até o próximo pessoal.



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