Accidentally in Love escrita por Shei


Capítulo 84
Finalizando a lua de mel e voltando para casa


Notas iniciais do capítulo

Olá todo mundo.

E a lua de mel chegou ao fim, vamos ver os momentos finais?



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A sensacional lua de mel estava chegando ao final. Seria a última noite na cidade, pois o voo de volta para Boston, estava marcado para sair às cinco da tarde do dia seguinte. Emma e Regina haviam decidido aproveitar a noite no pub que mais gostaram em Santorini, o Two Brothers Bar, localizado em Fira mesmo. De todas as casas noturnas e bares em que estiveram, esse foi sem dúvidas, o lugar que elegeram como seu preferido. A atmosfera aconchegante, a boa música, a grande variedade de bebidas e pessoas divertidas, faziam daquele pub, um lugar agradável de frequentar. Tinha guitarras penduradas nas paredes, algumas bandeiras, discos de vinil decorando em volta e vários refletores no teto. As mesas e cadeiras todas de madeiras rústicas, criando um clima ainda mais atrativo.

Emma estava de vestido vermelho, um pouco abaixo dos joelhos, com um decote em v profundo, os cabelos loiros caindo como cascata em suas costas e sapatos de salto alto. Regina optou por um vestido preto tomara que caia, na altura dos joelhos, cabelos soltos e sapatos de salto alto. As duas recém-casadas estavam lindíssimas, um colírio para os olhos de qualquer um.

Entraram no pub, atraindo olhares de cobiça, a morena abraçou a cintura de Emma de lado, caminhando confiante com ela até uma mesinha no segundo andar do local. Logo pediram bebidas a um dos atendentes que circulavam pelo ambiente.

— Vou sentir falta daqui. – Emma comentou sorrindo. – Foram dias maravilhosos.

— Sim. E os dias passaram voando. – Regina concordou. – Nem acredito que já estamos indo embora amanhã.

— E para a nossa casa. – Emma ampliou o sorriso. – O nosso lar doce lar.

— Temos que batizar todos os cômodos da casa, sabe como é, para dar boa sorte. – Regina piscou para a loira.

— Claro que você está focada nesta parte. – Emma riu. – Minha esposa além de alcoólatra, é viciada em sexo.

— Sou só uma apreciadora entusiasta das coisas boas da vida. – Regina deu de ombros.

— Claro que você é, baby. – Emma sorriu e bebeu mais de sua bebida. – Toby vai adorar todo aquele espaço no quintal e jardim para correr.

— Abusado do jeito que aquele cachorro é, temos que cuidar para ele não pular na piscina. – Regina apontou. – Falando em piscina, acho que devemos começar o batismo por ela.

— Gostei da ideia. – Emma sorriu maliciosamente. – Nunca fizemos em uma piscina.

— Oh, Emma. – Regina retribuiu o sorriso malicioso. – Vamos dar um jeito nisso, pode deixar.

As duas mulheres continuaram a beber, rindo e se divertindo. Até Regina lembrar que ainda não tinham provado do destilado ouzo, a bebida tradicional da Grécia, ao que Emma rapidamente solicitou para beberem. A bebida com aroma de anis, tem uma concentração alta de álcool, somado a todas as outras bebidas que as duas recém-casadas já haviam consumido, acabou por embriagar não só Emma, como também Regina. As duas estavam dando risadas e falando besteiras, em meio a flertes e provocações, a morena acabou arrastando Emma para o banheiro do pub. Regina trancou a porta e prensou Emma contra a mesma, iniciando um beijo desesperado. Suas mãos subiam e desciam pelas curvas da loira, que já estava com a respiração totalmente irregular.

— Meu amor, você está tão gostosa neste vestido. – Regina falou entre beijos no pescoço alvo.

— Regina... – Emma gemeu, ao sentir uma das mãos da morena entrando pelo seu decote e alcançando seu seio esquerdo.

A morena continuou distribuindo beijos e pequenas mordidas pelo pescoço de Emma, que se contorcia inteira, arfando de desejo.

— Quer voltar para o hotel? – Regina questionou, tendo certeza de qual seria a resposta de sua esposa.

— Nem pense nisso, Regina. – Emma ameaçou. – Pode continuar o que você começou.

— Foi o que pensei. – Regina riu. – Confessa que tem fetiche por banheiros, minha preciosa.

— Assim como você. – Emma sorriu e puxou a cabeça de Regina para um beijo.

— Eu tenho fetiche por você em banheiros. – Regina falou mordiscando o lábio inferior de sua esposa. – Tenho ótimas lembranças disso.

Regina se ajoelhou entre as pernas de sua loira, erguendo o seu vestido e enfiando sua cabeça por baixo dele. Abaixou a calcinha de Emma até seus joelhos, caindo de boca na intimidade dela. A morena começou a chupar sua esposa vorazmente, com força e rápido, fazendo Emma morder os lábios para tentar controlar seus gemidos. O efeito do álcool parecia deixar Regina mais selvagem, que se deliciava com as reações do corpo de sua mulher, aumentando suas investidas e levando Emma a loucura. A loira se apoiava na porta, sentindo que seu orgasmo estava próximo, olhou para baixo, sentindo ainda mais tesão na imagem de sua esposa ajoelhada entre suas pernas. Não demorou para Emma atingir o limite máximo de prazer, se apoiando nos ombros de Regina, que segurava suas coxas firmemente. Depois de limpar toda a intimidade de sua mulher com a língua, a morena subiu a calcinha de Emma, ajeitou o seu vestido e voltou a ficar em pé. Regina abraçou sua esposa pela cintura e trocaram um beijo apaixonado, misturando o sabor da loira com suas salivas. Encerraram o beijo, com múltiplos selinhos, encostando suas testas e sorrindo uma para a outra.

— Definitivamente fetiche por banheiros. – Regina riu, sendo acompanhada de Emma.

As duas mulheres ainda ficaram um tempo por ali, até se recuperarem e voltarem para o pub. Como ainda estavam embriagadas, solicitaram por garrafas de água, para aplacar o efeito da bebedeira e poderem voltar para o hotel, pois já era de madrugada. Quando se sentiam melhor, pediram por um taxi e voltaram para o hotel. Chegaram em seu quarto, em meio a tropeços da loira, que estava visivelmente pior que Regina. Foram direto tomar um banho de chuveiro, vestiram seus pijamas e deitaram para descansar. A loira deitou no peito de sua esposa.

— Ainda bem que o nosso voo não é de manhã. – Emma falou bocejando.

— Por isso marquei para às cinco da tarde. – Regina contou. – Para podermos aproveitar a nossa última noite da forma que gostaríamos, sem restrições.

— Sempre pensando em tudo. – Emma sorriu.

— Sempre. – Regina deu um beijo na cabeça da loira. – Dorme, meu anjo.

Dormiram por horas, acordando logo após o meio-dia. Organizaram todas as suas coisas, deixando tudo pronto para irem embora. Almoçaram em um restaurante próximo ao hotel, dando algumas voltas pelas ruas próximas, se despedindo da cidade. Voltaram para o hotel, pegaram todas as suas bagagens e solicitaram um taxi, para irem até ao aeroporto. Depois de fechar a conta do hotel, se despediram dos funcionários e partiram.

O voo de doze horas para Boston, transcorreu normalmente, com as duas mulheres dormindo a metade da viagem. Desembarcaram em Boston um pouco depois das três horas da manhã, aonde já tinha um carro as esperando para as levar de volta a Storybrooke. Chegando em casa, quase oito horas da manhã. Agradeceram ao motorista e entraram em seu lar. Deixaram as malas pela sala mesmo, para depois organizarem, subindo direto para o novo quarto delas. Após um banho relaxante, deitaram para dormirem um pouco mais.

Despertaram antes do meio-dia, se arrumando e decidindo irem até a mansão, para visitarem Cora e buscarem Toby. A morena já havia deixado seu carro na casa nova, então foram até a garagem para pegarem o carro. Emma quis ir dirigindo, ao que Regina concordou sem problemas. Logo que chegaram na mansão, foram recebidas por uma Cora sorridente.

— Minhas queridas. – Cora abraçou sua filha e depois sua nora. – Vejo que voltaram mais bronzeadas.

— Emma primeiro ficou cor de camarão. – Regina riu. – Depois que melhorou.

— Eu tenho a pele clara. – Emma revirou os olhos. – É normal ficar queimada.

— Regina perde a esposa, mas não perde a piada. – Cora falou sorrindo.

— Perco a esposa coisa nenhuma. – A morena sorriu, abraçando Emma por trás. – Essa aqui não me escapa nunca mais.

— Pois é. – Emma sorriu. – Tenho que aguentar as piadas.

— Exatamente. – Regina falou. – Estava em nossos votos, na alegria e nas piadas.

— Se acomodem na sala, enquanto eu busco o Toby para vocês, ele vai ficar eufórico. – Cora ofereceu.

— Sim, faça isso. – Regina sorriu, se encaminhando junto da loira para a sala de estar.

Toby entrou correndo na sala, pulando em Emma e Regina totalmente animado. As duas se abaixaram para afagar o cachorro, que era a felicidade em forma de cão. Ele distribuía lambidas entre as suas donas, sem parar um minuto. Cora entrou na sala e observou a cena sorrindo.

— Ele estava com saudades. – Cora comentou.

— Nós também estávamos. – Emma falou olhando para Toby. – Te trouxemos até um presente.

— Uma coleira nova linda. – Regina sorriu. – O cachorro vai ficar chique, com uma coleira grega.

Cora sorriu e negou com a cabeça, o que fez Regina erguer uma sobrancelha e falar.

— Não precisa ter ciúmes, Mamãe. – Regina abriu um sorriso. – Também trouxemos um lindo presente para a senhora e não é uma coleira.

— Regina... – Emma revirou os olhos. – Cora, trouxemos mesmo, porém ainda não desfizemos as nossas malas, então não estamos com ele aqui.

— Não tem problema. – Cora sorriu para a nora e voltou seu olhar para a sua filha. – Regina, continue com as piadinhas e não deixo você almoçar conosco.

— Emma, fala para ela, que sem mim você não vai almoçar. – Regina olhou para a sua esposa.

— Ah, amor. – Emma sorriu. – Mas eu estou morrendo de fome.

— Incrível. – Regina negou com a cabeça. – Minha esposa prefere comida, do que a minha presença.

— Basta se comportar. – Emma piscou para a morena. – E teremos a sua presença e a comida.

Regina revirou os olhos, sendo abraçada ternamente por sua esposa, que lhe deu um beijo na bochecha. Cora pediu licença para ir verificar se estava tudo pronto para o almoço. Enquanto ainda brincavam com Toby, Killian apareceu.

— Olá. – Ele deu um sorriso tímido. – Fizeram boa viagem?

— Sim, estava ótima. – Regina sorriu para o irmão. – Como você está?

— Estou bem. – Ele afirmou. – Esse cachorro é um amor, eu levei ele para passear algumas vezes.

— Ah é? – Emma questionou sorrindo.

— Sim, até me deu vontade de arrumar um para mim. – Killian sorriu.

— Você e Milah reataram? – Regina perguntou de forma direta.

— Regina e sutileza não combinam. – Emma revirou os olhos.

— Ah, eu sei. – Killian riu. – Mas respondendo a sua pergunta, sim, nós decidimos começar de novo.

— Eu fico feliz por vocês. – Emma sorriu.

— Killian, isso é ótimo. – Regina sorriu amplamente. – Desejo que sejam felizes.

— Obrigada. – Ele sorriu.

Cora voltou, chamando todos para o almoço. Estava um clima leve e descontraído, fazendo Regina sentir uma felicidade enorme, finalmente sua relação com seu irmão estava voltando aos eixos. Entre uma conversa e outra, Killian sorriu sacana e comentou.

— Sabe, Regina. – Killian chamou a atenção de todos. – Semana passada eu cheguei a me perguntar se estávamos com algum problema com a justiça.

— Não me diga. – Regina sorriu, imaginando aonde seu irmão queria chegar.

— Sim. – Killian riu. – O promotor Spencer fez diversas visitas para Mamãe.

— Killian. – Cora repreendeu o filho.

— Ah, Mamãe. – Regina sorriu. – É sempre bom ser bem relacionada com figuras de autoridade na cidade.

Emma olhava de Regina para Killian, ambos estavam se segurando para não caírem na risada, enquanto Cora estava com a cara fechada, visivelmente não gostando do assunto abordado. Regina ia abrir a boca para falar novamente, quando a loira segurou sua mão, sacudindo a cabeça negativamente, o que fez a morena repensar.

— Cora, pelo pouco que vi em nosso casamento, o promotor Spencer parece ser um homem agradável. – Emma falou olhando para a sua sogra e lhe sorriu.

— Ele realmente é um ótimo homem. – Cora falou calmamente. – Apesar de meus filhos acharem motivo de piada, estou apreciando a companhia dele.

— Não é isso, Mamãe. – Killian lamentou sua fala anterior, percebendo que tinha chateado sua mãe.

— Não é mesmo. – Regina se apressou em dizer. – Sinto muito que tenha parecido isso, mas foi a forma que encontramos em tocar no assunto.

— Fazendo piada. – Cora afirmou. – Minha vida social faz vocês rirem.

— De forma alguma, Mamãe. – Killian lhe lançou um olhar arrependido. – Desculpe a nossa falta de sensibilidade, não achamos sua vida social motivo de piada.

— Eu fico muito feliz que esteja se divertindo, Mamãe. – Regina sorriu. – Prometo não fazer mais piadas do assunto.

— Não prometa o que não pode cumprir, Regina. – Cora deu um pequeno sorriso, entendendo que seus filhos não estavam caçoando dela. – Você é incapaz de manter suas piadas internamente.

— Oh, totalmente incapaz mesmo. – Emma sorriu, entrelaçando seus dedos nos de Regina.

— Eu sofro bulling nessa família. – Regina se fez de ofendida.

O almoço continuou em um clima ameno, fazendo todos os participantes sentirem que finalmente eram uma verdadeira família.


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Notas finais do capítulo

A lua de mel acabou, gostaram dela?
E o retorno para casa?
Me digam o que acharam de tudo :D
Beijos e até o próximo capitulo.