Accidentally in Love escrita por Shei


Capítulo 82
Aproveitando a lua de mel


Notas iniciais do capítulo

Olá galera!

Ainda estou no maior clima de amor e felicidade, peguei da Regina e Emma, hehe.



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Emma e Regina foram explorar a bela cidade, que era um verdadeiro labirinto de ruazinhas pintadas de branco, cheias de lojas de joias e artesanatos. Foram até um ponto mais alto, para poderem observar o Mar Egeu, tirando várias fotos. Era simplesmente uma visão linda, aquela imensidão azul. Bateram fotos também das centenas de casinhas azuis e brancas, que fazem parte daquele lindo cenário. Caminhavam pelas ruas de mãos dadas, com sorrisos fáceis em seus rostos, que estampavam toda a paz e felicidade que sentiam em seus interiores.

— Amor, vamos na catedral ortodoxa? – Emma pediu manhosa. – Eu quero conhecer, dizem que é linda.

— Vamos sim, meu anjo. – Regina deu um selinho na loira. – Parece que fica aqui perto, deixa eu me informar.

Regina pediu informações para o dono de uma lojinha de artesanato, que lhe indicou o caminho certo. As duas recém-casadas foram até o local indicado, logo de cara ficando impressionadas pela beleza exterior da catedral. A catedral era toda branca, de uma arquitetura lindíssima, no estilo grego, que era composta por vários arcos de forma diferenciada. Ficava em frente de uma praça. Entraram para conhecer, se admirando pelas lindas pinturas nas paredes e teto da catedral, com grandes lustres e imagens de santos e anjos. Era simplesmente esplêndida, um lugar para apreciar cada detalhe. Caminharam em passos lentos pelo local, admirando com cuidado as belezas daquele santuário. Capturando com seus olhos, toda a essência daquele espaço, pois ali não era permitido tirar fotografias. Emma estava fascinada, fazendo Regina sorrir largo por ver aquela expressão no rosto de sua esposa. Regina amava ver o quanto a loira era interessada por diferentes culturas, amava ver os olhos verdes brilhando de animação e deleite.

— É muita linda. – Emma sorriu para a morena.

— Sim, de fato é. – Regina concordou sorrindo.

Passaram mais um tempo na catedral, até resolverem sair, se dirigindo para a praça que ficava na frente.  Sentaram em um banco, dando as mãos novamente, pois dentro da catedral evitaram demonstrações de carinho, em respeito ao local.

— Nosso primeiro dia de lua de mel. – Emma falou, olhando para as mãos entrelaçadas em cima do colo da morena.

— Um primeiro dia perfeito, eu não poderia estar mais feliz. – Regina sorriu para a loira.

— Isso é verdade. – Emma deu um selinho na morena. – Nós conseguimos, baby. Conseguimos vencer todos os obstáculos em nosso caminho.

— E não foram poucos. – Regina riu. – Mas eu faria tudo novamente, eu passaria por tudo de novo, contanto que estivéssemos aqui agora, tudo vale a pena.

— Eu também, meu amor. – Emma deu um beijo lento em sua esposa, encerrando com pequenos beijos pelo seu rosto. – Eu sempre escolheria você.

As duas mulheres voltaram a caminhar pelas ruas da cidade, estava anoitecendo, então pegaram o caminho de retorno para o hotel. Parando algumas vezes, para olharem algumas vitrines das lojinhas pelo meio do caminho. Quando chegaram ao hotel, optaram por jantar em seu restaurante, deixariam para curtir a noite na cidade no dia seguinte. Retornando para o quarto, aonde passaram mais uma noite se amando.

Quando amanheceu, Emma acordou primeiro, se espreguiçando e olhando para a sua linda esposa ao seu lado. Ambas ainda estavam nuas, apenas com um lençol cobrindo seus corpos. Regina estava de bruços, com um braço pousado em cima da cintura da loira e uma de suas pernas entrelaçadas em uma das pernas de Emma. A loira se desvencilhou com cuidado de sua amada, tirando o lençol e subindo o seu corpo por cima das costas da morena. Emma distribuiu beijos desde o pescoço, aonde afastou os cabelos morenos para o lado, passando por toda a extensão das costas de Regina. Subia e descia uma trilha de beijos molhados, deixando um rastro de saliva por onde sua língua passava. Regina despertou manhosa, adorando os carinhos em suas costas, abriu os olhos e espiou por cima do ombro, ainda na mesma posição.

— Que delícia acordar assim. – Regina sorriu.

— Está gostando, é? – Emma questionou sorrindo, ainda empenhada em distribuir beijos pela pele macia de sua esposa.

— Amando. – Regina respondeu com a voz arrastada. – Pode continuar, acho que nem precisamos sair deste quarto hoje.

— Você acha? – Emma perguntou, se dedicando ao pescoço da morena, mordeu o lóbulo da orelha dela e sussurrou. – Acha que podemos passar o dia todo dentro deste quarto?

— Sim, eu acho. – Regina sussurrou de volta, se deliciando com as provocações de sua esposa.

— Não seria uma má ideia. – Emma deu uma mordida forte no pescoço da morena, que soltou um gritinho abafado. – Mas eu quero passear contigo.

— Deixa o passeio para amanhã. – Regina sugeriu.

— Boa tentativa, meu amor. – Emma riu e levantou da cama.

— Ei, volte aqui, Swan. – Regina protestou. – Aonde você pensa que vai?

— Ao banheiro? – Emma fingiu um tom inocente. – Algum problema?

Regina olhou para a loira e abriu um sorriso malicioso, levantando da cama e ficando de frente para a sua esposa, que engoliu em seco.

— Nenhum problema, querida. – Regina olhou para o corpo nu da loira de cima a baixo. – Eu posso continuar sozinha.

Emma abriu a boca em choque, não acreditando no que tinha acabado de ouvir. Não conseguiu proferir nenhuma palavra, abrindo e fechando a boca algumas vezes. O sorriso de Regina aumentou, visivelmente satisfeita com o efeito que tinha conseguido em sua mulher. Deu um beijo na bochecha da loira e foi em direção ao banheiro.

A morena nem precisou esperar muito, pois mal entrou no banheiro e Emma já estava grudada em suas costas, lhe abraçando pela cintura e com a cabeça em seu ombro.

— Isso foi maldade. – Emma sussurrou no ouvido da esposa.

— Maldade foi o que você fez. – Regina respondeu. – Me provocou, me atiçou e fugiu. Então apenas falei o que eu ia fazer.

— Na qualidade de sua esposa, eu não acho justo que continue sozinha. – Emma continuou sussurrando. – É praticamente uma traição, já que seu corpo me pertence.

— Ah é? – Regina riu. – Eu ia trair a minha esposa comigo mesma, é isso?

— Sim, baby. – Emma apertou a morena em seus braços. – Não pode.

— Na qualidade de minha esposa, você pode resolver esse impasse facilmente. – Regina virou nos braços da loira, encarando aqueles olhos verdes encantadores. – Você sabe disso, não sabe?

— Você é perversa, Regina Mills. – Emma sorriu, alternando o olhar entre os lábios carnudos e os olhos castanhos mais profundos que conhecia. – Virou o jogo direitinho.

— Oh, Emma. – Regina sorriu diabolicamente. – Você me conhece melhor que isso. Deveria saber que não iria sair impune com isso.

— Na realidade, eu contava exatamente com não sair. – Emma capturou os lábios de sua esposa em um beijo. – Só não esperava que fosse deste jeito maligno.

Regina gargalhou e foi empurrando o corpo da loira em direção a parede, os risos morreram em ambas gargantas, quando Emma sentiu sua pele nua em contato com a superfície gelada dos azulejos.

— Deixa eu te mostrar o quanto perversa eu realmente sou. – Regina falou em um tom de voz carregado de malícia, fazendo Emma se arrepiar inteira.

A morena grudou seu corpo no de sua esposa, começando a mordiscar o pescoço alvo, descendo beijos pelo colo, peitos e abdômen de sua loira. Emma gemia manhosa, ansiosa por mais. Regina deu um pequeno beijo na intimidade de sua mulher, voltando a beijar seus lábios. Enquanto beijava Emma, a morena desceu uma de suas mãos até o clitóris de sua amada, começando a massagear em círculos, masturbando ela lentamente.

Emma impulsionava seu corpo para frente, sedenta por mais contato, rebolando devagar, ao ritmo que a morena lhe manipulava.

— Regina... – Emma resmungou manhosa.

— Tudo ao seu tempo, minha preciosa. – Regina sussurrou nos lábios cor de rosa.

Regina continuou em seu ritmo lento, enlouquecendo a loira, que ansiava por mais. A morena desceu seus lábios pelo rosto de Emma, passando pelo pescoço e alcançando seus seios, sugando um para dentro de sua boca faminta. Desceu seus dedos do clitóris da loira, escorregando para dentro de sua abertura convidativa. Regina estocava devagar, com calma e continuava chupando os seios da loira, alternando entre os dois. Até aumentar a velocidade em que seus dedos entravam e saiam da abertura quente de Emma, estocando com mais força e mais rápido. A loira sentia suas costas subindo e descendo na parede fria, acompanhando o ritmo de sua esposa dentro de si. Regina investiu mais algumas vezes, até fazer o corpo da loira tremer em um orgasmo violento. Emma gritou alto o nome de sua esposa, sentindo um prazer imensurável, sendo amparada pelos braços de Regina, que lhe abraçou ternamente.

— Divinamente perversa. – Emma sorriu para a morena.

— Sempre. – Regina selou os lábios cor de rosa. – Vamos tomar banho, pois tenho uma surpresa para você.

— Que surpresa? – Emma questionou curiosa.

— Se eu contar, deixa de ser surpresa. – Regina sorriu.

— Sem graça. – Emma fez biquinho.

Regina puxou sua amada para o banho. Depois de devidamente prontas e vestidas para o dia, desceram para tomar café da manhã na beira da piscina do hotel. O dia estava lindo, com o sol brilhando e a temperatura agradável de verão. Enquanto saboreavam suas panquecas e sucos de laranja, a morena pediu licença, dizendo que já voltava. Quando voltou, estava com as mãos para trás, escondendo algo atrás de seu corpo.

— O que tem aí? – Emma quis saber, erguendo a sobrancelha.

— Sua surpresa. – Regina sorriu. – Fecha os olhos.

Emma sorriu e fechou seus olhos, sentindo a morena afastar seus cabelos de seu pescoço, prendendo um colar nele. Regina plantou um beijo na nuca de Emma, antes de se afastar e pedir para ela abrir seus olhos. Quando a loira abriu os olhos, pegou em sua mão o lindo pingente do infinito de seu colar. Regina tinha comprado um colar de ouro, com um pingente do infinito, cravejado de pequenas pedras de diamantes.

— Céus, Regina. – Emma abriu a boca admirada. – Ele é lindo. Não precisava, meu amor.

— Claro que precisava, é o teu presente de casamento. – Regina sorriu, sentando ao lado da loira novamente.

— Eu não te comprei um presente de casamento. – Emma lamentou.

— Emma, você já é o meu maior presente. – Regina falou sorrindo lindamente.

— Assim como você é o meu. – Emma sorriu. – Por isso também te devo um presente adequado.

— Conhecendo a tua teimosia, nem vou me dar ao trabalho de tentar discutir. – Regina falou.

— Bom. Assim me poupa argumentos. – Emma sorriu amplamente. – Eu amei esse colar, Regina. Muito obrigada, nunca mais vou tirar ele do meu pescoço.

— Fico feliz que tenha gostado. – Regina sorriu. - Quando eu coloquei meus olhos nele, tive a certeza que ficaria lindo em você. Sem falar na simbologia, afinal o nosso amor é infinito.

— Eu não me canso de ver esse seu lado romântico, meu amor. – Emma beijou os lábios carnudos. – Me encanta a cada dia mais, sabia?

— Esse lado existe por causa de você, apenas por você. – Regina suspirou. – Eu acho que você desperta os meus melhores instintos, a melhor parte de mim mesma.

— A recíproca é verdadeira, meu bem. – Emma deu mais um beijo na morena. – Amar você é algo que me transformou. Me fez querer criar raízes e aprender o significado de pertencimento.

— Nem me fale em transformações. – Regina riu. – Você virou o meu mundo de cabeça para baixo, deliciosamente de cabeça para baixo, mas ainda de cabeça para baixo. Lembra quando eu não conseguia colocar em palavras os meus sentimentos?

— Oh, se lembro. – Emma sorriu. – Eu penei para receber a minha declaração de amor de você.

— Pois é. – Regina sorriu. – E olha para mim agora, falando com a maior facilidade do mundo sobre tudo o que eu sinto. Eu amo isso na gente, sabia? A nossa capacidade de falarmos de tudo uma com a outra, sem barreiras ou vergonhas.

— Verdade, baby. – Emma deu um selinho na morena. – Você aprendeu a se expressar lindamente. Também amo sermos assim. Totalmente transparentes e honestas uma com a outra. Por isso eu disse sim para você, pois sabia que era a coisa certa. Não tenho dúvidas que o nosso casamento vai ser feliz, teremos problemas como todos os casais, é claro, mas sei que no fim do dia vai prevalecer o que realmente importa.

— Eu amo você. – Regina sorriu emocionada pelas palavras de sua esposa e a puxou para um beijo.

 Um beijo carregado de amor, carinho e companheirismo. Os ingredientes perfeitos para um casal eternamente apaixonado.  


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Notas finais do capítulo

Gostaram?

Alguém pegou diabetes???

Me contem tudo que pensaram.

Beijos e até o próximo capitulo.



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