A festa de casamento continuava a pleno vapor. As noivas já haviam cortado o bolo, tinham dançado até não aguentarem mais e agora estavam sentadas em sua mesa, trocando carinhos e observando o andamento da comemoração.

— Meu anjo. – Regina chamou, enquanto enrolava uma mecha de cabelo da loira em seu dedo. – Acho que já podemos escapar.

— Acho que sim. – Emma sorriu. – Apesar que fico dividida entre sair correndo para a nossa lua de mel ou continuar nesta festa maravilhosa.

— Quer ficar mais um pouquinho? – Regina ofereceu.

— Mais alguns minutos. – Emma mordeu o lábio inferior. – Quero dançar com a minha esposa uma última música antes de sairmos.

— Seu desejo é uma ordem. – Regina sorriu e levantou, estendendo a mão para Emma.

As duas voltaram para a pista de dança, aonde dançaram coladinhas uma música romântica. Emma deitou a cabeça no ombro de Regina, se deixando envolver pela aura mágica que as rodeava. Sentia-se plenamente realizada. Mal podia acreditar que finalmente estava casada com a mulher de sua vida. Nunca se imaginou tão entregue a ninguém antes, mas confiava a sua vida nas mãos de Regina. O amor que sentia em seu peito, era a prova de que estava no lugar certo, com a pessoa certa. E estava ansiosa para viver essa nova etapa da vida das duas. A loira levantou a cabeça e iniciou um beijo carinhoso com sua esposa.

— Agora podemos fugir. – Emma sussurrou nos lábios carnudos. – Me leve para a nossa noite de núpcias.

— Será um prazer. – Regina deu um selinho na loira. – Vamos.

Regina e Emma se despediram apenas de Cora, deixando mais recomendações em relação a Toby, que ficaria sob os cuidados da matriarca dos Mills. Entraram na mansão para trocarem de roupas, e depois foram até a área de serviço, aonde o cachorro estava dormindo, para se despedirem dele, que rapidamente levantou e pulou em suas donas. Encheram ele de carinho e deram tchau.

A limusine estava estacionada na frente da mansão, com o motorista pronto para partir, e com Zelena e Ruby encostadas nela.

— Amor, me diz que a nossa lua de mel não inclui essas duas. – Emma falou sorrindo.

— Acharam mesmo que iriam partir sem nos despedirmos? – Zelena questionou.

— Não custa tentar, não é? – Regina brincou.

— Já podemos saber para onde vocês vão? – Ruby perguntou.

— Nem eu sei. – Emma sorriu.

— Não, não podem. – Regina sorriu. – Ainda é uma surpresa.

— Insuportável. – Zelena provocou a amiga, mostrando a língua. – Bom, aproveitem essas duas semanas, que seja uma lua de mel inesquecível para vocês duas.

— Obrigada. – Emma sorriu, enquanto abraçava a ruiva.

Depois de trocarem abraços e despedidas, as noivas entraram na limusine, que logo pegou a estrada.

— Bem, meu anjo. – Regina pegou a mão da loira. – O destino de nossa lua de mel ainda quero manter em surpresa, mas saiba que a nossa noite de núpcias vai ser em Boston. Amanhã pegaremos o avião para o nosso destino final.

— Imagino que seja fora do país. – Emma estreitou os olhos para a sua esposa.

— Imaginou certo, e isso é tudo que vai tirar de mim. – Regina selou os lábios cor de rosa. – Prometo que você vai amar.

As duas recém-casadas foram o caminho todo trocando beijos e carícias, até chegarem em Boston. Regina pediu para o motorista deixar as bagagens na recepção do hotel e se dirigiu para o local, para poder fazer o check-in. Depois de tudo resolvido, as duas foram para a suíte que a morena havia reservado.

A suíte era espaçosa, tinha uma sacada e o banheiro contava com uma banheira de hidromassagem. A cama estava decorada com pétalas de rosas, e havia um balde de champanhe em uma mesinha de centro.

— Gostou? – Regina perguntou, abraçando Emma por trás pela cintura.

— Adorei. – Emma sorriu e olhou para a morena. – Vou no banheiro me trocar, não vale tentar me espiar.

— Tudo bem, eu me troco aqui mesmo. – Regina sorriu.

Emma deu um selinho na morena, pegou uma de suas malas e foi para o banheiro. Enquanto Regina foi até a sua mala, trocando a sua roupa por um espartilho branco com cinta liga. A morena abriu a garrafa de champanhe, servindo duas taças e foi admirar a paisagem pela janela do quarto, enquanto aguardava ansiosa por Emma. A loira voltou para o quarto, vestindo um lindo conjunto de lingerie branca de renda. As duas se olharam, deixando os olhos avaliarem uma a outra de cima a baixo. Regina sentiu a boca salivar, sua esposa era uma visão celestial. Emma mal podia acreditar em seus olhos, o coração estava acelerado e sentia suas mãos suando, pois Regina de espartilho e cinta liga era sensual demais.

— Meu anjo, você está divina. – Regina se aproximou, pegando as taças de champanhe e entregando uma para sua esposa.

— Nossa, amor. – Emma sorriu. – Eu nem tenho palavras para te descrever.

— Tudinho para a minha esposa. – Regina passou as mãos pela sua cintura, fazendo a loira acompanhar vidrada todos os seus movimentos.

— Mulher de sorte. – Sorriu para Regina.

— De fato. – A morena levantou sua taça, para bater na de Emma. – Um brinde a nossa primeira noite como casadas.

Depois de brindarem e beberem todo o conteúdo de suas taças, Regina enlaçou a cintura da loira, iniciando um beijo voraz. Ambas as mãos exploravam uma o corpo da outra, aumentando a excitação que as duas sentiam. A morena guiou sua esposa até a cama, fazendo ela deitar delicadamente e subindo por seu corpo, como uma leoa faminta.

— Linda, minha linda. – Regina reivindicou os lábios cor de rosa para si, em um beijo intenso.

Trocaram vários beijos, até a morena descer com sua boca pelo pescoço de Emma, dando alguns chupões que com certeza deixariam marcas, parou sua boca nos peitos da loira, que ainda estavam com o sutiã, e olhou para sua esposa.

— Apesar de amar te ver nele, acho que vou ter que tirar. – Regina deu um beijo no vale dos seios de Emma.

— Fique à vontade. – Emma sorriu maliciosamente, sentindo sua excitação aumentar. – Faça o que desejar comigo.

— Ah, mas eu vou fazer.

Regina se livrou do sutiã branco, caindo de boca nos seios de sua esposa. Primeiro passou a língua pelo mamilo algumas vezes, fazendo ele enrijecer e depois começou a sugar com vontade. Fez isso com um seio e depois com outro, enquanto suas mãos apertavam a cintura de Emma. A loira gemia alto e se contorcia embaixo de Regina, sentindo um prazer enorme. Regina desceu com sua boca pelo abdômen da loira, deixando um rastro de saliva por onde passava, esquentando o corpo de Emma de uma forma absurda. A morena parou na borda da calcinha branca de sua esposa, olhou mais uma vez para cima, buscando os olhos verdes, que estavam em uma tonalidade mais escura, refletindo todo o desejo que apossava de seu ser. Regina tirou a calcinha de Emma, distribuindo beijos por suas pernas de cima a baixo, até se voltar para a intimidade pulsante da loira. Passou o nariz, inalando toda a excitação de sua mulher e começou a passar a língua por toda a sua extensão, fazendo Emma gemer ainda mais alto. Regina não aguentando mais, começou a chupar forte o clitóris da loira, que sentia cada terminação nervosa de seu corpo responder a esses estímulos.

— Você é deliciosa. – Regina gemeu.

A morena continuava chupando sua esposa com vontade, fazendo Emma sentir que poderia entrar em ebulição, tamanho era o prazer que sentia. Regina desceu mais a sua língua, penetrando a entrada molhada da loira.

— Regina... – Emma gritou.

Regina continuou, até sentir o corpo de Emma tremer de prazer, bebendo todo o gozo de sua amada. Subiu pelo corpo da loira, lhe dando um beijo de tirar o fôlego, fazendo ela sentir seu próprio gosto. Nem esperou Emma se recuperar, lhe penetrando com dois dedos, em um ritmo forte e constante, enquanto sua boca se ocupava de sugar os seios da loira. Emma ainda sensível do recente orgasmo, não demorou para ter o segundo do dia, gritando alto o nome de sua esposa.  A morena voltou a beijar Emma, mas de uma forma mais calma, deixando sua amada recuperar o fôlego.

— Adoro essa tua carinha de satisfação. – Regina sussurrou.

— Nossa, Regina. – Emma sorriu. – Isso foi...

— Eu sei, meu bem. – Regina deu um selinho na loira.

Emma delicadamente impulsionou o corpo de Regina para cima, fazendo a morena rolar para o seu lado. A loira se ajoelhou na cama, passando suas unhas pelo braço de sua amada.

— Esse espartilho ficou perfeito em você. – Emma montou em Regina.

A loira soltou a cinta liga das meias, logo em seguida tirando o espartilho de sua mulher e retirando as meias em sequência. Emma deixava beijos pelas pernas da morena, enquanto baixava as meias.  Deixando Regina apenas com a minúscula calcinha branca em seu corpo, Emma subiu os beijos, beijando cada pedaço da pele exposta de sua amada, até decidir dar atenção exclusiva ao par de seios perfeitos. Enquanto sugava um, apertava o outro com sua mão e ficava revezando entre um e outro, fazendo Regina gemer cada vez mais alto. A loira desceu beijos pelo corpo de sua esposa, chegando até a sua calcinha, aonde depositou um beijo na intimidade de Regina por cima do tecido. Emma vagarosamente retirou a calcinha da morena, voltando seu rosto para o meio das pernas de sua amada. Emma começou a chupar a vagina de Regina, fazendo a morena gemer alto de prazer, e introduziu dois dedos na abertura quente de sua esposa. A loira estocava com força, enquanto chupava insaciavelmente sua mulher, fazendo Regina chegar ao um orgasmo alucinante. Emma lambeu todo o gozo que lhe foi dado, subindo pelo corpo da morena e grudando suas intimidades. A loira rebolava em cima de Regina, que sentia seu tesão só aumentar. As duas recém-casadas chegaram ao limite máximo de prazer praticamente juntas. Emma deixou seu corpo cair por cima de Regina, que lhe abraçou carinhosamente, ambas com as respirações totalmente desreguladas.

— Eu amo você. – Regina falou, beijando a testa de Emma.

— E eu amo você. – Emma sorriu. – Ainda estou com fome de você.

— Oh, céus. – Regina gemeu. – Eu podia ter um novo orgasmo só de ouvir isso da sua boca.

— Minha boca é boa em te dar orgasmos. – Emma sorriu.

— Melhor que boa, ela é excelente. – Regina sorriu.

— Tem uma banheira de hidromassagem no banheiro, o que acha de irmos aproveitar ela? – Emma sugeriu.

— Só preciso de um minuto. – Regina riu.

Emma ficou fazendo círculos preguiçosos na barriga da morena, que lhe afagava os cabelos. Algum tempo depois, levantaram e foram para o banheiro, ligando a banheira de hidromassagem. Regina colocou alguns sais de banho aroma de maça vermelha na hidromassagem. As duas mulheres entraram na banheira, se deliciando com a temperatura agradável da água.

Regina sentou e chamou a loira para seu colo, iniciando um beijo sedento. A morena apertava a cintura de Emma, que segurava seus cabelos possessivamente.

— Sabe o que me deixa louca de ver? – Regina sussurrou no ouvido de sua esposa.

— Tenho um palpite. – Emma murmurou, tombando o pescoço para o lado, para a morena se dedicar a essa área.

— Tem é? – Regina mordiscava o pescoço alvo.

— Você ama me ver cavalgando em seus dedos. – Emma gemeu, ao receber uma mordida mais forte. – Sei o que isso faz contigo.

— Você me conhece tão bem. – Regina desceu beijos pelo pescoço da loira.

Regina continuou trilhando beijos pelo pescoço de sua amada, até alcançar um seio, abocanhando avidamente. Emma pendeu a cabeça para trás, gemendo de prazer. Regina alternava entre os dois seios, dando igual atenção a eles, sugando e mordiscando com idolatria a sua parte favorita do corpo de sua mulher. A morena fez Emma levantar um pouco, ficando com um joelho de cada lado do seu corpo, lhe penetrando com dois dedos. Regina estocava firme e constantemente, fazendo a loira cavalgar em seu colo. Emma gemia cada vez mais alto, atingindo altos níveis de excitação. Já a morena, ficava cada vez com mais tesão, ver sua esposa desta forma tão linda e selvagem, a deixava quase explodindo. A loira cavalgava com vontade, sob os dedos habilidosos de sua esposa, que aumentou o ritmo, lhe estocando mais rápido ainda. Com mais algumas investidas de Regina, a loira explodiu em um orgasmo avassalador, caindo no colo da morena.

— Eu amo isso. – Emma falou com o peito subindo e descendo.

— Te sentir toda mole nos meus braços é uma das minhas coisas favoritas no mundo. – Regina deu um beijo na testa suada de sua amada.

— Agora você acabou comigo. – Emma ainda tinha a respiração agitada.

— Eu estou longe de acabar contigo, minha vida. – Regina sorriu maliciosamente. – Temos a noite inteira pela frente.