Regina e Emma entraram no loft aos beijos, as duas foram aos tropeços, mas sem desgrudarem os lábios uma da outra, até o quarto do casal. Logo que entraram Regina tentou assumir o controle da situação, mas foi impedida por Emma, que lhe jogou na cama e falou com a voz carregada de tesão.

– Nem pensar senhorita Mills, aqui quem manda hoje sou eu. Você mesmo falou que eu podia fazer o que eu desejasse. – Emma sorriu maliciosa. – E eu desejo você a minha inteira disposição. Eu desejo poder fazer tudo que eu quiser com esse teu corpo delicioso. Desejo fazer você gemer tão alto, que vai esquecer o mundo lá fora. Desejo saborear cada pedacinho de você e provocar sensações únicas!

– Oh, Emma! E o que você está esperando? - Regina olhava para a loira encantada, adorava ver essa faceta de sua namorada.

– Tira toda a sua roupa. – A loira falou e foi até o closet delas, voltando com três echarpes em suas mãos, olhou para a morena que tirava a última peça de roupa de seu corpo. – Agora é comigo, baby!

Regina olhou para o que sua namorada trazia e sorriu maliciosa, pelo jeito a noite iria ser única mesmo, já que nunca tinha sido amarrada antes, esse tipo de entrega na cama, era coisa que apenas Emma Swan tinha o privilégio de ter. A morena subiu com o seu corpo para mais perto da cabeceira da cama, tendo delicadamente cada um de seus braços amarrados em cada ponta da cama. Emma pegou a terceira echarpe e cobriu os olhos da morena, amarrando a peça atrás da cabeça da namorada, que suspirou fundo.

– Emma...

– Eu sei que você não gosta de perder o controle das situações, mas lembre-se que sou eu aqui, apenas eu, baby. – Emma subiu por cima do corpo da morena e sussurrou em seus ouvidos. – Não ter controle é bom as vezes, deixa eu ser o seu controle, deixa eu ter você de uma forma que nunca tive antes.

– Você já me tem. – Regina sorriu. – O controle é todo seu, meu amor. Eu confio em você.

– Bom! – Emma selou os lábios carnudos. – Eu volto em um segundo, não fique ansiosa.

Emma saiu do quarto, voltando em seguida, trazia um balde de gelo e sorriu ao notar o quão ansiosa e curiosa estava sua namorada amarrada e vendada na cama, ter Regina Mills naquela posição era excitante demais.

– O que você está aprontando, Emma? – A voz da morena estava rouca, visivelmente com tesão pela situação inusitada.

– Você me falou na nossa primeira noite juntas, que paciência é uma virtude, meu bem!

– E sua resposta foi me mandar usar minha boca em algo mais produtivo. – Regina riu. – Te digo o mesmo, meu anjo.

– Psiu, fique quietinha e aproveite as sensações.

Emma colocou o balde de gelo no bidê ao lado da cama, pegando um gelo e subindo na cama, engatinhou por cima do corpo moreno e puxou o lábio inferior da namorada com os dentes, o soltando em seguida, recebendo um gemido ansioso do que estava por vir. A loira se posicionou melhor em cima de Regina e começou a passar o gelo nos mamilos dela, provocando um estremecimento delicioso no corpo da morena. Emma fazia movimentos circulares no mamilos, fazendo eles endurecerem rapidamente, passava em um e depois no outro, alternando e levando Regina a loucura, que nessa altura já estava absurdamente molhada, querendo mais. A loira desceu a pedra de gelo pelo vale dos seios da amada, passando por seu abdômen, circulou o umbigo algumas vezes e desceu mais a pedra de gelo. Quando Regina sentiu o frio do gelo em seu clitóris, soltou um gemido alto, se contorcendo inteirinha embaixo de Emma, que sorria com as sensações que despertava na namorada.

A loira começou a passar o gelo em toda a intimidade pulsante de Regina, que gemia cada vez mais, passou a pedra de gelo de cima a baixo, até começar a fazer movimentos circulares no clitóris da amada.

– Emma! – Regina gritou ao sentir o gelo na entrada de sua vagina.

Emma continuando brincando com a pedra de gelo e as sensações que ele trazia na morena, até cansar e resolver cair de boca na abertura convidativa de sua namorada. A loira sugava com vontade, fazendo Regina gemer gostoso, estocava com sua língua na velocidade certa. Subiu sua boca até o clitóris latejante da morena, mordiscando ele e o sugando forte. Emma lambia e chupava deliciosamente, fazendo Regina se contorcer sem parar embaixo de si. Sentindo que a morena estava perto de chegar ao orgasmo, Emma lhe enfiou dois dedos, lhe estocando rápido e forte, enquanto continuava lhe chupando com avidez. Com mais alguns movimentos certeiros, Regina chegou ao limite máximo de prazer, gritando alto o nome de Emma. Emma lambeu todo o gozo de sua amada e subiu pelo seu corpo, lhe beijando os lábios e misturando as salivas e o gosto do prazer de Regina. Ao encerrar o beijo, soltou os braços da namorada e depois tirou a echarpe de seus olhos.

Regina piscou algumas vezes, para se acostumar com a claridade, e quando os olhos castanhos miraram os olhos verdes, ela sorriu verdadeiramente feliz. Seu peito ainda subia e descia agitado e sua respiração estava totalmente irregular.

– Eu tenho que perder o controle mais vezes.

Emma gargalhou e deu um selinho nos lábios carnudos, pegou os pulsos de Regina e começou a massagear eles.

– Te machuquei? – Perguntou olhando os vergões vermelhos que estavam marcados nos pulsos.

– Não, meu anjo. – Regina lhe sorriu. – Está assim, apenas porque forcei um pouco, você me levou ao paraíso hoje. Foi uma experiência inesquecível!

– Foi uma delícia te sentir toda entregue aos meus desejos. – Emma iniciou um beijo calmo, com as línguas explorando uma a boca da outra.

Encerrado o beijo, Regina puxou a loira para deitar aconchegada em seu corpo. Ficou fazendo carinho nos cabelos da sua amada, até sentir que Emma tinha caído no mais profundo dos sonos, sorriu e fechou os olhos, permitindo ir para o mundo dos sonhos também.

No dia seguinte, Emma acordou sozinha na cama, se espreguiçou e levantou, indo até a cozinha. Aonde encontrou Regina vestindo apenas uma camiseta sua, enquanto preparava panquecas e cantava uma música alegremente. A loira sorriu e se aproximou, deixando um beijo na bochecha da namorada e sentando na bancada da cozinha, para poder apreciar a bonita visão de sua namorada preparando o café da manhã delas.

– Eu ia te fazer um agrado na cama. – Regina sorriu.

– Já é agrado o suficiente te ver toda linda assim, minha camiseta ficou perfeita em você, deveria usar mais vezes.

– Talvez eu use. – Regina falou e deu um selinho na loira. – Já sabe o que quer fazer hoje?

– Procurar o nosso filhote? – Emma falou sorrindo.

– Eu sabia que você ia falar isso. – Regina retribuiu o sorriso. – Até me adiantei e olhei os anúncios que tem na internet.

– Eu pensei em irmos no canil, tem tanto cachorro abandonado e precisando de um lar, que parece egoísmo comprar um novo.

– Eu achei que você queria um dálmata.

– Eu queria, mas pensei melhor e acho que seria bom adotarmos um cão que realmente precise de nós.

– É por isso que eu te amo. – Regina beijou Emma profundamente. – Amo toda essa tua bondade e o coração puro que você tem.

– Eu também te amo! – Emma sorriu radiante.

– Então vem, vamos fazer nosso desjejum e depois iremos ao canil de Storybrooke.

As duas namoradas tomaram o café da manhã entre risos e beijos roubados, após terminarem de organizarem a cozinha, foram tomar um banho. O banho acabou durando mais tempo do que o planejado, já que elas não resistiram e trocaram caricias durante todo o banho. Após estarem devidamente arrumadas, saíram de casa a pé mesmo, pois o canil ficava apenas há duas quadras de distância do loft. Chegaram no canil e falaram que gostariam de ver os cachorros, o atendente levou as duas para o local aonde ficavam todos os cães, tinham dezenas de gaiolas, cachorros de todos os tamanhos e cores diferentes. Emma e Regina olhavam entre os animais, até a loira parar na frente de uma gaiola especifica, tinha um filhote de cachorro sozinho, com a pelagem toda preta e apenas a ponta do rabo branca.

– Gostei desse, meu amor! – Emma falou tirando os olhos do cão e mirando sua namorada, que se aproximou. – Ele parece tão triste sozinho aqui, olha esses olhinhos.

Regina olhou para o cachorro, que se levantou e foi até a grade da gaiola, balançando o rabo e latindo.

– Acho que ele concordou contigo. – Regina falou sorrindo. – Você quer ir embora, não é?

O cachorro latiu de novo, fazendo as duas rirem e perguntarem informações dele para o atendente, que informou que ele tinha aproximadamente 3 meses, era macho, porte médio e havia sido abandonado sozinho na praça da cidade. Segundo o atendente, ele raramente latia e fazia festa para os visitantes do canil, e por isso acreditava que ele tinha realmente gostado das duas. As duas sorriram satisfeitas e falaram que iriam ficar com ele, enquanto Regina tratava das formalidades com o atendente, Emma pegou o filhote e ficou brincando com ele.

– Vamos? – Regina se aproximou dos dois. – Tem um pet shop do outro lado da rua, podemos comprar tudo que ele vai precisar e agendar uma consulta com a veterinária, para ver se está tudo certo e tomar as vacinas necessárias.

– Temos que escolher um nome para ele, não quero ficar chamando ele de cachorro apenas. Não é, lindinho? – Falou com o cachorro que brincava de morder sua mão. – Ele quer se apresentado corretamente para as pessoas, baby, por isso antes de irmos até o pet shop, vamos escolher um nome que combine com ele.

– Se você insiste. – Regina se sentou ao lado de Emma e o cachorro pulou para o seu colo. – Você é um abusado, não é?

– Ele gostou de você, sempre fica todo bobo quando você se aproxima. – Emma afagou os pelos do cachorro. – Que nome você acha que ele pode ter?

– Eu já escolhi o nome do nosso futuro filho, acho justo você nomear o nosso cachorro.

– Regina. – Emma deu um tapinha no ombro da morena que riu.

– Ai amor, não precisa me bater! – Regina fez um bico adorável. – E aposto que você já tem um nome em mente para esse abusado aqui. – Regina brincava e fazia cócegas no cachorro, que estava todo faceiro.

– Na realidade eu tenho sim. – Emma sorriu. – Quando eu era pequena, no orfanato em que cresci, tinha uma vitrola e eu todo dia escutava um disco de história nela. A minha preferida era o cão e a raposa, eu ouvia ela no mínimo uma vez por dia. – Emma fez um carinho na cabeça do cachorro, que lhe olhou abanando o rabo. – Toby! Ele vai se chamar Toby!

– Toby. – Regina falou e o cachorro olhou para cima, mirando seu rosto. – Gostei, é um lindo nome e a história por trás dele também. – Regina deu um selinho em Emma, e as duas riram quando Toby pulou para lamber o rosto delas.

– Acho que ele quis participar do beijo. – Emma comentou ainda sorrindo.

– Eu falei que ele era um abusado. Pois bem, Toby, fique sabendo que apenas eu posso beijar essa loira aqui! – Toby latiu, abanando seu rabo. – Isso mesmo, que bom que estamos esclarecidos então, é importante estabelecermos alguns limites, não é porque você tem essa carinha fofa e é todo queridinho, que vou deixar você se aproveitar do que é meu!

– Regina. – Emma riu. – Deixa de ser chata. Bom, agora que ele já tem um nome, podemos ir comprar o que ele precisa.

– E agendar a veterinária. – Regina a lembrou.

– Sim, baby. E agendar a veterinária. – Emma falou revirando os olhos.

– Está vendo, Toby? – Regina perguntou olhando para o cachorro. – Ela não me respeita mais!

– Vamos logo, Regina. – Emma pegou Toby no colo e foi andando em direção a porta de saída.

– Não faz nem uma hora que adotamos um cachorro e ela já me deixou para trás. – Regina resmungou sorrindo.

– Eu ouvi isso. – Emma falou rindo.

– Era para ouvir mesmo. – Regina respondeu e levantou indo em direção a loira.

Depois de comprarem tudo que Toby iria precisar e mais alguns mimos para ele, e claro marcarem a consulta veterinária, Regina e Emma foram para casa. Arrumaram as coisas de Toby e colocaram a caminha dele na área de serviço, depois de devidamente bem alimentado, Toby foi dormir, pois ele estava exausto de todas as emoções do dia.

Emma estava olhando o cachorro dormir, quando Regina chegou e lhe abraçou por trás, colocando sua cabeça no ombro da namorada.

– Fizemos uma ótima escolha. Ele é um bom cachorro. – Regina falou sorrindo.

– Sim, você está vendo como ele dorme tranquilo? Parece que sabe que agora está bem protegido e tem um lar para chamar de seu. – Emma suspirou, e virou de frente para a morena. – Obrigada por fazer isso.

– Eu te falei que te daria até 101 dálmatas se essa fosse a tua vontade. Pegar esse abusado aí foi fácil. – Regina riu. – Não me olhe assim, você sabe que tenho razão, ele é um grande abusado.

– Que nem você. Uma abusada falando de outro. – Emma riu e deu um selinho nos lábios carnudos. – Temos um cachorro.

– Sim, meu anjo. Temos um cachorro.

– Eu te amo tanto, obrigada por fazer minha vida ter sentido! – Emma sorriu emocionada.

– Eu também te amo demais, e eu que agradeço por te você em minha vida. Você é o meu anjo dourado! – Regina iniciou um beijo dotado de carinho e amor, quando o ar se fez necessário, encostaram a testa uma na outra e sorriram felizes.