Accidentally in Love escrita por Shei


Capítulo 12
Perdendo o controle


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal.
Aproveitem...



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No dia seguinte, Emma acordou mais cedo que o normal. Ainda estava agitada, muita coisa tinha mudado em menos de 24 horas. Tinha se tornado amante da irmã do seu namorado, e a pior parte disso tudo era que não se arrependia. Deveria, não? Killian era ótimo, extremamente mimado, mas ainda assim não merecia isso dela e de Regina. Por outro lado, tinha medo de ser abandonada pela morena, sabia que ela não era material para compromisso sério, mas mesmo assim não podia evitar, estava apaixonada. Deu um longo suspiro, levantou-se da cama e foi tomar um banho.

Já devidamente arrumada, desceu para tomar café da manhã, como sempre, encontrou Cora sentada na ponta da mesa, lendo jornal e bebendo suco de laranja. A sogra fechou o jornal, o colocou em cima da mesa e sorriu para ela, que retribuiu.

— Bom dia, minha querida! Caiu da cama, foi?

— Mais ou menos isso. Sono agitado. – Deu de ombros. – Mais alguém já acordou?

— Por incrível que pareça sim, Regina e Killian já foram para o jornal.

— Ótimo, fiquei sem carona...

—Eu falei para eles isso, Regina não concordou em te acordar, falou que você deveria descansar um pouco mais, já que a rotina do jornal está mais puxada.

Emma quase se engasgou com seu chocolate quente, Regina era muito descarada. Cora olhou com ar interrogativo para a sua reação.

— Estava quente – Sorriu sem graça. – Eles foram no mesmo veículo?

— Acho que sim. Por que?

— Posso usar a moto de Killian, se ele não foi com ela!

— Bobagem. – Cora fez um sinal de pouco caso com a mão – Nosso motorista te leva, e nem vem com o papo que não se sente à vontade, você é da família.

Emma sorriu sem graça novamente, Cora irá lhe odiar, e não estava nem um pouco preparada para isso. Nunca teve uma família, e agora iria destruir a que tinha conquistado. Emma terminou seu café da manhã, e aceitou que o motorista a levasse até o jornal.

Chegando no jornal, a primeira coisa que notou foi Zelena na sala de Regina. E não gostou nenhum pouco disso, sabia que elas eram só amigas. Mas tinha suas dúvidas, se elas nunca tiveram algum affair no passado. E essa possibilidade fazia seu sangue ferver. Se dirigiu direto para lá, nem notando que Killian estava sentado em sua mesa.

— Oi Zelena, tudo bem? Regina, podemos conversar em particular?

Zelena olhou de uma para outra, e se levantou.

— Estou ótima, e você?

— Não poderia estar melhor. – Sorriu nervosa, o que fez Regina arquear a sobrancelha. – Desculpe atrapalhar...

— Eu já estava de saída. – Zelena nem esperou Emma terminar de falar, deu a volta na mesa de Regina, lhe deixando um beijo na bochecha e passou por Emma. – Nem se preocupe Emma, não atrapalhou nada, até a próxima garotas.

Emma olhou para Regina, que não estava entendendo nada.

— O que houve, Emma?

— Eu que te pergunto, foi por isso que não me esperou hoje? Tinha um compromisso com sua amiga?

Regina gargalhou, nunca apreciou ciúmes, mas não podia negar que adorava ver esse lado da loira.

— Tinha uma reunião cedo, e não quis te acordar mais cedo, me desculpe se te deixei chateada por isso. E quanto a Zelena, ela é praticamente minha irmã, por favor...

— Eu não estou com ciúmes!

Regina revirou os olhos, e levantou de sua cadeira, dando a volta na mesa e ficando de frente para a loira.

— É claro que não. Que ideia absurda essa minha!

— Eu odeio quando você debocha da minha cara!

Regina ficou séria, olhou para fora da sua sala, e viu que Killian continuava sentado na mesa de Emma, estava observando as duas de longe.

— Emma, me desculpe, eu não queria te chatear! Você percebeu que Killian está esperando na sua mesa?

Emma olhou para fora e percebeu que era verdade.

— Eu não tinha visto. – Murmurou envergonhada. – Vou ir ver o que ele quer...

— Emma. – Regina puxou seu braço, fazendo ela virar de frente de novo. – Vamos almoçar juntas?

Emma concordou com a cabeça, e saiu da sala. Estava sentindo-se ridícula, tinha feito uma cena de ciúmes gratuita. Estava tão cega, que nem tinha visto seu namorado lhe esperando.

Regina observou a loira saindo e indo para sua mesa. Sabia que Emma era ciumenta com ela, mas sentir isso de Zelena já era exagero. Notou o quanto ela ficou envergonhada de agir daquela forma, e se amaldiçoou internamente por estar deixando ela nesta posição nada estável. Sabia que Emma tinha problemas de abandono, como toda criança órfão, e ela ficava insegura sobre o seu passado. Tinha que dar um jeito nisso, não podia fazer isso com a loira, tinha que lhe passar segurança. Pensou em planejar uma escapada romântica para as duas, e quando começou a imaginar os possíveis lugares, se deu conta do que estava fazendo. Queria ser romântica com Emma, quando foi que isso aconteceu? A loira estava derrubando todas as suas barreiras, que levou anos para construir, com uma facilidade impressionante. Seria isso, o tão famoso amor? Ou era apenas paixão? Não sabia, não fazia a menor ideia. Mas estava disposta a descobrir, por Emma, estava querendo enfrentar qualquer receio e problema.

No final da tarde, Killian já havia ido embora. Emma estava escrevendo alguma coisa no computador, quando Regina se encostou em sua mesa.

— Nem tivemos tempo de conversar direito hoje.

Emma sorriu e olhou para a morena.

— Conversa é um baita eufemismo, ao que você quer dizer.

— Pode ser, mas senti falta de só falar contigo também. – Sorriu doce. – Não sentiu a minha falta?

— Você sabe a resposta!

— Posso tentar imaginar. Mas acho melhor você me acompanhar até o meu escritório e me explicar direito!

Emma gargalhou, Regina não tinha jeito mesmo. Fez que sim com a cabeça, e a morena se adiantou na frente. Emma fechou o que estava fazendo no computador e foi atrás dela. Regina fechou a persiana das suas janelas, esperou Emma passar pela porta e a trancou, dessa vez deixou a chave na fechadura mesmo.

— O que acha de me mostrar, se sentiu minha falta de verdade? – Questionou, enquanto ia empurrando Emma até sua mesa. Deu um impulso, sentando Emma em cima da mesa, se colocou entre suas pernas e sussurrou em seu ouvido. – Estou com tanta vontade de você, que chega a doer!

Foi o suficiente para fazer Emma segurar em seu rosto, com ambas as mãos e lhe beijar. O beijo era selvagem, uma exploração de línguas e gostos. Regina estava ficando viciada, nunca um beijo foi tão gostoso. As mãos ansiosas, começaram a percorrer as costas da loira, que se arrepiou inteira. Quando quebraram o beijo por falta de ar, Regina ergueu os braços de Emma, retirando sua blusa, desta vez, soltou o sutiã também. Quando a peça caiu aos seus pés, soltou um gemido de aprovação, contemplou a visão dos peitos de Emma. Eram firmes e rosados, a combinação perfeita. Massageou os dois, o que fez a cabeça da loira tombar para trás. Passou a ponta da língua em uma auréola, a deixando arrepiada, e fez o mesmo na outra. Os mamilos já estavam duros, que nem pedra, quando Regina abocanhou o seio direito. Emma tentava controlar seus gemidos, mas não estava tendo muito sucesso.

— Regina, aqui é perigoso, alguém pode nos ouvir.

Regina continuou sugando o mamilo de Emma, que se contorcia embaixo dela, passou para o seio esquerdo, e repetiu o mesmo processo. Percebendo que Emma não estava conseguindo ficar quieta, achou melhor parar.

— Você tem razão! Eu perdi a cabeça, você não me deixa pensar direito Emma!

— A culpa é minha agora?

— Claro que é. Quem mandou ser tão gostosa assim?

Emma sorriu, negando com a cabeça.

— Sou sempre eu que fica sem blusa, injusto isso!

— Está reclamando?

— Também quero lhe aproveitar!

Regina fechou os olhos, Emma estava a deixando mais excitada ainda.

— Por favor, coloca a sua blusa, vamos encerrar o expediente e sair daqui!

— Para onde?

— Qualquer lugar, onde possamos aproveitar uma a outra! O que me diz?


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Notas finais do capítulo

E agora? Qual será a resposta de Emma?



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