Acasos escrita por Renata Guimarães


Capítulo 11
Capítulo 11




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/634913/chapter/11

Finalmente chegou o grande dia, a grande sexta-feira, o dia que eu e May vamos jantar juntas. Eu confesso que estou sofrendo por antecedência de ansiedade o dia inteiro. Hoje no estúdio minha cabeça estava só nisso. Falei tanto disso, que até conversei com um cliente sobre, eu raramente falo, sou mais do tipo que quer ouvir a historia da pessoa e não do tipo que quer contar toda a vida pessoal, mas hoje fui o tipo de pessoa que usualmente não sou. Mesmo estando preocupada com esse jantar, o mundo não espera um momento mais adequado para nos dar novas responsabilidades, o trabalho não espera eu terminar minha preocupação boba. Fora encher o ouvido dos clientes, recebemos, todos nós que trabalhamos em parceria no estúdio, um aconselhamento de marketing que o Lewis achou que seria uma boa ideia quando a Nomi comentou que tinha uma amiga que trabalhava com isso. Ela basicamente criou mídias sociais para o estúdio, orientou sobre como usar, postando fotos de tatuagens, do ambiente, de qualquer evento que participemos relacionado, deu dicas no geral, deu aconselhamento individuais de como manter uma linha mais profissional já que nós não temos um chefe pra nos supervisionar, mandar ou desmandar. E agora nosso endereço e nossa logo estava nas principais mídias sócias o que segundo ela aumentaria o numero de clientes, eu tive a honra de ser a primeira a postar uma foto de tatuagem no Instagram, ai me empolguei e acabei tirando foto dos quadros na parede da recepção do estúdio que é o local que eu acho mais bonito de todo nosso ambientes. Gabriel ficou com a parte mais chata, a da divulgação online. Eu ri muito da cara dele de saco cheio tendo que ir de pagina em pagina trabalhar. Antes tava molezinha para eles só fazer o atendimento.

O dilema de com qual roupa vou para esse jantar, não sei o que vestir, se uso um vestido, que é algo que raramente eu uso, mas uso. Se visto uma calça e camiseta de maneira mais despojada. Eu perguntei para ela para onde iríamos, mas ela falou que era melhor eu descobrir na hora. O que não facilitou nada meu trabalho. Já tava quase dando a hora dela chegar, falta uns 10 minutos e nada de decisão. Eu já vestido um monte de coisa e tirei. Coloquei a minha calça cinza e uma camiseta que eu tinha com uns desenho de lobo por dentro dela e um blazer por cima. E quando me olhei no espelho, apesar de estar legal, me dei conta “Meu deus, ela é toda skatista, porque eu to vestindo isso? Melhor eu ir trocar”. E então ouço o barulho do interfone, ou seja, ela já está aqui. “Eu troco de roupa e deixo ela esperando ou desço logo? É melhor descer, Alana”. Eu já estava feito louca falando comigo mesma. “Roupa é só um detalhe, vista sua personalidade”. Quando cheguei lá fora e estava me esperando no portão de calça e camiseta larga, dessa vez sem o long.

— Sem seu long?

— Sim, deixei o parceiro de toda hora por uma companhia melhor hoje. – Eu só fiz sorrir sem graça e mudar de assunto.

— Então, aonde vamos?

— Um restaurante japonês.

— Muito requintado?

— Não faço a menor ideia, eu nunca fui lá.

— Então ao menos você vai estar tão perdida como eu.

Eu meio que não sabia onde por a mão enquanto nós duas caminhávamos para o metrô, eu deveria estar transparecendo isso, pois ela segurou minha mão e fomos caminhando assim, de mãos dadas. Ela fez isso com tanta naturalidade, tanta segurança e tranquilidade. Eu por outro lado me senti toda insegura com a segurança que ela transmitia. Por outro lado senti uma tranquilidade como se fosse algo costumeiro em minha vida. Nossos passos eram lentos como se aproveitássemos cada momento que tínhamos juntas e mesmo não falando nada eu me sentia estranhamente conectada a ela. Pegamos o metrô em pé, ele estava cheio de gente indo para festas, bebendo, brincando e rindo alto. Eu estava encostada ao lado da porta do metrô e ela bem na minha frente segurando em uma barra. Ela me olhava e mesmo quando eu desviava o olhar ela continuava me olhando e eu ria sem jeito.

— O que foi? – perguntei.

— O que foi o que?

— Porque tá me encarando?

— Só estava aqui lembrando de uma coisa...

— Que coisa?

Ela se aproximou de mim e me beijou, nosso beijo encaixou como eu lembro de ter acontecido na primeira vez. Ela tinha um beijo delicado e dessa vez ela quem pôs a mão na minha nuca enquanto eu mantinha a mão no rosto dela. Esse beijo foi diferente do que ela me deu no portão do meu apartamento, aquele foi rápido, já esse foi demorado e quando terminou pude observar, bem de perto e com a mente sóbria, seus olhos castanhos, sua pele branca levemente rosada e seu sorriso de canto de boa acolhedor, familiar e confiante.

— Lembrando da divida que você tem à pagar.

— Eu falei muita besteira naquele dia né? Me desculpa! Eu nem gosto de lembrar.

— Você se lembra de você se jogando em cima do policial e falando pra ele não prender seu amigo que você tinha quebrado o pé?

— Meu deus... Eu tenho uma vaga lembrança.

— O policial quase te levou junto você se jogou em cima dele literalmente.

— Pretendo nunca mais beber, que micão que eu paguei, não gosto nem de lembrar.

— Você queria me beijar depois de ter vomitado.

— Que linda maneira de começar... – parei um segundo, eu ia dizer “começar um relacionamento”, mas isso ia soar tão mal – a conhecer alguém, no mesmo dia a pessoa já tá vomitando, se eu fosse você corria, ainda da tempo.

— Não tenho pra onde correr mais, agora já era, a porta do metrô tá fechada, só se for na próxima estação.

— Sabe, eu não sei quase nada de você a gente passou esses dias no WhatsApp conversando sobre banalidades, dia a dia, só percebi que você anda muito de long.

— Tenho 18 anos, to tentando me encontrar, encontrar algo que eu gosto de fazer para estudar e tentar começar a trabalhar.

— Então você não trabalha?

— Não, nem estudo... Te falei que eu era vagabunda.

— Não fala assim... Como você sobrevive? É rica?

— Não, sou sustentada pela minha mãe, filha única, sabe como é! Super mimada. Qual a sua idade?

— 23 anos, bem mais velha que você.

— Só 5 anos... Não é beeeem, mais velha, já fiquei com homens e mulheres mais velhos que você.

Quis mudar o assunto, porque minha mente já foi pra extremos, imaginando ela namorando um vovozinho ou uma vovozinha. Coisa comum para o jeito estranho que minha mente funciona.

— Você mora muito longe da minha casa?

— Não é muito longe, só um bairro de distancia, mas não demora tanto assim.

— Pelo menos não te fiz desviar muito do teu caminho naquele dia.

— Falando daquele dia, você comentou que é tatuadora, qual o nome do estúdio?

— Na Comuni.

— Acho que já ouvi falar, interessante o nome Comuni, tem um significado?

— É porque nós somos tatuadores associados, todos nós trabalhamos juntos e cada um tira seu lucro, não existe um salário, um patrão é tudo bem flexível então é uma comunidade, um ajuda o outro, se você tirar o “dade” de Comunidade fica “comuni”, não é nada genial.

— Entendi, isso é legal e vocês são próximos, tipo tem amizade? São amigos?

— Somos mais colegas, eu sou mais próxima do Gabriel mesmo.

— O cabeludo da briga né?

— Ele mesmo.

— É a próxima estação.

Estava quase chegando na estação, dava pra sentir o metrô diminuindo, preparando para parar na estação. Nós duas saímos e subimos para a rua. Bem de cara para uma das saídas do metrô, saída b, que foi a que saímos estava um restaurante. May apontou para a fachada e comentou:

— “Resutoran” me falaram que é restaurante em japonês, não é muito criativo esse nome? Um restaurante que se chama restaurante em outra língua – ela falou rindo.

— Pior que é mais criativo que Comuni.

Fomos entrando juntas no restaurante e rindo, escolhemos uma mesa perto da janela que tinha vista para rua e não demorou nada para chegar um garçom.

— Irashaimasê! O que vão querer pedir? – May olhou pra mim e eu olhei de volta para ela sem saber o que dizer.

— Vamos querer um barco e uma garrafa de saquê. – Ela demorou alguns minutos para decidir.

O garçom fez que entendeu com a cabeça e se retirou.

— Eu já comi comida japonesa, mas normalmente eu como em casa então não uso o hashi, sou péssima com o manuseio – falei sincera.

— Ao menos tenta, não é tão difícil, quando ele trouxer eu te mostro.

— Ok.

Ela ficou novamente me olhando sem falar nada, imaginei se ela ia cobrar mais um beijo antes de estarmos com a boca cheia de comida.

— Eu tava lembrando daquele dia, a gente estava indo pra praça e tinha uma competição na praça, em uma das ruas ali perto tem uma ladeira e a galera do long ia fazer disputas de manobras, eu e meus amigos estávamos indo pra lá apreciar e participar também, ai teve o acidente e eu mandei eles irem na frente que eu só ia te colocar no táxi e eu acabei te levando em casa e deixei eles esperando.

— Foi mal, não queria atrapalhar.

— Não atrapalhou, eu quis ir com você.

— Mas você foi para a competição? Deu tempo? Ou estraguei seus planos?

— Não eu não fui... - eu já ia interromper ela para me desculpar, mas ela falou por cima do meu pedido de desculpas – Mas não porque não deu tempo... Deu tempo, eles iam ficar putos comigo por eu ter demorado muito, mas dava tempo de ir pra lá, a questão é que quando eu fui embora, depois de ter te levado pra sua cama e te colocar para dormir, eu continuei pensando em você e desanimei de sair, fui pra casa e fiquei pensando no beijo e como foi agradável conhecer você.

Eu estava com um sorriso imenso no rosto, não sabia o que dizer, como agir, simplesmente não sabia, só estava transbordando de alegria, ninguém nunca disse algo assim pra mim. A mão dela estava sobre a mesa, eu deslizei a minha até a dela e a segurei e apertei firme, não sei descrever a sensação que percorreu da ponta dos meus dedos para o resto do corpo, foi uma calmaria. Eu estou apaixonada pela personalidade dela, uma pessoa tão boa. Eu permaneci em silêncio, eu não sabia o que falar e imagino que um gesto e um sorriso já bastam para preencher esse momento sem eu me atrapalhar nas palavras e estragar tudo.

O barco chegou e nossas mãos foram deslizando e se afastando para dar espaço para o barco na mesa, o garçom colocou à mesa um copinho e um hashi para cada uma, encheu ambos os copos e deixou a garrafa na mesa. Eu olhei para a May rindo quando peguei o hashi. Tentei encaixar nos dedos de maneira a conseguir segurar o sushi com firmeza, mas foram várias e várias tentavas falhas.

— Deixa eu tentar te ajudar.

May levantou e puxou a cadeira dela para ficar ao lado da minha, tentou acertar meus dedos no hashi dizendo “ai você faz assim com esse dedo” dando explicações para ver se eu conseguia desenvolver a habilidade de segurar corretamente o hashi. Ela segurava minha mão junto a dela e tentava mostrar como movimentar o hashi, eu observava ela de perto, compenetrada no jeito que o hashi se movimentava e dizendo “olha, é assim” e eu estava observando o rosto dela sorrindo com meus fracassos. Imagino que o garçom estava observando meu grandioso fracasso, minha luta com dois pauzinhos que claramente eu estava perdendo, porque logo ele brotou do lado da mesa e disse:

— Toma aqui esse hashi, é para iniciantes é mais fácil para manusear por ter esse haste que junta os dois.

Eu peguei o hashi e agradeci, quando o garçom se afastou um pouco May começou a cair na risada, era um riso bem alto, ela riu até os olhos lacrimejarem e eu não entendi o porque, continuei olhando pra ela com cara de confusa.

— Que foi?

— Olha pro hashi que ele te deu.

Eu olhei e rapidamente minha expressão mudou e eu entendi o motivo da crise de riso, meu hashi tinha um elefantinho a tal “haste” o tal “hashi para iniciantes” na verdade era pra criança. Meu rosto deve ter virado um pimentão vermelho, na hora que meu cérebro processou o que estava vendo, de tanta vergonha que me deu. Tentei disfarçar e dei de ombros.

— Pelo menos é fofo.

— Sim... – ela estava começando a parar de rir – combina com você.

Peguei o copinho de saquê e virei para diminuir a vergonha, selei meus lábios com vergonha. Olhei pra May e ela estava olhando para mim, nossos rostos estavam bem próximos e eu aproximei mais ainda e dei um beijo pouco demorado nela. Peguei meu hashi de criança e comecei a comer os sushis e ela mostrando toda sua habilidade como hashi de gente grande, comia sem nenhuma dificuldade.

— Eu to gostando daqui, a comida está boa, tenho um lindo hashi com elefantinho, a companhia está ótima.

— Realmente, principalmente a companhia, deveríamos fazer isso mais vezes, sair pra comer ou só sair para você conhecer meus amigos.

— Eu amaria, mas vou sentir falta do meu amiguinho elefantinho.

— Meus amigos são tão legais quanto ele e te garanto que são bem mais constrangedores também.

— Difícil serem mais constrangedores do que um hashi para crianças…

— Podemos marcar de sair todos para grafitar. Vai fazer o que amanhã a tarde?

— Eu ia pro estúdio, mas eu posso trabalhar de manhã, sair um pouco a tarde e voltar a noite.

— Se não for te atrapalhar eu vou adorar ter uma profissional lá ajudando a gente.

Eu tomei a iniciativa no beijo e foram uma sequencia de beijos rápidos, com os lábios selados. Ela era bem carinhosa, a mão dela sempre estava em alguma parte do meu corpo me acariciando ou apenas tocando, criando sempre uma ponte entre nós. Ficamos matando o tempo juntas, mesmo depois de ter terminado de comer permanecemos a mesa. Enquanto eu evitava beber por causa do trabalho amanhã ela bebia sorridente, mas sem exagero. Conheço ela a pouco tempo e ela me passa essa imagem de confiança, gentileza, aconchego. Só pontos positivos, o que me deixava pensativa e feliz, porque eu sempre busquei essas características nas pessoas e nunca encontrei e agora sem nem ao menos buscar eu encontrei alguém tão agradável, parecia mais uma mentira. Se não estivesse confirmado que ela é alguém real eu estaria até agora me questionando se é real ou se é tudo uma pegadinha com câmera escondida. Não sei se é normal, mas eu sinto um medo de estragar tudo isso. De fazer algo errado que vá afastar ela de uma hora para a outra. Porque isso parece uma habilidade que eu tenho… Fuder as coisas.

— Vão querer a conta? – O garçom perguntou.

Eu olhei para ela e olhou para mim, parecia que pensávamos a mesma coisa, que ela assim como eu também queria prolongar esse momento ao máximo e não sair daquela mesa nem tão cedo.

— Pode ser. – Ela respondeu.

E veio aquele momento constrangedor que paira ano ar “quem vai pagar a conta” eu to acostumada a pagar a metade e a outra pessoa a outra metade. Só que ela não trabalha, será que seria mais educado eu pagar tudo? Acho que sim.

— Pode deixar que eu pago, não precisa se preocupar com a conta. – Eu falo tirando o cartão do bolso da calça.

— Não precisa, eu vou pagar metade.

— Precisa, eu trabalho por um motivo, para ter dinheiro e poder gastar. Eu quase nunca gasto, deixa eu pagar dessa vez, depois você retribui a gentileza como achar melhor.

— Tem certeza?

— Absoluta.

Quando o garçom chegou nós resolvemos todos os valores e eu paguei no debito. Eu sei que normalmente no mundo das lésbicas cada uma paga metade ou cada uma paga sua parte, mas seria como ter a mãe dela pagando a metade do jantar, pode ser coisa da minha cabeça, só que achei melhor assim.

No metrô fomos ouvindo musica no iPod dela, ela tinha muita musica conhecida que toca direto na rádio e fomos juntas cantando. Ela era mais desinibida e cantava com mais vontade e chegava a dançar discretamente no ritmo da música, talvez seja por ter bebido mais que eu. Só que eu cantava bem baixinho e só balançava o corpo. Fomos nós divertindo assim de estação em estação. A coreografia dela me fazia rir, ela não era nenhuma dançarina, mas mesmo assim dançava alegremente do jeito dela, mas ela tinha uma clara noção de ritmo. As estações foram passando tão rápido que eu estranhei, quando vi faltava apenas uma estação para a minha. E eu sabia que ela saltava umas 4 estações depois, ela comentou enquanto saímos do restaurante para o metrô. Acho passou tão rápido porque momentos bons passam assim mesmo. Começou a tocar uma música da Halsey que eu andava escutando para pintar e ela para a minha surpresa também ficou empolgada.

— Minha amiga me viciou nessa música, tão maravilhosaaa.

— Eu acho a cantora maravilhosa.

— Survival of the richest… – Ela cantou.

E nós cantamos juntas com as duas mãos dadas fazendo uma dança entre nós que foi libertadora, só sentindo e cantando a musica. Melhor parte era cantar o “we are the new americana” juntas. A estação chegou e eu apontei para ela, ela me empurrou para fora do vagão e veio junto o que eu estranhei.

— Doida, sua estação não é essa!

— Xiu! Eu sei, não estraga o momento! Curte a música.

Eu fiquei quieta e ela continuou nossa dança louca que começou dentro do vagão, nossos punhos juntos e serrados serviam de um microfone compartilhado enquanto nossos corpos faziam movimentos diferenciados mas seguiam o mesmo ritmo. Era o refrão final da música e acabamos esbaforidas uma olhando para a outra e ela se apressou e pegou o ipod e procurou outra música.

— Vê se você conhece essa aqui.

E eu não conhecia, mas era claramente a mesma cantora. Só que ela falava da cor azul e depois falou de cinza. Ela estava cantando feliz e eu prestando atenção na letra que era bonitinha. Eu interrompi a cantoria dela e a beijei, puxei ela pela cintura e nosso corpo encaixou bem perto e eu abracei o corpo dela. Eu estou feliz e precisava fazer isso para expressar. Tirei os fones do ouvido e sorri para ela.

— Bom acho que isso é um tchau, ou até amanhã.

— Sim, eu vou ter que pegar o próximo metrô.

E o barulho do próximo vindo pelos tuneis aumento. Com um aperto no peito nos despedimos rapidamente quando o vagão chegou a estação. Nós fomos cada uma para o seu destino com um aceno de despedida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse capítulo demore séculos para escrever por motivos de últimas provas do período da faculdade, que eu felizmente consegui tirar notas altas e passar com uma ótima média. E depois falei "ufa finalmente vou escrever" ai fiquei dias com febre e tomando antibiótico, mas agora estou nova em folha e pronta para escrever.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Acasos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.