Words to the wind escrita por larygou


Capítulo 3
Memories Of Another Life




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Oi?- o garoto franze a testa confuso- Minha mãe se chama...- Ele olha para o lado mordendo os lábios e de repente muda estranhamente de assunto, reflito, Henry adorava faze-lo afim de enrolar- Você parece gostar de cavalheiros...Tenho várias histórias sobre eles, quer ler?
–Espera um pouco...Quem é sua mãe garoto?-Falo preocupada com sua resposta, caminho para mais perto do pirata Killian, que ainda insistia em relutar contra as cordas. Aponto para Henry levantando as sobrancelhas dando um ar de autoridade- Não tente me enrolar, conheço seus truques garoto!
Suspirando ele se entrega- Como que...Ah esquece. Ela se chama Cruella- Meus olhos se arregalam, minha testa franze e me sinto desesperada. Oh meu Deus, o autor deixou meu filho nas mãos de uma psicopata...mas espera Cruella estava morta, eu havia à matado. Isso me fazia tremer, não era possível, assim como não era possível eu ter visto Neal hoje, nem uma magia tem o poder de.... Olho para Henry ainda em choque e me dou conta.
Com os olhos confusos, olho para o chão e ao meu redor afim de eliminar a tontura que estava começando a atordoar minha cabeça. Com as mãos à cabeça quase caindo para trás.- Estamos num universo alternativo- Sussurro para mim mesma. Um universo alternativo no passado. Henry parecia ser aquele menino que procurou-me em meu apartamento em Boston anos atrás, ele ainda aparentava ter 10 anos.
Um rápido dejavu acompanhado por flashbacks tomam conta de minha mente que é cortada por uma repentina mudança na expressão do garoto, que por sua vez, começa a implorar- Por favor não diga nada a ela, não diga que eu me escondo e moro aqui!
–Você mora aqui?! Neste galpão? Sozinho?!!-Grito nervosa. Meu sangue ferve.
–É ele mora aqui...nem todos são felizes, triste história, agora será que a mulher maluca pode me desamarrar?- ele da um sorrisinho de canto- Se você quiser pode me amarrar em meu iate, sem presenças de crianças- Ele levanta uma sobrancelha e lança uma piscadela para mim- Não precisa se fazer de tímida love, sei que é difícil resistir a um cara tão charmoso como eu, mas entenda, não é minha culpa ser irresistivelmente lindo.- ele sorri
–Iate? Sério isso?- Rio nervosa e ao mesmo Tempo sarcástica. Quanta evolução...Do Jolly Roger para um Iate. Quem diria. Até ontem achava que celular era um "dispositivo de falar" e que o computador era um "caixa mágica", ainda bem que ele nunca comentou dos carros, sabe lá Deus que pérola sairia. Sorrio recordando.
– Sério... E lá eu posso te mostrar as posições tão agradáveis que eu mencionei My lady
–Dá para você ficar quieto por um milésimo de segundo ou quer que eu corte sua mão?- Em meio a minha raiva acabo arrancando meu colar, que nele havia uma figura de um cisne, e lanço nele com força . Ele grunhe de dor.
Me viro para Henry e seguro seu pequeno rostinho- Garoto, vai ver esse corte, eu só vou...Ter uma conversinha com certo cara de pau- Henry obedece rapidamente indo para um canto afastado cuidar do pequeno corte que fizera.
Sorrio para Killian e sento do seu lado e quando abro a boca para falar ele me corta- Pode me contar, já percebi que essa tática de me prender não tem haver com o fato de eu ser irresistivelmente lindo, e nem com o fato de fazermos atividades mais agradáveis...
Levo meus joelhos ate meu peito encolhendo-me toda. Arregalo os olhos sarcasticamente- Sério? Se não tivesse me contado eu mesma não teria descoberto
Ele balança cabeça e sorri continuando- Embora eu não entenda como pode resistir a minha beleza, era só simplesmente falar. Sabe... Não precisava fazer a parte do nocaute. Só uma sugestão.
Rio pondo a mão em meu rosto timidamente- Me desculpa pelo nocaute e por isso aqui- Falo pegando meu cordão- Eu realmente estou muito confusa...
–Ele é sua cara- pela primeira vez vejo o Killian com quem namoro e amo. Espera ai...Eu falei amo? Em fim, ele dá um olhar de preocupação e um sorriso meigo- Não sei o que está acontecendo, mas saiba que sei que você perdeu alguém- novamente o dejavu toma conta de mim, lembro-me novamente da vez que subimos o pé de feijão e ali estamos nós, tendo essa "primeira" conversa novamente. Muitas coisas aconteceram naquele pé de feijão...- Eu já perdi pessoas...
Seguro sua mão sorrindo- E se você depois estiver achado alguém de novo? Alguém que te fez largar essa vingança de quem matou Milah?
–Como você sabe disso?- Ele diz com os olhos arregalados
Sou direta--Nós somos de outro tempo, isso aqui é um mundo paralelo, sei que é estranho mais é a verdade...Eu te- Eu te amo, penso-...te ajudei a se adaptar com esse mundo.-
–Você é maluca- quando ele fala isso Henry chega carregando um livro seu. O livro do todos os habitantes de Storybrooke.
–Aqui...Sei que eu te falei aquele lance de cavalheiros e tudo mais para te enrolar, mas a verdade é que você realmente parece gostar disso
–Verdade!- sorrio meigamente para o garoto- Adoro princesas, príncipes...Especialmente piratas- Olho de relance para Killian que com toda certeza não entendeu a referencia-Henry, senta aqui meu bem, e me empresta esse seu livro por favor- Fico horas e horas explicando para eles como era nossa vida e como isso tudo aconteceu, eles não acreditaram porem o mais importante é que pela primeira vez eu me aceitei como realmente sou, se passar no papel de Henry tentando me fazer acreditar em uma felicidade, me fez ver o quanto eu era cética e medrosa. Passo página por página na tentativa de fazer eles, pelo menos, entenderem algo. Falo da primeira vez em que Henry apareceu em minha porta até todas as maldições e vilões que atordoaram nossas vidas.
–Esses aqui somos eu e você?-fala Killian apontando para a folha que registrava nossa dança no baile quando estávamos presos no passado. Faço que sim com a cabeça sorrindo me lembrando de todos os detalhes daquela dança, sua respiração acompanhando a minha, suas mãos segurando minha cintura...seu sorriso encantador e charmoso...foco Emma- Parece que éramos bem próximos.- ele sorri- Eu irei palpitar em dizer que você não soube resistir a meu charme como gosta que aparenta ser...Sabe eu estou começando a sentir inveja de meu outro "eu", o "eu" em versão mais Jack Sparrow.-Ele fala isso fazendo uma careta apontando a página, querendo se mostrar frustrado. Eu rio e até deixo minha bochecha corar. Lanço um sorriso que é interrompido pela euforia de Henry.
–Tudo faz sentido! Você é a heroína que salva todos, você é a salvadora- grita henry me abraçando- Você é minha mãe! tenho que contar para o Xerife Graham! Ele com toda certeza irá ajudar- Graham?! Meu coração dispara.

Henry começa a da pulinhos de alegria e ir correndo em direção a porta, porém é interrompido por alguém. Só dava para ver o esboço da sombra de uma mulher alta e magra

–Então é aqui que passou as semanas enfurnado Darling. Oh! Pobre criança...achou mesmo que iria ser livrar de mim- Aquela voz... Cruella.


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