Refrigerator escrita por ChopperChan


Capítulo 1
Capítulo 1-Respeite a Minha Cultura!


Notas iniciais do capítulo

YO Minna! ChopperChan trouxe mais Saboala porque Saboala é vida :v
Agora vamos contar o Making Off (é assim que chama?) do processo de criação da fic:
*ChopperChan entra no Tumblr
*ChopperChan descobre um blog chamado "Strange OTP Prompts"
*ChopperChan se apaixona pelo blog
*ChopperChan acha o prompt da geladeira
E por fim...
*ChopperChan teve que fazer uma viagem de carro de sete horas e ficou escrevendo isso durante um tempinho porque não tinha nada melhor pra fazer.
E eu sei que ficou uma grande porcaria mas eu dei risada escrvendo então lá vai :v Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/634774/chapter/1

Koala soprou a franja da testa, irritada.

As pesadas sacolas de mantimentos, penduradas em ambos os braços, a impediam de alcançar as chaves guardadas no bolso de trás dos shorts. Graças a isso. Ela parecia uma grande idiota encarando a porta da própria casa por quase cinco minutos sem se mover, apenas raciocinando em como alcançar a parte traseira das calças sem arrebentar as alças fuleiras das sacolinhas da feira ou ter que colocá-las no chão.

Ela deu um suspiro, derrotada. Detestava ter que fazer compras e por isso calculava direitinho o que precisaria durante um mês para ter que passar por isso apenas uma única vez durante período, mas ultimamente as idas à feira de Baltigo tinham se tornando mais frequentes. Havia cerca de dois meses, ela perdera uma das cópias da chave da porta durante uma missão no South Blue e, desde então, a comida estocada na geladeira e na despensa começara a desaparecer misteriosamente.
Mais misteriosamente ainda, a frequência de "visitas surpresa" dos companheiros de equipe (na maioria das vezes Sabo) tinha crescido assustadoramente. Muitas vezes, ela era cortada no meio da noite com um loiro assaltando a geladeira sob a justificativa que ela "esquecia a porta aberta".

E pra piorar, nenhum chaveiro parecia disposto a trocar a fechadura. Koala não duvidava nada que Sabo tinha ameaçado quem quer que ousasse prestar o serviço, mas ela não podia acusar sem ter provas. E a intuição feminina não contava como uma.
Derrotada, ela depositou no chão as sacolas que carregava no braço direito,deixando-o livre para alcançar o molho de chaves. Com um sorriso de triunfo, ela alcançou a parte traseira das calças, puxando os pedaços de metal.

Má ideia.

O chaveiro havia agarrado na parte interna do bolso e, com o puxão, levara consigo metade do tecido do bolso.
Com um bico irritado, Koala rapidamente recolheu as sacolas e encaixou a chave no ferrolho, apenas para descobrir que podia abri-la com um empurrão. Estava aberta. Ela soltou um grunhido de raiva, entrando e chutando a porta, fechando com força. Aquele estava sendo um péssimo dia...

--Bem vinda de volta.-... mas tudo sempre pode piorar.

--Sabo?-- Ela tentava identificar de onde vinha a voz.

--Eu mesmo Marsupial.-- o som parecia vir da cozinha.

Koala seguiu para para o interior da casa. Se esquecera totalmente do rasgo e do peso das sacolas, substituindo todos os pensamentos para as possíveis catástrofes que podiam ter ocorrido com Sabo sozinho no local. Escancarando a porta, ela entrou com tudo na cozinha, apenas para encontrar tudo impecável e....

Sabo sentado em cima da geladeira, sorrindo como o retardado que era.

Koala fechou os olhos, soltando um suspiro e se virando de costas para a cena.

Ela sentia que ele a encarava enquanto ela depositava as sacolas em cima da bancada, apoiando o quadril na pia logo em seguida.
Só aí ela se dignou a olhar para cima de novo.

--O que...- Ela começou devagar-- Você está fazendo?

--Você deixou a porta aberta e.... Eu entrei.

--Isso eu já sei, você sempre usa a mesma desculpa.

--Ah.

Alguns segundos de silêncio.

--Vai me responder agora?

--Responder o que?-- Ele perguntou inocentemente.

--O que você está fazendo ai, na geladeira.

--Isso?- ele olhou para o eletrodoméstico, casualmente-- Por que pergunta?

--Vai me responder ou eu vou ter que deduzir que o pinguim estava se sentindo muito solitário e você resolveu fazer companhia?

--Isso...--ele gesticulou teatralmente com os braços-- é uma profunda experiência espiritual em busca de reflexão sobre a vida, o universo e tudo o mais, ou seja, sobre mim mesmo. E é perfeitamente normal de onde eu venho.

A revolucionária precisou de muita força de vontade para não dar um tapa no garoto.

--Eu entendo que você tenha recuperado suas memórias faz uns meses mas... Isso não é normal em lugar nenhum.

--É sim.

--Não, não é.

--É sim!

--Você bateu a cabeça de novo? Quer ir até o Iva-chan?

-- É sim!- ele insistiu, teimoso- Esse é o assento oficial do meu povo!

Koala soprou a franja que caía sobre os olhos, cruzando os braços.

-- Eu duvido até que vocês tenham geladeiras de onde você vem. Vocês devem conservar as coisas com... Sei lá. Sal grosso?

--Ei! Você está desrespeitando a minha cultura! E nós tínhamos caixas térmicas!

--Que bom, já é alguma coisa. Agora que tal descer daí?

--Não. Ainda não terminei de me conectar totalmente com o transcendental.

--Ah é? E por que?--Ela se sentia como se estivesse tratando um doente mental.

--Porque você está me interrompendo.

--Ah, pobrezinho! Eu sinto muito mas... Eu preciso da minha geladeira sabe? Eu tenho um sorvete derretendo aqui.

--Você não compreende! É uma jornada imaterial para se ligar ao lado obscuro da mundanidade!

--Hun. Interessante. Andou lendo o dicionário?

--Sim.

--Ótimo pra você.. Agora que tal descer e me ajudar com as compras?

-- Não, obrigado. Ficar aqui em cima me proporciona uma sensação de superioridade.

--Você já é mais de vinte centímetros maior do que eu! Anda! Desce logo!

--Shhhhhh, você foi mais alta até os quinze anos! Deixa eu curtir Tá? E pare de ignorar as minhas tradições!

Koala perdeu a paciência.

--Escuta aqui, OU VOCÊ DESCE DAÍ AGORA OU EU VOU TE FAZER DESCER, ENTENDIDO?

Sabo balançou a cabeça, afirmativo, com os olhos arregalados e uma expressão de pânico.

--Ótimo. Agora pode me ajudar com as sacolas?

--Tá bem.- E Sabo pulou de voltaro chão.

_____________________________________________________________________


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ta legal, eu sei que ficou curto e sem noção mas... Deu pra rir um pouco né? Heheeh até a próxima! O/
P.S: o blog me deu um milhão de ideias, então esperem mais besteiras.
P.S.2: antes que me xinguem, eu já vou atualizar a Chiaroscuro.
P.S.3: sim, eu sei que já postei vários SABOALA mas eu pretendo continuar Tá?
P.S.4: eu gosto de números pares.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Refrigerator" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.