Demi: Viva ou Morta? escrita por SrGhost


Capítulo 1
Cool For You Death


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha primeira fanfic *--* peguem leve e estou aceitando críticas construtivas.



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Capítulo 1 – Cool For You Death

– Com certeza isto não foi planejado - disse Mary. – Dos poucos homicídios que fui testemunha, se é que podemos chamar assim, esse de longe é o mais bagunçado.

O detetive Jonathan Dawn naquele dia estava totalmente indiferente a Mary Dusk, sua jovem ajudante que nunca havia solucionado um caso sequer, estava dando palpites óbvios sobre o seu novo caso. A cena do crime, um grande quarto... De um motel mediano em L.A, muito bagunçado, com coisas fora do lugar, algumas com aspectos de terem sido arremessadas. Não havia tanto sangue, o pouco perceptível localizava-se pelos lençóis. A cama estranhamente estava organizada, não havia muitos vestígios da passagem da cantora de 20 anos por ali, roupas, calçados, joias, nada. As paredes contêm isolamento sonoro, os sons não entram e não saem. Vizinhos de quarto não escutaram um único ruído, eles nem imaginavam que uma estrela ‘’deste porte’’ pudesse estar aqui. Tudo era minimalista, desde as paredes com tom cinza até os lençóis da cama, brancos, o que destacava bastante o vermelho do sangue.

– Sr.Dawn – sussurrou Mary sem motivos. – Fios de cabelo, fios de um cabelo escuro. - Sinais de briga e fios de cabelo – Observou o detetive. – Suponhamos que á vítima tenha vindo com algum namorado para cá. Ela queria privacidade, pois era famosa e ganhou um...

– Grammy – Completou a ajudante. – Mas senhor, a vítima. Demi, estava noiva, e o felizardo em questão estava em Austrália, eu como grande fã dela, sabia que os dois estavam muito apaixonados.

Dawn não prestou atenção na explicação, estava no banheiro remexendo no sexto de lixo. As camareiras deixaram a cena do crime intacta. Qual não foi a surpresa do detetive ao encontrar um preservativo masculino usado na cesta de lixo. Ele apenas mandou um olhar de desaprovação para os olhos verdes de sua inexperiente e, sem senso apurado, ajudante, que se mostrava inútil. Mary que sempre fora branca, estava mais branca ainda, ela simplesmente não estava altura dos vinte e um anos de experiência de Jonathan, que ainda ativa aos quarenta e cinco não perdera seu faro para crimes aparentemente simples.

– Faça algo de útil – Rudemente falou Sr.Dawn – Espero não precisar explicar.

Mary era a quinta na lista de ajudantes de Sr.Dawn. Os outros desistiam simplesmente por não conseguir acompanhar o ritmo do experiente detetive, nada é bom suficiente para quem já sabe de tudo. Mas Dusk simplesmente estava durando, Jonathan havia criado um laço não demonstrável, mas, perceptível e reciproco com Mary. Há quase um ano juntos, a aspirante de dezessete anos parecia não aprender com o seus erros.

– Senhor – Falou Mary, cortando os devaneios de Jonathan. – Outro preservativo masculino aqui no Box.

– Dois? – Calmamente disse Sr.Down. – A partir do momento que você ganha um prêmio, você fica desejada, bastante.

– Não pode ser real – Disse Mary decepcionada. – Ela...

– Temos suspeitos para entrevistar – Ele anunciou. – E uma senha para quebrar.

– Mas, sobre o corpo que não encontramos? E onde está o Grammy? – Perguntou Mary.

– Uma coisa leva outra, um celular contem respostas. Deus, pense. – Sem paciência ele respondeu.

Os olhos de Mary acabaram brilhando, lágrimas, mas ela resistiu, não queria parecer frágil, apenas queria ser útil. - Vamos iniciar pela Selena Gomez – Disse Mary recomposta.

– Tanto faz – Disse ele, já indo embora. Não queria magoa-la, queria que ela fosse mais forte, então voltou. – Você vem ou não?

Ela foi. amava tanto Demi. Mesmo sem nunca tê-la visto ao vivo, na sua cabeça havia muitas perguntas sem resposta. Demi está morta? Quem o fez? Por que o fez? Com quem ela estava naquela noite? Onde está seu corpo? O assassino teria roubado o Grammy?

– Conheço um amigo que pode nos ajudar com o celular – Disse Mary, de súbito reparando nos traços já não joviais em Sr.Down como a pele morena, já não lisa, o seu cabelo grisalho e os olhos negros como um céu sem estrelas. – Amanhã, está bom para você?

O detetive apenas deu de ombros.

Como ele podia se importar tão pouco?

Porque Mary é apenas mais uma em um espaço em branco na sua vida. Mais uma para ser demitida.


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Notas finais do capítulo

Vou tentar postar um capítulo por semana. Até mais.