Living Happiness escrita por Tom


Capítulo 6
Capítulo Seis 🌻


Notas iniciais do capítulo

Gente, kkkkk, respondendo a algumas perguntas dos comentários... Eu fiz a fanfic após assistir um Clipe da Taylor e do Ed, é claro que eu os imagino como Ed e Taylor, mas quero que se sintam livres para imagina-los da maneira que quiserem.
Fico feliz que tenham comentado tanto.
Agradeço a todos os leitores pela visita e desejo-lhes a melhor leitura possível.



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Ed Sheeran - Thinking Out Loud


🌻 Mais tarde, naquela mesma segunda-feira, na porta da casa de Michael 🌻


– Está tendo alguma coisa na sua casa? Tem mais vozes que o normal.
– Deve ser algum amigo do meu pai, sei lá.
Entramos.
– Michael? É você?
Minha mãe perguntou da sala de jantar.
– Sim mãe! Vou para o meu quarto!
Subimos e fomos para o meu quarto.
Enquanto jogávamos vídeo game, conversamos.
– Mas vocês estão fazendo o que?
– Comecei uma faculdade por aqui, não preciso viajar para passar o fim de semana em casa, nem nada.
Pipoca disse, em seguida me deu um K.O.
– E eu estou morando na casa do meu pai e vou tentar um estágio na Google.
H. Respondeu.
Ele estava atravessado na cama, olhando para o teto.
– Mas e aí? Londres é legal?
Pipoca perguntou.
– Londres é muito legal, mas moro em Oxford.
– Não é muito distante.
H. Argumentou. Ele era de lá. Não exatamente de Londres, nem exatamente de Oxford, mas das redondezas. Veio para os Estados Unidos ainda garoto, quando sua mãe morreu, nunca soube de quê, ele sempre inventava uma estória diferente.
– Sim, eu ia até a casa dos pais de Kate quase todos os fins de semana.
– E essa Kate? Quem é a guerreira?
Pipoca respondeu.
– Não faz mais diferença.
Eles disseram "Ahhn" em um coro.
– Bom, o H. Também terminou com a namorada esses dias.
– Sério Henrique?
Perguntei.
– Não. Ela era inventada - Se virou para Pipoca - Era só para aquelas garotas sentirem um pouco de pena de mim, você acreditou?
Rimos.
Alguém bateu em minha porta.
Entreguei o controle a H.
– Mãe, estou com os meninos!
Disse indo abrir a porta.
– Estou atrapalhando?
Esfreguei meus olhos, sem acreditar no que via.
Era mesmo Audrey White, ou tudo aquilo era uma miragem?
– Me belisca.

Ela obedeceu.
– Ai!
– Sobre a conversa de hoje...Acho melhor tentarmos.
E me beijou. Depois pulou em mim e continuou a me beijar.
– Ótimo começo.
Eu disse entre os beijos.
– Esperamos não estar atrapalhando.
Um dos meninos disse.
Audrey me soltou e seu rosto pálido tomou uma cor rosada forte.
– Não - Passei as mãos na nuca - Tudo bem.
– Já... Estávamos indo mesmo, a gente se vê outra hora.
Eles se despediram e saíram do quarto, nos deixando a sós.
– Ham...Isso foi muito aleatório, desculpa.
– Isso foi muito bom. Por favor, faça novamente.
Ela sorriu e me deu outro beijo. Um beijo mais calmo.
– Sua mãe me pediu para te levar para jantar.


🌻🌻🌻


Quando sua mãe me pediu para ir busca-lo, pensei ser uma boa hora para dizer o que estava sentindo.
Mas eu tinha que dar uma de maluca e beija-lo...Quer dizer, eu não me arrependi , o gosto do beijo dele era exatamente do jeito que eu imaginava. Ele me segurou com força naquele quarto. Me senti segura pelos melhores trinta segundos daquela semana.
Descemos as escadas juntos e sentamos um ao lado do outro na mesa, nossos pais perceberam.
Não sei se foi pelo jeito que ele me olhava ou pelo batom rosa no canto de sua boca.
Ele me olhava feito um idiota e eu também o olhava como uma idiota.
A noite toda fugindo do "assunto de adultos" e entrando no nosso próprio assunto.
Depois do jantar, quando meus pais decidiram que era hora der ir embora, Michael insistiu para que eu ficasse mais tempo, disse que me levaria para casa mais tarde e tudo mais.
E eu fiquei, depois do consentimento de meus pais.
Eu e eles ficamos na sala de Tv, conversando por horas e horas.
Ele não tirava aquele maldito sorriso encantador do rosto e nem parava de falar com aquele sotaque perfeito que ele tinha arranjado.
– E o que são essas tatuagens?
O perguntei.
– São vários desenhos.
Ele riu.
Comecei a olhar para os braços dele, eu tinha amado as tatuagens.
– Mich?
Ele se levantou. Estava deitado no meu colo, enquanto conversávamos e eu mexia em seus cabelos.
– Oi Mike.
Foi até o irmão.
– Posso ficar com vocês?
Ele olhou para mim, acho que esperando consentimento ou algo assim.
– Claro! Senta aqui!
Pedi para que sentasse no sofá.
Os dois vieram e conversamos enquanto Mike voltava a dormir.
– Por Deus! São quatro horas!
– Você trabalha hoje?
– Não, mas está tarde.
– Pode dormir aqui, se quiser.
– Falei para os meus pais que voltaria. Nunca cheguei tão tarde em casa.
Ele riu.
– Vou deixar meu irmão no quarto dele e te levo, ok?
Sorri para ele.
– Ok.
Ele pegou seu irmão no colo e o levou até o seu quarto.
Em seguida ele pegou as chaves do carro que estavam penduradas no chaveiro e fomos para a minha casa.
Saímos do carro.
Ele me puxou e colou meu corpo ao dele.
– Nos vemos quando agora?
– Quando o acaso vir a calhar.
Lhe dei um selinho e atravessei a rua.
– Pode me dar seu telefone?
Perguntou um pouco mais alto.
– Não!
Eu ri e entrei na casa.
Aquele tinha sido o melhor e mais produtivo jantar que eu já tinha ido.

🌻🌻🌻


Voltei para casa feliz, sem muito o que pensar, deitei na cama, não dormi, fiquei pensando naquele primeiro beijo a noite inteira.
Eu estava tão feliz, tão contente, virei a noite.
Quando deram oito horas da manhã, desci para a cozinha.
Meus pais e meu irmão já estavam lá.
– Bom dia.
Eu disse, com um sorriso no rosto.
– Booom dia...
Meu pai disse rindo.
Sentei na mesa com eles.
– Então, mãe. Por que Kate não pode entrar no meu quarto, mas Audrey sim?
Ela respirou fundo e revirou os olhos.
– Me busca na escola Michael?
Meu irmão perguntou.
– Aham - Cheguei mais perto do meu pai e cochichei em seu ouvido - O que há com ela?
– Ainda está irritada por Kate ter vindo aqui.
– Justo.
Mordi meus lábios.
– Mas e a Audrey?
Ele me perguntou sorrindo, com um sorrisinho orgulhoso no rosto, e me deu dois tapas nas costas.
– Não sei.
Rimos.
– Por que não liga pra ela e vocês não marcam de ir ao cinema?
– Hum, seria uma boa ideia, se ela tivesse me dado o número dela.
Meu pai franziu a testa.
– Ah sim...Então o que ela quer?
– Disse ontem que quando "o acaso quisesse", nos encontraríamos novamente.
– Por que você só namora meninas complicadas?
Olhamos para minha mãe.
– Não olhem para mim, eu sou uma ótima mãe e uma ótima esposa.
– Mal de família.
Rimos.
Terminei de tomar o meu café. Liguei para os meninos, combinamos de nos encontrar em frente ao trabalho de Pipoca.
Que era uma espécie de estágio na única creche da cidade.
Levei meu violão, fomos para a praça, perto da sorveteria, sentamos num banco e ficamos conversando enquanto eu tocava.


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Notas finais do capítulo

Obs: estou apaixonada por essa flor 🌻 hehe
Eu estava pensando em colocar uma música, tipo serenata no próximo capítulo, o que acham?



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