Living Happiness escrita por Tom


Capítulo 4
Capítulo Quatro 🌻


Notas iniciais do capítulo

Gente, aqui está, estou muito inspirada nessa história, então estou fazendo tipo...Quase dois capítulos por dia! :o
Haha, espero que gostem desse!



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Ed Sheeran - Bloodstream

🌻 Ainda naquela noite, na casa de Michael 🌻


– O que essa menina está fazendo aqui Michael?!
– Fala baixo! Ela pode estar ouvindo!
Olhei para trás, meu pai conversava com Kate e a deixava entretida para que eu conversasse com minha mãe.
– Eu não ligo para ela estar ouvindo ou não! Quero saber porque tem uma garota britânica que eu nem conheço sentada no meu sofá.
– Eu vou falar com ela, ok? Ela queria me fazer uma surpresa, só isso.
Coloquei a mão sobre os olhos.
– Atravessar os Estados Unidos inteiros para se hospedar na minha casa e comer da minha comida não soa como surpresa, soa como trabalho, pra mim.
– Ela vai embora, ok? Mas ela vai ter que dormir aqui por uns dias.
– Folgada.
Minha mãe começou a praguejar contra Kate.
Fui para a sala.
– Amor, você deve estar cansada, vamos dormir?
– Vamos? - Minha mãe veio da cozinha falando brava - Vocês não vão dormir no mesmo quarto.
Kate fez uma careta.
– Mãe... Não seria a primeira vez, Kate e eu dormimos juntos toda hora na Inglaterra.
– Aqui não é a Inglaterra. John, diga alguma coisa!
– O que? Deixe os dois dormirem onde bem entenderem mulher.
Meu pai respondeu.
– Michael se eu ouvir...
Ela parou de falar e se sentou no sofá.
– Vamos Kate, vamos logo...
Puxei ela para que me acompanhasse até o meu quarto.
Entramos, tranquei a porta.
– Eu estava com tantas saudades!
Kate me agarrou, nos fazendo bater contra a porta.
– Não Kate! Eu não quero te beijar, por favor me escuta...
– Quem falou em beijar?
Ela tirou o vestido.
– Não, não Kate! Olha, você não pode vir pra cá quando bem entender sem falar com ninguém, estamos de férias, você deveria estar em Londres com os seus pais.
Ela estava prestes a chorar.
– Você não gostou da surpresa, não é?
Ela disse se sentando em minha cama.
– Não é isso Kate... - Tirei o cabelo de seu rosto e peguei uma de minhas camisas que estava em cima da cama para vestir nela - É que...Eu queria curtir minhas férias com os meus pais, sabe? Com o meu irmão... Eu passo muito mais tempo com você do que com eles.
A vesti com a minha blusa.
– Então você gostou da surpresa.
Respirei fundo, como eu aguentava a burrice dela todo esse tempo?
– Gostei, vamos dormir, ok?
– Tá.
Troquei de roupas e coloquei uma roupa de dormir. Desliguei as luzes e me deitei com ela.
Não era uma cama muito grande, eu tinha que ficar muito colado a Kate.
– Sua mãe não gostou de mim.
– Gostou sim Kate.
– Ela não queria que a gente dormisse no mesmo quarto.
– É porque isso não é uma coisa muito legal por aqui.
– Ah...Ela quer que eu vá embora, não é?
– Kate, por que nós não só dormimos, hã? O que acha disso.
– Ah, hum...Uhum.
Então ajeitou seu corpo, fez meu peito de travesseiro.
E dormimos até o dia seguinte.
Quando acordei Kate não estava mais no meu quarto.
– Garota! O que é isso?!
Minha mãe gritou.
Saí do meu quarto correndo, só de cuecas e blusa regata.
Kate estava usando apenas aquela blusa e uma calcinha, rebolando pela casa.
– Mich?
Meu irmão tirou os olhos de Kate e os voltou para mim.
– Kate!
Gritei.
– Ah, bom dia amor!
Ela veio até mim e me beijou.
– Kate, vamos nos vestir, vem...
A puxei, mas ela se soltou e parou no meio da sala com uma cara estranha.
– Por que?
– Porque não se deve sair assim!
– Eu não saí, estou em casa.
– Kate, pelo amor de Deus, sobe comigo e vem se vestir.
Minha mãe me olhava com ódio escorrendo pelos olhos e meu pai assistia a cena, segurando uma risada enquanto segurava o jornal e tomava seu café.
– A América é tãaao quente.
– Kate, por favor?!
– Você está tão chato! Vamos para um pub quando escurecer.
Ela subiu as escadas comigo.
– Na América não tem pubs.
– E o que vocês fazem para se divertir?
– Se veste Kate.
– Vou desfazer as malas.
– Não se dê ao trabalho, vou te levar para o aeroporto depois do café.
– Por que?
– Kate, eu não... - Estava pronto para terminar com ela - É melhor você voltar logo para a casa dos seus pais, ta?
– Não.
– Como "não"?!
– Eu não vou e pronto.
– Kate, você não pode ficar aqui, minha mãe está ficando irritada.
Ela chorou um pouco, depois nos vestimos e fomos lá para baixo com as malas dela.
Preparei um café para mim, todos na mesa, um silêncio mortal.
– Michael, por que encheu seus braços com esses desenhos? Isso é tão feio...
– Pois é Wanda, eu falei para ele antes de ele fazer, mas ele não me escuta...
– Garota, primeiro, não me chama de Wanda, para você sou a Senhora Jones e nada mais, segundo, estou falando com o meu filho, faça-nos um favor e fique calada.
Eu não me contive, soltei uma risada, olhando para o meu irmão que também estava rindo, então meu pai também começou a rir.
– Vai deixar ela falar assim comigo Michael?
Parei de rir.
– Você acha que ele manda em mim Kate? Eu sou a mãe dele, a casa é minha, faço o que eu quiser aqui.
Elas começaram a discutir.
Fiquei trocando olhares com meu pai e meu irmão.
Até que Kate começou a ofender a minha mãe.
– Chega! Vamos embora!
Ela se levantou e bateu o pé.
– Se ficar do lado dela pode esquecer que eu existo!
– Então eu esqueço, porque ela é a minha mãe.
– O que?!
– Kate eu não quero mais você aqui.
– Como assim?
Saí da mesa, peguei as chaves do carro e peguei as malas dela.
– Vamos.
Ela veio choramingando comigo até o carro.
– Você está terminando comigo?
– Estou.
Ela me bateu.
Olhei para o horizonte contendo a minha vontade de revidar de alguma forma.
Vi Audrey do outro lado da rua, ela estava olhando a cena.
O que ela fazia aqui? Em frente a minha casa?
– Entra no carro.
– Hã?
– Entra no carro, por favor Kate.
Fomos até a rodoviária da cidade, paguei uma passagem até o aeroporto internacional mais perto, pedi para que a informassem tudo direito.
A entreguei sua passagem e voltei para o carro.
Tomei caminho para casa, mas parei na praia.
– Que merda que eu tô fazendo da minha vida?
Bati no volante e depois encostei minha cabeça nele.
Por muito tempo, fiquei tentando trocar meu pensamento, mas só me vinham a cabeça, imagens de Audrey.

Eu estava apaixonado? Mal conhecia a garota, mas tinha a sensação de borboletas no estômago.
Dirigi até a casa dela, toquei a campainha, fui atendido por sua mãe, Senhora White.
– A Audrey está? Eu posso falar com ela?
Ela respirou fundo, olhou para trás e olhou para mim.
– Ela está meio indisposta hoje, Michael... Volte outra hora.
Então ela começou a fechar a porta. Segurei com o meu pé e parei com a minha mão.
– Por favor?
– Michael...
– Audrey?! Eu sei que você está aí, ok?! Não precisa sair se não quiser! Mas eu sei que está aí! Eu vi você mais cedo! Eu sinto muito, ta?! Me perdoa!
– Michael, por favor, vai para casa.
Sua mãe disse.
Deixei que ela fechasse a porta e sentei no meio fio, em frente a casa deles.


🌻🌻🌻


– Ele está aí na frente Audrey, vai falar com ele minha filha.
– Não mãe... Ele me enganou.
– Audrey, você nunca o perguntou se ele tinha um compromisso.
– Dane-se! Isso é uma coisa que se diz antes de abraçar uma garota, e quase beija-la.
– Audrey, o garoto está desesperado, só converse com ele.
– Mãe, eu não quero.
Minha mãe respirou fundo e foi para outro lugar da casa.
Ainda estava um pouco mal pelos insultos que ele nem sequer escutou e também pelo tapa que o vi tomando hoje mais cedo.
Liguei para Julie.
– Jul, ele veio aqui me pedir desculpa.
– E aí?
Expliquei tudo para ela e ela mandou eu não falar com ele.
Passei o resto da tarde o observando pela janela.
Ele tentou falar comigo novamente antes de voltar para casa, mas por mais que eu quisesse falar com ele, segui o conselho de Julie, nem sequer desci das escadas.

Mais tarde, ainda naquele dia, meu pai chegou em casa animado.

Eu estava na sala deitada no sofá escutando músicas pelo celular, enquanto minha irmã assistia um programa de televisão infantil e minha mãe lia um lia um livro estrangeiro.

– Vamos jantar na casa dos Jones amanhã.

Minha irmã pulou de alegria.

Eu e minha mãe ficamos sem reação.

– Por que?!

Perguntei.

– Porque eu e Jones recebemos uma promoção e ele quer comemorar, não era por menos! Estamos felizes!

Minha mãe se levantou e abraçou meu pai sorrindo e feliz.

– Eu não vou.

Me levantei e fui para o meu quarto.

– Um dia ela está super feliz e no outro está super chata, o que é isso? Hormônios?

– Ela e o filho mais velo dos Jones tiveram um desentendimento, mas ela vai acabar indo, vou conversar com ela.

– Eu não vou! Podem esquecer!

Gritei do meu quarto.

Ora pois, ela sabia que eu estava brava com Michael, eu tinha a contado tudo! E agora ela queria que eu o visitasse? Eu não ia, nem que me pagassem.


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Notas finais do capítulo

Genteee, não tenham medo de comentar, eu dou pulinhos de alegria hehe :)
Dedico este capítulo a minha amiga Esther, irmã de coração, que sempre me incentiva a continuar e sempre me dá dicas! Obrigada amiga!



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