Querida Cupida escrita por Miss Smoak


Capítulo 10
Mama Bear


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.. Eu sei que estou super atrasada, acreditem eu sinto muito, mas aparentemente meu computador se deu o luxo de não funcionar mais. Mas consegui arrumar um outro para postar apenas para vocês não ficarem esperando demais. O título do cap não é uma música, porque foi o único título adequado para o cap vocês vão entender. Eu juro que vou responder todos os comentários, prometo.
Boa leitura, assim que consegui "roubar" algum computador de novo, posto.
Beeijos.



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Pov Donna

Eu pensei que conhecia o amor quando conheci o pai de Felicity. Estava totalmente errada. O momento em que conheci o amor foi quando olhei aqueles dois olhinhos enormes e azuis me encarando atentamente antes de fazer um berreiro no hospital. Eu conheci o amor quando o mundo me apresentou minha Felicity.

Suspirei alto observando Starling City nublada. Nunca entendi o porquê Felicity tinha escolhido essa cidade para morar, era sem graça demais, fria demais e calma de vez em quando, mas para ela era a cidade perfeita então não questionei. Apesar de negar que amava Oliver, que só continuava ali para Eve ter mais contato com ele, eu podia ver o quanto minha filha sofria com isso porque a mesma não queria a filha passasse pelo o que ela passou, de ter que enfrentar uma vida sem pai. Mesmo Felicity nunca reclamando, eu sabia que ela sofria porque ela amava Oliver e teve seu coração quebrado pelo mesmo. Então ela nunca pode se recuperar direito do sofrimento porque ele sempre estava lá.

Nunca quis tanto quebrar a cara de alguém como quis quebrar a cara de Oliver Queen quando Felicity me ligou dizendo que ele tinha a traído. Aquela história nunca me desceu bem porque eu via no olhar daquele garoto que ele amava minha filha, mas eu a apoiei porque era isso que as mães faziam.

Felicity e nunca fomos normais, as vezes ficávamos dias sem nos falar e eu não a culpava por se distanciar. Depois que o seu pai nos abandonou eu tive que me virar para sustentá-la e lhe dar um futuro bom. E consegui, mas o preço foi caro demais porque eu perdi toda a infância e adolescência dela.

− Oi Donna. - observei Oliver Queen, em toda sua gloriosidade. Minha filha era muito sortuda por ter um homem daqueles, ele me puxou para seus braços em um abraço caloroso aproveitei para ver se seu traseiro continuava da mesma forma.

Me recriminei mentalmente por cobiçar aquele traseiro. Será que eu era uma mãe ruim por olhar de mais para a bunda de seu namorado? Acho que não. Olhar não é tocar, e não tira pedaços.

− Sou uma péssima mãe. - resmunguei baixo, Oliver me livrou do abraço confuso apenas balancei a cabeça esquecendo aquilo.

− Oi querido. Como você está? - resolvi mudar de assunto ele se adiantou em pegar minha mala, sorri em agradecimento.

− Nunca estive melhor. - falou, vi seus olhos brilharem.

− Esta cuidando bem das minhas meninas? - semicerrei meus olhos em sua direção em brincadeira.

− Morreria antes de fazê-las sofrer. - sorri compartilhando o mesmo sentimento.

− Felicity sabe que eu já cheguei? - perguntei quando ele colocou o carro para funcionar, Oliver abriu um sorriso enorme em puro divertimento e negou.

− Aposto 50 pratas que ela vai pirar. - resolvi brincar.

— Desculpa Donna, mas não vou apostar isso porque sei que vai ganhar. - comentou não me aguentei e soltei uma gargalhada alta.

Não demorou 5 minutos e já estávamos em frente ao prédio em que ela morava. Olhei a fachada simples, aquilo sempre foi a cara de Felicity, ela nunca fez questão de dinheiro, mesmo hoje sendo vice-presidente da Palmer Technologies.

− Vamos lá.. - juntei minhas mãos me sentindo nervosa de repente. Claro que Felicity nunca me destrataria, mas isso não me impedia de ficar nervosa.

Soltei um grito alto quando vi minha linda garota abrir a porta, seus olhos arregalados, antes que ela fizesse algo a puxei para meus braços me certificando que ela estava realmente bem.

− Mãe.. O que a senhora está fazendo aqui? - ela deixou escapar, mas não pude respondê-la porque outra garota loira precisava da minha atenção.

− Vovó. - o grito animado da minha neta preencheu meu coração, agarrei seu corpo fortemente me recusando a soltá-la.

Olhei a cabeleira loira a minha frente Felicity estava estática parada na porta enquanto eu dedicava minha atenção a pequena Eve.

− Querida vai ficar ai na porta o dia inteiro? - perguntei, Oliver escondeu o riso assim como Eve. Voltei minha atenção para Eve que segurou meu rosto com suas duas mãos.

− Querida, você tem que saber sobre garotos cedo, tem que saber usar toda essa beleza.. - divaguei colocando uma mecha do cabelo longo dela para trás.

−Tudo bem Eve, você não precisa escutar isso. - Felicity puxou Eve para longe de mim, revirei os olhos. Ela tinha que aprender mesmo.

− Querida, você precisa de roupas novas. - Ela fez careta observando suas roupas.

− Mãe eu estou em casa. - resmungou puxando a camiseta masculina para baixo.

− Precisamos ir ao shopping. Vamos ao shopping. - pulei animada com a ideia e pelo sorriso de Eve ela me apoiava.

− Bem, eu preciso ir. Meu pai pediu para ir à QC hoje. - Oliver disse, vi ele se agachar para beijar as bochechas, olhos nariz e testa da Eve sorri vendo a doçura deles. Logo depois ele beijou Felicity e me abraçou rapidamente.

Encarei Felicity com expectativa e ela bufou baixo.

− Vou arrumar Eve, aproveitamos e almoçamos lá. - marchou para seu quarto, olhei para Eve e ela saiu imitando a mãe e eu fui atrás.

(...)

− Você parece feliz. - comentei, Felicity continuou encarando Eve que se divertia no playground, vi um sorriso discreto nascer em seus lábios ela passou um dos braços pelo meu os entrelaçando.

− Tenho tudo o que sempre quis mãe.

− Você não sabe o quanto eu fico feliz por ver você feliz. - falei, ela ergueu sua cabeça rapidamente me encarando.

− Eu entendo agora mãe, agora eu entendo. - ela olhou Eve que acenava para nós alegremente para logo depois voltar a brincar.

− Uau. - olhei um cara à minha frente, Felicity seguiu meu olhar e riu corando.

− Me pergunto quando você vai mudar. Vai lá. - me incentivou e eu ri negando.

− Ah querida sou muito nova para parar de me diverti. - brinquei piscando para ela.

− Não vai para lá? - perguntou.

− Não querida. Vou passar um tempo com minhas meninas.

− Mamãe estou com muita fome. - Eve se pronunciou.

− Então vamos logo, não vamos deixar essa princesinha com fome. - belisquei sua barriga levemente e ela se divertiu pegando minha mão e me carregando até McDonald's.

− Não Eve, sem sanduíches na hora do almoço. - Felicity ralhou.

− Me lembro que você comia muito desses, toda hora. - revirou os olhos mas ela resolveu me ignorou.

Ela fez nossos pedidos e enquanto a comida não ficava pronta resolvi distrair Eve com histórias sobre Felicity.

− Mãe, ela vai querer fazer isso. - ela brigou comigo quando terminei a história de quando Felicity subiu em uma árvore e ficou por doia dias lá evitando que cortassem a antiga árvore do bairro onde morávamos.

− Isso é legal mamãe. - pude ver os olhos da minha neta brilharem e eu vi que Felicity estava encrencada e pela cara de espanto dela, ela também sabia disso.

Quando voltamos ao apartamento, eu estava super cansada.

− Quer assistir um filme e tomar vinho? - me surpreendi quando Felicity convidou, vi sua tentativa de nos aproximar, sorri assentindo rápido antes que ela mudasse de decisão.

− Tudo bem, vou só banhar e colocar Eve para dormir. - falou, aproveitei que ela tinha ido banhar e me dirigi até o banheiro de hóspedes.

Amarrei um roupão em meu corpo quando terminei, a campainha tocava sem parar e pela insistência não devia ser Oliver.

Vi Felicity caminhar rápido até a porta, seus olhos se abrindo surpresos quando via a outra pessoa. A mulher a minha frente forçou sua entrada no apartamento.

− Saia daqui. - Felicity soou rude, a mulher a nossa frente exalava riqueza então deduzi que era a mãe de Oliver.

− Não se preocupe senhorita Smoak. Tudo que eu vim fazer aqui foi lhe entregar isso, não quero desperdiçar meu tempo aqui. - ela estendeu um cheque para Felicity, prendi minha respiração sentindo a raiva crescer em rapidamente em meu peito.

− Se mantenha longe do Oliver, e leve sua bastarda consigo. Meu filho não precisa de vocês como pedra no sapato o impedindo de se tornar alguém. - a mulher falou, Felicity estava em choque olhando para o papel em suas mãos.

Me antecipando tomei a frente de Felicity e sem me conter minha mão foi parar no rosto daquela mulher.

− Quem você pensa que é? - a mulher gritou surpresa parecendo notar minha presença agora.

− Alguém com mais caráter que você. Sério? Oferecer dinheiro para minha filha se afastar do seu filho? Oliver é bem crescido e sabe as decisões que toma. Agora se você não quer que esse tapa se repita se retire daqui.

− Você sabe quem eu sou? Eu sou Moira Queen e vocês vão se arrepender disso. - ela proferiu, sem me conter ri histérica duvidando de suas palavras.

− Já lidei com gente pior que você que lidava com melhores blefes. Então, grandiosa Moira Queen, saia daqui porque uma mulher que não faz nada a não ser viver à custa de um marido, extorquindo e fazendo esse tipo de coisa que fez não merece nenhum respeito. Mas antes de ir, quero que saiba que Oliver tem sorte de ter Felicity e Eve em sua vida. - continuei minha explosão, senti a mão de Felicity segurar meu braço e tratei de me acalmar.

− Vá embora Moira. - Felicity rasgou o cheque no mesmo momento em que Oliver chegava com um vinho na mão, o sorriso se fechou e ele logo deduziu do que se tratava quando o rosto da mãe estava vermelho, Felicity com lágrimas nos olhos e o cheque rasgado no chão.

− Acho que escutou o que ela disse. - ele pronunciou parecendo muito frio, seus braços rodearam o corpo da minha filha que manteve contato com a sogra diabólica.

− Oliver?! - revirei os olhos me aproximando dela que recuou até a porta. Tudo o que eu fiz foi fechar a porta em sua cara.

− Com uma mãe dessas, o diabo perde feio. - resmunguei, então senti o impacto contra meu corpo. Felicity se abraçava a mim como se sua vida dependesse daquilo.

− Obrigada por estar aqui. - ela sussurrou, fechei os olhos sorrindo momentaneamente abraçando seu corpo.

− Sempre meu amor.

− Vou deixar vocês à sós. - falei observando o quão sério Oliver estava, mas ele negou.

− Não se preocupe Donna, vou sair novamente. Tenho alguns assuntos a tratar com minha mãe. - falou já se dirigindo até a porta, Felicity tentou o impedir, mas ele negou dizendo que já era hora da mãe entender que ele não era um garoto.

− Vejo você amanhã. - fingi mexer em algo dando privacidade para eles.

− Eu amo você Oliver.

− Eu também te amo Felicity. - escutei a porta se fechar e a vi cair no sofá parecendo muito cansada. Sentei-me ao seu lado.

− Então.. Sogra do mau essa sua. - ela riu concordando com a cabeça.

− Oh mãe, a senhora não sabe do terço.


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Notas finais do capítulo

Lembrando que não sei quando vou conseguir postar de novo.
Vejo vocês em breve,
Beijoss.



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