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Ino continuava a arriscar olhadelas para o ruivo ainda de costas. Até levar a mão até a boca, e a melodia que Gaara apreciava parar no ar.

– Você toca bem – murmurou, se levantando e passando a fita-la.

A loira estava pálida, e correu em direção a uma porta no mesmo comodo que estava. O ruivo sentiu o impacto que teve da porta na parede. Uma batida forte, e rápida. Ouviu gemidos, de Ino que estava abaixada no banheiro em frente ao vaso sanitário, vomitava. Sim. Vomitava.

– Ino? – falou do outro lado da porta dando leves batidas – você está bem?

– De fato? – pausou, levando a mão na boca – não! – vomitou novamente.

– Quer que eu te leve ao hospital? – forçou a porta, até abri-la.

– Não, eu tô bem – murmurou baixo, procurando algo para se apoiar.

Depois de um tempo, Ino se encontrava enroscada ao corpo do ruivo. Ainda vestido.

Conversavam assuntos diversos, como por exemplo, o namoro da Temari com o Shikamaru, estava na cara. Hinata e Naruto, Neji e Tenten. Todos estavam quase namorando, de todos os casais os que eram mais discretos ainda sim causando pequenas suspeitas era NejiTen.

– Que saco, eles não assumem – murmurou a loira bufando.

– Timidez, esse tal de Neji é muito sério – resmungou, aspirando o aroma dos cabelos de Ino.

– E o Naruto? Devia amadurecer um pouco mais – continuou – sua irmã, ela é uma problemática até ai eu entendo o Shika.

– Shika? – disse a fitando com o cenho arqueado – ele tem apelido, e o meu?

– É… meu – sussurrou com alguns fios nos rosto – meu Gaara, já é um apelido certo…

– Seu? – a olhou de lado – gostei – a loira simplesmente o olhou com um sorriso fraco.

– Quais são seus planos de vida? – perguntou repentinamente.

– Pla-planos de vida? – gaguejou, havia sido pego de surpresa – nenhum ainda.

– Nem casar, ter filhos? – falou a Ino olhando para o teto, ao sentir o olhar dele sendo direcionado a si.

– Não. Não quero casar, e muito menos ter filhos – murmurou, olhando também para o teto.

– Entendo… bom eu quero casar, ter filhos – uma pequena pausa – me vingar – sussurrou.

– Oque disse?

– Hã, nada. Vou subindo, melhor você ir depois a gente se fala – subiu rapidamente.

– Você está estranha. – gritou.

– Impressão sua. – respondeu.

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