Como recuperar o tempo perdido? escrita por bells


Capítulo 40
CAPÍTulo 39


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Desculpa demora, espero que gostem do capítulo, como disse já estamos perto do final, faltam apenas 2 capitulos, contando com o epilogo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/633978/chapter/40

—Eu não sei se quero esse bebê. – Não conseguia acreditar no que Ana tinha acabado de falar. _Eu não sei se quero passar por isso de novo.

_Do que você está falando, Ana? É um bebê! O nosso bebê! – Nesse momento eu já estava gritando. Ana não disse nada, apenas continuou a chorar. _Ana? O que está acontecendo? Fala comigo. – Tentei me acalmar para não deixa-la mais nervosa. Eu queria entender o que se passava na cabeça dela.

_Não quero passar por tudo isso de novo. – Disse entre as lagrimas.

_Isso tudo? Está falando da gravidez dos gêmeos? – Eu sabia que não tinha sido uma experiência boa pra ela. _Ana, eu sei que não...

_NÃO, VOCÊ NÃO SABE. – Gritou se separando de mim. _Você não faz ideia pelo que eu passei. Você não sabe o que é segurara sua filha recém-nascida nos braços e saber que ela pode não sobreviver. Você não sabe o que é ouvir os médicos dizer que a culpa foi sua. Sentir medo de perde-la a qualquer momento. Passar horas, dias, no hospital rezando para que ela consiga sobreviver. Então não venha me dizer que você sabe o que eu estou sentindo.

As palavras de Ana bateram em mim como um tapa. Ela já tinha me contado como tinha sido a gravidez e a doença da Emma, mas nunca dessa forma. Mesmo da primeira vez ela manteve a calma, tentando me deixar a par de tudo. Mas agora ela parecia perdida, com medo... Podia entender o porquê de sua negativa a uma nova gravidez, mas ela precisava entender que as coisas seriam diferentes, então me aproximei dela devagar, tentando não assusta-la.

_Você tem razão, eu não faço a menor ideia do que você passou, não estive aqui. O que eu sei é que as coisas vão ser diferentes, por que eu vou estar do seu lado, o tempo todo. Vamos procurar o melhor medico do pais se for necessário. Essa criança e você vão ter o melhor. Nada de errado vai acontecer com você ou com ela. – Ana olhou para mim, seus olhos estavam vermelhos assim como seu nariz, mas podia ver uma faísca de esperança neles.

_Eu tenho medo. – Disse finalmente. _Eu amo meus filhos e fico feliz de ter passado por isso para tê-los comigo, mas não sei se consigo fazer isso de novo.

_Não vai ser necessário, meu amor. Eu prometo que vai dar tudo certo. Eu preciso que você acredite em mim e dê uma chance a esse bebê que está crescendo dentro de você. – Ana pareceu se acalmar um pouco, respirou fundo e me abraçou, encostando sua cabeça em meu peito. _Vai ficar tudo bem, amor. – Ficamos abraçados por algum tempo, sem falar nenhuma palavra, ela precisava de tempo para pensar e eu apenas queria que ela se sentisse segura.

_Desculpa pelo que eu disse. Eu não queria... estava com medo e... – Ana começou a se desculpar, mas ela não tinha motivo pra isso.

_Não precisa se desculpa, amor. Eu entendo. Desculpa por ter gritado com você, acho que perdi o controle. – Ana estava bem mais tranquila, mas ainda podia ver medo em seus olhos, acho que esse medo iria demorar em sumir por completo. O que me deixava tranquilo era que ela parecia ter desistido da ideia maluca de terminar com a gravidez.

_Vamos ter outro bebê. – Disse forçando um sorriso.

_Sim, nós vamos. E ele vai ser perfeito e muito amado. – Eu sabia que as coisas seriam assim. _Eu sei que você ainda está com medo, mas esse medo vai sumir e você vai poder disfrutar dessa gravidez assim como eu.

_Assim espero. Não quero que você mal interprete o que estou sentindo, eu amo este bebê, assim como amo Emma, Noah e Sofia... só estou com medo, medo de passar por tudo isso de novo.

_Eu sei, mas assim que você perceber que as coisas vão ser diferentes esse medo vai sumir. Você também tinha medo em relação a gente, mas você superou isso.

_Com a sua ajuda. Você me fez perceber que eu não precisava ter medo.

_Exatamente e vou fazer o mesmo em relação ao bebê.

_Obrigada. Não sei o que eu faria sem você.

_Engano seu. EU não sei o que faria sem você. Você não faz ideia de como me faz feliz e agora com mais um bebê vindo. Vou poder acompanhar a sua gravidez, ver sua barriguinha crescendo e estar lá quando nosso bebê nascer. – Não podia conter minha felicidade. Não estava acreditando que isso realmente estava acontecendo. Apenas alguns meses depois de ter pedido para ter outro filho, aqui estávamos nós.

_Eu te amo.

_Também te amo.

[...]

Já se passaram três semanas desde que descobri que Ana estava grávida. Decidimos não contar pra ninguém ainda, exceto Kate, ela foi a primeira a saber, porque queríamos ter certeza da gravidez. Os médicos dizem que os três primeiros meses são os mais perigosos e onde ocorrem a maioria dos abortos espontâneos, por isso decidimos esperar essa fase passar.

Hoje Ana fazia três meses e tínhamos consulta com a obstetra. Ainda posso lembrar a primeira consulta, com certeza, foi um dos melhores momentos da minha vida.

FLASH BACK

_Está pronta. – Perguntei entrando no quarto.

_Sim, só preciso botar meus sapatos e podemos sair. – Ana respondeu sentada na cama.

_Você está bem? – Desde a nossa conversa Ana tinha melhorado muito, mas ainda podia sentir sua insegurança. Espera que com uma consultam medica ela se sentisse melhor.

_Só estuo um pouco ansiosa, mas estou bem.

_Se você estiver sentindo alguma coisa, ou estiver desconfortável, pode falar comigo. OK? – Ela apenas acenou com a cabeça.

Saímos de casa e fomos em direção ao consultório. Tinha feito minha pesquisa e achei a melhor obstetra da cidade. Queria que a gravidez fosse seguida de perto pelos melhores especialistas. Chegamos no consultório e fomos atendidos rapidamente por uma enfermeira, que nos pediu para esperar na sala de espera e que seriamos atendidos em pouco tempo.

Esperamos por apenas cinco minutos e fomos chamados.

_Boa tarde, senhorita Steele. – Disse a doutora educadamente. Era uma senhora de uns cinquenta anos, cabelos loiros curtos e olhos verdes. _Senhor Grey. – Se dirigiu a mim.

_Boa tarde. – Respondemos os dois juntos.

_Eu imagino que a senhorita esteja gravida. – Disse sorrindo.

_Sim, bom... eu fiz um teste de farmácia e deu positivo.

_A senhorita teve algum sintoma que indicasse uma gravidez?

_Esteve sentindo enjoos, fraqueza e dor nos seios. – Respondeu Ana ficando vermelha. Eu não sabia nada disso. Ela esteve se sentindo mal e escondeu isso de mim.

_Já esteve gravida?

_Sim, de gêmeos.

_Muito bem, então acredito que saiba reconhecer os sintomas. – Ana concordou com a cabeça. _Bom, vamos fazer uma ecografia, só para confirmar e ver se está tudo bem com o bebê e logo voltamos aqui para falar mais e deixar algumas recomendações, OK?

_Tudo bem. – Respondeu Ana.

_Entre naquela sala e tire suas roupas, tem uma roupa especial para você usar. – A doutora era muito doce, parecia estar falando com uma criança. Eu achei graça nisso. Ana sorriu e entrou na sala.

_O senhor vai querer assistir a ecografia?

_Claro, quero estar presente em tudo.

_Muito bem. Gosto de papais participativos. – Ela realmente parecia estar falando com crianças. Ana apareceu logo em seguida.

_Pode se deitar na cama, querida.

Ana se deitou e doutora pegou um objeto comprido, vestiu uma camisinha nele e se colocou no meio das pernas de Ana. Não era assim como eu imaginava ou passavam nos filmes.

_Não vai passar a máquina na barriga dela? – Perguntei confuso e Ana riu.

_O bebê ainda é muito pequeno, o melhor jeito de vê-lo é com uma ecografia intra-vaginal.

_Isso não vai machuca-lo? – Me sentia um pouco idiota fazendo essas perguntas, mas eu estava curioso e realmente queria saber tudo o que estava acontecendo com meu filho e com Ana.

_Não, ele está seguro lá dentro, vamos apenas dar uma olhada. Pode ser um pouco desconfortável para você, Ana.

_Tudo bem.

_Bom vamos começar. – A doutora enfiou o objeto dentro de Ana, me deixando desconfortável. – Posso ter ciúmes de um objeto? – Pensei. _E aqui está. – A doutora me tirou de meus pensamentos e eu observei a tela sem entender que estávamos vendo. _Estão vendo aquele pequeno pontinho? – Disse apontando, o que parecia ser um grão de feijão na tela. _É o bebê de vocês. E está tudo dentro do normal.

A medica disse mais algumas coisas, mas eu não conseguia mais ouvir nada, apenas fiquei olhando para a tela. Elena nunca me deixou acompanha-la nas consultas, sempre fazia um escândalo e acabava indo sozinha e não estive lá para ver a dos meninos. Então esta estava sendo minha primeira vez e era incrível. Ver aquele pequeno grãozinho dentro de Ana fez com que meu coração parasse por alguns segundos. Aquele bebê era mais uma prova do amor que Ana e eu sentíamos um pelo outro.

Estava admirando nosso bebê quando senti a mão se Ana em cima da minha. Levantei meu olhar e lá estava ela, sorrindo pra mim.

_É o nosso bebê amor e ele está bem.

_Sim, ele está. – Respondeu Ana com lagrimas nos olhos.

_Bom, Ana. Você pode ir se trocar. – Disse a doutora. Ana foi colocar suas roupas de novo e voltamos ao escritório. _Como eu disse o bebê de vocês está muito bem, você está com aproximadamente nove semanas. Vou receitar algumas vitaminas e vou recomendar um nutricionista. Vocês têm alguma pergunta?

_Minha filha, Emma, ela... – Ana começou a falar. _Ela nasceu com um problema nos pulmões por que não tive o devido cuidado na minha gravidez, eu não quero que aconteça o mesmo.

_Oh, querida. Sinto muito. Mas se depender de mim esse bebê vai nascer saudável. Você só precisa seguir minhas recomendações ao pé da letra.

_Nos vamos, vou cuidar pessoalmente de todos os cuidados. – Respondi rapidamente. Tinha prometido cuidar dela e do bebê e o faria.

_É bom ouvir isso, senhor Grey. Bom, aqui estão todas as indicações. Vou marcar outra consulta daqui a quatro semanas, mas se tiverem alguma dúvida podem me ligar ou marcar antes.

_Obrigado, doutora. – Disse me despedindo. Ana fez o mesmo e os dois saímos do consultório.

FLASH BACK OFF

A consulta foi rápida, a doutora fez uma ecografia, normal desta vez, e conferiu que tudo estava bem com o nosso bebê. A parte crítica da gravidez tinha passado, agora, apenas, precisávamos manter a dieta certa e as vitaminas, junto com outras indicações, nada de esforços desnecessários ou carregar peso.

Voltamos para casa felizes pela notícia. Ana já estava mais relaxada e estava começando a curtir a gravidez. Tínhamos decidido contar sobre o novo bebê aos nossos filhos depois da consulta. Devo admitir que estava um pouco nervoso, mesmo sabendo que meus filhos são crianças incríveis, não sabia como iam aceitar o fato de nos dividir com mais uma criança. Sofia era ainda um bebê e precisava de nós para quase tudo. Emma e Noah já eram um pouco mais independentes, mas precisavam de nós mesmo assim. Estava começando a imaginar como seria ter quatro crianças pequenas em casa. O apartamento não seria o bastante. Já tinha conversado com a Ana sobre comprar uma casa, mas com o sequestro acabamos deixando esse plano de lado, acho que está na hora de retomar a ideia.

_Está pronta para contar? – Perguntei assim que entramos em casa.

_Eu não sei, acha que eles vão reagir bem? – Ana parecia insegura.

_Bom Sofia ainda é pequena para entender o que está acontecendo, acho que ela só vai entender quando o bebê chegar. E eu confio que Emma e Noah aceitem bem, no final das contas eles aceitaram Sofia como irmã.

_Certo. Então vamos.

Entramos em casa e nenhum dos nossos filhos estava à vista, o que é estranho, normalmente eles estariam na sala brincando ou no parquinho, mas nada deles. Começamos a procurar em seus quartos, mas nada. Uma parte de mim estava preocupada, a pesar de saber que não tinha como eles saírem daqui e estavam sempre vigiados. Ana e eu andamos até o nosso quarto, sendo o último lugar da casa a procurar.

_Oh! Senhor Grey, Ana. Já chegaram. – Disse Gail saindo do nosso quarto. – Ela saiu com um sorriso no rosto como se estivesse rindo, mas se assustou assim que nos viu.

_Está tudo bem, Gail? Não encontramos os meninos em lugar nenhum. – Disse Ana.

_Eles estão aqui dentro. Eu os deixei sozinhos por uns minutos enquanto adiantava o almoço. Sinto muito Ana, prometo limpar tudo. – Disse Gail se desculpando, mas nós não estávamos entendendo nada.

_O que aconteceu? – Perguntei.

_Melhor o senhor ver.

Abri a porta e entre no quarto sendo seguido por Ana de perto. Meus filhos eram crianças muito educadas, mas como toda crianças, faziam suas estripulias de vez em quando. Mesmo assim não estava preparado para a sena na minha frente. Emma, Noah e Sofia estavam sentados no chão do nosso quarto, rodeados pela maquiagem de Ana. Os três estavam cheios de maquiagem no rosto e nas roupas, o que deixava tudo mais engraçado. Emma e Sofia sorriam enquanto Noah parecia emburrado.

_Meu Deus, o que vocês fizeram? – Ana foi a primeira a se pronunciar. Os três deram um pulo no chão e olharam pra gente. Seus rostinhos de espanto me fizeram rir, eles sabiam que tinham feito algo errado.

_Mamãe eu queria brincar de carrinhos, mas elas queriam brincar de maquiagem. – Disse meu filho emburrado. Era o único menino e acabava fazendo o que as garotas decidissem fazer.

_Olha só para essa bagunça. Vocês sabem que não podem brincar com a minhas coisas. – Disse Ana os reprendendo. _E você para de rir. Assim você incentiva o comportamento deles.

_Desculpa. – Dissemos os quatro.

_Vocês três pro banho. – Os três se levantaram do chão, Noah pegou a mão de Sofia e os três foram andando até o quarto deles. Assim que Ana e eu ficamos sozinhos eu comecei a rir de novo. _Christian!

_Ah, Ana. Vai dizer que não foi engraçado? Você viu como eles estavam todos pintados? – Ana podia estar chateada, mas eu sabia que ela também tinha achado engraçado.

_Esses meninos não tem jeito. – Disse Ana, finalmente rindo. _Agora é melhor eu ir dar banho neles, antes que destruam o banheiro.

_Eu posso dar banho neles, não quero que você se esforce muito.

_Deixa de ser exagerado, Christian. Consigo dar banho neles, sem problemas. Você poderia ir pegando as coisas do chão. – Disse me dando um beijo e saiu.

Fiquei no quarto arrumando a bagunça que os meninos tinham feito, até que Gail apareceu para terminar de limpar, então decidi ir ajudar a Ana. Quando cheguei no banheiro, os três já estavam dentro da banheira e Ana estava sentado no chão ao lado.

_Vocês fizeram uma bagunça hoje e a mamãe ficou sem maquiagem. – Ana não parecia chateada enquanto falava.

_Desculpa mamãe. – Disse Emma.

_Tudo bem, mas vocês não podem brincas com as minhas coisas, vocês tem seus brinquedos e se vocês quiserem outra coisa, tem que pedir. Entendido? – Os três balançaram a cabeça. _Muito bem, agora vamos limpar vocês. – Disse começando a esfregar Emma com uma esponja.

_Vamos deixar bem limpos! – Disse me sentando junto a Ana. Ela olhou pra mim estranhando minha presença. _Gail está terminando de limpar a bagunça, desci vir te ajudar, assim acabamos mais rápido.

_Obrigada! – Ana sorriu e me deu um selinho. Os dois ajudamos as crianças a se limparem, foi difícil, Ana teve que usar removedor de maquiagem para limpar algumas partes, mas no final eles ficaram limpos. Pegamos os três e os levamos para a cama para pegar suas roupas.

_Meninos eu e a mãe de vocês temos algo para contar. – Ana me olhou surpresa, mas estava na hora de contar pros meninos.

_Plesente!? – Gritou minha pequena Sofia. Nos fazendo rir.

_Bom, sim, é um presente. Mas um presente especial. – Ana sorriu ao ouvir isso.

_O que é? – Perguntou Emma.

_Bom, vocês vão ter um novo irmãozinho ou irmãzinha. – Disse Ana na minha frente, enquanto colocava a roupa de Sofia e eu a de Noah. Os três ficaram em silencio, me deixando preocupado.

_O que acharam da ideia? – Perguntei. _Vocês querem outro irmão?

_Ele já chegou? Onde ele está? Ele é legal? – Noah saiu com varias perguntas. – Ana e eu rimos juntos.

_Não, meu amor. Ele ainda não chegou, vocês vão conhece-lo daqui a seis meses. Por enquanto ele vai ficar aqui, na barriga da mamãe até estar pronto. – Os três ficaram surpresos com o que Ana falou.

_Ele tá preso na sua barriga, mamãe? – Emma perguntou.

_Ele não está preso, ele está crescendo aqui dentro, quando ele ficar grande vai sair da barriga da mamãe e vocês vão conhece-lo. – Explicou Ana.

_Então, o que acharam da notícia? – Preguntei. Os três já estavam trocados sentados na cama. Noah ficou de pé na cama e andou até Ana, se ajoelhou para ficar na altura da barriga da Ana e começou a falar.

_Olá bebé. Eu sou seu irmão mais velho e sou o melhor. Espero que você seja um menino para brincar comigo. – Disse pegando na barriga de Ana.

_Não! Vai ser uma menina e brincar comigo e com a Sofia. – Emma correu até Ana e fez o mesmo que Noah. Sofia não sabia muito bem o que estava acontecendo, mas se aproximou e fez o mesmo.

_Não vai não! – Gritou Noah. – Ana apoiou os braços na cama e ficou assistindo os filhos falarem com a barriga dela. Era uma cena linda.

Eu fiquei de pé ao lado da cama assistindo, sem querer estragar o momento. Olhando os quatro juntos dessa forma me fez perceber que tudo o que eu amo e quero para a minha vida estava bem na minha frente e nada estragaria isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero pelos seus comentarios!