Apocalipse Semideus escrita por Only Demigods, Jim Sea, esterjuli


Capítulo 14
Capítulo 14 - A explosão


Notas iniciais do capítulo

Olá semideuses, chegamos pra tirar o pó que se acumulou nessa história, e fizemos uma bela faxina, porque esse capítulo ta cheio de surpresa, e com nova forma de abordagem. Esperamos que gostem.



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Pov. Jim

— Onde eu estou?? – perguntei a Sophia

— Nos campos de morango, oras – respondeu ela

— Ahn? Como vim parar aqui? – perguntei confuso – Estava segundos atrás conversando com a nova semideusa.

— Eu trouxe você aqui, não lembra?

— Não mesmo.

— Aff, acho que tem água salgada no seu cérebro – resmungou ela com um pequeno risinho.

— Enfim – disse após terminar uma risadinha – o que viemos fazer aqui?

— Ah, esquece, vamos voltar.

    Estava voltando para onde eu achava que nem tínhamos saído, mas elas não estavam mais lá, então fui procurar por Fred enquanto Sophia voltava ao seu chalé, pois tinha dito que precisava trabalhar em seu novo projeto.

    Fui encontra-lo no píer com o seu corpo quase por completo dentro d‘agua. Quando toquei em seu rabinho peludo, para chamar sua atenção, ele saltou tão alto que já estava praticamente seco. Sua feição era de apaixonado, como sempre, entretanto, havia uma lágrima em seu rosto.

— O que houve amigo? - perguntei a Fred com a mesma expressão que fiz quando ele perdeu seu pacote de jujubas (ele realmente gosta daqueles doces)

— Tava conversando com Nix – a náiade por qual Fred havia se apaixonado quando cheguei, e agora estavam namorando - por quê?

— Por que você está chorando.

— Ah, não, isso é água – respondeu ele enxugando seu rosto na camisa.

— Ah tá – rimos e fomos caminhando em direção às áreas de treinamento.

    Rick, meu outro melhor amigo, estava treinando espada contra uma das irmãs dele, que estava com arco e flecha, percebi que Rick havía evoluído muito desde que o conheci. Apesar de ser melhor em corrida do que canoagem, onde ainda derrubava seu remo na água. Estava passando pelo estábulo quando, lá atrás, vi Ester cochilando encostada a uma árvore, iria acordá-la se aquele sono não estivesse parecendo tão bom. Então continuei andando com Fred, que quando me dei conta, estava na verdade sozinho, porque ele parou pra comer feno.

— Sátiros comem feno? –perguntei a ele enquanto tirava uma palha presa no seu cabelo

— Jim, sátiros comem tudo, AI CARAMBA – respondeu ele tirando uma agulha do bumbum e gritando com sotaque mexicano – porque aqueles mexicanos filhos de Hécate insistem em colocar essas agulhas aqui?? Não devíamos ter-lhes apresentados aquele ditado da agulha no palheiro. Aposto que colocaram um feitiço AI CARAMBA aqui.

— Enfim – disse mudando de assunto, mas ainda dando risada – o que tem pra fazer hoje?

— AI CARAMBA, você pode treinar ou nadar como você sempre faz quando está entediado – disse ele finalmente retirando a agulha.

— Ainda estou cansado da luta de hoje, acho que vou pra praia – disse me despedindo de Fred.

    Estava caminhando até a praia, achei que ela tinha mudado de lugar, pois estava muito distante, deduzi que a maré estava baixa, mas achei estranho porque naquele horário ela já deveria estar quase cheia por completo. Continuei andando e vi um buraco na areia, quando me aproximei percebi que estava cheio de ovos, fiquei apreciando por um tempo quando senti um arrepio na espinha, olhei pra frente e vi outro buraco. Terminei de cobrir os ovos de areia e fui correndo até o buraco mais distante, e vi uma tartaruga presa dentro dele, tentei tira-la, mas ela era enorme, então usei meus poderes pra desatolar Chloe, que já tem nome. Com o movimento de ir e vir do mar, consegui tirar a tartaruga. Mas quando vi o mar voltando, percebi que ele estava indo pra mais longe ainda.

    Quando estava voltando ao acampamento para avisar a Quíron o que estava acontecendo com a água, ouvi uma explosão... vinda da praia.

Pov. Ester Dubois

            Continuei caminhando em direção aos chalés, ainda um pouco irritada com o que tinha acontecido. Quem aquele cara pensava que era pra me tratar daquele jeito. Tentei me acalmar, talvez estivesse exagerando um pouco, afinal ele é o jardineiro daqui e eu estraguei as flores dele, normal ficar tão zangado. Enquanto eu caminhava refletindo, passei por um chalé rosa, BEM rosa. Além disso, exalava um perfume de rosas que era tão forte que chegava a ser insuportável mesmo pra mim que sou acostumada as fragrâncias fortes dos perfumes franceses. A cor do chalé me desviou a atenção e acabei não olhando pra frente até me bater com alguém e cair no chão.

— Hey, olha por onde anda, gnoma! – Era uma asiática alta, com o nariz empinado e ar de superioridade. Não gostei de cara.

— Desculpe, não achei que irria ter um poste no meio da rua – Falei em tom desafiador, enquanto me levantava.

— Quem você pensa que é pra falar comigo desse jeito?! Olha meninas, uma gnoma francesa, já viram? Porque essa é nova pra mim! – Falou de novo a cara de pastel. –Não vou perder meu precioso tempo falando com um ser de 1 metro e meio.

            A minha vontade era de dar um soco na cara daquela patricinha chata, mas resolvi não estragar mais ainda meu dia e apenas sair. Murmurei um pequeno “va te faire foutre”, mas pra minha surpresa ela reagiu com um “Como é que é? Ah se eu não fosse uma dama requintada não sobraria você pra contar história! Não adianta me xingar em francês, sou filha de Afrodite, falo francês fluentemente minha querida” e em tom sarcástico. Revirei os olhos ao saber que a minha tática de xingar pessoas em uma língua que eles não conhecem pra me safar de encrenca não funcionaria aqui.

Para minha surpresa continuei caminhando em direção a uma fogueira onde todos estavam reunidos deixando a patricinha japa pra trás. Minha vontade era sair no tapa, mas minha consciência dizia que brigar no primeiro dia não seria nada bom. E claro, estava curiosíssima pra saber o porquê de o pessoal estar se reunindo em volta da fogueira. Me sentei em um tronco vazio, pois não vi nem Carol e nem Jim. Após algum tempo ambos chegaram, porém estavam acompanhados, Carol com um menino magrelo de cabelos pretos e cara de árabe. Já Jim (que estava com uma expressão preocupada) com a menina fofa que veio falar com ele mais cedo, a So...lange, eu acho.

Do nada um cara meio cavalo, meio cara chegou pra falar com a gente, pensei “Era só o que me faltava, mais bizarrices pra terminar o dia”. Então ele começou a discursar para nós, o que ele parecia acostumado a fazer.

— Boa noite Semideuses, eu os reuni aqui para falar de um assunto sério. Acredito que esta tarde, vocês tenham escutado um barulho, parecido com uma explosão. Pois é, foi uma explosão. – Falou o cava..cara... o cavalara, seguido de alguns gritinhos aterrorizados. Enquanto eu não entendia nada, porque passei a tarde inteira cochilando. – Um de nossos semideuses estava lá no momento da explosão, venha nos contar como foi, Jim.

— Então, eu estava caminhando na praia, até que avistei uma tartaruga, quer dizer, antes vi um buraco com ovos de tartaruga e fiquei cobrindo-os de areia, até ver a mãe que estava atolada. Ah, antes disso ainda percebi que o mar estava beeem recuado, achei um pouco estranho, fiquei preocupado mas não era o mais importante no momento, porque após ajudar a tartaruguinha, olhei de novo para o mar, que por sinal estava mais recuado ainda, vim correndo contar para você e porque foi aí que ouvi a explosão – Falou Jim, um pouco nervoso, gesticulando bastante, como se estivesse encenando o momento.

— E depois? O que aconteceu? – O cavalara perguntou com ar de curiosidade, manifestando o que todos queriam perguntar.

— Depois? Ah, bem... essa é a questão, eu não sei, depois da explosão eu saí correndo mesmo assim! Acha que eu sou louco de ouvir uma explosão e ir até o local dela? Eu mesmo não – Falou Jim, acabando com a graça de todos nós que ouvíamos a história. Cavalara retomou o lugar na frente, agradeceu a Jim e continuou a discursar.

— Bom, esse pouco de informação que tivemos, já foi o bastante para ligarmos esse acontecimento com os eventos de um ano atrás, quando Zeus visitou nosso acampamento – Falou o cavalara nervoso e eu continuava sem entender nada do que eles falavam. – Para quem não se lembra, o que acho difícil mas vou recontar mesmo assim, há um ano atrás, ocorreram vários acontecimentos estranhos, inclusive um perigoso ataque ao nosso acampamento, deixando muitos feridos e muito prejuízo. Algum tempo após esse ataque, em uma reunião na fogueira como essa, Rachel declamou uma profecia que nos deixou perplexos, vou reler aqui pra vocês:

Seis Semideuses com poderes nunca vistos

Tentarão encontrar o que foi esquecido

Nas raízes dos Deuses a magia estará

Mesmo se a verdade não estiver lá

Um Apocalipse tomará conta do Ocidente

E toda origem renascerá da chama ardente.

— Bem, até hoje não tivemos sinal de algo que pudesse ser ligado a essa profecia, quer dizer, até esta tarde. Após a profecia de Rachel, recebemos essa tal visita de Zeus, que tinha como intuito falar comigo sobre os recentes acontecimentos e me disse que suspeitava de alguém em especial, não posso dizer quem é até ter certeza, mas digo para ficarem alertas a acontecimentos estranhos – Após isso, houve um silêncio e de repente mais gritinhos desesperados que me fizeram tremer um pouco, apesar de não saber o que estava acontecendo, dava pra perceber que a situação era crítica e que mesmo que esse lugar seja bem bizarro, explosões não acontecem todos os dias – Não temos mais informações, mas vamos investigar, quando tivermos, comunicaremos a vocês. Agora peço que mantenham a calma.

— Ah, mas veja só, você é a nova semideusa que chegou hoje? – Ouvi isso enquanto minha mente vagava pensando o que poderia estar acontecendo. Até que captei o que ele tinha falado e percebi que todos estavam olhando pra mim, inclusive o cavalara que estava ali parado a espera de uma resposta.

— E-eu? – Perguntei nervosa, apontando pra mim mesma. Comecei a sentir meu rosto queimar de vergonha, obviamente estava vermelha que nem um tomate.

— Bem, que eu saiba você é a única semideusa que chegou hoje daqui – Falou ele rindo e sendo acompanhado pelas risadinhas de alguns semideuses. – Venha até aqui, se apresente para nós. – Ótimo, só o que me faltava para completar o dia, hesitei em me levantar, mas como estava sendo observada por todo mundo, fui achando forças para ir até lá. – Qual o seu nome?

— Ester Dubois – falei encarando o chão e, às vezes, o rosto do cavalara.

— Soube que você é a mais nova integrante do chalé 7, é isso mesmo? – Perguntou e ao falar do chalé 7, um monte de filhos de Apolo que estavam sentados juntos vibraram, como se aquilo fosse algum tipo de competição e o time deles tivesse marcado um ponto.

— S-sim, isso mesmo – Falei dando uma pequena olhada no monte de pessoas que me encaravam.

— Seja bem-vinda, me chamo Quíron. – Ele falou estendendo a mão a mim.

— Prrazer em conhecê-lo, Quírron – Finalmente consegui falar uma frase sem gaguejar, porém percebi que eles fizeram uma cara engraçada quando terminei de falar.

— Não, é QuíRon, só um R – Ele falou tentando me ensinar a pronúncia. O que não entendi porque pra mim, eu tinha falado certo.

— Quí...rron – Eu falei e todos riram, inclusive o próprio Quíron, me senti mais constrangida ainda – Pard... desculpa é difícil prra mim... – Todos continuavam a gargalhar.

— Tudo bem, Ester. Pode me chamar assim mesmo – Falou Quíron enquanto parava de rir aos poucos. Então eu fui dispensada e voltei ao meu lugar, um pouco chateada, bom até eu ouvir um “Ai, ai essa gnoma francesa é uma comédia! Só vive pagando micão”. Ah, dessa vez eu não me segurei e parti pra cima da bambu japonesa.

— Agorra você vai se ver comigo, torre de Tóquio!

Pov. Carol

Após Ester me abandonar de cara pra cima no chalé 7, fui correndo até o bunker 9, onde sabia que encontraria o Leo trabalhando, desde o dia que eu havia voltado da falsa missão e ele havia descoberto tudo aquilo sobre a minha mãe biológica, ele não havia parado um só segundo de me ajudar. Acho que se não fosse por ele e o Raví nós jamais teríamos conseguido terminar tudo aquilo.

—LEEOO!!...ONDE TÁ VOCÊ? – comecei a berrar assim que entrei no bunker completamente bagunçado como de costume.

—Atrás da catapulta de metal gigante... Não dessa... da outra! - Disse ele enquanto eu andava completamente perdida no meio daquela bagunça.

— Aí te achei!... Você precisa arru..u - eu não consegui terminar a frase quando ele me interrompeu com um beijo e um abraço surpresa, que me fazem ficar ainda mais boba pelo cheirinho de óleo natural dele.

— Você está inteira? - perguntou com o semblante preocupado

—Acho que sim - disse rindo e olhando para mim mesma

— Fiquei preocupado e como foi a missão?... encontraram a semideusa?

— Um monstro ou outro, mas sim, achamos, que inclusive é a minha mais nova irmã.

—Caraca! Esses Deuses sempre empolgadinhos!

Eu ri e perguntei – E o nosso projeto como vai?

— Nos últimos detalhes, assim que o Ravi chegar e jogar os “paranauês” mágicos dele poderemos levar até a praia, já que segundo o nosso “Astrólogo das Arábias”, lá será perfeito para pegar a disposição das estrelas e finalmente vamos descobrir o que são essas visões, e teremos respostas.

— Respostas, é exatamente isso que eu preciso - parei pensativa - acho que se não fosse por você, e sua mania de bisbilhotar, eu jamais saberia de algo. Afinal foi você que grampeou a conversa do Quíron, e descobriu que ele sabe das minhas visões e sonhos e que ele acredita que estão ligados à minha mãe biológica.

— Não precisa me agradecer – falou ele se gabando - o Ravi também tem parcela nisso, já que essa máquina de interpretar sonhos não poderia ser construída sem um filho de Morfeu, ele embarcou nessa loucura de cabeça com a gente.

— Verdade! – eu não poderia ser mais grata aos dois

Nós ouvimos um estrondo e o som de algo batendo em uma superfície metálica.

—AIII!.... Leo você definitivamente precisa dar um jeito nesse lugar, olha que semana que vem a lua entra em virgem e vai ser um ótimo período para organização... Carol! Você já chegou! Que ótimo! - disse ele desfocando sua ira de Leo.

— Cheguei! E você? Tá pronto pra acabar essa nossa bugiganga? - Ravi era um garoto alto, magrinho e de fortes traços árabes e que vivia com a cabeça na lua, literalmente, por que astrologia era sua paixão.

—Com certeza eu só preciso colocar isso aqui e ali e é melhor irmos andando, pois daqui a pouco Vênus se alinha a Saturno em capricórnio e não podemos perder a oportunidade de ver isso funcionar.

Pegamos aquela coisa cheia de bombinhas e que expelia uma fumaça brilhante e começamos a carregar até a praia, tivemos que dar uma volta enorme parar pegar um trajeto em que nenhum campista pudesse nos ver. Até que finalmente chegamos ao lugar que Ravi havia escolhido e ainda tivemos sorte já que o mar estava muito recuado, naquela tarde.

— Você não podia ter construído isso com rodinhas?! - falou Ravi enquanto esticava os dedos

— Há então a “madame” queria mordomia? - respondeu Leo

— Vocês dois podem calar a boca?! – gritei e os dois o fizeram imediatamente ao notar com eu estava tensa.

— Então o que eu faço?

— Você só precisa colocar esse capacete – Leo pegou um negócio cheio de fios que parecia ter saído do filme do Frankenstein - e então começar a se lembrar de uma visão o mais nitidamente possível e o Ravi vai começar a fazer as anotações sobre seu sonho, essas coisas de interpretador- O que fez Ravi olhar com desdém.

— Então vamos lá – respirei fundo, coloquei o capacete e comecei a tentar lembrar de algo...

***

Eu estava em um plano negro, apenas escuridão, então ao longe havia uma mulher de cabelos negros, um pouco mais curtos que os meus, ela chorava e gritava ao mesmo tempo que falava com alguém, que eu não conseguia ver

— Você não pode fazer isso! - berrava a mulher

— Ah! Posso sim - dizia aquela voz indecifrável que eu já não aguentava mais ouvir - Você é uma pequena parte de mim e você vai ser uma das minhas pequenas, porém letais armas, você também será culpada por tudo isso.

— Você é um monstro!

—Não, você que é.

Então tudo ficou escuro...

***

—CAROL! CAROL!... SAIA DAÍ!!! - Leo gritava a plenos pulmões quando me puxou com toda força.

— CORRAM – disse Ravi, fazendo nós sairmos em disparada enquanto a nossa máquina de decifrar sonhos pegava fogo, até que ouvimos uma explosão, olhamos para trás e nada restava além de seus destroços.

— O que aconteceu?... Como assim?.. Eu tive uma visão... Você conseguiu decifrar algo? – eu estava completamente doida por respostas

— Carol assim que você fechou os olhos aquela porcaria começou a pegar fogo, você não ficou nem sequer um minuto ali, eu não consegui ver nada – respondeu Ravi ofegante.

— Como assim, trabalhamos tanto nisso, nós precisávamos, eu precisava... - então desabei em lágrimas

— Ei, não fique assim, vamos pensar em outra coisa, tentar outra vez, você não está sozinha! – Falou Leo, olhei para eles agradecida que se sentaram na areia comigo.

— E agora?! - perguntei

— Agora vocês dois vão para a fogueira e eu vou controlar esse fogo e desaparecer com os destroços - disse Leo com cara de mandão - afinal o acampamento inteiro deve ter ouvido aquela explosão.

— Eles não vão notar que você não está lá? – perguntou Ravi

—Relaxe, eu sempre chego atrasado mesmo - respondeu com um ar brincalhão - agora vão.

Levantamos e fomos o mais rápido possível nos misturar aos outros campistas

Eu e Ravi nos sentamos e logo avistei Jim e Sophia conversando, além da minha mais nova irmã, até que Quíron entrou saudando a todos como sempre, como ele podia saber de tudo e não me contar nada, ele não devia dirigir um acampamento para semideuses, ele devia era estrelar em um filme de Hollywood já que sabia atuar tão bem.

Boa noite Semideuses, eu os reuni aqui para falar de um assunto sério. Acredito que esta tarde, vocês tenham escutado um barulho, parecido com uma explosão. - Eu e Ravi nos olhamos gelados- Pois é, foi uma explosão. – Falou, seguido de alguns gritinhos aterrorizados – Um de nossos semideuses estava lá no momento da explosão, venha nos contar como foi, Jim.

Mas por sorte Jim não é do tipo que curte o perigo, acabou que ele não viu nada, pelo visto daquela havíamos escapado. Já minha irmã Ester, parece gostar de bater de frente com o perigo, já que acabara de se meter em uma briga.

— Ela é doida de se meter com a Drew! - afirmou Ravi

— Ela só está de cabeça quente - Mas na verdade ela só podia ser doida mesmo.


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Notas finais do capítulo

Então, foi isso, comentem se gostaram ou não gostaram.
Bye Bye



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