Love is Love, Death is Death escrita por flowerblue


Capítulo 3
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Bom, espero que gostem desse novo capítulo.
Desculpem a demora para atualizar, eu estava meio ocupada...
Enfim, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/633858/chapter/3

Diário da Camila
"Bom, hoje foi um dia tanto que especial. Certamente levantei da cama com uma preguiça inexplicável.
Meus pais foram trabalhar bem cedo. Apenas li um brilhete da minha mãe na porta da geladeira, que dizia que eu poderia faltar qualquer dia que quisesse, menos o primeiro dia de aula. Minha mãe, como já disse aqui antes, é um tanto meio que preconceituosa. Então pediu que eu evita-se de trazer "amigas para casa", já que ela sabe que eu não considero essas meninas como minhas amigas, se é que me entende.
Cheguei naquele maldito colégio, e como sempre, já começaram a me implicar. Jogaram cadernos em mim, me ofenderam. Aprendi à não me importar com esses babacas.
Já na sala de aula, uns quinze minutos depois que bateu o primeiro sinal, entrou uma garota novata ali. Não reparei bem nela, mas eis que ela me defendeu, de todos que riram de mim, da menina que me ofendeu.
Eu chamei ela para vir aqui para casa, já que minha mãe não estava. Conversamos por duas horas exatas. E então, quando respondi uma pergunta tanto que pessoal, ela se levantou e se aproximou. Eu senti uma vontade tão grande de beijá-la, seus lábios eram como imãs. Aqueles olhos verdes estavam tão dilatados e penetrantes. Nunca havia sentido algo assim.
Pena que seu celular tocou, acabando com o clima. Era seu tio, Lauren ofendia-o à cada palavra.
–Merda, tio, hoje não é meu dia de trabalho.-Exclamava ela.
E então, quando ela desligou ofegante, perguntei o que havia acontecido.
–Você não entenderia.-Respondeu ela.
Nisso, seu tio apareceu na frente da minha casa, e ela saiu correndo, apenas disse um 'até mais'.
Como eu não entenderia? Cara, eu sentia que podia contar tudo para essa garota, e ela diz isso? Ok, talvez seja cedo de mais. Até mesmo para mim confiar nela.
Estou sentindo que amanhã terei um dia
extraordinário."

Lauren pov.


Mal posso acreditar que meu tio está fazendo isso comigo. Me obrigar à resolver seu trabalho sujo logo numa segunda-feira? E pior ainda, numa segunda-feira especial? Está de brincadeira com a minha cara, só pode.
–Jauregui, preciso que você entenda que esse homem não me pagou o que devia, resolva isso para mim. - Pediu ele, quando já haviamos descido do carro, e estávamos próximo à um beco escuro.
–Não pagou seu dinheiro sujo, emprestado numa situação suja? Eu já disse que não quero mais fazer isso.-Respondi.
Mas nenhuma discussão poderia fazer meu tio mudar de ideia. O que ele dissesse era lei.
Ao chegar no final do beco escuro, deparei-me com um homem grande, assustador e moreno. Seu olhar tentava encontrar meu tio, mas alguns "escravos seguidores" que trabalhavam ali estavam dando-lhe murros na cabeça. O homem não gritava e nem reagia. Acredito que seja o orgulho que consome qualquer homem nessas horas.
Tio Dominick colocou um gorro preto na minha cabeça e entregou-me uma faca acompanhada de uma sacola plástica.
–Torture-o.-Pediu.
Fui me aproximando cada vez mais da vítima. E quando olhava para seus olhos, imaginava Camila ali perto, me julgando. Não posso fazer isso.
Lembro-me como classificava aquilo como diversão. Sentia prazer ao torturar os idiotas que desafiavam o velho cego.
Enquanto alguns homens seguravam seus braços e suas pernas, amarrei uma sacola plástica em seu pescoço. Ele começou a respirar com dificuldade, implorando por ar. Pude sentir sua dor apenas por estar em sua companhia. Tirei.
–Juro que não tenho dinheiro.-Este choramingou sem ar.
–Isso já não é problema meu.
E então, repeti o processo mais quatro vezes.
Aquilo tudo era inútil, o cara não iria dar o dinheiro por orgulho, então que meu tio matasse logo de uma vez. Essa é uma das coisas que aprendi com ele, o dom de saber fazer as pessoas sofrerem. Ele sentia prazer ao ver a dor consumir os olhos das pessoas, e principalmente em ver as lágrimas se acumulando.
Peguei uma faca, e enfiei em sua barriga. Este agora se encontrava no chão, se debatendo.
Meu tio se aproximou e atirou em sua cabeça, estourando todos seus miolos. Revirei os olhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love is Love, Death is Death" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.