Beacon Falls: Parte 1 escrita por Bloody Unicorn


Capítulo 22
Lydia




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Eu acordo com meu braço dormente e meu corpo dolorido de ficar sentada por muito tempo. Depois que meus olhos se adaptam a pouco luz que tinha no quarto, eu consigo vê-lo. Tirando a barba por fazer, Stiles estava exatamente como há duas semanas atrás. Os médicos diziam que ele estava em coma mas não sabiam porque, obviamente. Todos estávamos tentando achar uma solução sobrenatural para acorda-lo mas nada funcionava. Mas ainda não tínhamos perdido a esperança.

Eu pego em sua mão, ela continuava quente. Eu considerava um sinal de que ele ainda estava li, completamente ali. Beijo sua mão e a coloco em meu rosto. Abra os olhos. Eu repetia para mim mesma, quase implorando.

Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos, Stiles. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Por favor... Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos, Stiles. Abra os olhos. Abra os olhos. Abra os olhos.

Mas que droga, Stiles! Abra os olhos! Por favor...

A porta se abre e Dean entra, fazendo a mesma pergunta que todos faziam para a pessoa que estava sentada na hora.

–-- Nada?

–-- Nada.

Eu retiro sua mão de meu rosto e a coloco ao lado de seu corpo. Me levanto e vou até Dean. Nós damos um sorriso triste e ele toca meu ombro, indo até a cadeira. Eu saio pela porta, ainda com o mesmo pensamento.

Abra os olhos.

...

Eu chego em casa e me jogo na cama. Abraço meu travesseiro tentando lembrar de seu toque. Me sento e olho ao redor, tudo parecia tão vazio.

Me levanto e vou até meu closet. Pego uma caixa branca que estava escondida na prateleira de cima e a levo para a cama. Começo a olhar as cartas que Stiles tinha escrito para mim. Eu nunca entendi porque tinha guardado elas. Ele não era o único a me mandar cartas mas de algum modo eu só lia as dele. Pego a primeira e começo a ler. Sua letra era um garrancho e aquilo me fez rir. Nesta, ele contava a lenda da linha vermelha do destino. E segundo ele, nós tínhamos uma.

De acordo com a lenda, assim que uma pessoa nasce, amarram uma linha vermelha (invisível aos olhos humanos) nela, conectando-a a pessoa, a qual, ela estará destinada a viver e amar no futuro, ou seja, sua alma gêmea.

Uma corda vermelha invisível, amarrada em um dos dedos de cada um dos futuros amantes, conecta aqueles que estão destinados a se encontrar, independente de tempo, lugar ou circunstâncias. A corda pode ser esticada ou emaranhada, mas nunca, NUNCA irá se romper.

Aposto que eu tinha achado graça na época, tinha apenas dez anos. Mas agora... a lenda parecia verdade. A lenda era verdade. E ler aquilo me fez ter esperança de que, Stiles em coma, era apenas mais um nó em nossa linha vermelha.

Eu precisava achar uma solução, ou... algo.

Pego meu notebook e continuo minha pesquisa. Haviam vários rituais que prometiam acordar alguém em coma mas eu sabia que a maioria era besteira.

Consigo achar alguns textos antigos sobre bardo e estados de transição em latim e começo a ler.

Já estava lendo fazia três horas e não tinha achado nada útil. Estava começando a dormir sentada quando meu celular tocou. Era Caroline, ela sabia de alguns rituais que poderiam dar certo. Era um tiro no escuro mas valia a pena tentar. Eu não desistiria. Iria até o fim, nada iria me impedir de toca-lo novamente.

Eu toco meu dedo, onde eu tinha amarrado o barbante vermelho e sorrio. Então, me dirijo para o hospital com a determinação de que Stiles iria acordar e tudo ficaria bem.


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