Harley escrita por Nando


Capítulo 7
Albert


Notas iniciais do capítulo

Lamento imenso pelo atraso! Acabei por ficar doente, então... Prontos não há mais nada a dizer, disfrutem do cap!



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Ajeitei os meus cabelos ruivos, e o meu casaco, coloquei a gravata. Desci do quarto, e dirigi-me ao balcão pagando pela noite que tinha estado ali. Queria poder ficar mais, mas a “DR” tinha começado a agir. Ainda não sei bem, o que andam agora a fazer, mas eu sabia o objetivo: encontrar as sete partes da armadura Light, para poderem fundir com a armadura Dark, criada pelo irmão de Light, para assim ter o poder absoluto. Mas reparei também que o meu irmão não era burro. Ele resolveu dar as partes da armadura Dark para os seus “servos”, ficando ele com uma das armaduras de Light. A armadura de Light tinha derrotado Dark, logo tinha algo de mais potente.
Saí para a rua com estes pensamentos na cabeça. Olhei para o anel de Light que eu usava. Se não tivéssemos encontrado as partes da armadura naquele Verão, nada daquilo teria acontecido, pois neste momento estavam a ser envolvidas várias pessoas inocentes que não tinham nada a ver com aquilo. E o que o preocupava era a morte de já três dos sete terem sido mortos. Era óbvio que o Adrian queria acabar primeiro com todos os sete, para que não interviessem no plano. E neste momento, Adrian estava na frente.
Um aperto no meu coração deu-me a volta á cabeça. A morte da minha mulher ainda estava na minha mente. Sabia perfeitamente que o filho tinha fugido com as luvas para o pé de Dina, mas ainda assim. Ele tinha sido envolvido por minha culpa, e eu fugi como um cão com o rabo no meio das pernas.
Olhei em volta, as pessoas andavam animadas. Era a feira no norte. Até me tinha esquecido que tinha ido para o norte, em treino. As pessoas conversavam á sua volta, cada uma com sorriso de orelha a orelha. Outro aperto no coração. O sorriso daquelas pessoas poderia desaparecer, elas não tinham culpa nenhuma, nem imaginavam o que aí viria. Cerrei o punho. Não podia ficar a lamentar-me, tinha que ir para a Capital de Ales e rápido ter com Keita, Herman também devia estar lá.
Estava ás portas da cidade quando ouvi uma conversa, que me intrigou:
–Já ouviste sobre uma tal organização, que atacou, Herman, aquele enchant famoso?
O meu coração parou. A “DR” tinha atacado Herman. Encostei para ouvir mais.
–Parece que a organização atacou de noite, todos os guardas foram mortos.
–Credo. – A voz de uma segunda pessoa apareceu – Todos morreram?
–Bom, pelo que se ouve. Parece que a mulher dele foi levada, ele fugiu por um portal e a sua filha por uma passagem secreta. – O sujeito baixou a voz. – E pelo que ouvi essa rapariga levava o que os da organização queriam!
Levei as mãos á boca. Outra rapariga inocente tinha sido envolvida. A mulher de Herman nas mãos da “DR” e ele estava em algum lugar. Conhecia muito bem o Herman para saber que ele não iria ficar de mãos a abanar. Sabia também que se dirigia para a capital com os mesmos propósitos do que ele. Encostei-me mais um bocado para ouvir o resto da conversa.
–Então agora essa rapariga anda a ser perseguida por eles, certo?
–Sim, e ela acabou-se por encontrar com um dos sete chefes da organização. Tinha uma espada, era forte, mas não usava armadura.
Levei as mãos á cabeça, quanto azar aquela rapariga podia ter? Logo tendo-se encontrado com Tego, provavelmente estaria morta, se oferecesse resistência.
–E o que lhe aconteceu?
–Parece que a rapariga foi protegida por um rapaz de cabelo castanho-escuro de nome David.
Por momentos o meu coração parou. Até o seu filho tinha sido envolvido. O que ainda haveria para vir?
–E segundo testemunhas, esse rapaz mostrou-se bravo e conseguiu atirar o tal homem do precipício abaixo.
Tentei ouvir mais, mas começaram a falar de outro assunto. Suspirei, neste momento o seu filho andava a ser perseguido por causa dele. E conhecendo-o estaria agora junto com a tal rapariga. E também conhecia muito bem a Dina, ela devia-os ter mandado para Capel ter com Domunculos. Uma parte de si estava preocupada com o filho, mas outra parte mais racional, dizia que assim os quatro membros do Verão que ainda restavam podiam agira á vontade. Mas ainda assim. Era uma missão muito complicada para duas crianças.
Nem tinha reparado qua já estava longe da cidade, já nem se observava de longe. Agora tinha que se dirigir logo para a capital.
Os meus pensamentos foram interrompidos por um berro de uma criatura. Virei-me e vi um gigante da montanha atrás de mim. Esqueci-me por completo que ali era o lugar deles. O gigante tinha á volta de 4 metros. Nem era muito alto comparado com alguns gigantes.
Não estive com paciência para aturar gigantes. Entrelacei os dedos indicador e médio. Deixei cair a mão. Voltei a fazê-la subir desenlaçando os dedos. Fogo saiu das minhas mãos e foi na direção do gigante. Logo começou a arder. Eu adorava o fogo, mas odiava os berros das criaturas. Tracei uma linha imaginária, e o gigante virou cinzas que foram levadas pelo vento.
Virei-me para a frente, continuando o seu caminho. Sim, já não havia volta a dar. Não se podia preocupar com o filho. Teria de ser ele mesmo a escolher: ou lutaria entra a vida e a morte, ou fugiria em direção ao desespero…


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Vou tentar postar logo amanhã, então fiquem atentos. Não esqueçam de comentar, favoritar e acompanhar pois isso dá muita força! Até á próxima!