Harley escrita por Nando


Capítulo 11
Lydia


Notas iniciais do capítulo

E está de volta mais um capítulo! Lamento pelo atraso, mas ás vezes o tempo foge! Por isso acompanhei para estar sempre dentro da história! Boa leitura!



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A noite tinha chegado com más recordações. A lua estava cheia, e eu nem sem bem como me sinto. Uma rapariga e um rapaz tinham chegado até ali enviados por Dina. Mas ainda assim não gostava da ideia de que eles os dois tivessem duas partes da armadura de Light e eu não ter nenhuma. O que eles tinham que eu não tinha?
Sentei-me no jardim a observar as flores á brisa do vento. Não tinha sono. Estava estranhamente calma...
Mas isso não demorou muito tempo. Senti uma presença. Virei-me, agarrando no báculo, pronta para tudo. Mas era só a rapariga de algum empo atrás. Voltei-me a sentar á espera que se fosse embora, mas acabou por se sentar ao pé de mim. Continuei sem dizer nada.
–A lua hoje está bonita não é? – Disse ela tirando-me dos meus pensamentos.
Olhei de relance. Devia ser dois anos mais velha do que eu. Os cabelos castanhos e lisos dançavam com a brisa do vento, e olhar dela demonstrava que tinha passado por muito nestes últimos tempos.
–Como te chamas? – Perguntou-me com um sorriso. Pensei se devia responder ou não. Devia ser melhor responder.
–Lydia…
–Oh que nome bonitinho! Combina mesmo contigo! Eu sou Alice! Prazer em conhecer-te!
–Prazer…
Quem era aquela rapariga, e porque estava a ser tão simpática comigo? Já há muito tempo que evitava falar com pessoas que não conhecesse, mas aquela rapariga tinha algo de diferente…
–Porque estás a ser tão simpática comigo?
–É obvio! Porque quero ser tua amiga!
Esta frase congelou-me dos pés á cabeça. Amiga? Nunca tinha tido amigos! Tinha desistido disso. Mas aquela rapariga… Talvez fosse melhor aceitar.
–Está bem eu aceito ser tua amiga.
Ela de um grito de alegria, olhei para o rosto alegre dela e não consegui evitar um sorrisinho. Depois perguntei:
–Se não te importares, podias-me contar mais sobre ti?
Ela acenou que sim e depois explicou toda a sua história. Quando vivia na mansão, quando esta foi atacada pela “DR”, de como tinha conhecido o rapaz chamado David e outras peripécias.
–Bom, agora conta-me a tua história!
Suspirei fundo e decidi contar tudo.
–Eu era uma criança normal, que vivia com pai e mãe. E era feliz! Mas um dia a “DR” atacou-me o meu pai, segundo a minha mãe ele lutou bravamente, contra os sete mais fortes, mas acabou por ser morte. O meu pai era Edward, portador da espada de Light. Antes de morrer transferiu a espada para outro lugar e a minha mãe ficou a guardá-la. Apenas a minha mãe, eu e o meu avô sabemos onde está!
Alice ficou a olhar para mim pensativa, e acabou dando-me um forte abraço. Fiquei sem saber o que fazer mas por algum motivo sabia-me bem aquele abraço, estivemos assim algum tempo, quando o perigo se aproximou. Ouvimos algo atrás de nós. Virámo-nos e Alice deu um berro e eu só não dei porque fiquei chocada. Mesmo á nossa frente estava um cão de três cabeças! Como tinha entrado ali? Não consegui pensar nisso pois ele correu logo na minha direção. Fiquei paralisada sem saber o que fazer. Alice vem do nada e empurra-me acabando por cair as duas de cara na relva.
Aquilo fez-me acordar levantei-me ergui o báculo e chamei um Javali. Sou uma invocadora, posso invocar criaturas que já tenha derrotado. Alice ficou a olhar para mim enquanto fazia o javali ir atacar o cão de três cabeças gigante. O javali correu na sua direção, mas de nada serviu. Praguejei sem saber o que fazer. Alice ao pé de mim começou a conjurar um encantamento. Com que então era uma enchant… O feitiço era para por a criatura a dormir mas de nada serviu. Parece que tinha algo a protegê-la.
Estávamos perdidas vi-o avançar para nós a toda a velocidade. Esperei o pior. Mas um poderoso raio atirou com o cão para longe. Olhei para o nosso salvador e Alice deu um grito de alegria:
–David!
Então aquele era o David!
–Estás bem Alice? – Disse David num tom preocupado.
Ela acenou afirmativamente, depois virou-se para mim:
–E quem és tu?
–Sou Lydia.
–Prazer em conhecer-te! – Disse num largo sorriso.
Olhei-o de cima a baixo, que rapaz mais estranho e bonito ao mesmo tempo.
A nossa conversa acabou por ali, com um novo rugido do cão. Preparei-me para atacar, mas David foi mais rápido. Correu na direção do cão desviando-se dos seus ataque e dando em cheio com a espada numa das cabeças. O cão deu um uivo de dor, mas outro ataque de espada veio na sua direção atirando-o contra o chão. David ia voltar a atacar mas o cão acaba prendendo a espada nos dentes e de seguida atirando-o a ele e á espada para longe. O que iríamos fazer? A criatura era bastante forte! Os meus pensamentos foram interrompidos por Alice:
–Invoca uma criatura capaz de o prender!
Que criatura podia ser essa? Pensei por alguns segundos e a resposta veio-me. A flor grudenta era capaz disso. Nunca deixou as suas presas fugir, pois prendia-os nos ramos que contêm algo peganhoso que nunca ninguém conseguia sair.
Invoquei-a e a planta rapidamente prendeu aquele cão gigante. Tentou-se debater sobre ela mas os esforços revelaram-se inúteis. Alice começou a conjurar um feitiço de ataque. Quando acabou o feitiço saiu-lhe das mãos e acabou por acertar no cão. Mas não era suficiente. O cão ainda ali estava. Precisávamos de mais força!
Foi então que David saiu a correr disparado sem pensar duas vezes e de espada erguida. O cão tentou sair dali, mas de nada lhe serviu David enterrou a espada na carne do animal que deu um uivo de dor e que acabou por desaparecer numa grande explosão que atirou David para o pé de nós. A flor também desapareceu. Alice foi na direção de David:
–Tu és doido ou quê? Podias ter sido gravemente ferido na explosão!
David deu um sorriso e levantou-se. As roupas estavam sujas. Depois olhou sério para mim:
–Pergunto-me como terá ele entrado aqui?
Também eu queria saber isso. Mas não havia maneira de entrar ali. Aquele local estava bem guardado Foi então que uma voz nos fez estremecer.
–Fui eu que o deixei entrar aqui! Sou Irene! Um dos sete da “Dr”!
Todos estremecemos da cabeça aos pés, um dos sete ali? Estavam em problemas! Olhei para o alto onde se encontrava. Era uma mulher que estava toda de negro e segurava uma flauta na mão. O olhar dela cravou-se em Alice.
–Oh! Tu és a rapariga que fugiu! Ahahahaha! A tua mãe manda-te cumprimentos da masmorra e o teu pai, já podes estar aliviada quanto a ele, pois fugiu com o rabo entre as pernas.
Outra risada. Alice deitou várias lágrimas David cerrou os punhos e atirou um raio da espada. Irene tocou na flauta e o raio voltou na sua direção atirando-o para longe.
–E tu és o rapaz que derrotou Tego? Nem acredito como pode perder para um rapazinho! Mas isso é muito mau para ti! Deixaste-o irritado e ele destrói tudo quando está irritado! – Olhou em volta – Bom está na hora de ir! Preparai-vos para o pior! – E desapareceu dentro da noite…
Todos olhámos um para os outros com horror espantado nos rsotos. O verdadeiro poder da “DR” ainda estava para ser visto!


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Notas finais do capítulo

E então gostaram? Não esqueçam de dar força para a história, para ela crescer! Quero avisar que a 1ªparte está quase a acabar e que depois começará a busca pela espada de Light! O próximo cap será no papel de Keita! Até lá!



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