Love's To Blame. escrita por udobrev


Capítulo 1
Prólogo.




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Eu estava pensando sobre tudo ao meu redor e, enquanto todos tem sonhos do qual querem realizar, já saber sua futura área de trabalho, quantos filhos pretendem ter, uma longa e planejada vida pela frente. E eu, bom, estou em uma encruzilhada onde eu poderia levar minha vida do jeito que deveria, ser bem sucedida, segura, casar-me e envelhecer ao lado de um homem que me respeite e ame minhas qualidades e defeitos. Porém, eu sou apenas mais uma amante da noite.

Eu estou indo para meu primeiro ano na universidade de WithMore e eu simplesmente ainda não tenho nada planejado para minha vida. A maior verdade aqui é que, estou pouco me importando para a faculdade e o futuro. Porque, para mim, o futuro é hoje. Quero aproveita tudo que o mundo pode me oferecer e nunca deixar nada para amanhã. Esse é o meu lema. Estou começando a cursar Literatura Inglesa, e me considero boa no que faço e com meu conhecimento sobre esse meio já é o suficiente. Talvez, quando não tiver mais opção, trabalharei para a empresa de viagens da minha família, onde tenho 15% das ações. Então, como uma jovem tão inconsequente como eu poderia ter ações em uma das empresas mais famosas de RoseWood? Até mesmo eu tentei encontrar sentido nisso e só resultou em falhas. Crystal esclareceu tudo - minha vó, onde meu nome foi em dedicação a ela.

Eram tempos de muita escuridão para a família Stonem. Primeiro, quando meu avô Matt foi diagnósticado com câncer. Todos definitivamente devem ter ouvido falar nessa doença tão devastadora e trágica, que leva indivíduos tão queridas deixando familiares e amigos com um buraco no peito onde essa pessoa costumava estar. Ás vezes, coisas ruins acontecem com as melhores pessoas. Segundo, as mesmas meras brigas de todos por herança.

Bom, já não tinha mais o que fazer. E quando finalmente aconteceu, o mundo de Crystal desabou quando se deu conta que nunca mais olharia nos olhos do homem que segurou sua mão e nunca a soltou, independente da circunstância.

Estara rodeada de lembranças por todo lugar que ia. Isso simplesmente a perseguia a cada passo que dara. E durante meses e meses ficou sentada esperando às 10:00PM no mesmo lugar que costumava receber o seu marido exausto depois de um longo e cansativo dia de trabalho.

Eu entrei no meio quando minha mãe descobriu que tinha um bebê em seu ventre. E com a chegada do seu primeiro neto, também estara a esperança de poder sorrir novamente.

“Você foi a luz que se acendeu depois de tanto tempo de tempestade.”

Eu era sua âncora.

Ela disse que queria que eu tivesse um pouco do que é dela, tentei dizer que não era necessário, porém ela insistiu.

Nunca ouvi tanta leseira em relação ao seu amor com Matt, porque eu simplesmente não acredito nesse substantivo abstrato. Mas eu acredito no seu amor e carinho que ela diz sentir por mim. E eu sinto por ela também. Bom, essa é a minha história.

Crystal me ama e me considera filha bem mais que minha própria mãe, Miranda. Trágico, não é?

02:30AM

“Kat…” grito e só consigo mais uma tentativa sem sucesso de tentar encontrar minha colega de quarto no meio de diversos universitários, que no momento estão realmente ocupados se esfregando uns nos outros. E cá estou eu, na minha primeira festa do ano em uma fraternidade onde eu não conheço nem 1% dos indivíduos encontrados aqui.

Quando paro de observar o ménage da minha colega de quarto ao meu lado, meu olhar se encontra com um garoto com os cabelos dourados e pele bronzeada, que me observara aos pés a cabeça. Ele é definitivamente um Deus, mas eu optei ignorar o mesmo. Vou em direção à cozinha e pego uma garrafa de uísque para mim, onde provavelmente nem irão notar que falta. Bom, eu espero. Depois vou em direção ao meu carro, imediatamente. Eu não sei o que aconteceu com Crystal Stonem, pois não estou em clima de festeiro hoje.

Dirigi em rumo à casa de Miranda. Pretendo passar o meu último fim de semana em casa antes de ter que voltar para o alojamento, com minha irmã Abby. Apesar das nossas mesmas brigas diarias, somos inseparáveis uma da outra. Ela é a minha melhor amiga.

Perdida em meus pensamentos, percebo que estou prestes a ficar sem gasolina. O medo do carro parar no meio do nada me percorreu. Foi muita cagada o fato de ter um posto de gasolina lá no fim do quarteirão. Fecho meus olhos, aliviada por não ter que acabar no meio da madrugada nas ruas sem nenhum indivíduo por ali.

Saio do meu carro, pegando o meu o isqueiro. Logo acendo um cigarro. Aumento o volume do meu rádio tocando uma das minhas bandas prediletas, Imagine Dragons. Vou enchendo o tanque, me perdendo com a música Seconds Chances.

Open up again I believe in second chances

Please, let me in, oh I believe in second chances

I won't break you, I will not let you down

Open up again I believe in second chances

“Posso te ajudar?” Uma voz distante me chama e seus olhos esverdeados me fitava. Seus lindos e cacheados cabelos loiros estavam bagunçados sobre sua testa. Não tinha cara de tarado ou coisa assim, então relaxei.

“Não. Estou bem.” Digo, ignorando-o. Ele me olhava com curiosidade.

“Eu insisto. Trabalho aqui e…” Antes que pudesse terminasse de falar o que pretendia, pego o tubo de gasolina e vou jogando o líquido em cima do próprio. Eu não estara pensando no que eu acabara de fazer, provavelmente ocasionado pelo álcool ainda nas minhas veias.

“Cala a sua boca ou eu mando você e sua gentileza para o inferno, meu caro.” Digo para o mesmo com voz de tédio. Pego meu isqueiro e o acendo para apenas assustá-lo. Ele arregala os olhos.

“O QUE DIABOS ESTÁ…” ele eleva sua voz, mas logo o interrompo. Ninguém fala comigo nesse tom.

“Quanto deu?” perguntei tranquilamente como se nada houvesse acontecido anteriormente.

“Cinquenta dólares.” ele rosna para mim e lhe entrego o dinheiro em suas mãos. Me pego encarando aqueles olhos esverdeados e percebo o quão lindo era. Acorda, Crystal. Abro a porta do meu carro e entro.

“Você realmente não vai me dizer um volte sempre?” digo com um sorriso irônico.

“Dá proxima vez, traga uma boa gorjeta.” Pisca os olhos para mim e eu ligo o motor do carro.

So you gotta fire up, you gotta let go

You’ll never be loved till

You’ve made your own

You gotta face up, you gotta get yours

You never know the top till you get too low

Foi como tudo começou.


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