"E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir um pedaço de pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito."


(Mario Quintana)

Em um momento estavam brigando, tudo porque ele não aceitava, que ela ficasse perto daquele maldito herege intitulado Malcolm. Bonnie merecia um cara melhor e não um babaca estranho e que usava mais gel no cabelo do que Stefan. No outro já estavam se beijando furiosamente.

Ofegantes, separaram os lábios, somente o suficiente para ela respirar. Sem se conter, Damon voltou a tomar os lábios carnudos e rosados num beijo sôfrego e cheio de desejo por ambas as partes.

Bonnie agarrou os cabelos negros por instinto, fazendo com que ele soltasse um baixo gemido ao mesmo tempo em que aproximava mais ainda os seus corpos.

Calor. Aquela sala estava abafada. Mesmo com o forte temporal caindo lá fora, a temperatura estava subindo naquele ambiente. Não que fosse ruim, pelo contrário. Era abrasadora, quente, envolvente e excitante.

Deixando os lábios, o moreno passou a distribuir beijos pelo pescoço, colo e bochechas feminina. Beijou a ponta da orelha e mordiscou o lóbulo, sentindo-a estremecer em seus braços. Mordeu suavemente o pescoço delicado, para não deixar marcas (apesar de sua vontade de marcá-la como sua para que nenhum outro homem voltasse a tocá-la).

Ela estava entorpecida pela maré de sensações que Damon provocava nela. Mesmo que ele contasse os dias para ela morrer, mais ou menos 20 mil e tanto mais, Bonnie o amava. Mais que a própria existência. Mais do que tudo e todos. Por ele daria sua vida, para fazê-lo feliz, seria capaz de sacrificar sua própria felicidade.

Já ele não conseguia entender o porquê dessas sensações, que a pequena bruxinha provocava nele. Na verdade preferia não saber. O que não podia negar é que a desejava, a queria só para si e mais ninguém. Ele tentou odiá-la e como tentou! Porém, quanto mais a afastava, mais perto ela ficava. Ela era como uma espécie de droga, que ele necessitava para não enlouquecer.

Não sabiam como e nem quando, mas quando perceberam já se encontravam no quarto de Bonnie. A paixão era imensurável entre os dois. As roupas sendo tirada as pressas, não suportavam mais aquela pressão em seus ventres. Queriam aplacar aquele desejo o quanto antes, não conseguiam raciocinar direito.

Ela era tão pequena comparada a ele. Tão frágil e forte ao mesmo tempo.

Quando os dois se tornaram apenas um só corpo foi a sensação mais indescritível que já sentiram.

Ele queria vê-la se desmanchar e fazer todo aquele autocontrole dela se desfazer... embaixo dele, ao redor dele.

Respirações descompassadas.

Ele empurrou com mais força dentro dela. Sentindo o calor dela o abraçar, o apertar.

Sussurros e gemidos.

Damon levou a boca até a curva do pescoço da morena e deslizou a língua ao longo da pulsação rápida. Ela estremeceu de prazer em seus braços, enquanto arranhava suas costas e se apertava ainda mais ao redor dele.

Corações batendo no mesmo ritmo.

Mãos entrelaçadas.

Olhos nos olhos, enquanto chegavam ao prazer máximo.

Uma energia invisível passou entre os dois. E ele não podia negar que de certa forma isso o assustava.

Ela estava ainda mais linda com os cabelos despenteados e úmidos, a boca inchada por seus beijos, os olhos verdes nublados de desejo.

Ela tem plena consciência do que sente. Ele precisa colocar seus sentimentos em ordem e enxergar algo, que somente seu coração sabe, mas sua mente ainda necessita reconhecer, que o amor, ainda que cego, escuta além das palavras, afinal, a vida é feita de pequenos momentos, que mudam a vida irremediavelmente, entrelaçando caminhos e corações.