Dont Stop Running escrita por BabiihFr


Capítulo 1
Just Dont Stop It


Notas iniciais do capítulo

 OE /o/
 Aqui estou-me mais uma vez, pentelhando vocês com mais uma one-shoot. Mano, preciso sossegar, nesse ritmo vai uma one por dia XD
 PS: AEEEE, finalmente uma fic com o Tom ♥
Enjoy



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- Você contou pra ele? - Berrou, com lágrimas nos olhos.
- Eu não contei pra ele! - gritei, ofendida, em resposta - Como pôde achar que eu trairia sua confiança assim?
 Tom olhou pra baixo, deixando uma lágrima cair. Nós tínhamos algo, mas ele não queria aceitar. Tom Kaulitz não queria admitir que tinha finalmente se apaixonado. Mas eu sei. Sei pelo modo como ele olha pra mim. E agora ele estava furioso porque o Bill descobriu que tínhamos (ou temos) um lance, e Tom não queria que ninguém soubesse.
- Porque você insiste em me machucar assim? - perguntei, cedendo e deixando as lágrimas escorrerem - Eu sei, Tom! Eu te amo, mas parece que você fica aterrorizado só de pensar que isso seja possível!
- Não é isso, Zöe! É só que você fica dizendo que nós fomos feitos um para o outro e... - sua voz foi morrendo. Thomas Kaulitz, eu odeio te amar.
- E...? - provoquei - Não tem coragem de terminar?
- Eu não te amo, é isso! - berrou, me encarando - Eu não dou a mínima. Juro que eu tentei entender o porque de você me amar e tal... Foi só uma noite, Zöe.
 Lágrimas incontroláveis escorreram pelo meu rosto. Ele conseguiu partir meu coração em um milhão de caquinhos que eu nunca vou conseguir colar de novo.
- Você... - solucei - Você não vale nada, mesmo... - peguei a minha bolsa e saí correndo daquela casa. Eu não podia ficar mais um segundo na companhia daquele monstro.
- Zöe, não foge! - ele gritou, mas eu preferi ignorar. Ele tinha me magoado de um jeito que eu pensei que nem fosse possível. Ele não vai me machucar de novo, nunca mais, jurei pra mim mesma.
 Entrei no carro e arranquei. Eu estava exagerando na velocidade, sim, mas estava desesperada e não podia parar. Eu tinha que ir o mais longe possível. O mais longe, até que eu finalmente pudesse respirar. Até que o nó no meu peito de desfizesse e eu pudesse viver novamente.
 Ouvi meu celular tocar. Rapidinho apertei o botão do telefone e vi quem era. Porra. Como Tom podia pensar que eu o atenderia, depois de tudo que me disse? Ele jogou na minha cara que não dá a mínima pra mim e agora simplesmente me liga. Filho da puta.
- Eu vou matar você - gritei, soluçando, sem atender o telefone.
 Depois, só levei um susto e vi tudo apagar.

 Tom's P.O.V.

- Merda, atende o telefone! - eu dizia, enquanto o meu celular chamava, chamava e ela não atendia. Eu conhecia Zöe, sabia que ela ia acabar fazendo uma besteira se saísse de carro, nervosa desse jeito.
 Desliguei o telefone, puto. Como ela podia fazer isso comigo? Nem me deixara explicar tudo o que eu disse. OK, tenho que admitir que fui um canalha, mas eu, Tom Kaulitz, o SexGott alemão, não posso dizer pra uma garota que simplesmente a amo. Mesmo que eu a ame de verdade.
 Me joguei na minha cama. Zöe, você me paga por me deixar assim tão confuso. Não pelo fato de ser a melhor que eu já tive na cama, mas por ser a minha garota. Eu nunca permitira que você sequer olhasse para outro cara desde que te conheci, mas eu não podia admitir que te amava.
- Droga - suspirei, antes de ferrar no sono.


X-X


 Acordei com a porra do celular tocando. Merda.
- Hallo - atendi, com a vôz bêbada de sono.
- TOM! - ouvi a voz de Bill do outro lado - Porra, porque não atende o telefone?
 Eu abri a boca para responder, mas ele não permitiu e continuou.
- Quer saber? Esquece - disse, puto - Aquela sua namorada, Zöe...
- Zöe não é minha namorada - corrigi, sentindo meu coração apertar.
- Tanto faz - suspirou - O fato é que ela estorou o carro num poste. Mas relaxa, ela sobreviveu, só está no hospital.
 Acho que nessa hora meu fígado virou uma amêndoa. Como assim, estorou o carro num poste?!
- Ela bateu o carro? - perguntei, incrédulo.
- Não, idiota - Bill respirou fundo - Ela só está no hospital porque gosta do lanche de lá.
 Perguntei para ele e logo Bill me passou o endereço do hospital. Entrei no carro correndo e arranquei.
 Chegando lá, corri para a sala de espera da Emergência. Vi meu irmão jogado numa cadeira.
- Como ela está? - perguntei, com os olhos vermelhos.
- Tá bem - Bill suspirou, massageando as têmporas - Agora tá estável, os médicos disseram que logo vai poder vê-la.
 Assenti com a cabeça, me sentando numa cadeira, mas sem poder evitar de bater frenéticamente o pé no chão, de nervoso.
 Um médico entrou na sala e eu quase voei no pescoço dele.
- Zöe, certo? - perguntou, olhando para uma ficha.
- Sim, sim - dei de ombros, depois voltei a focar no assunto - Como ela está?
- Está estável - abriu um sorriso - Pode vê-la, se quiser.
 Uma enfermeira apareceu atrás do médico, voltei a bater o pé.
- Vamos? - ela perguntou, se virando. Eu corri atrás dela.
- Zöe... - suspirei, entrando no quarto, vendo-a me encarar, com o rosto todo machucado.
- Vou deixar vocês sozinhos - a enfermeira concluiu, saindo e fechando a porta.
- Olha o que você aprontou dessa vez, sua pestinha... - suspirei, indo sentar na cadeira ao lado da maca, afagando deus cabelos. Zöe apenas fechou os olhos - Sinto muito ter dito aquilo pra você - senti as lágrimas brotarem nos meus olhos. A minha, só minha, Zöe estava toda machucada. E a culpa era minha - Eu não consigo admitir que...
 Ela me olhou, depois perguntou com a voz fraca e rouca.
- Que...?
- Que eu te amo, sua danada. Que quando você saiu correndo da minha casa com aquele carro, levou meu coração junto. Que eu não consigo parar de pensar em você, Zöe.
 Ela abriu um sorriso lindo. Lindo, apesar dos cortes na boca.
- Eu te amo - suspirou, fechando os olhos - Mas não quero te amar, se for pra você me esquecer.
- Nunca vou te esquecer, Zöe. Sabe por quê? - perguntei, sorrindo divertidamente.
- Porque? - perguntou, entrando na brincadeira.
- Porque você é minha. Só minha. E assim que tem e vai ser.
 Ela abriu um sorriso. Foda-se o que os outros pensam. Zöe vai ser minha pra sempre.


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Notas finais do capítulo

OWWWW
Amo vocês ♥
:*