O Que os Bruxos fazem Quando estão Sozinhos? escrita por LiaAzeiDeTona, PandaRadioativo


Capítulo 3
Gato




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–Então, Dumbledore, alimente o gato e cuide das crianças, se eles chorarem, é só você enfiar a mamadeira neles!-Disse Gina, colocando os brincos apressada, mal reparando que seus filhos já tinham mais de onze anos -O Harry não está, e eu tenho uma entrevista com Rita Skeeter, aquela velha oxigenada, sobre o jogo de ontem... Obrigada por se oferecer de babá!

E assim, com Gina indo embora, o diretor olhou para três crianças, ambos com olhos verdes.

–Olá, mini pottinhos! James, Lily e Alvo...- E o diretor sorriu ao se ouvir dizer o nome do último garoto, e em seguida, mostrando uma carranca- Ô gentinha sem criatividade pra nome... Quando seus pais chegarem digam que nós brincamos de Uno, e eu fiz chocolate quente... tô precisando desse dinheiro de babá! -Disse Dumbledore, indo pra sala, comendo batatinhas que encontrou pelo caminho.

–O que o senhor vai fazer?-Perguntou Lily, tímida.

–Assistir quadribol.

–E o senhor não vai brincar com a gente?

–Não.

–Não vamos brincar de pega-pega?

–Negativo.

–Então... Que tal esconde-esconde?

E quando Dumbledore ía responder um "jamais", se viu sozinho na sala.

–Ô crianças demoníacas...- Resmungou o velho, dando de ombros e se sentando no sofá.

Passaram-se uma, duas, três, quatro horas... E nada das crianças.

Chegando a hora do almoço, o diretor começou a preocupar-se, e tomou uma atitude:

–Crianças! u-UUUU! Cadê vocêêês? Eu trouxe farinha láctea e batatinha recém-comida!

[...] Silêncio.

–Sério, crianças, se não aparecerem em alguns segundos eu vou brincar de atirar Avadas Kedavras por aí!

[...] Silêncio

–Tudo bem, então. Eu vou deixar a comida aqui.- Disse ele, no meio das escadas pro sótão, depositando a comida no chão -E quero dizer que é tudo MEU, agora! -Disse ele, usando suas técnicas para chamar as crianças de seus esconderijos. Tinha aprendido isso em Animal PLanet.

[...] Silêncio

Dumbledore se virou, dando muxoxos de raiva e ouviu um barulho:

BRAM!

Olhou para trás rapidamente e viu: A comida tinha sumido.

–Aaaahhh! Então é assim que vão jogar?! Eu também sei brincar!

E erguendo a varinha de forma heroica, o homem de barbas brancas gritou:

–INCENDIUM!

E a casa começou a ser destruída, "bombardias" pra tudo quanto é lado. Dumbledore queria encontrar logo as crianças.

Até que...

BLIM DOM, a campainha toca.

–Quem é? -Perguntou Dumbledore, pelo olho-mágico da porta.

–Pizza.

–Eu não pedi pizza.

–Aqui diz pra mandar o senhor calar a boca e que os intitulados "mini pottinhos" vão acabar com você. -Disse o entregador, entediado.

–Está me ameaçando?!

–Não, eu estou lendo o papel que mandaram entregar pra você...

–É, faz sentido.

–Então, posso entregar a pizza?

–Vá em frente, ninguém encontra eles.

–Ok.

Dumbledore ficou pensando: Onde será que eles poderiam estar? Debaixo da cama? Muito óbvio. No armário? Não, não são nárnianos. Debaixo da pia do banheiro? Acho que eles não tem uma pia tão grande...

–Aqui está o troco.

–Como disse?- Perguntou Dumbledore, que estava distraído em seus pensamentos.

–O troco.

–Mas eu não te paguei.

–Eles me pagaram.

–Como assim?!

–E me mandaram dar mais um recado por cinco dólares: Venha nos encontra velho caduco, há ha há. - Disse o entregador de pizza de forma monótona, e saindo da casa.

–Vamos ter uma guerra então. - Disse Dumbledore.

–Querida, tem certeza de que Dumbledore pode cuidar dos nossos filhos? -Perguntou Harry para Gina, quando caminhavam pelo parque depois da entrevista com Rita Skeeter, ele achava que o seu diretor favorito estava meio estranho desde que fez uma festa na piscina com uma zebra vestida de astronauta.

–Claro que pode! Quando chegarmos lá, vai estar tudo em plena ordem e as crianças vão estar no berço, dormindo!

–Eles tem mais de onze anos, querida... -Suspirou Harry.

–Aqui é Dumbledore, vinte minutos se passaram, é pôr-do-sol, e os inimigos ainda não se pronunciaram. -Disse Dumbledore para seu gravador de bolso, comendo batatinhas, atrás de um sofá caído numa sala destruída com algumas chamas em lugares inadequados. Ele havia rasgado as mangas da vestes e usava como bandanas de sobrevivência.

TLICK

–Um barulho detectado!- Gritou Dumbledore.

O velho barbudo correu até onde veio o barulho, havia um bilhete: HÁ! TE PEGAMOS!

–O quê...?!

PAAAF!

Depois de alguns minutos desnorteado no chão, ele acordou, estava amarrado:

–O que... O que aconteceu?

Ele olhou para o sofá caído e viu: As batatinhas tinham sumido.

Percebeu-se caído no chão.

–ME SOLTEM, SUAS PESTES!

TLICK.

–SEUS MOSNTROS, NÃO QUERO QUE CHEGUEM PERTO DE MIM, SEUS FILHOS DE UMA UMBRIDGE!

–Dumbledore?

Dumbledore parou de gritar. Harry e Gina haviam chegado e viram uma sala completamente limpa e arrumada, foi então que percebeu que não havia mais cordas o amarrando.

–U-A-U! -Exclamou Gina.

–Essa casa ainda está parecendo uma casa! -Gritou Harry aliviado.

–Crianças, vocês se comportaram? -Perguntou Gina às três crianças que haviam aparecido do nada.

–Sim, mamãe!

–Awn, bebês da mãe!

–Mãe, temos mais de onze anos!

Dumbledore estava surpreso, e quando Harry e Gina foram dar uma olhada num comercial de vassouras Firebolt 5000, ele perguntou às crianças:

–Como?

–Brincamos de esconde-esconde, ué! Então resolvemos limpar a bagunça pra você ganhar seu dinheiro! -Responderam os mini pottinhos.

–Mas onde se esconderam?!

–Debaixo da pia do banheiro, duh! Temos uma pia enorme.

–Tá explicado... Mas por que roubaram a comida se tinham pedido pizza?

–Roubado comida?

–Minhas batatinhas e a farinha láctea!

–Não roubamos nada.

–Mas quem, então?

Seguiu-se um momento de silêncio.

–A propósito -Perguntou Gina, pondo a cabeça pela porta -Vocês lembraram de alimentar o gato?



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Notas finais do capítulo

Espero que você tenha curtido esse capítulo! Obrigada às pessoas que estão acompanhando a história, e nos vemos na quinta!

—LiaAzeiDeTona, Uma Excepcional Corverina.



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