Rainy Day escrita por Airi van der Horst


Capítulo 1
Capítulo Único - Rainy Day


Notas iniciais do capítulo

- Bom, espero que gostem. Como foi dito, postei esse one shot em outro site para um concurso, e está sendo postado aqui apenas para compartilhá-lo com as pessoas daqui do Nyah como compartilhei com as do Spirit. ^^
— Qualquer crítica construtiva será bem vinda, e como foi dito no Disclaimer, não irei tolerar comentários quanto ao tamanho do one shot. ^^
— Há um trecho onde a protagonista canta a música "Eternal Flame" das The Bangles, a voz dela foi baseada neste cover; créditos da cantora do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=TeCVMMJI4Gs



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Muitos não acreditam em destino, dizem que é acaso, coincidência... Mas nunca me escutaram, se davam por surdos e seguiam a vida, até que meu coleguinha, o "amor", viesse e colocasse a moral nas mentes das pessoas. Bom, acho que deixei claro que sou o "destino", não? Não, não vim aqui contar uma história; e sim um fato! Algo que vi que pode provar que 101 Dálmatas, Cinderela e A Bela Adormecida puderam andar juntos para fazer um jovem famoso e uma estudante conhecessem o que significava o meu amigo.

Seus nomes são Choi Jun Hong e Yeo Na Hye, o rapaz é um menino de nome conhecido no mundo, conhecido como Zelo, membro da boyband B.A.P, enquanto Nahye é apenas uma estudante de Ensino Médio que está para se graduar. Ambos se dedicam no que fazem, afirmo sem quaisquer sombras de dúvida.

Bem, sem mais delongas, vou contar como tudo se desenrola:

Pelo que puderam ver do título, a história começa na chuva. Contudo, não era aquela garoa que fazem as pessoas apenas se encolher em agasalhos para não ficarem com frio, mas sim aquela que faz as pessoas ficarem debaixo de guardas chuvas, algumas desistirem de sair de casa, entrar na primeira loja que as proteger, entre outras formas de manter-se seco.

Numa noite que o garoto voltava de seu treino, tentava ignorar ao máximo a água que caía em seus olhos e as pessoas que corriam para não se encharcarem, lhe empurrando para os lados.

Ele estava exausto, seus olhos mal ficariam abertos se a água que lhe caía não fosse fria como ar-condicionado na menor temperatura possível. Enquanto caminhava, uma menina bem menor que ele esbarrou por acidente enquanto corria, fazendo ambos despencarem no chão, molhando o que vestiam.

– M-me desculpe! – a menina disse, levantando-se do piso – Eu estava distraída, estou atrasada para minha aula. Você está bem?

– Estou, não tem problema – ele se levantou e tirou um pouco de sujeira de sua vestimenta e encarou a garota – Como se chama?

– Yeo Nahye – começou a levantar seu rosto – Você é bem alto. E bem familiar também – arqueou uma sobrancelha – Qual seu nome?

– Choi Jun Hong. Mas sou conhecido como Zelo, maknae da boyband B.A.P.

Ao ouvir seu nome, ela disse "eu sabia" e só então reparou em suas roupas.

– Elas estão imundas e encharcadas – disse, tentando remover o que conseguia – Não quer vir comigo? Pode vir a minha casa, talvez as roupas de meu pai caibam em você.

O garoto recusou, mas Nahye insistiu. Bem, pode-se dizer que fui eu quem a fez insistir, afinal, 101 Dálmatas se concretizou: Água; se conheceram encharcados. Vamos seguir para Cinderela para seguirmos para onde quero.

– Mas e quanto sua aula? Que era de?...

– Ah, é uma aula extra de violão, por conta do feriado de dia dos pais.

Ah sim, esqueci de dizer! Eles estavam em plenas vésperas de dias dos pais, Nahye estava voltando da casa de sua irmã mais velha, que era chefe administrativa de uma rede de roupas; não preciso dizer que ela quase sempre ganha algo novo da moda, certo? Ok, por estar perto dos dias dos pais, sua irmã, Yeo Mi Ra, fez uma roupa especial e chamou Nahye para ajudá-la com os detalhes finais, antes de enviar o terno que fizera e da aula extra da mais nova.

– Você não fará que nem aquelas fãs loucas e me prender em casa, né? – riu.

– Claro que não, eu não sou uma sasaeng, apenas quero lhe ajudar – respondeu, enquanto sorria da expressão animada do maior.

Após finalmente convencer Zelo, a garota abriu um guarda chuva que estava em suas mãos e pediu para que o mais velho segurasse, por ambos acabarem se sentir desconfortáveis quando um andava agachado e a outra esticava seus braços até não poder mais, prejudicando os dois. Eles caminharam por vários minutos, que não pareceu cansá-los. Até que, finalmente chegando à rua de Nahye, onde na calçada um garoto de uns dez anos estava num portão que Zelo julgou ser sua casa; ao notar a criança, a menor correu até ele e o abraçou.

– O que faz aqui, Junkung? – perguntou, mexendo na capa de chuva da criança.

– Estava esperando você, noona – o garoto riu.

– Você anda me desobedecendo bastante, sabia? – perguntou, com uma expressão divertida.

– Mas você demorou, noona. Pensei que ia ficar com Mira noona o dia todo... Eu trouxe seu violão para cá, para que não se atrasasse para a aula – apontou para o muro, onde estava seu violão encapado, protegido da chuva pelas telhas do portão.

A mais velha agradeceu, mas explicou que não iria a aula hoje, pois teria uma visita importante. À princípio o garoto estava confuso, pois sua irmã nunca havia faltado uma aula sequer, para que não fosse naquele dia, era porque era algo sério para sua irmã e que tinha que ser feito logo.

A garota tirou dois chaveiros de seu bolso e abriu a porta, levando o garoto para dentro e pegando a capa do violão logo após. Viu que o menino ainda estava parado, encarando-os e disse:

– Pode entrar, não precisa se preocupar – riu.

– Noona, como foi na escola? – Junkung perguntou, depois de ver a garota acomodar as coisas na sala de estar.

– Foi tudo bem – riu, afagando os cabelos do menor – Já pedi pra não se preocupar com isso, parece Mira unnie.

Zelo arqueou uma sobrancelha, confuso. A garota disse que ele poderia ficar à vontade e então ele se sentou sobre o sofá, pegando seu celular e mandando uma mensagem para um de seus colegas, avisando que ia demorar um pouco para a saída noturna para que jantassem. Quem falou primeiro foi um tal de Daehyun, disse que estava tudo bem e brincou, respondendo que iam gastar menos naquela noite.

Depois de rir da mensagem, Nahye voltou com roupas que julguei serem de seu pai, e entregou-as nas mãos do grandão, levando-o para um cômodo onde poderia se trocar sem problemas.

Ao voltar, seu irmão parecia reclamar de algo, não entendi o que era, mas a menina disse para que ele esperasse um pouco e mexeu novamente em seus cabelos. Junkung sentou-se sobre o sofá e pegou o violão, pedindo para a menina tocar algo para o menor.

Vendo que não descansaria até atender um pedido do menor, Nahye riu e pegou o instrumento, com uma música na mente, que mostrara ao menor há poucos dias e que o deixava encantado: Eternal Flame, do grupo dos anos ’80 The Bangles.

“Feche os olhos, me dê sua mão, querido, você sente meu coração batendo?

Você entende?

Você sente o mesmo?

Estou apenas sonhando?

Será que essa queimadura é uma chama eterna?

Eu acredito no que está destinado a acontecer, querido

Eu te observo quando você está dormindo,

Seu lugar é comigo.

Você sente o mesmo?

Estou apenas sonhando?

Ou isto que está ardendo é uma chama eterna?”

Junhong já estava deixando o cômodo quando ela estava cantando, mas ao ouvir a menina, resolveu não aparecer, queria ouvir a voz dela. De alguma forma era chamativa, gostosa de ouvir. Chamava de verdade também a pronúncia do inglês dela, como um rapaz apaixonado pela língua americana, viu-se impressionado com aquilo.

Bem, a partir daí começaremos com o tão conhecido conto da Cinderela: a troca de olhares apaixonados.

Ao finalmente terminar a música, o garoto pigarreou e retornou ao cômodo, chamando a atenção de Nahye. Os dois acabaram se encarando, um olhando nos olhos do outro, fazendo com que os dois avermelhassem, sem ao menos ter algo os impulsionando a virar seus rostos, o que fez o clima subir sem que soubessem.

– Er... J-já terminou de se trocar? – a garota perguntou, finalmente desviando o olhar e passando a prestar atenção em como estava a roupa – Parece que as roupas dele deram em você – riu baixo.

– Sim – o maior disse, forçando um sorriso – Bom, já que está chovendo e não quero sujar a roupa de outra pessoa, haveria algum problema se eu ficasse até ela parar?

A morena negou, como se a resposta para tal coisa fosse óbvia. Do que vi de Nahye desde que ela nasceu, essa menina sempre se importa com o bem estar dos outros, porém ela esconde um segredo, algo que nem mesmo seu irmão mais novo sabia, por isso ser algo que o faria preocupado e entristecido à toa.

Devem estar já curiosos, não? Ela mesma irá revelar o que é esse detalhe que fará com que vocês, leitores, possam até mesmo desejar coisas para mim, meu amigo e, talvez, a autora. Mas não poderei revelar agora; enquanto isso, sigamos com a história:

Enquanto a chuva ainda chorava na cidade, o irmão de Nahye lhe deu algo. Estava embrulhado em um pouco de papel laminado, ele dizia que estava nervoso para saber se ela ia gostar, pois tinha o feito com sua mãe enquanto a menina ainda estava com a irmã.

– O que é isso, Junkung? – perguntou, sorrindo.

– É uma torta de banana que fiz com a omma. Não sabia se tinha ficado bom, então guardei para você, noona.

A mais velha agradeceu e beijou o topo da cabeça do garoto, pedindo para que trouxesse para ele e Zelo juntamente. Só então ela abriu o embrulho platinado e provou a sobremesa.

– Está ótimo, Junkung – disse, sorrindo ao menor – Muito obrigada.

Junhong, receoso, provou devagar a comida e ficou impressionado com o novo gosto. Era diferente, porém dava um gosto de casualidade; não era aquela coisa que ficava na vitrine das melhores confeitarias, mas também não tinha um gosto muito comum, que enjoaria o paladar da pessoa se comesse diversas vezes.

– Você gostou, Junhong? – a garota perguntou, virando-se ao mais velho.

O moreno assentiu, sorrindo levemente após engolir o que já havia mastigado, então notou algo estranho acontecer com Nahye.

A garota começou a tremer de leve, pareceu suar um pouco e ela levou as mãos aos cabelos para retirar os fios que caíram em seus olhos, saindo junto de sua mão, um punhado de fios. Mas não aqueles 4-5 fios que estão mal cuidados, eram vários, um punhado que vinha junto de suas unhas.

Agora descobriram o tal “segredo”? Ainda não? Bom, para quem não entendeu, Nahye tem um tipo de câncer, um que é raro se desenvolver em pessoas jovens como ela. Se me perguntarem qual é, não vou saber; afinal, sou o “destino”, não um doutor, ou seja lá o que as pessoas que analisam esse tipo de doença se chamem.

Assustada, a menina correu para seu quarto e pegou o telefone, ligando no mesmo instante para sua irmã, pedindo choramingando que viesse logo. Junkung batia na porta, pedindo que ela aparecesse, perguntava se queria ajuda. Junhong seguiu o garoto e ficava ao lado, ouvindo a conversa dela com Mira.

– Unnie, estou com medo! Junkung vai ficar com medo se eu contar que tenho câncer em estado terminal, ele vai ficar péssimo. Estou com visita em casa também, eu não sei o que fazer – ela gritava, parecia chorar também.

Zelo bateu na porta e começou a falar algo:

– Nahye, está tudo bem?... – ele bateu na porta.

– E-está tudo bem, só tire o Junkung daqui, leve-o para a esquina, minha mãe trabalha no restaurante que há ali. Diga que aconteceu um problema comigo e Mira vai me levar ao hospital agora – disse, desligando o telefone.

– E-está bem... Mas o que aconteceu?

– Irei explicar depois... Ande logo, por favor!

Sem dizer mais nada, mais uma vez o garoto avisou os membros que não estaria com eles, uma pessoa que conhecia precisava da ajuda dele e correu com o irmão de Nahye ao restaurante onde ela dizia que sua mãe trabalhava. Ele não precisou esperar para perguntar pela mulher, ela estava logo na frente, atendendo um senhor. Quando viu o caçula correr a ela, ela viu Junhong e ficou um pouco assustada.

– Com licença – disse ao homem que atendia e foi até o garoto– Quem é você? Por que meu filho está aqui e com as roupas de meu marido?

– Me desculpe, senhora. Eu sou Zelo, Nahye pediu para trazer Junkung aqui, aconteceu um problema e sua filha mais velha irá levá-la ao hospital.

– Mira? Espere, como assim hospital? – só então a expressão dela parecia assustada.

Bom, não quis ver mais a situação da pobre garçonete, então voltei para sua casa. Nahye estava sentada no canto de seu quarto, chorava incansavelmente enquanto uma mulher um pouco mais alta que ela — julguei ser a irmã dela — dizia para ela se acalmar e levantar, para que teriam que ir logo. Olhei em volta e o cômodo estava com vários fios negros jogados pelo chão.

Elas correram a um carro escarlate que estava na frente da residência e Mira pisou no acelerador, aproveitei para pegar carona e ouvir o que elas falavam.

– A culpa não é sua, Nahye. Sei que teve medo de que Junkung ficasse preocupado, eu também não contaria.

– Mas ainda assim, escondi dele, agora escondi também de Zelo... Depois do que aconteceu, ele não vai me ver como uma pessoa normal, como quase todos que veem uma pessoa que sofre de doenças terminais.

– Você está exagerando, Nahye... – a mais velha parou num semáforo. Aproveitou e pegou as duas mãos da menor – Se ele fizer alguma besteira, eu vou fazer com que Zelo se arrependa de te machucar.

Ah, como desejei rir daquilo. Como se eu e meu colega fôssemos deixar eles acabarem nesse ponto, somos cautelosos com as pessoas que se merecem.

Então, as irmãs chegaram no hospital, pediram ajuda o mais rápido possível, Nahye fez incontáveis exames, etc. não quero demorar com A Bela Adormecida, então sigamos com o “uma semana depois”.

Meu amigo veio comigo ver a garota, aceitamos o fato que estava na hora de que ele agisse. E também, o tempo estava acabando para ela. Ela estava sem seus cabelos longos, na cabeça usava um lenço que cobria seus fios curtos. Ela assistia um programa na televisão de seu quarto no hospital, enquanto sua irmã lia algo num jornal, provavelmente procurava por tirinhas.

Estávamos apenas observando-a no seu dia-a-dia desde que sua irmã a trouxera para a clínica. E todos os dias, quando terminava os compromissos, Junhong viria visitá-la e tentava fazê-la sorrir, depois de ela ajudá-lo, mesmo que fosse algo insignificante. Querem saber minha opinião pessoal? Para mim, ele a visitava porque estava mais preocupado do que grato.

Quando o garoto entrou no cômodo, carregava algo numa caixa que deixou todos curiosos, inclusive a enfermeira que viera trocar o soro da garota. Ele entrava com um sorriso tímido e mexia em seus cabelos, nervoso com a situação com a qual a nova “amiga” se encontrava.

– Zelo, o que é isso? – a menina perguntou, apontando para a encomenda do mais velho.

– Ah, i-isso é... – pigarreou antes de continuar – Eu fiz uma torta de banana, para agradecer pelo que fez por mim semana passada – sorriu, chegando mais perto.

Ele foi até as irmãs e deu um pedaço para cada uma e sentou-se na cadeira que estava a seu lado, sorrindo. Esperou elas terminarem de comer e perguntou:

– E-então?... Ficou bom?

A menina, depois de alguns segundos, exclamou:

– Está uma delícia – sorriu abertamente – Obrigada, Junhong.

O menino sorriu, tímido, e agradeceu o elogio.

– E então? Como está sua recuperação? – perguntou, preocupado.

– Junhong... – Nahye encarou a cama, ajeitando-se na mesma – Estou em estado terminal de um câncer do tipo Linfoma de Hodgkin... Mesmo que removam as células que estão agredindo meu sistema linfático, as chances de eu sobreviver são poucas. Me desculpe por te fazer se preocupar comigo e atrapalhar seus compromissos...

– Não tem nada a se desculpar, Nahye – o maior quase saltou da cadeira – Eu é que a fiz ficar preocupada, ainda mais nesse estado... – por acidente sua mão caiu sobre a dela, pedi a meu colega que ele fizesse o maior a segurá-la.

Mira viu a situação e se levantou, dizendo que ia à recepção comer algo, os deixaria sozinhos por agora. Ao sair, a garota ficou mais cabisbaixa e chamou seu nome de novo.

– O que foi? – Zelo perguntou, nervoso.

– Pode me fazer uma promessa? – ela apertou a mão do maior, trêmula e mordendo o lábio inferior.

– Claro que posso... O que quer que eu faça?

A garota olhou pela janela e viu algumas folhas voarem com o vento que soprava lento do lado de fora. Abaixou a cabeça e disse:

– Prometa que não vai sofrer por mim... Que não vai... que não vai fazer nada depois que eu sair da cirurgia, viva ou morta.

– C-como assim, Nahye? – ele começava a encará-la, assustado.

– Só de ver o que fiz, te machucou... Então, não quero que continue com esse mesmo sentimento depois da minha recuperação, isso vai acabar caindo nas mãos de pessoas com más intenções e não quero que façam nada conosco.

Sem pensar na sua resposta, Junhong apertou a mão de Nahye com força, vendo que esta começava a finalmente deixar lágrimas caírem. Ele continuava a fitá-la, indo com uma mão automaticamente para seu rosto, secando aquilo. A tomou nos braços e abraçou a garota, escondendo o seu rosto no peito para que não enxergasse a expressão que ele fazia, o choro que ia descendo de seu rosto.

– E-eu prometo – Zelo separou-se dela, já esquecendo que chorava junto dela, apenas sorrindo – Vai ser a única coisa que não vai acontecer comigo. Você foi a melhor pessoa que conheci até hoje, Nahye. Obrigado.

Sem dizer nada, a menina segurou as bochechas dele, secando seus prantos. Junhong segurou uma das mãos dela, fechou os olhos e continuou sorrindo. Ao abrir os orbes de novo, pegou sua nuca delicadamente e começou a puxá-la. Bom, não preciso dizer mais nada, né? Meu amigo fez o que precisávamos fazer.

Cá está A Bela Adormecida, o beijo de amor verdadeiro, que naquela história salvou sua maldição. Não entenderam? Fazendo com que se aproximassem, Nahye esqueceu que seu câncer era uma maldição em sua vida e enxergou que Junhong a fazia feliz, mesmo que não o conhecesse há muito tempo.

Depois de alguns minutos, a garota foi levada à sala de cirurgia e somente sua irmã ficou ali, Zelo pediu que ela lhe informasse quando a garota deixasse a sala, por mais que, de acordo com ela, já soubesse o que ia acontecer.

Bom, os dias passaram e tudo que passei a ver foi somente um garoto de dezoito anos, que trazia quase todo dia uma rosa branca e colocava no mesmo local num cemitério em Seul, toda vez que ia até lá, começava a chover. Ele agradecia a pessoa que estava ali, sorria e deixava o local chorando, mas não se arrependia de ter uma vez ter chamado aquela pessoa do que ela realmente foi: seu primeiro amor.

É um dia chuvoso onde as lágrimas caem
É um dia chuvoso onde as memórias fluem
Espero que chova mais forte
Espero que derrame toda a noite, hoje à noite
Para que eu possa apagar todos os seus vestígios
Suas palavras de termino foram inesperadas
Eu não sabia que iria acabar assim
Como todo mundo, você diz adeus
Sem perceber que ele iria acabar
Eu sempre pensei que eu iria ficar ao seu lado
"Rainy day", Ailee

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