A escola invisível escrita por Fox


Capítulo 12
A mulher de cabelos negros


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos, tudo bom com vocês, espero que sim, a partir do próximo cap algumas mudanças serão efetuadas, algumas serão na minha escrita ( após levar alguns puxões de orelha da minha querida editora hehe, parece que eu finalmente aprendi ) e outra é que começarei a fazer algumas revelações, e pra quem está interessado, os shipps ( não a batata ) vão começar a progredir.



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Jessie havia dito que tínhamos que pegar alguns arquivos na sala de históricos, isso significava muitas caixas pesadas e poeira.

– Você pode procurar esses arquivos para mim nos armários? - Falou ela me entregando uma lista de nomes e números de armários e gavetas.

– Ok. - Enquanto eu fazia isso, ela pegou uma escada e começou a pegar caixas na parte de cima da sala, que não era grande coisa, era quadrada com paredes cinza e possuía apenas janelas de ventilação, e estava entulhada de caixas e armários.

Passamos alguns minutos em silêncio, o único ruído no local era a música que Jessie cantarolava.

– É muito bonita.

– Oi? - Perguntou ela surpresa.

– A música, é muito bonita.

– A claro, minha mãe me ensinou quando eu era criança... - Ela falou com uma pontada de decepção na voz.

– O que foi? Parece que ficou triste do nada.

– É só impressão sua. - Após isso passamos mais alguns segundos em um silêncio pleno, o clima estava muito pesado. – Obrigado. - Disse ela do outro lado da sala.

– Hum... Pelo quê?

– Por não parar de falar comigo, sabe, não tenho dificuldade em fazer amizade, mas, a maioria dos garotos se afasta depois de saber da minha “relação” com Gabe... - Ela fez aspas com as mãos ao mencionar relação, só pude ver porque conversávamos olhando por um espaço vago entre as caixas.

– Ah, bem. É meio normal eles fugirem, afinal, a galinha brilhante é bem ameaçadora, principalmente com babaca um e dois ao lado dele.

– Então, você vai se afastar de mim também? - Ela saiu de onde estava e se aproximou de mim, me olhava com pesar nos olhos.

– É que... Eu não estou muito preocupado com ele em si. - Ela fez uma cara de confusa.

– Tipo... Estou mais preocupado com o que falariam de você, afinal você é noiva dele e tal... - Eu sou meio lerdo pra perceber as coisas sabe, mas eu sabia que havia falado algo que a tinha irritado, eu só não me decidi o que me fez perceber isso, estava entre, o cabelo branco e olhos furiosos, ou ela ter amassado o armário de ferro como se fosse papel.

– EU NÃO SOU NOIVA DELE! - Gritou jogando o armário do outro lado sala, coitado, o armário era inocente, para quê fazer isso com ele.

– Desculpa! Eu não quis te irritar, é só que me falaram isso, que você esta noiva e... E não era pra eu me envolver com você.

– Isso é apenas uma mentira que ele falou, por que é apaixonado por mim! Mas ele é um nojento! - Ela continuava a gritar, então percebeu que eu estava realmente assustado com a reação dela. – Ai... Desculpa. Você não tem nada a ver com isso, eu entendo se quiser se afastar de mim agora, ninguém merece uma amiga histérica... - Sua expressão passou de raiva para arrependimento e culpa, e mesmo ela tentando esconder eu puder ver lágrimas nos olhos dela, deve ser difícil pra ela fazer amigos, principalmente homens.

– Primeiramente, acho que você deve desculpas é para aquele armário, ele que sofreu mais aqui. - Ela sorriu e pediu desculpas ao armário. - E em segundo lugar, você é uma das poucas pessoas que conheci que não tentou me matar então, isso já te qualifica como ótima amiga. - Ela mais uma vez sorriu.

– Obrigada, de verdade. E não se preocupe, se Gabe te incomodar é só me falar, farei ele se ajoelhar e pedir desculpas.

– Claro, o mesmo vale pra você. - Nós rimos juntos, o clima estava bem mais leve, e então percebi o quão próximo estávamos, meu coração começou a bater forte, esperei alguns momentos e ela não recuou, eu estava nervoso, não sabia o que fazer, não era minha primeira vez sozinho com uma garota, mas, não posso dizer que sou um Yoda das Paqueras.

– Acho que... Temos que voltar ao trabalho. - Ela falou devagar, mas ao invés de se afastar ela se aproximava mais.

– Acho que temos. - Nosso rostos estavam quase colados, eu podia sentir a respiração dela, estava tão nervosa quanto eu.

– Anda logo querido, agarra ela! - Eu quase pulei com de susto, eu me vi encarando uma mulher de cabelos negros e óculos escuros que estava para na porta com as mãos na cintura.

(Minutos antes da sala dos professores)

Eu estava sentado em um dos sofás da sala, e olhava Morgana que lia a carta com um rosto preocupado.

– O que foi, más notícias?

– Acho que dá pra se considerar isso.

– Nossa, o que aconteceu? É do conselho?

– Não, é uma carta de aviso, a minha. – Morgana foi interrompida por trovões e um círculo mágico com hieróglifos brilhando em vermelho que surgiu no meio da sala.

– Puxa vida como é difícil entrar aqui, poderia ter facilitado para mim. - Uma mulher havia emergido do círculo mágico, possui cabelos negros e estatura média, usava óculos escuros, um chapéu negro com abas largas e um vestido vermelho sangue.

– O que está fazendo aqui? - Morgana perguntou parecendo brava.

– Onde ele está?

– Na sala de arquivos. - A mulher nem mesmo esperou ela terminar de falar, saiu porta a fora procurando “ele”.

– Quem ela procura? Aliás, quem é ela?

– Está procurando o Jhonatam.

– E sobre quem ela é... É uma pessoa que eu não via há alguns anos. - Respirou fundo e falou calmamente. - É a minha mãe, e onde ela vai, o caos acontece.


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Notas finais do capítulo

E ai estão gostando? acham que vai rolar confusão? Alguém tem alguma teoria ? Vamos, eu quero que vocês viajem na maionese.



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