Unconditionally escrita por Bia Barreto


Capítulo 8
Máscara


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente!!! Mais um capítulo para vocês, esse é importante pra trama!

Comentem para que eu saiba o que estão achando!!!

Beijos



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– A Lindsay nos relatou que ouviu os tiros... - lembra-se Sara

– Mas como ela pôde ouvir...se? - diz Warrick

Todos se entreolham....

– Haviam marcas de sapatos no sanitário que a Lindsay diz que subiu? - diz Grissom

– É difícil verificar isso, Grissom. É uma escola, haviam marcas por todos os lados.... - diz Warrick

– Por que Lindsay mentiria quanto aos tiros? - questiona Sara

– Ela pode ter se confundido, foi um trauma muito grande. Kimberley era sua melhor amiga - diz Nick confiando na integridade da menina que viu crescer e conhecia como nenhum deles que estavam ali

– Ou então... - diz Sara sendo interrompida

– Sara, é a Lindsay - diz Nick

– Nick, estou fazendo apenas o nosso trabalho. Interpretar as evidências independente de quem seja...você também tem de fazer o mesmo - diz Sara

– Warrick, quero que você termine de processar o que encontrou no local... - diz Grissom

– Ok - diz Warrick

– Nick, acompanhe o Warrick para que possam encontrar semelhanças com o caso do Paul - diz Grissom

– Sara, preciso que fale com os pais de Kimberley. Vá até a casa dela e peça autorização para analisar o quarto da menina... - diz Grissom

– E a Lindsay? Você não pode ignorar isso, Grissom - diz Sara

– Sei o que estou fazendo, amanhã chamaremos ela novamente - diz Grissom firme

– Ok, vou chamar o Brass para ir comigo - diz Sara saindo

Todos saem para fazer o que foram orientados e Grissom segue para sua sala.

Grissom chega em sua sala, tira os óculos, passa a mão pelo rosto em sinal de cansaço e preocupação, e depois vira sua cadeira para parte de trás de sua sala e recosta sua cabeça no encosto dela.

Quando alguém bate à porta e ele se vira imediatamente.

– Alguma novidade, Nick? - diz Grissom colocando os óculos novamente

– Grissom, me deixe ir falar com Lindsay amanhã? - diz Nick

– Nick, você parece que está tão envolvido emocionalmente quando a Catherine, não sei se será uma boa ideia - diz Grissom

– A Lindsay confia em mim! E eu sei que ela deve está mentido por algum motivo...vou descobrir. Ela precisa confiar... - diz Nick

– Ok. Mas independente do que ela diga, nos traga, Nick. Confio em seu trabalho para isso - diz Grissom

– Vá pela manhã, assim ela estará mais calma - diz Grissom

– Continue seu trabalho, logo Ecklie nos cobrará uma resolução - diz Grissom

– Sim, senhor - diz Nick saindo

# Na casa de Kimberley#

Sara e Brass tocam a companhia.

A porta se abre, e uma mulher os olhava com uma profunda tristeza. Era uma mulher bonita, por volta de seus 40 anos, mas que parecia que tinham lhe tirado a alegria de viver.

– Senhora Medison? - diz Brass

– Sim... - diz Bree. Ela era a mãe de Kimberley.

Nesse momento, um homem se aproximada e diz:

– Algum problema, querida?

O homem também aparentava uma profunda tristeza. Seus ombros eram baixos, como se a vida agora lhe pesasse muito mais do que ele aguentaria. Era John, o pai de Kimberley.

A mulher o olha imediatamente e segura sua mão. Eles pareciam ter uma cumplicidade grande.

– Somos da criminalística de Las Vegas. Sou Sara Sidle e ele Jim Brass, precisamos lhes fazer umas perguntas - diz Sara

– É sobre a Kimberley? - diz John

– Sim, senhor. Precisamos disso para descobrir quem fez isso com sua filha - diz Brass

– Podem entrar - adianta-se Bree

Sara e Brass entram. Sara observa os porta retratos espalhados pela casa, a maioria eram com fotos da Kimberley e os outros tinham a foto da família reunida. Kimberley era filha única e parecia ser muito feliz com a família.

Bree e John sentam no sofá da salas um do lado do outro e de mãos dadas, eles compartilhavam de uma tristeza profunda que dava para ser sentida sem que eles precisassem falar nada.

– Os senhores observaram alguma mudança de comportamento em Kimberley? Ela falava de alguma inimizade? - diz Sara os olhando

– Kim sempre foi uma boa menina e muito feliz. Nunca tivemos problemas com ela...era querida por todos da escola. A casa estava sempre cheia de amigos dela... - diz Bree com lágrimas nos olhos

– E nas últimas semanas tudo estava normal? Com o namorado? - diz Brass

– Eles estavam cada vez mais próximos. Viviam juntos, Kim só queria estar com ele - diz John

– Ficaram juntos até na tragédia... - diz Bree

– Já existe alguma suspeita do que aconteceu com Paul? - diz Bree

– As investigações ainda estão acontecendo, senhora - diz Brass

– Posso dar uma olhada no quarto da Kimberley? - diz Sara com sua maleta

– Claro, por aqui... - diz John apontando o quarto

– Aqui era o canto preferido dela. Fazia tudo nesse quarto, minha menina - diz John

– Brass irá termina de fazer as perguntas, enquanto analiso aqui - diz Sara

– Ok - diz John voltando para o lado de Bree

Sara entra no quarto.
O quarto parecia organizado para uma adolescente de 15 anos, tinham os pôsteres de bandas e filmes pelas paredes, junto com fotos suas com os amigos e Paul, uma escrivaninha com livros e um abajur azul. A cama estava arrumada, nada ali parecia estar fora do lugar

Sara desliga a luz branca e inicia a busca por sangue e sêmen na cama e pelo quarto. Ela identifica algumas gotas de sangue, mas nada que denunciasse um crime. Poderia ser de algo corriqueiro. Sara identifica a presença de líquidos sexuais na cama e coleta uma amostra.

Após terminar essa parte, Sara olha os livros e a mesa de Kimberley e vê um bilhete assinado por Paul dentro de um dos livros.

" Essa será a nossa noite.
Vai ser muito especial
minha princesa
Te amo.
Paul. "

– Isso confirma o que a Lindsay disse - diz Sara pensando alto ao confirmar o que Lindsay diz sobre Kimberley e Paul terem tido sua primeira noite.

Enquanto continuava sua busca por evidências pelo quarto, Sara percebe que uma corrente de vento forte estava tirando as coisas do lugar, é no momento que ela se vira e percebe que a janela estava entreaberta.
"Como eu não havia percebido isso?" Se indagou Sara.
Ela estranhou e foi até a janela.

Nesse momento, Sara apenas sente um empurrão em seu corpo que a faz cair. Ela olha para a janela e vê uma figura estranha com uma máscara terrivelmente assustadora saindo correndo pela rua, ele era extremamente rápido.

– Suspeito no local! Suspeito no local! - grita Sara se levantando pegando sua arma em punho e correndo para saída da casa

Brass ouve o grito e já saca sua arma imediatamente, os Medison'S se assustam e se abraçam

Sara chega a sala e grita:

– Ele saiu correndo! - diz Sara que ainda corre até a metade da rua, mas não o avistava mais e para

– Jim Brass! Suspeito no local, façam buscas pelos arredores!!! - diz Brass em um rádio para a viatura que estava lá fora atendesse o chamado

Sara retorna à casa.

– Sara, você está bem? O que houve? - diz Brass

– Tinha alguém observando pela janela! Não consegui pegá-lo, ele surgiu na janela de repente e me empurrou, nesse tempo que caí ele já estava longe....era uma figura estranha, mascarada e corria muito rápido - diz Sara

– Não saíremos daqui, se ele quiser nos matar será em nossa casa - diz Bree ainda abraçada a John

– Deixaremos uma viatura na porta da sua casa - assegura Brass

– Senhor, nada foi encontrado! - diz um dos policiais que fez parte das buscas

– Ele parece que sumiu por entre os prédios no final da rua... - diz Sara

– Um novo homem aranha, é isso? - diz Brass irônico

– Ou algo parecido... - diz Sara intrigada

– Preciso retornar para analisar novamente a janela - diz Sara

– Ok, você fica vigiando a cena com ela. E você, mais atenção ao vigiar a casa! Vocês eram pra ter impedido que isso acontecesse! - repreende Brass

Sara vai até o quarto e logo se aproximada da janela. Deixa sua mala no chão e as cenas do ocorrido começam a voltar em sua cabeça. Ela se aproxima e olha o que havia embaixo da janela.

– Como ele conseguiu subir aqui? Essa janela é alta! Não tem escada próximo... - constata Sara enquanto tirava fotos

A Janela era em cima de um jardim com alguns arbustos, mas nada que pudesse ajudar a subir. O quarto de Kimberley ficava no segundo andar da casa, era a janela mais alta.

– Vamos ver o que temos aqui - diz Sara passando o pó para ver se encontrava alguma digital nova

– Ele usava luvas pretas... - recorda-se ela

– Não vai ter nada aqui...- diz Sara para si mesma

Sara desliga a luz novamente, e usa a luz negra em busca de sangue na janela ou sêmen.

– Isso não parece de agora - diz Sara observando marcas de sêmen na janela que ficavam evidentes com a luz negra

– É mais antigo....ele já observava ela antes - constata Sara

Após o término da análise da janela, Sara volta a sala da casa dos Medison's.

– Terminei, Brass. Vamos? - diz Sara

– Por favor, nos informem qualquer novidade...só teremos paz quando pegarmos esse assassino verme que matou minha filha - diz John

– Deixaremos uma viatura na guarda de vocês. Qualquer coisa nos acionem! - diz Brass

Bree e John fazem que sim com a cabeça.

Brass e Sara saem da casa e seguem para o laboratório novamente.

Sara assim que chega ao laboratório já encontra Grissom pelos corredores.

– E aí, alguma novidade? - diz Grissom

– Encontrei algumas evidências interessantes, líquido sexuais pela cama, bilhete de Paul, camisinha no lixo do banheiro... - diz Sara

– Parece que a Lindsay nos disse a verdade sobre isso - diz Grissom

– Compare para saber se são do Paul - diz Grissom

– Estava indo fazer isso - diz Sara

– Ah, e eu fui atacada por um máscarado - diz Sara

– O que? Na cena do crime? - diz Grissom

– Havia um suspeito nos observando pela janela do quarto da Kimberley. Percebi a janela aberta e quando me aproximava, uma figura mascarada surgiu e me empurrou - diz Sara

– Conseguiram pegá-lo? - diz Grissom

– Não. Corri atrás dele, os policiais fizeram uma busca, mas parece que ele sumiu no ar... - diz Sara

– Ele era bem veloz... - complementa Sara

– Você quer o dia de folga? - diz Grissom

– Não, estou bem. Foi só um susto, não me machuquei. - diz Sara

– Ok, mas tome mais cuidado - alerta Grissom

– Quero todos com suas análises em duas horas na sala de reunião - diz Grissom

– Ok - diz Sara saindo

– Avise aos outros - continua a falar Grissom

Sara já saira e apenas faz um sim com a cabeça como resposta. Ela caminhava até a sala que iria fazer o processamento das evidências, quando avista Warrick e Nick em uma outra sala.

– Hey meninos, Grissom quer nos encontrar em duas horas na sala de reunião com todas as análises - diz Sara

– Ok, Sara. Estamos esperando alguns resultados. - diz Warrick

– E como foi na casa da Kimberley? - pergunta Nick

– Alguns contratempos, mas temos evidências interessantes...espero encontrar algo com isso - diz Sara

– Temos muito trabalho, até depois...- diz Sara saindo e indo em direção à sala de Greg

– Preciso que você compare essas duas amostras de sêmen - diz Sara entrando

– Hey Sara - diz Greg

– Trabalho, Greg! - diz Sara deixando as amostras e saindo


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