Nesse momento, Samantha observa tudo da porta de sua sala. Samantha não conhecia Catherine, apenas sabia de sua história. Ela entrou no laboratório logo quando Catherine se afastou, mas assim que entrou soube a história que rondava esse nome: Catherine Willows.

— Então vamos trabalhar? – diz Catherine ansiosa

— Já voltou com tudo mesmo, hein Cath?! – diz Greg em tom de brincadeira

— Acabamos de encerrar os casos... – diz Warrick

— Mas nada que demore muito tempo assim, você conhece bem – diz Grissom

— Vamos pra sala de descanso pra relembrar os velhos tempos de todos juntos – diz Sara

Catherine sorri  e todos vão para a sala de descanso.

— Que fome – diz Greg abrindo o frigobar e olhando o que tem dentro

— As coisas continuam iguais... – diz Catherine olhando para Greg que sempre fazia o mesmo após o encerramento dos casos quando se reuniam na sala de descanso

Todos riem e Greg percebe que se tratava dele.

— Ah, qual é...estou com fome – diz Greg olhando pra todos e logo voltando o olhar para o frigobar

Nesse instante, Eclkie aparece na porta da sala

— Hey, casos novos! Pessoal do meu turno está muito ocupado, preciso que vocês peguem – diz Ecklie

Grissom o olha por cima de seus óculos por alguns instantes até se levanta para pegar as pastas dos casos das mãos de Ecklie

— Catherine... – diz Ecklie reparando um pouco depois a presença de Catherine na sala

— Sente-se bem para o trabalho? – completa ele

— Sim, estou pronta – diz Catherine prontamente

— Ok – diz ele saindo

— Era o Ecklie mesmo? Preocupado com alguém? – diz Sara estranhando o comportamento de Ecklie

— É só porque a Cath é linda! – diz Greg entre uma mordida e outra em uma maçã

Todos riem da espontaneidade de Greg

Catherine dá uma piscadela para Greg como agradecimento pelo elogio

Enquanto isso, Grissom já estava lendo as informações dos casos nas pastas. Eram dois casos, um corpo de uma menina de 12 anos encontrado em seu quarto e um homem encontrado morto no deposito de bebidas de um bar de beira de estrada.

Grissom lê os casos para a equipe rapidamente e começa os comandos para separar a equipe para a resolução dos casos.

— Catherine e Warrick no bar... – diz Grissom imediatamente

— Gil, posso ir para o caso da menina – diz Catherine sabendo que Grissom a tinha colocado para o outro caso de proposito por talvez ser muito cedo para ela lidar com a morte de uma menina depois do aconteceu com Lindsay

— Talvez não seja a melhor hora – diz Nick intervindo

— Eu preciso enfrentar isso. Se não jamais vou conseguir voltar... – diz Catherine olhando para todos

Todos se entreolham

Grissom segue em silêncio, a olha por alguns segundo e diz:

— Tudo bem, mas você irá me acompanhar, ok?

— Sim, senhor – diz Catherine irônica

— Greg, você vem conosco – diz Grissom

— Ok – responde Greg de boca cheia soando engraçado

— Sara, Nick e Warrick vão para o bar, ok? – diz Grissom

— Certo – diz Sara

Nick um pouco desconfiado assente com a cabeça.

— Vamos? – diz Warrick

Sara sai com Warrick e Nick se aproxima de Catherine enquanto Grissom falava com Greg

— Você vai ficar bem? – diz Nick pegando no ombro de Catherine

— Ficarei. Vou voltar a ser quem eu era, Nick. É o que mais quero...ter a minha vida de volta – diz Catherine

— Mas talvez... – insiste Nick

— Confia em mim. Vou conseguir! – diz Catherine pegando no rosto de Nick

Nick a olha com o cuidado de quem ama.  Devolve o carinho em seu rosto e a baixa da bochecha, quase próximo a boca. Catherine desvia um pouco e recebe o beijo.

— Nick, acho que você precisa ir – diz Grissom apontando para Sara e Warrick o esperando prontos na saída do laboratório para o estacionamento

Nick sai e Catherine se aproxima de Greg e Grissom para saber mais sobre o caso.

Grissom a põe a par de tudo e eles seguem em direção ao estacionamento para depois irem para cena do crime.

# Na cena do crime #

Quando Grissom, Catherine e Greg chegam a cena do crime se deparam no primeiro instante com os pais da menina morta na porta de casa aos prantos e desolados acompanhados de um policial.

Brass já os esperava na porta da casa para os conduzir à cena do crime

— Hey Cath! Seja bem-vinda de volta – diz Brass feliz por ver a amiga

— Obrigada, Brass – diz Catherine

— O que temos aqui? – completa Catherine indo direto ao assunto

— Menina encontrada morta no quarto. Ela tinha 12 anos, não possuía comportamento suicida ou agressivo, mas foi encontrada com os pulsos  cortados – diz Brass

— Precisamos saber a causa da morte – diz Greg

— Quem a encontrou? –pergunta Grissom

— A mãe quando estranhou que a filha demorava para o café da manhã

 - Que triste bom dia – diz Greg

Todos o olham repreendendo

— Desculpa... – diz Greg sem graça

Eles seguem para o quarto da menina. Ela estava deitada em sua cama que estava completamente suja de sangue.

Catherine assim que entra pensa na filha. A imagem de Lindsay se confunde com a menina morta e ela tonteia um pouco. Grissom percebe:

— Cath, você está bem?

— Sim...tropecei aqui – diz Catherine disfarçando

— Parece que ela teve uma hemorragia por muito tempo  - diz Catherine tirando o foco de si observando as machas enormes de sangue na colcha da cama da menina

Nesse momento David chega com a maca para remover o corpo e fazer os exames iniciais.

— Cath! – diz David a comprimento como forma de saudação por sua volta

Catherine acena com a cabeça como resposta

David faz o exame inicial para saber aproximadamente a hora da morte

— Ela tá morta há pelo menos 7 horas... o corpo já está enrijecido – diz David com dificuldade para mexer no corpo

Catherine observava a menina e fotografava, enquanto Grissom pegava evidências presentes no corpo da menina.

Cerca de meia hora passa-se desse instante e David remove o corpo da menina da cena do crime

— Bipo vocês quando o laudo estiver pronto – diz David

— Ok – diz Grissom

Eles seguem coletando as evidências...

— O quarto está bagunçado... – diz Catherine

Grissom estava andando pelo quarto  quando percebe uma gota de sangue na mesa de estudo da menina, longe da cama onde o corpo foi encontrado

— Sangue? – questiona Catherine

— Sim... – diz Grissom fazendo o teste

— Ela aparentemente se cortou na cama porque seu sangue estaria aí? – diz Catherine

— Estamos partindo da lógica de um suicida, mas e se ela não for? – diz Grissom

— Vamos saber se esse sangue é dela. Mandarei para análise – diz Catherine

Nesse momento Brass aparece na porta do quarto

— Os pais estão prontos para a conversa – diz Brass

— Já vamos – diz Catherine fotografando

Grissom sai primeiro e depois Catherine vai em seguida.

— Senhores – diz Grissom chegando

— Por favor ache quem fez isso com minha menina – diz o pai

— Senhor, temos sinais de suicídio – diz Grissom

— Ela não faria isso.  Sabrina era feliz....não tinha motivo para isso – diz a mãe com a voz tremula

— Estamos investigando, senhora. Para esclarecer tudo – diz Catherine

— Como a encontraram? – complementa Catherine

— Nós fomos dormir ontem, nos despedimos da nossa menina. Hoje ao acordar, Sabrina demorou muito para descer para o café da manhã, já estava na hora em que ela saia para ir para escola, achei estranho e subi para chama-la... – diz a mãe sem conseguir completar

O marido a abraça e complemente:

— Daí ela a viu deitada na cama já sem vida...nos desesperamos, ligamos pra emergência, mas quando chegaram ela...ela...já não havia aguentado – diz o pai com a voz embargada

— Sabrina apresentou alguma mudança de comportamento esses últimos dias? – diz Grissom

— Nada! Ela só estava empolgada e um pouco nervosa com a competição de ginastica da escola...mas nada fora do comum – diz o pai

— Continuaremos as investigações, senhor – diz Grissom

Horas se passam com Grissom e Catherine na cena do crime. Até que eles finalizam e retornam para o laboratório com o material para análise.