Supernovas escrita por Puck


Capítulo 1
Hajime


Notas iniciais do capítulo

DESSA VEZ AMIGOS, EU NÃO MARCAREI A FIC COMO CONCLUÍDA COMO EU SEMPRE FAÇO, AMÉM!

Bom. Err. Eu não manjo muito de escrever coisas mais sérias e bonitinhas, então... eu realmente não sei se ficou bom. Mas eu me esforcei, ahém!, e espero que vocês gostem, mesmo, do fundo do coração!

E também aproveito para anunciar que essa fic pode vir a ser uma longfic! aiuhaiuhi Quer dizer, eu planejei que fosse, mas... sabem como é. Não sei se tenho a capacidade de escrever mais capítulos HEHE. Mas vamo que vamo. Tamo aqui pra isso, não tamo?

Enfim! Boa leitura ♥ ♥



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Tooru abriu os olhos e encontrou, no teto do seu quarto, o mar de adesivos em formatos de estrelas, luas e planetas que brilhavam no escuro.

Lá fora, o vento uivou — e ele ouviu baixos, suaves bipes.

Seu coração disparou. Ele pulou da cama sem perder um único instante, sem se importar com o frio que lhe beliscou a pele. Dessa vez era. Dessa vez, com certeza. Tinha que ser. Ele não conseguiu conter o gritinho entusiasmado e fino que lhe fez cócegas na garganta e sorriu o sorriso mais largo que já tinha sorrido — ele olhou para a janela, as frestas da persiana brilhando e brilhando e brilhando—

Tooru voou porta afora. Desceu as escadas aos pulos, perdendo a noção de distância nos dois últimos degraus e desabando em direção ao chão. Ele rolou por cima do tapete do corredor. Se levantou. O tornozelo doía um pouco, e a pele dos braços pulsava por causa das batidas, mas ele não se importou — correu até a janela da sala, empoleirando-se no sofá, espiando pela cortina.

Estava lá.

Estava mesmo lá.

A poeira branca reluzia. A grama dançava. As folhas das árvores farfalhavam e as placas de metal eram tão brilhantes, as luzes eram tão claras, tão limpas, tão—

Ele riu e pulou do sofá, a animação enviando correntes elétricas por todo seu corpo — ele tinha que contar para os seus pais, ele precisava contar para eles, era incrível, era incrível, e estava logo ali—

Tooru deu um passo de volta na direção das escadas, quando o ar pareceu sugar todo o som ao redor.

A luz explodiu num microssegundo. De repente, todas as partículas de poeira se tornaram visíveis. As teias de aranha que seu pai jurava que tinha tirado do teto brilharam na luz fantasmagórica, e Tooru viu impressões digitais azuis em todos os cantos daquela sala; nas paredes, na TV, nas almofadas. A luz brilha com tanta força que o cega momentaneamente, que faz sua cabeça doer—

Ele pisca, e o mundo volta a girar.

Seus pés se atrapalham e ele cai no chão. A sala mergulha na escuridão da madrugada novamente, as teias de aranha voltam a se camuflar nas paredes. Tooru agora pisca várias vezes, apoiando-se num dos cotovelos. Não há luz alguma entrando pela janela a não ser a iluminação sonsa e amarelada dos postes da rua.

Ele engole em seco e, lentamente, se põe de pé. Caminha até a porta com o coração martelando, com a respiração falha.

Ele abre uma fresta, e uma rajada de vento uiva contra ele.

O vento é tão violento que assopra seus cabelos para trás, o obriga a semicerrar os olhos e faz a camiseta chicotear no ar. Ele firma os pés no chão — Tooru enfrenta a rajada de vento que o empurra e sacode os quadros do corredor até ela cessar, e quando ela cessa, seu rosto está gelado, seus olhos estão lacrimejando. Ele sente o cabelo arrepiado e os lábios secos.

Mas ele não pensa duas vezes antes de abrir a porta apenas o suficiente para poder passar por ela.

Tooru pisa no tapete de entrada felpudo. Seu coração dispara dez vezes mais — há uma silhueta destacando-se na grama.

Tooru prende a respiração.

Tem...

Tem alguém lá.

Ele morde os lábios. E então corre. A grama espeta seus pés descalços e está realmente muito frio, mas ele corre e só para de correr quando cai de joelhos ao lado do corpo encolhido no seu quintal.

Ele cai de joelhos ao lado do corpo encolhido no seu quintal e, com as mãos trêmulas, o toca.



O alien é baixinho — é a primeira coisa que Tooru nota ao virá-lo de barriga para cima.

O alien é baixinho e tem cabelos escuros, e a pele dele é feita do mesmo material que a de Tooru. Ele tem um nariz e duas orelhas e cinco dedos nas mãos — dedos normais, com unhas curtas, e está vestindo o que Tooru se lembra de ter vestido quando ficou uma semana no hospital após ter feito uma cirurgia na garganta.

O alien é tão parecido com um menino da idade de Tooru que o próprio acabou arriscando-se até mesmo a inspecionar os dentes dele — e fora os caninos pontiagudos, não havia nada de esquisito, de grotesco, de assustador. Ele puxou a pálpebra do alienígena como os médicos faziam nos seriados da TV, e viu íris verdes, mais verdes do que a grama do jardim que sua mãe tanto cuidava, mais verdes do que os limões que enfeitavam a mesa da cozinha.

Era um verde incrível — e que Tooru nunca tinha visto antes.

Ainda mais intrigado, Tooru cutucou o alienígena na bochecha, uma, duas, três vezes, e torceu os lábios, significativamente desapontado ao constatar que ele não estava acordando.

Será que morreu?

Tooru caiu sentado na grama, apavorado. Não era possível, era? Ele não podia simplesmente morrer. Não, não ali, não agora, que ele recém havia chegado! Tooru decididamente se levantou. Pegou o alienígena por debaixo dos braços, resmungando consigo mesmo ao arrastá-lo até a porta de casa (ele era pesado e estava todo mole). Tooru puxou-o para dentro. Usando toda a força que tinha nos ombros, o arrastou até o pé da escada.

E então... parou por um momento para analisar a situação.

Havia um alien na casa dele. Um alien, que era muito parecido com uma criança humana.

E ele estava apagado.

Mas isso não queria dizer que ele era inofensivo. Os documentários da TV sempre deixavam bem claro que nem todos os alienígenas seriam bonzinhos, e Tooru confiava plenamente nos documentários da TV. Tooru franziu a testa para a criatura deitada no meio do corredor. Ele não parecia perigoso agora, mas... Tooru precisava de algo para proteger a si mesmo. A questão era: o quê? Um lençol? Um escudo? Um forte de travesseiros? Água? Cachorro? Alumínio?

Isso. Alumínio!

Um capacete de alumínio, é claro! Todo especialista em alienígenas sabe que o alumínio os assusta. Tooru olhou para o corpo largado no chão, lhe deu sua mais expressiva encarada (Não saia daí, senhor ET!), e correu para a cozinha. Abriu os armários sob a pia, puxando deles todos os rolos de papel alumínio que sua mãe havia estocado. Arrebentou o plástico que os envolvia com os dentes e, em alguns minutos, tinha seu capacete de guerra pronto, retorcido e cintilante — Tooru ajeitou-o na cabeça antes de voltar para o corredor.

Mais uma vez, ele reuniu toda a força que tinha nos braços e arrastou o alienígena escada acima. A cada batida nos degraus ele murmurava desculpas, que talvez não estivessem sendo ouvidas, mas que definitivamente eram de coração. Tooru só podia torcer para que seus pais não acordassem, e quase chorou de alívio quando chegou ao segundo andar. Furtivamente, abraçou o alien e, com o que restava de sua energia, o carregou até o seu quarto.

Ele desabou com o alienígena diante da mesinha de cabeceira.

— Desculpa, eu não consigo colocar você na cama — Tooru arfou. Ele fitou aquele ser misterioso por longos minutos enquanto recuperava o fôlego, perguntando-se se ele estava bem.

E então Tooru hesitou por um segundo, antes de pôr um dedo sob o nariz dele.

E ele estava respirando.

Respirando!

Tooru abriu um sorriso de orelha a orelha. O alienígena estava vivo. Vivo! Ele estava respirando, então estava vivo, e isso era tão, tão legal!

Tooru vibrou de alegria e correu para fechar a porta. Quando voltou até a cama para ligar o abajur, porém, sentiu dedos fechando-se ao redor do seu tornozelo — e o coração quase escapou pela garganta.



— E-eu venho em paz! — Tooru disparou, recuando para longe do alienígena a uma distância que julgava segura quando este se levantou. Ele ergueu a mão e fez a saudação típica dos vulcanianos.

— Você é um humano? — o alienígena quis saber, franzindo a testa para a saudação e rapidamente ignorando-a.

Tooru abaixou a mão imediatamente. Assentiu tão rápido que a cabeça latejou — Aham! É claro que eu sou!

— Mas você é... pequeno.

— E você também é! — Tooru rebateu sem pensar, em tom de protesto. Por um segundo ele pensou que fosse morrer, mas felizmente o alienígena apenas resfolegou.

— Eu estou crescendo.

— Eu também estou! — Tooru retorquiu. — Você... você é bem parecido com a gente, não é não?

— Não sou não.

— É sim! — Tooru apontou para a janela, onde as silhuetas deles se moviam como sombras. — Olha, você é igual a mim!

Aquilo obviamente não agradou ao alienígena. Ele estudou as silhuetas com atenção, olhos estreitados e a boca fechada numa linha reta. Tooru só podia observá-lo com fascínio — ele não conseguia acreditar que havia um alienígena no seu quarto, e que o dito cujo era ainda mais baixo do que ele! Tooru queria tocá-lo. Ele estava inquieto e animado e estava quase soltando faíscas porque o alienígena estava ali do lado dele, ele estava bem ali e tudo o que precisava fazer era esticar o braço e—

Tooru entrelaçou as mãos atrás das costas. Era o primeiro alienígena que estava realmente falando com ele, e ele não podia estragar tudo. Tooru se embalou para frente e para trás nos calcanhares.

— Você tem nome?

O alienígena o encarou.

— Hajime.

— Hajime?

— Hajime.

— Eu sou o Tooru! — ele sorriu.

Hajime franziu ainda mais a testa e tocou os próprios dentes. Depois de alguns segundos de consideração ele soltou:

— Está faltando um dente na sua boca.

E Tooru arregalou os olhos:

— I-isso é rude! — ele cobriu a boca com as mãos, envergonhado pela absoluta falta de delicadeza do extraterrestre. — Você não diz uma coisa dessas pras outras pessoas!

— E por que não? — Hajime se aproximou dele. Inclinou a cabeça para o lado. — Todos os humanos pequenos têm essas protuberâncias metálicas na cabeça?

Ele fez menção de tocar o capacete. Tooru não tinha certeza do que “protuberâncias” significava, mas pulou para trás rapidamente — ele não queria que Hajime tocasse o alumínio e morresse!

— Cuidado, Hajime-chan! — ele exclamou. — Isso é uma arma! Pode machucar você!

Hajime pulou para trás também.

— Achei que você vinha em paz — os olhos dele se estreitaram novamente. — Por que você está armado?

Tooru subitamente se sentiu mal. Não era bem a intenção dele machucar Hajime — ele estava era querendo proteger a si mesmo caso Hajime fosse perigoso. Coisa que o alien não parecia ser. Portanto, Tooru comprimiu os lábios e, lentamente, retirou o capacete de papel alumínio.

— Como eu disse, eu venho em paz! — ele assegurou, virando-se para enfiar o capacete no cesto de roupas sujas, onde aquilo não representasse perigo algum a Hajime. — E você?

— Eu... eu também venho em paz — Hajime resmungou. — Obrigado.

Tooru riu.

— Tudo bem! Eu quero ser seu amigo, Hajime-chan, então não foi nada!

— Mas... e por que que eu iria querer ser amigo de um humano?

A ferida que a pergunta abriu só não foi tão grave porque Hajime parecia mais confuso do que propriamente enojado. Assim, Tooru apenas fez um beicinho, sentando-se em sua cama e batendo no colchão para Hajime sentar-se também.

— Porque... bom, eu posso ensinar você a jogar vôlei.

— Jogar vôlei? — Hajime, ainda que desconfiado, se acomodou perto de Tooru. Ele manteve as mãos em punhos fechados sobre as coxas, e a testa continuou franzida. — Nunca ouvi falar disso. Vôlei. É um jogo de números?

— Números? — Tooru estranhou, sorrindo com um pouco de deboche. — Não, Hajime-chan! Você joga com uma bola!

— Uma bola?

Tooru balançou a cabeça afirmativamente. Ele se levantou e foi caçar a bola de vôlei dentro do guarda-roupas, erguendo-a vitoriosamente sobre sua cabeça quando a encontrou.

— Uma bola!

Interessado, Hajime foi até Tooru e esticou os braços. Tooru deixou que ele pegasse a bola. Hajime inspecionou o objeto, cheirou a borracha e até a mordeu — e Tooru, exasperado, puxou a bola dele.

— Você não pode fazer isso, Hajime-chan!

— Tem um gosto horrível.

— Porque não é pra pôr na boca... — Tooru explicou, limpando a baba do alien com a manga. — Olha, Hajime-chan. Eu vou jogar, e você pega, tá bom?

Hajime não pareceu entender direito. Tooru, todavia, não esperou e levantou a bola para ele — ela disparou pelo ar e Hajime fugiu dela com um olhar extremamente ultrajado. A bola quicou no chão e o som soou terrivelmente alto por causa da casa silenciosa. Tooru torceu para não ter acordado seus pais.

— Não era bem assim, Hajime-chan — suspirou. Ele levantou os olhos e ficou um pouco surpreso ao ver Hajime, meio agachado perto da cama, observando-o em silêncio. — Hajime-chan?

— Você até que é legal. Para um humano. Eu acho que gostaria de ser seu amigo.

E na sua curta vida, Tooru Oikawa nunca foi mais feliz.



— De onde você veio?

— De outra galáxia.

— Quanto tempo você demorou pra chegar até aqui?

— Bem menos do que vocês demorariam para chegar até lá.

— Você conhece outros alienígenas além de mim? Quantos planetas você já visitou? Por que você se parece com os humanos? Você tem família? Como é o seu planeta? Seu sangue é verde? Você enxerga em infravermelho?

Hajime grunhe e empurra a cara de Tooru, fazendo-o cair de costas sobre os travesseiros. Ele dá uma risada sob a palma de Hajime e afasta seu braço.

— Não vai me responder, Hajime-chan?

Os olhos dele cintilam. Tooru acha fascinante — de verde eles oscilam para vermelho e depois para roxo. Hajime pega a bola de vôlei e a abraça, pressionando a bochecha contra ela pensativamente.

— Você é o primeiro alienígena que eu já tive contato — ele diz. — Nunca estive em outros planetas a não ser a minha casa, e não sou apto para responder esta pergunta. Eu não—

— O que é “apto”? — Tooru interrompe. — É uma palavra alienígena?

Hajime olha para ele como se ele fosse a pessoa mais estúpida na Terra — e Tooru não acha isso muito agradável.

— Estar apto é... ugh, eu não sei explicar pra você. Se eu não estou apto é... é, bom, porque eu não sei responder a pergunta.

— Que decepção, Hajime-chan — Tooru fecha os olhos e sacode a cabeça. — Achei que você seria mais inteligen—

A bola de vôlei o acerta na testa.

E Tooru não consegue acreditar que o ET acabou de jogar uma bola de vôlei na cara dele.



Quando o quarto começou a clarear, Tooru espiou pelas persianas e viu nuvens rosadas.

— O seu céu é bonito — Hajime comentou. Os olhos dele cintilaram, mudando do lilás fraco para aquele verde encantador.

Tooru assentiu. Ele ia dizer alguma coisa de volta, mas bocejou — um bocejo gigante que fez lágrimas brotarem nos cantinhos de seus olhos.

— Deve ser tarde.

— O que foi isso?

— Isso o quê?

— Que você fez agora — Hajime imitou o bocejo, abrindo a boca e inclinando-se para trás. Tooru riu.

— É um bocejo! Nós, humanos, bocejamos quando estamos com sono!

— Você está com sono?

— Bastante — Tooru concordou. Eles passaram a madrugada inteira falando sobre a Terra e sobre a casa de Hajime; sobre voleibol e sobre o espaço sideral, sobre pais e visões térmicas. — Eu nunca fiquei acordado até tão tarde.

— Então você deveria dormir. Nós também dormimos. Mas temos uma resistência maior.

— Você tá me chamando de fraco, Hajime-chan?! — Tooru pulou nele, rindo. — Eu não posso aceitar isso!

Hajime sorriu. Ele colocou um pé na barriga de Tooru e o empurrou para o lado. Não doeu, e Tooru continuou rindo

— Você com certeza é mais fraco do que eu.

— Quer apostar?

Tooru já estava se levantando para desafiar Hajime em uma lutinha, quando bocejou de novo. Dessa vez ele quase caiu para trás. Hajime rolou os olhos.

— Fraco.

— Você é mau, Hajime-chan! — Tooru protestou.

— Você deveria dormir. Eu tenho que ir pra casa.

— Já? — Tooru sentiu um aperto no peito. — Achei que você ia ficar!

— Eu tenho que ir — Hajime pontuou.

Aí ele se levantou e colocou a mão sobre a boca, sem olhar para Tooru.

— Mas eu... eu vou voltar. Pra ver você.

O estômago de Tooru borbulhou de felicidade. Ele se ajoelhou na cama, olhos fixos em Hajime e um sorriso enorme brotando no rosto.

— Mesmo?

— Mesmo.

— Você jura? — Tooru semicerrou os olhos.

— Eu juro.

— E se você se perder?

— Diferente de você, eu sou inteligente. Não vou me perder.

— Hajime-chan! Você tem que ser gentil quando se despede de alguém!

Hajime riu. Tooru ficou ainda mais encantado — e quase não ouviu quando ele disse:

— Eu... posso levar isso comigo?

Era a bola de vôlei.

Tooru sorriu e assentiu com a cabeça.

— Pode. Eu compro outra.

Hajime pegou a bola com uma mão.

E fez a saudação vulcana com a outra.

Tooru arregalou os olhos.

— A gente se vê, Tooru.

Ele não pôde perguntar se Hajime queria que ele o levasse até a porta, porque imediatamente o quarto ficou escuro, e Tooru apagou.


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Notas finais do capítulo

Hummmm, é! HEHE. Tchau, Hajime-chan! Até a próxima! 0//

Bom, e aí? Beijos, queijos, talvez caranguejos? ♥ ♥



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