Em um antigo reino um novo rei sobe ao poder. Esse rei era ganancioso e desejava ter riquezas e poder acima de qualquer outro, e toda essa sua vontade atraiu a atenção de um antigo mal.

Old One, o antigo demônio veio ao rei Allant e lhe ofereceu poder, riqueza e prosperidade ao seu reino. O rei cego por poder aceitou a proposta e com isso o reino de Boletaria foi próspero e feliz por um tempo.
Um ano após o rei ter confirmado o trato com o demônio, o mesmo veio cobrar ao rei sua parte no acordo. Seu filho único, como sacrifício a ele. Ao ouvir o pedido absurdo do demônio o rei se desesperou, e enviou seu filho para os cuidados de Yuria, a bruxa que vivia em Nexus (uma fenda entre o mundo carnal e o espiritual). E após uma breve luta contra o demônio, Rei Allant perde sua sanidade por completo, e o reino cai sob a terrível maldição de Old One. Uma densa névoa cobre todo o reino de Boletaria, e todos que ousaram se aventurar através dela perdem sua sanidade e sua alma, e ficam aprisionados naquele reino amaldiçoado.
Assim a história de Boletaria é contada, por intermédio de papiros enviados a outros reinos a fim de avisar aos povos próximos do mal que em breve os atingiria.
Enquanto isso, o jovem príncipe recobrava sua memória sobre o incidente e a cada ano que ele crescia algo crescia com ele, uma grande vontade e curiosidade de conhecer mais sobre um reino que ele só conhecia em histórias contadas por sua cuidadora.
Até que um dia, sem ele saber, sua vida mudaria completamente e todo seu passado viria a tona novamente.
"-Venha guerreiro, recobrarei as suas forças para que você possa lutar em nosso nome. Mudará a história desse povo amaldiçoado e trará paz outra vez à humanidade.
Recobra suas memórias, matador de demônios, e elas o guiarão nessa longa jornada."
Allan acorda arfante de um sonho totalmente estranho. Haviam duas semanas que esse sonho o perturbava, uma voz de mulher familiar sempre lhe dizia essas palavras e por mais que ele tentasse, não conseguia decifra-las.
Allan, um jovem de 17 anos que de nada sabia sobre sua infância, vivia em Nexus, um lugar onde alguns guerreiros apareciam para descansar e outros para fazer acampamento.
Nexus era um lugar complicado de se entender, tinha várias escadas que não levavam a lugar nenhum e várias possas d'água com estranhas marcas no chão.
Allan vivia ali com sua "mãe" Yuria a feiticeira, q o criará a muito tempo.
Mesmo tendo uma vida tranquila ali, Allan sentia uma necessidade de sair de Nexus, mas não tinha a força para fazê-lo, por isso treinava sempre magias e manejo de espada, para que assim pudesse sair dali e seguir seu destino.

Mas uma vez Allan acorda assustado e já querendo dar um basta nesse sonho sai a procura de Yuria.
-Yuria! Yuri!
- Diga Allan.
- Tive aquele sonho estranho novamente. Me diz de uma vez oque está acontecendo.
- Não vejo outra alternativa. -Yuria disse pesadamente.
- Allan, serei breve. Você é filho do rei Allant, rei de Boletaria. Ele me trouxe você para que o Old One não o tomasse como sacrifício.
Perplexo com oque acabará de ouvir Allan cai de joelhos, pois ao ouvir a explicação de Yuria memórias de pessoas, batalhas e um reino em ruínas chegam a sua cabeça, como uma pancada certeira.
Ao abrir os olhos Allan vê que está em sua cama e Yuria está ali também.
- Yuria, eu me lembrei. De tudo, do meu pai, do Old One, de Boletaria. Mas eu não entendo, pós quando eu sai de lá eu era apenas uma criança.
- Allan você está interligado com uma pessoa que está presa em Boletaria, por isso tudo que você se lembrou agora e a visão do reino em ruínas, é o que se passa lá. É por intermédio dessa pessoa que está lá, que você pode se lembrar. E a sua missão é encontrá-la.
- Como assim missão?
- Você deve encontrar essa pessoa, então você irá entender.
- Tudo bem Yuria. Irei me arrumar e arrumar minhas armas para partir.
- Apresse-se, estarei lhe esperando lá em baixo.
Allan arrumou suas armas e itens necessários para a viagem e foi ao encontro de Yuria, que lhe deu um mapa e um pingente.
- Haja oque houver, não perca esse pingente, pois ele lhe guiará quando for somente uma alma.
- Como assim?
- Você entenderá em breve, mas por enquanto, tome cuidado e fique atento com os demônios no meio do caminho.
- Tudo bem Yuria.
E após se despedir, Allan segue viagem, para tentar encontrar alguém cujo ele nunca viu, mas sabia que estava próximo, pois ouvia a cada passo que dava o bater do coração da pessoa que estava ligada ao seu.
Caminhando por uma estrada tortuosa, Allan empunhava sua espada em uma mão e seu escudo na outra, atento a cada movimento por detrás das árvores Allan torcia para sair dali.
Ao levantar seu olhar ele avistou um grupo de Dragglins, Allant ficou de prontidão e correu até eles e com alguns golpes conseguiu limpar a área. Assim ele viu que suas lições de combate foram bem eficazes.
Continuou andando até encontrar a entrada de Boletaria.
Allan respirou fundo, e adentrou a grande névoa que cobria a entrada do grande palácio.

Com sua aura coberta de medo e curiosidade Allan adentrou a névoa que tinha na porta do palácio e ao chegar ao extenso corredor que dava acesso às escadas frontais Allan ouviu um alto bater de asas. Rapidamente ele correu e se escondeu atrás de umas madeiras quando ele o viu.
Um gigantesco dragão vermelho com vários corpos em sua boca acabará de pousar no corredor, porém mais afastado de Allan.
O dragão bateu suas asas e voou para longe dali.
Allan estava perplexo com oque acabará de ver. Claro que ele esperava desafios mas um dragão era demais.
Quando ia voltar para trás ele viu que a porta coberta de névoa estava fechada e não havia meios de abri-la.
Não tendo outra alternativa, Allan continua a frente seguindo seu caminho, a cada passo que dava um novo inimigo aparecia. Primeiro apareceram dragglins, inimigos fracos e um pouco burros. Passou deles sem problema algum, (era só os pegar por trás em um golpe certeiro).
Continuou subindo até encontrar arqueiros e soldados.
Allan conseguia os vencer sem problema até encontrar o cavaleiro negro.
Um homem de armadura negra e uma luz azul provendo de dentro de sua armadura, o encarou. Esse sim o deu trabalho. Era um guerreiro forte e rápido, por isso Allan manteve sua guarda alta sempre se protegendo até que conseguiu tomar uma distância. Aproveitando essa distancia Allan pegou sua catalist (varinha), e lançou uma fire bomb sob o cavaleiro, que caiu ao chão.