Meus Pequenos Fragmentos escrita por Carol Sequetho
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem ♥
Olhos fechados outros vez, as lagrimas correndo quentes...
Lembranças frequentes de que me sinto morta mas ainda vivo
O calor que se apaga, a escuridão me corrompendo aos poucos
E eu tentei, dei meu melhor eu sei
Desde o início sim…flor....eu fui…eu sou...
Me disseram que o sol sempre volta a brilhar
E que as pétalas caem mas novas vem brincar
Os espinhos vão me fortalecer e uma hora eu hei de vencer....
Mas porque tudo parece mentira então…?
Mais uma vez sou só eu e a escuridão...
Me atirem aos lobos, eu sei não vou perder
O fogo que me queima atiça o que tem de pior no meu ser
Sorrisos falsos, olhares trocados pra brincar
Momento que se vão enquanto eu trilho o que mais parece uma ficção
Não, eu não posso olhar pra trás sei que se fizer vou fraquejar
As marcas pra lembrar do que ainda vive aqui em mim
Os gritos abafados, mente insana, coração quebrado
Tudo o que eu fui ainda parece querer lutar
Mas fico então perdida em meio a escuridão...
Eu ouço essas vozes dizendo tantas coisas ruins
Eu choro e me sinto um monstro, mas o que fazer?
Não existe um manual de instruções pras coisas da vida
E todas as mentiras que eles contaram cada vez mais é só isso que parecem
Eu sou uma rosa repleta de espinhos, e eu machuco tudo o que tenta me tocar
Eu sou uma estrela apagada perante as trevas que eu sei continuam a me dominar
Já não se trata somente de um passado, as cicatrizes gritam dentro de mim
E tudo que eu acreditava se quebrando novamente...esse é o mesmo o meu fim
Poeta, escritora, amante das más escolhas...
Filha das sombras, sem religião
Buscando um talvez que nunca encontrei
Me descobrindo aos poucos
E ao mesmo tempo um turbilhão de coisas que eu nem sei
Cortaram minhas asas, podaram os meus galhos
Disseram que eu sou a imperfeição
Criticaram meu corpo, criticaram meu jeito de pensar e aqui estou...
Gritando pelos olhos, mas sorrindo e fingindo estar bem
Eles não veem minha alma, acreditam no teatro
Eu sou flor de espinhos,
E as flores como eu não foram feitas pro amor
Eu sou um caso perdido
e acho que já sabiam disso muito antes de mim
Sou a estrela que morreu e deu início a um buraco negro
eu sou sangue e fogo numa guerra que não tem fim
Lutando contra meu próprio eu, como posso viver assim?
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