Meus Pequenos Fragmentos escrita por Carol Sequetho


Capítulo 11
Tente outra vez - Feito em 23/11/2015




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Te deram asas

Mas não lhe deixaram voar

Partiram seu coração

E lhe falaram que isso é normal

(Mas no fundo você sabia que não era)

Bem todos lhe chamaram de aberração, estranha,

Eles dizem que você nunca vai ser aceita

Sim, isso machuca não é?

E suas amigas, onde estão?

Elas estão rindo, rindo de você

Bem querida, eu não me importo

Deixe que elas riam

Você é melhor do que isso

Sorria garota, as luzes vão se acender

(Um dois três, vamos contar outra vez)

Não, não a nada que você não possa fazer

E é claro que eles vão lhe dizer

''você é fraca, não acredito em você''

Mas sorria garota,

O mundo não vai lhe vencer assim tão facilmente

As laminas estão gritando

(Elas chamam o teu nome...

e você quer tanto atender)

O sol está se pondo e você a se tentar....

''O que fazer? pra que viver? Não sirvo para nada…''

Mas sorria garota.......

Porque tudo vai dar certo

(E mesmo se não der você não precisa temer,

A vitória sempre vem pra aqueles que se empenham em tentar)

E talvez esse não seja um conto de fadas

E talvez os príncipes e princesas não sejam reais

Mas quem precisa de príncipes e princesas quando se tem a coragem?

E quem precisa das fadas quando se tem os sonhos?

Não tenha medo, é tudo questão de tentar

Sempre vão lhe julgar como todos lhe dizem

O caminho é tão turbulento

E você está com tanto medo

(Eu vejo o medo em seus olhos)

Mas eu sei, e sei que você também sabe

Que nada é impossível se você quiser....

(E você quer tanto...)

Nós já beijamos a morte e vivemos pra contar a historia

(Tantas e tantas vezes que você até perdeu a conta, não foi? )

Deixe que digam as mentiras

e escondam as verdades

Que joguem seus joguinhos e achem que podem lhe enganar

Dois sorrisos verdadeiros não se cruzam sem razão

Um coração solitário não tem um final tão bom.

Todas aquelas lembranças, sim eu sei elas te ferem

E a saudade em seu coração vive a lhe doer

Dos olhos verdes a lhe olhar com a forma tão terna

Dos abraços apertados e dos sorrisos desajeitados

Das conversas até tão tarde, das promessas de um pra sempre

Sim você sente a falta, e falta lhe queima e marca

Mas não, não desista ainda, a um final nesses túnel de escuridão

(Eu consigo ver a luz, você consegue?)

Eu sei você nunca acreditou em anjos

(Mas sempre nos demônios)

Eu sei você nunca quis deixar que eles a vissem chorar

(Mas ela sempre estava lá para lhe abraçar, não é?)

Sim bem, conte a eles que você está bem, diga que está feliz

Conte sobre o novo ficante, sobre os livros, sobre os primos

Sorria e diga a eles o quanto é feliz

Porque a mentira é melhor que a verdade

E qual é a maior das mentiras se não esse teu sorriso e essa tua falsa liberdade?

Ah querida, lembra-te dos velhos tempos,

Mas tudo o que quer é esquece-los

Carrega o cordão no pescoço, carrega o anel no dedo, carrega a marca no coração

A camisa você não veste, a camisa não lhe cai bem

(Mas se caísse admita, a vestiria também)

Mas carrega a tristeza na alma de não ter salvado a família

De 5 voltaram a uma.

(De cinco voltaram a nada)

E dos outros sempre é a vela.

(Mas é com elas que quer estar, o sangue lhe vai tão fácil quando começa a pensar)

Eu sei que está a doer mas você vai sobreviver...

Sorria, e siga em frente, um futuro está a te esperar

Sorria e tente outra vez

Afinal não a mal em tentar

Ignore o chamado da lamina

Ignore o chamado da morte

A tantas dores guardas ai dentro

Mas não tem porque deixa-las partir

Dos tempos de menina doce, é hora de deixá-los ir

Traga de volta a maldade, deixe-a tomar conta de ti

A morte não vence teu mal, a dor não aflige a pedra

Venha brincar do meu jogo,

Venha sonhar os meus sonhos

A doce loucura da frieza,

O doce abraço do sarcasmo

O doce beijo da ironia

Esses lhe chamam para brincar,

Tente outra vez, vamos lá

A tantos sonhos para viver

Não de ouvidos as coisas que eles dizem sobre você

Afogue no fogo teu drama

Guarde pra si as lembranças

Mate aos poucos o coração

E assim poderás viver

Lhe tomaram as asas e não lhe deixaram voar

Partiram o teu coração e lhe mandaram chorar

Disseram a você as mentiras e te fizeram acreditar

Que no mundo não és ninguém e que nunca será

Mas dos jogos você pode jogar, pode vencer se desejar

Tome as armas na mão, reerga o teu velho muro

Aponte para a felicidade e reme do teu próprio jeito

Não vamos ficar mais chorando

(Já chega de se lamentar)

Vamos viver outra vida

(É hora de se levantar)

Vamos tentar outra vez

(E dessa vez tentaremos não falhar)

Vamos tentar outra vez

(Já chega de sofrer pelo passado)

Vamos tentar outra vez

É hora de se levantar.


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