O Diário de Alexandre Magnus escrita por Viscond3


Capítulo 1
O Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bom... Este capítulo já começa com uma cena forte e quente... Mas não pensem que vai ser só isso. Pretendo narrar também, outros eventos (batalhas frenéticas, discursos eloquentes, atos heroicos etc) Mas não podemos esquecer do lado erótico que circula a personalidade de Alexandre... Espero que gostem!



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Dois corpos jaziam acamados sobre o leito aconchegante do quarto real. Enrolados ante as cobertas helenas, tecidas com cerca de mil fios, os amantes tocavam-se de forma pura e doce.

– Partirei amanhã... - disse Alexandre, percorrendo o rosto de Bagoas com a ponta dos dedos, suave feito a carícia de uma musa.

– Pois vou-me junto a ti! - O amante tomou a mão do Rei junto a sua e a trouxe para perto de seus lábios, dando-lhes pequenos beijos apaixonados. Ele sorrira.

– Sabes que o que me pedes eu não posso fazer... - o rei desvencilhou-se das carícias bocais de Bagoas e sentou-se no leito. Os longos e louros cabelos de Alexandre pendiam rebeldes e emaranhados sob sua cabeça jovial e conservada. Seus olhos azuis eram como estrelas solitárias que jaziam inertes na imensidão de suas córneas, guias de qualquer amante. O rosto fora esculpido pelos deuses, que depositaram no jovem uma centelha de perfeição. A simetria de sua face era maravilhosa: As linhas pareciam terem sido costuradas por um artesão divino que lhe criou uma proporção corpórea perfeita, trazendo uma harmonia jovial e eterna a seu rosto heleno.

Bagoas deitou-se sobre o colo de Alexandre e fitou seu rosto distante. O amante estava com o coração em lamúrias com a despedida de seu fiel e proibido amor. Antes de encontra-lo, Bagoas perfumou-se com todos as fragrâncias e essências que adquirira nos portos de especiarias. Comprara para si uma veste macia de linho turquesa, cujo guardou de maneira especial para a visita de Alexandre.

– No que tanto pensas? – Indagou, enquanto percorria o corpo escultural do rei com suas pequenas e macias mãos. Alexandre o encarou nos olhos; O corpo de Bagoas eriçava quando os olhares dos dois se cruzavam. Encarar aqueles olhos que lhe refletiam as janelas da alma era sem dúvida como olhar para a face de Zeus por um breve instante.

– Eu penso em tudo, mas nunca chego a nada – comentou, como se ainda estivesse longe dali. Bagoas sentira-se um pouco insignificante. Depois de alguns segundos, Alexandre segurou seu maxilar com as mãos varonis e o beijou. O corpo de Bagoas parecia arder em êxtase quando os lábios do rei tocaram os seus. O amante sentira um desejo brotar feito raiz em seu peito esguio, implorando por sentir seu corpo roçando ao de Alexandre.

Bagoas agarrou-lhe o pescoço e sentou-se sobre seu colo, saracoteando-se ante sua genitália que aos poucos iam tornando-se rígida. Ele passou os braços por trás do pescoço do rei e afagou os cabelos de sua nuca; Alexandre sentia os dois corpos se tocando e seus mamilos ficam acesos.

Tomado pelo desejo do corpo viril do amante jovial, Alexandre entregou-se por completo ao desejo máximo de volúpia que brotava no porão de sua alma. Colocou-se em pé e agarrou o mancebo pelo pescoço, virando-o e penetrando-o por trás. Bagoas gemia em completo desejo e lambia sua própria mão, numa expressão de puro prazer carnal. O homem o penetrava com uma rigidez delicada e uma agressividade prazerosa, que deixavam o corpo do amante ainda mais dependente do seu. A cada nova penetração, Bagoas uivava clamando por mais, enquanto Alexandre percorria suas costas desnudas com a língua. O membro do jovem amante encontrava-se ereto e prestes a chegar a máxima do prazer, derramando seu precioso sêmen nas cobertas de linho.

Depois de alguns instantes, Alexandre tomou Bagoas pelos cabelos e penetrou-o com maior voracidade, anunciando que seu orgasmo estava próximo. O amante fitou-o por cima do ombro e contemplou a beleza poética daquele ser celestial que lhe fodia. Disparou a gemer feito uma donzela confiada e agradeceu aos deuses por estar satisfazendo a criatura mais perfeita que já andou pelas terras da Pérsia. Bagoas fechou seus olhos e sentiu aquele precioso liquido preenchendo seu interior, como se estivesse completo, pela primeira vez em sua vida.

O garoto atirou-se a cama, tomado pela satisfação. Alexandre continuou em pé, com o membro ainda rígido e latente. Tomou para si um pano que jazia sob a cama e limpou-se.

– Não vais deitar comigo? – Perguntou Bagoas, ainda extasiado.

– Irei encontrar-me com meu Mestre. Partirei amanhã, antes do nascer do sol. Foi bom estar contigo, Bagoas – O rei virou-se e caminhou em direção a porta, enquanto encobria seu corpo com um roupão de linho púrpura. Bagoas sentira como se uma dúzia de estacas geladas atravessassem seu peito, congelando sua alma e pregando seus sentimentos no altar de Hades. Suas lágrimas escorriam infelizes, enquanto ele apertava uma das sandálias de Alexandre contra seu peito.


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