Harry estava cansado. Assim que seu corpo caiu na cama em seu quarto do caldeirão Furado. Ele estava em Londres a três dias e ainda não tinha feito a metade das coisas que tinha que fazer. A única coisa boa disso foi que recebeu uma carta da filha. Lilian disse que tinha ido para a Grifinória e que tinha feito alguns amigos. Disse também que tinha conhecido Neville e que ele era do modo que o pai tinha falado. Disse também que tinha andado pela a escola e tinha ido aos lugares favoritos que o pai tinha falado para ela. Harry estava feliz pela filha. Ela estava tão animada desde que recebeu a carta da escola. O homem se levantou e foi tomar banho. Quando ele saiu trocou de roupa e se jogou na cama novamente. Ele ainda não tinha tomado sua decisão se ia ou não ver Hermione. Sabia que eles tinham que conversar, mas ainda estava com um pé atrás. Pensando nisso ele dormiu.

No dia seguinte, Harry tinha levantando mais cedo do que o normal para poder falar com i Ministro. Harry sabia muito bem o que ele queria, mas mesmo assim sabia que tinha que escutar. Desde que Harry se transformou em auror, o Ministro estava tentando fazer com que ele trabalhasse na cede de Londres. Depois de passar a manhã conversando sem chegar a lugar nenhum, Harry disse que ia pensar no caso. Ele estava saindo do Ministério, quando se encontrou com Hermione e Lilá. Harry acenou para as duas e se afastou delas. Ele comeu em um restaurante trouxa e voltou para o Ministério. Ele passou para bem dizer o resto da tarde assinando e lendo relatórios até que saiu. Ele decidiu andar um pouco pelas ruas antes de ir descansar. Desde que Lily foi para a casa dele, ele quase não saia. Não gostava de deixar a filha sozinha. Ele já viajava muito a trabalho e sempre que podia ficar em casa, ficava com ela.

Depois de andar um tempo, Harry parou em um parque e se sentou em um banco. Ele passou algumas horas olhando para as pessoas passando para as pessoas que passavam. Ele não sabia o que fazer. O melhor para ele, seria se mudar para Londres. Além de ficar mais fácil por causa do seu trabalho e por Lilian. Ele poderia ir mais facilmente para a Hogsmeade e ir ver a filha na escola. Mas isso queria dizer que teria que enfrentar seu passado.

Quando Harry voltou para o hotel e começou a escrever uma carta para a filha.

Queria Lily,

Como vai Hogwarts? Espero que bem. Aqui está bem. Estou morrendo de saudade de você. Estou feliz que tenha sido escolhida para Grifinória. Meus pais, eu e sua mãe também fomos de Grifinória. Baby, estou confuso. Preciso da sua ajuda. Hermione quer falar comigo e eu sei que tenho que ir. Ela tem o direito de explicar o que aconteceu. O que faço? E também quero saber o que você acha se eu aceitar a proposta do Ministro e vi trabalhar aqui em Londres? Ainda não sei o que fazer. Me falei o que você acha.

Com amor,

Papai.

Ps. Não ande com garotos.

Harry arrumou a carta e colocou no pé da coruja e abriu a janela deixando ela sair. Harry tomou banho e dormiu em pouco tempo. Ele acordou no outro dia cedo quando Milhas pousou na perna dele.

Oi, papai. Também estou com saudade e quero muito te ver. Bom, eu acho que deve escutar seu coração e fazer o que achar certo. Não posso falar se deve ou não falar com ela. Quanto a morar em Londres ficaria muito feliz com isso, já que vou pode passar mais tempo com Teddy. Quando vai vim me ver? Falei com Hagrid e ele te convidou para vim tomar um chá com ele. Disse que sente sua falta e que eu lembro o senhor quando tinha minha idade. A diretora McGonagall, disse que também queria ver o senhor novamente.

Eu te amo muito.

Lily.

Harry sorriu e guardou a carta. Ele se levantou e tomou um banho rápido. Ele foi até o Ministério e voltou para os relatórios. Perto da hora do almoço ele saiu da sala em que tinha sido posto e foi até o andar de Hermione. Ele sabia que ela trabalhava com Leis Magicas e que estaria lá. Ele pesquisou. Desde que ele chegou ali no primeiro dia, em todo lugar que passava as pessoas olhavam para ele.

- Bom dia. – ele disse parando na frente da secretaria.

- Bom dia. – ela disse mal humorada, apenas para cora quando levantou os olhos dos papeis que estava lendo. – Senhor Potter, em que posso te ajudar?

- Gostaria de falar com a senhorita Granger. – ele disse calmamente.

- O senhor tem hora marcada?

- Não. Será rápido. Tenho que sair e não vou voltar para o Ministério hoje. – ele encostou no balcão e se inclinou um pouco para frente. – Juro que será rápido.

- Vou falar com ela. – ela disse piscando tentando manter o foco.

Harry tinha aperfeiçoado sua paquera. Agora sabia usar todo o charme Potter que tinha herdado do pai. Ele sorriu e esperou.

- Ela vai atender o senhor. – a secretaria dela disse arrumando a roupa dela. – Pode entrar.

- Obrigado. – Harry passou por ela e notou que ela aspirou o perfume dele. – Olá, Hermione.

- Oi, Harry. – ela disse se levantando e dando a volta na mesa. – Tudo bem?

- Sim. Eu pensei no que você me disse. Você tem o direito de se explicar e vou escutar. Apenas queria saber que hora podia ir para a sua casa. – ele disse passando a mão no cabelo.

- Você pode passar lá as oitos. Assim dá tempo de preparar o jantar. Prometo que aprendi a cozinhar. – ela disse segurando as mãos dele. – Obrigada.

- Se nada. Até as oitos. – Harry se afastou dela e saiu da sala.

Harry estava em frente ao espelho tentando arrumar o cabelo. Ele sabia que não precisava disso, que isso não era um encontro, eles apenas iam conversar sobre o passado, sobre tudo o que tinha acontecido e claro, sobre Lilian. Mas mesmo assim estava tenso. Depois de ver que não adiantava de nada tentar domar o cabelo e saiu do quarto e apartou. Ele parou por um segundo na porta e respirou fundo antes de dá três batidas. Em pouco tempo a porta foi aberta por Hermione. A jovem mulher estava com um vestido florido e um avental. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo frouxo. Mesmo com o passar do tempo ela continuava linda. Pelo menos aos olhos de Harry.

- Oi, Harry. – ela disse sorrindo nervosamente. – Entre.

- Obrigado. – ele disse passando por ela.

- Fique à vontade. Quer beber alguma coisa? A comida está quase pronta. Podemos conversa agora. Ou durante o jantar, ou depois do jantar, ou quando...

- Hermione, respira. – ele disse dando um leve sorriso. – Vamos por partes, certo? Temos muito o que falar. Acho que prefiro falar enquanto jantamos. Não, não quero nada para beber e estou bem.

- Certo. Eu meio que surtei. – ela disse passando a mão no rosto. – Desculpa.

- Tudo bem.

- Eu vou tirar a carne do forno e depois conversamos.

Hermione se retirou e voltou cinco minutos depois para levar Harry até a sala de jantar. Estava tão nervosa que não notou que era falda de educação deixar a visita sozinha. Harry usou esse tempo para olhar as fotos na sala. A maioria era do tempo de escola deles e de seus pais. Tinha apenas duas dela com Ron ao longo desses anos e uma de Harry do dia em que ele se formou como auror.

- Pronto. – ela disse parando ao lado dele sem o avental. – Vamos comer?

- Claro.

Harry a se seguiu até a mesa. Eles se serviram e ficaram um tempo em silêncio. Hermione olhava para Harry, mas não conseguia manter os olhos nele.

- Acho que você já pode começar com as explicações. – Harry disse depois de tomar um pouco de seu vinho.

Em primeiro lugar quero me desculpar por tudo o que aconteceu. Sei que o que fiz foi errado, sei que você deve me odiar, mas me desculpe. Eu nunca fiz aquilo com a intenção de te machucar. – ela disse e desviou os olhos para o parto. – Eu tenho que te confessar uma coisa. Naquele dia eu menti. Ron nunca conversou comigo sobre esse plano. Ele planejou tudo e colocou alguma coisa na minha bebida. Ele me confeiçoou depois que descobri que estava gravida. Disse que achava que assim eu ficaria melhor. Ele me deu memorias falsas e me permitiu seguir assim. Eu tentei falar com você, mas não consegui. Minha gravidez era de risco e eu não queria colocar o bebê em perigo, então esperei nascer. Quando eu a vi sabia que não podia ficar com ela. Ela era uma cópia sua. Não podia. Quando Ron disse que queria assumir, ela como filha a peguei e entreguei para James com aquela carta. Ele poderia tentar alguma coisa. Não sei, fiquei com medo. Não nunca pensou que íamos dormi juntos. Apenas que seriam apenas alguns beijos e nada mais. Mas dormimos juntos e eu engravidei. – ela parou por um segundo antes de olhar para ele. – Eu sabia que ela era sua assim que descobri sobre a gravidez.

- Como poderia saber? Como poderia ter essa certeza? – ele perguntou quando ela não falou mais nada.

- Sabia porque você foi o único homem com quem me deitei na vida. – Hermione disse corando.

- O que? – ele perguntou pasmo.

- Eu era virgem. Ron sabia, por isso pensou que apenas nos beijaríamos. Nunca pensou que eu fosse perde minha virgindade com você. Eu fiquei com medo de te contar isso na carta. Fiquei com medo do que você poderia pensar. Eu estava confusa e assustada. Depois de dois meses que tinha entregado Lilian para James, Ron terminou comigo por me recusar a ir para a cama com ele. Não estava pronta para isso. Depois disso passamos uns meses sem nos falar, mas depois acetamos tudo e voltamos a ser amigos. Ele me disse que provavelmente teria levado Lilian para você e falado que eu não queria que você a conhecesse se eu tivesse ficado com ela. Harry, desde que soube que estava esperando ela, me apaixonei por ela. Mas tinha medo. Ron estava louco. Depois que terminamos ele viajou pelo mundo e conheceu uma garota. Eles ficaram algumas vezes e ela engravidou. Depois que a filha dele nasceu, ele viu que não podia viver sem ela e veio se desculpar comigo e explicar tudo. A seis anos ele se casou com Luna. E eu estou tentando falar com você. Tentando ter a chance de ter você e Lilian na minha vida. Eu vou entender se você não quiser olhar na minha cara. De Lilian me odiar pelo que fiz para os dois, mas tenho que tentar. Tenho que ter a certeza que você saiba que amo os dois mais do que minha vida e que me arrependo muito pelo que fiz.

- Por que não foi com Lilian? Assim que viu que Ron estava louco. Eu protegeria vocês.

- Eu tinha medo de você tomar ela de mim e me deixar na rua. Eu foi horrível com você. Você já tinha sofrido tanto. – ela fechou os olhos com força. – Eu te amo, Harry. Assim que você saiu por aquela porta notei isso. Eu te amo mais do que a mim mesmo. Meu amor por você perde apenas pelo amor que sinto por Lilian. De resto, meu coração é seu. Todos esses anos não me relacionei com ninguém para ter a certeza e a lembrança que apenas você me tocou. Que apenas você me teve realmente e verdadeiramente. Eu te amo e não posso mudar isso. Queria sabe se podemos tentar alguma coisa. Nem que seja apenas amizade. Eu preciso de você na minha vida. Sempre precisei e sempre vou precisar. Você e Lilian.

Harry não disse nada, apenas olhou para ela. Ele não sabia o que falar. Não sabia o que pensar. Hermione olhava para ele esperando uma resposta. Ela estava doida para sabe o que ele pensava, mas parecia que ele não falaria nada.

- Eu preciso de um tempo. – ele disse finalmente. – Preciso pensar sobre isso. Não posso te dá uma resposta agora. Aquilo me machucou profundamente, Hermione. Amo Lilian, mas cuidar dela sozinho foi difícil. Ela não te odeia. Sempre quis te conhecer e saber se você a ama. Não posso impedi de vocês se conhecerem. É um direito das duas. E eu não posso mudar isso.

- E quanto a nós dois?

- Preciso pensar. – ele disse respirando fundo. – Sei que não está mentindo. Apesar de tudo te conheço bem, Hermione. Sempre pude ver a verdade em seus olhos. Mas realmente não foi fácil tudo o que passei nesse últimos anos.

- Tudo bem. – Hermione secou um lágrima.

- Tenho que ir. Amanhã viajo cedo. – Harry de levantou e começou a caminha em direção a porta.

- Quando vamos nos ver novamente?

- Não sei. – Harry se virou para ela e o tormento de sentimentos que ela viu em seus olhos a assustou. – Adeus, Hermione.

Uma semana tinha se passado desde da conversa entre Harry e Hermione. A mulher ainda não tinha recebido nenhuma notícia de Harry. Nada. Ele não tinha feito nada para mostra que estava ou não afim de renovar a amizade que eles tinham perdido a muito tempo e isso a deixava louca. Ela estava em casa terminando fazer alguns relatórios quando escutou a campainha. Ela estranhou, já que não estava esperando ninguém e estava caindo uma chuva forte naquela tarde. Ela se levantou do sofá e foi abri a porta. Assim que abriu se surpreendeu. Quando ela foi abri a boca para falar qualquer coisa, Harry a pegou pela cintura e a beijou. Hermione não teve muito tempo para pensar enquanto ele ia andando lentamente para a frente e a prensava na parede. Eles ficaram assim por um bom tempo, até que o ar se fez necessário.

- O que foi isso? – ela perguntou tentando respira.

- Uma coisa que deveria ter feito desde que descobri o que sentia por você. Eu te amo e quero tentar, mas tenho medo. Medo de me machucar de novo. Mas se viver com esse medo nunca terei você e isso é pior do que qualquer coisa. Posso conviver com meu erro ao escolher você. Mas não com a culpa de nunca te tentado.

- Eu não vou te machucar novamente. Te prometo. – ela disse passando a mão no rosto dele. – Eu te amo.

Harry sorriu antes de a puxa para seus braços novamente.