Paixões gregas - Adrenalina do amor(degustação) escrita por moni


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, Aqui está, espero que gostem.



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Odeio que ela tenha que ir e mais ainda permitir isso. Sophia me dá as costas e parte sem olhar para trás e admiro aquilo. Fico de pé no meio daquela sala estranha sem saber bem o que fazer.

Caminho para varanda, assisto quando ela é levada para o carro por um grandalhão e fico com mais raiva de permitir que ela volte para aquele lugar. Penso nela contando que provocava o homem e ele a machucava. E se ele fizer de novo? Nunca vou me perdoar.

Pego meu celular quando caminho para o chuveiro.

─Carlo?

─Estamos perseguindo o carro Ulisses, preciso me concentrar, depois falamos.

─Me avise. – Meu tom é imperativo. Depois desligo. Tomo banho e me visto para o trabalho. Quando apertava o nó da gravata na frente do espelho me sinto um idiota. Não posso simplesmente ir trabalhar e seguir a vida.

─Simon. – Ele falava qualquer coisa com alguém. Taylor já deve estar lá.

─Ulisses está a caminho? Estamos reunidos a sua espera.

─Não vou. Preciso encontrar uma pessoa.

─Ahm? As oito da manhã?

─Alguém com problemas, você e o Taylor tocam as coisas.

─Como consegue conhecer alguém e com problemas em tão pouco tempo que está aqui? E o que eu digo aos seus irmãos?

─O Nick é um ótimo professor, resmunga como ele! – Simon suspira do outro lado da linha.

─Pode ser, mas ainda não sei o que dizer para os seus irmãos.

─Diz para cuidarem da vida deles. Eu não trabalho para eles. Sou sócio deles.

─Ok. Isso é uma deserção?

─Não. Quer dizer, por enquanto não. Tenho que desligar.

─Eu vou avisar ao Nick e se precisar podemos ligar?

─Sempre pode ligar Simon, se vou atender ou não é outra questão.

Desligo sem esperar por mais perguntas e depois me sento na sala. Quanto tempo até saber onde encontra-la e como ela está? Dou mais meia hora e depois se Carlo não me ligar eu arranco a cabeça dele.

O celular vibra, atendo apressado.

─Acabamos de liberta-las. – Um alivio me domina. Meu coração salta e acho estranho. – Sophia está bem, ainda lá dentro recolhendo as coisas dela. Depois um policial deve leva-la ao hospital onde a avó está internada. Não foi boa ideia mandar policiais despreparados a vila dela.

─Por que? – Pergunto juntando minhas coisas para ir encontrá-la. Simplesmente não consigo evitar fazer isso.

─É uma gente antiquada e agora todo mundo sabe que ela se meteu com prostituição, a avó está morrendo no hospital e...

Sinto que ainda não ouvi a pior parte e começo a ficar tenso, será que se feriu? O que pode ter dado errado?

─Fala de uma vez!

─O chefe conseguiu fugir.

─Mas que merda! O que isso quer dizer? Que ela está em risco ainda?

─Ulisses eu não tenho certeza de nada ainda, vamos levar os outros interroga-los e depois eu te aviso.

─Me dá logo o endereço do hospital. – Quanta incompetência. Ele me passa o endereço e desço apressado. Giovanni me leva sem grandes problemas, o hospital é em Messina e ele acha estranho, mas faz a viagem sem perguntar nada.

Subo até o quarto de Gemma sem problemas, o que só me preocupa mais, se qualquer um pode entrar então elas não estão nada seguras. A garota confiou neles, e eles não fizeram quase nada.

Bato levemente, uma voz cansada me convida a entrar e é o que faço. Vejo uma mala que só pode ser de Sophia no chão do quarto. Ela já chegou.

─Bom dia. – Sorrio para o rosto abatido deitado em uma cama com soro ligado em um braço e aparelhos monitorando o coração. – Senhora Gemma?

─Sim. Eu conheço você? Vivem me dizendo que esqueço das coisas.

─Duvido que pudesse esquecer alguém bonito e interessante como eu. – Brinco e ela abre um largo sorriso e parece me lembrar Sophia. – Conheço sua neta Sophia. Nos conhecemos em Palermo.

─Então a viagem não foi assim um desperdício. – Ela diz me fazendo sinal para me sentar na cadeira. Ela parece tão delicada e agradável que prefiro ficar mais perto e me sento na beira da cama, logo ela segura minha mão e dá para entender porque Sophia ama tanto a avó, é uma mão acolhedora. – Como se chama?

─Ulisses Stefanos.

─Estamos falando em grego? Nem reparei.

─A senhora me entende vovó Gemma. – Ela sorri.

─O pai da Sophi era grego.

─E bonito?

─Muito, não vê como ela ficou linda?

─Sim. Muito linda, a mais linda que já vi.

─Mas não foi sempre assim, quando era menina sempre provocavam ela, Sophi era muito alta para a idade, magrinha demais e tinha pernas finas.

─Bom saber vovó. Vou usar isso contra ela. – Ela faz um movimento negativo com a cabeça.

─Não provoque Sophia se não está pronto para uma boa briga. Ela é firme e decidida.

─Anotado.

─É você que está fazendo o coração dela dançar? – O coração dela anda dançando? Isso é bom ou ruim? E se não for eu? – São namorados?

─Felizmente não, se fossemos ela acabaria por me perder, acabo de me apaixonar por você.

─Não seria a primeira vez. – Ela brinca. – Fico feliz de saber que tem alguém para proteger minha neta agora que estou de partida.

─Vai viajar? Algum bonitão? É isso, já vai partir meu coração?

─Meu encontro é com Deus.

─Nesse caso ele pode esperar mais um pouco. Precisamos nos conhecer melhor.

─Vai me levar para jantar? – Ela pergunta sorrindo.

─Que tal agora? Vamos fugir antes que Sophia volte? – Vovó Gemma ri. E tem um riso vivo.

─Ulisses! – Me viro e Sophia está de pé no quarto com claras marcas de choro. Meu sorriso se desfaz, está pálida, cansada e ainda com minhas roupas.

─Descobri o dono das roupas Sophia. – Vovó Gemma diz um tanto brava. Sophia olha para si mesma, depois para mim. Abre e fecha a boca e penso em quanto sua família parece ser antiquada.

─Não é nada disso que está pensando vovó Gemma, eu derramei café em Sophia quando ela estava trabalhando no hotel, então ela vestiu uma roupa minha e veio correndo vê-la, foi no momento que descobriu que a senhora estava aqui.

─Mais um péssimo mentiroso. Uma boa dupla. – Ela ainda segura minha mão e Sophia ainda está de pé sem reação. – Conversem um pouco. Vou aproveitar para dormir.

Sophia se aproxima. Beija a testa da avó.

─Eu fico aqui com a senhora vovó.

─Não. Vai derramar café no Ulisses lá fora. – Ela fecha os olhos e Sophia sorri. A avó parece ser o tipo que só faz o que quer. Fico de pé e faço sinal. Sophia me acompanha para fora do quarto.

─Acho que precisa mesmo de um café. – Ela afirma e caminhamos em direção ao elevador.

─O que faz aqui? – Ela me pergunta quando entramos no elevador, mas ele fica lotado e ficamos os dois em silencio. Descemos e uns passos depois estamos na lanchonete.

─Dois cafés e ... O que quer comer?

─Nada.

─Dois cafés e torradas com queijo. Obrigado. – A garçonete nos deixa. Encaro Sophia. – Carlo me disse o que aconteceu, que Marco fugiu e que sua avó estava aqui. Eu vim.

─Policiais me deixaram aqui. Toda vila sabe o que aconteceu. Minha avó está morrendo e... – Ela se cala. Quer chorar, mas segura as lágrimas.

─Vou arrumar um segurança para ficar aqui. Algo me diz que não é seguro.

─Ulisses...

─Eu disse que ajudaria. Não faço nada pela metade. – Ela suspira.

─Não sei o que dizer. Só queria que ela tivesse mais tempo. Depois que ela se for não sobra mais nada.

O café chega e então de novo ficamos calados. Ela devia ser menos bonita e eu devia não pensar muito sobre isso, olho para sua mão erguendo a xicara de café, dedos longos e delicados.

O que está acontecendo comigo? Não olho para as mãos das garotas. Engulo em seco e empurro as torradas.

─Come um pouco. Vovó Gemma vai precisar.

─Vovó Gemma. Ela amou você.

─Nenhuma surpresa. – Sophia revira os olhos. – O que? Sou irresistível Sophia. Tome cuidado.

─Pode deixar. Obrigada por se preocupar Ulisses, não sei bem o que tenho que fazer.

─Tem que começar tirando minhas roupas. Eu sei que se apegou e entendo, mas já chega, depois vai se sentar ao lado da vovó e ficar com ela.

─Parece bom. Menos a parte de tirar suas roupas. São bem confortáveis e combinam com meu tênis.

─Tenho bom gosto. Agora comece a comer. – Pego uma torrada e ela faz o mesmo, depois de comermos e tomarmos o café eu pago a conta. – Quer contar como foi?

─As garotas choraram. As coisas foram rápidas, depois Carlo falou rápido comigo e cheguei aqui.

─Foi corajosa.

─E você ainda está sendo. Está aqui.

─Que graça teria a vida sem um pouco de emoção? Vamos vovó Gemma está sozinha.

─Vai ficar aqui?

─Me envolvi com a vovó Gemma, então sim, vou ficar. – Sophia me observa e sei que tenta com o olhar desvendar minhas razões, ficarei feliz se ela conseguir, eu mesmo não tenho a menor ideia.

Subimos juntos, meus olhos vasculham sempre todos os ambientes, quero ter certeza que estamos seguros. Que elas estão.

Vovó Gemma ainda dormia quando entramos, Sophia se senta a seu lado, segura sua mão. Os olhos que sorriam a pouco voltam a ficar tristes.

─Ulisses. – Ergo meu olhar. – Acha que posso ser encontrada aqui?

─Não sei, mas a vila onde mora... Lá acho que será perigoso.

─Não moro, no momento não moro em lugar nenhum, nem minha avó. Maria não vai mais abriga-la depois de hoje, eu briguei com ela. Quando cheguei ela quis me ofender, sabia sobre... – Sophia olha para a avó.

─Entendi.

─Vovó está certa sobre não ser boa em mentir, não sou, mas não gosto de ser acusada de coisas que não fiz. Então briguei com ela e agora se a vovó melhorar eu não sei. – A avó não vai melhorar, mas não posso tirar a esperança de Sophia, é tudo que ela tem no momento.

─Uma coisa de cada vez. Agora você fica com a sua avó, vou descer e ligar para o Carlo, ele já deve ter algo para nos informar.

Deixo Sophia sozinha com a senhora adormecida, primeiro procuro o médico, quero saber quanto tempo ela tem e se existe uma chance. O médico me recebe. Me explica as condições de Gemma.

─Então não tem nada a ser feito?

─Nada.

─Uma clínica de repouso? Mais confortável.

─Senhor Stefanos, ela não tem mais que umas horas, não aguentaria uma remoção. Estamos fazendo o melhor que podemos, ela não sente dor, está medicada.

─Obrigado. – Aperto a mão do médico e depois eu caminho para o saguão. Agora é a vez de Carlo me dar explicações.

─Ulisses. – Ele me atende prontamente.

─E então?

─Temos mandados de prisão para ele e para Paola, a mulher deve ser presa nas próximas horas, mas não vai abrir o jogo, se entregar Marco não sobrevive.

─Sophia está em perigo?

─Se voltar a vila sim, eu consegui segurança para ela, nada ostensivo, na verdade... não vai gostar de ouvir. – Fecho os olhos, respiro fundo. – É mais como isca. Temos homens por aí, mas o objetivo é tentar pegar ele se aparecer.

─Isso é uma afronta sabia? Não tinha ideia que o trabalho de vocês era tão ruim.

─Ulisses foi tudo às pressas, uma operação como essa levaria meses, arrumaríamos informantes, infiltrados, escutas, fizemos o melhor que pudemos em algumas horas. O objetivo era resgatar as moças.

─E depois fizeram de Sophia um alvo. Grande porcaria, não disseram isso a ela.

─Tínhamos esperanças de prender todo o grupo.

─Se algo acontecer com ela... Carlo eu posso ser bem persistente, e vou ao inferno. Estou no hospital com ela.

─Eu sei, já fui informado, espero que saiba que a Interpol não tem nenhuma intenção de colocar um Stefanos em risco, enquanto fica perto dela eles se preocupam em dobro.

─Ótimo, porque é onde vou ficar. Perto dela. Eu confiei em vocês e fiz com que ela confiasse também.

─Sinto muito por tudo.

─Eu a deixei sozinha. Depois falamos, continue me informando de tudo.

Desligo sem dar espaço para despedidas e mais desculpas. Tony é meu amigo, esse cara não. Me aproximo da recepção. Pretendia perguntar por uma floricultura, então me lembro que não estou em Nova York e nem na Grécia. Não sei falar italiano, isso é com Liv.

Giovanni me esperava na porta e vou até ele. Caminhamos até a esquina e ele me ajuda a comprar flores, depois eu o deixo livre para dar umas voltas, não pretendo ir a lugar nenhum até achar um jeito de deixar Sophia segura.

Quando volto com flores para o quarto as duas conversavam. Vovó Gemma me olha cansada.

─Para alegrar seu quarto vovó. – Ela sorri.

─Arrumou um lindo namorado em Palermo Sophia, e muito gentil.

─Amigo vovó.

Sophia a corrige, mas ela não acredita.

─Se preferem negar eu entendo. Você não tem aula hoje Sophi? Se faltar seu pai vai brigar com você.

─Vou ficar com a senhora vovó.

─Pode ir a sua mão vem ficar comigo. Sabe por que estou aqui?

─Um mal estar passageiro.

Ela fica calada e pensativa, dá pena ver que as coisas se embaralham um pouco para ela, depois ela olha para a janela. Fica ali perdida em pensamentos e encaro Sophia o tempo todo olhando para a avó, os olhos tristes, tudo ao mesmo tempo é complicado e impossível para alguém solitária como ela.

─Vou me trocar. – Sophia me diz e depois se afasta em direção ao banheiro. Leva a mala com ela. Tudo que tem está ali. Já tive menos que isso, sei como é.

─Minha netinha deve chegar em breve. – Gemma me olha, parece confusa. – Vai gostar dela, não ligue para o que dizem, aquelas pessoas da vila são bem malvadas quando querem, Sophia foi tola, mas é só uma menina. Aquele garoto não tinha que sair contando para todo mundo, ela é uma moça boa, cuida de mim e merece um marido, vai ser um bom marido? Precisa cuidar dela. Vai cuidar dela?

─Prometo. – Ela sorri e segura minha mão.

Depois fecha os olhos a porta se abre e Sophia deixa o banheiro, fico sem fala, nunca vi mulher mais bonita, usa um vestido leve, sapatos baixos, é feminina, elegante e ao mesmo tempo sensual.

Ela franze a testa, olha para a própria roupa em busca de algo errado quando não compreende meu olhar.

─Eu sei, não é como o sol do meio dia, mas não acho que está com saudade daquela coisa.

─Você é... Nossa, é assim que se veste? Por que gosto muito.

─Normalmente prefiro roupas de homem, um vestido dourado, quem sabe um roupão.

─Eclética! – Eu brinco. E bonita e sexy e eu estou bem ferrado. Devia correr, sair daqui e ir esquiar na Suíça, quem sabe uns dias na China, a China é bem longe, e lá talvez eu me distraísse comendo baratas e não correria riscos.

─Algo errado? – Ela me pergunta, pisco voltando a realidade.

─Não, só prefiro você com aquele vestido dourado. – Pelo menos fico mais seguro com ela dentro daquela coisa que ofusca todo o resto.

─Sophi. – Vovó Gemma acorda e interrompe nossa conversa sem sentido.

─Aqui vovó. – Sophia corre para ela.

─Está linda. Amo você, sabe disso? Seu pai e sua mãe também, eles fizeram um bom trabalho e precisa ser forte.

─Vovó para com isso.

─É que estou com saudade da sua mãe e sinto que está chegando a hora, mas tenho medo de deixar você e preciso ter certeza que vai ouvir seu coração e sorrir sempre. Não fica chorando muito, vai buscar aqueles sonhos malucos que tem. Jura que vai fazer isso?

─Juro. – Sophia fica sem opção, acho que elas precisam de um momento a sós.

─Vou fazer uma ligação. – Aviso deixando o quarto. Volto para a lanchonete e ligo para Leon.

─O que aconteceu Ulisses? Se meteu em encrenca?

─Não... não muito.

─Não muito? O que isso quer dizer?

─Nada, só que eu estou tentando te enrolar para não dizer o que está acontecendo.

─E pretende dizer algum dia?

─Sim. Depois, só liguei para dizer que estou bem e depois eu explico.

─Tá a Lissa quer saber se precisa de algo, mandou eu ir te encontrar.

─Não vem. – Me apresso. – Aviso se precisar.

─Certo.

─Avisa os outros. Tenho que desligar. – Não espero pelas perguntas. Quando volto para o quarto a cena é chocante, Sophia está de pé, imóvel enquanto uma equipe médica tenta em meio a muita confusão reanimar Gemma com choque e injeções.

Toco o ombro de Sophia sem saber muito como lidar com aquele momento. Ela torcia os dedos e chorava em silencio sem desgrudar os olhos daquilo e não devia estar aqui.

O médico decide que acabou. Faz sinal e todos param o trabalho, uma enfermeira cobre o rosto de Gemma com o lençol. O doutor passa a manga do jaleco na testa, depois nos olha. Balança a cabeça em negação. Acabou.

Sophia enfraquece, sinto seu corpo falhar ao meu lado, ela me abraça e chora. Algo dentro de mim me aproxima dela e me enche de carinho, me lembro da morte do meu pai e nunca penso muito no passado.

Éramos três garotos e não pudemos dar um funeral a ele, não pudemos nem aparecer porque tínhamos medo de sermos levados para orfanatos, demorou anos para nos reunirmos em torno do tumulo do meu pai e nos despedirmos como tinha que ser e sei o quanto perder alguém é difícil.

─Sinto muito! – Ela chora por alguns minutos, ficamos sozinhos ali. Quando se controla um pouco eu a retiro de lá. Sophia já viu o bastante.

─O que eu tenho que fazer agora? Quero enterra-la junto com meus pais no cemitério da vila. Era como ela queria que fosse.

─Então é como vai ser. Só precisa ficar calma. – Ela volta a me abraçar e me sinto importante para ela e me assusta o quanto isso me importa. – Vou providenciar isso.

─Por que faz essas coisas?

─Por que me importo. – Puxo Sophia para meus braços e ela aceita, não sei bem como são as coisas por aqui, mas sei que dinheiro sempre resolve. ─Vovó Gemma vai ter um funeral na vila. Vamos dar isso a ela.


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Notas finais do capítulo

Acho que agora sim a história começa. Espero que tenham gostado.
BEIJOSSSSSSSSSSSSSS