O Livro dos Sonhos escrita por Dark Rose


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Estou postando sem muitas revisões a vontade de postar era tanta haha e aqui vai.



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Logan

Talvez o mais apropriado fosse ter ficado em casa lendo algum livro, pois de alguma forma eu não fazia parte disso. Todas aquelas pessoas, apesar de ter convivido com elas durante anos escolares, ainda me pareciam estranhas. Eu não era um grande amigo de Taylor Morgan, para ser sincero nós dois nunca tínhamos nos falado e eu nem me importava com esse detalhe. Haviam duas possibilidades que eu andava trabalhando para ter sido convidado para ir à festa de um dos caras mais populares da escola naquela noite; 1° Taylor Morgan estava afim da minha prima Alex ou 2° Mark Melinsky exigiu que eu fosse convidado, Mark não era do tipo que costumava pedir as coisas. Eu estava quase certo de que a segunda opção era a mais cabível, embora minha prima Alex não fosse nenhum pouco feia, com aquele corpo atlético de quem prática Esgrima. Mas Mark é praticamente o chefe do grupo popular e duas noites antes da festa, em frente à minha casa, estávamos eu e ele dentro de seu carro ouvindo uma estação de rádio que só tocava R&B. Estava chovendo fraco e eu não o convidei para entrar em casa, pois a senhorita Wood, governanta da casa não tinha muita simpatia por Mark desde a primeira vez que ela colocou os olhos nele.

“Você precisa ir, vai ser uma festa para os mais chegados” – dizia ele.

“Eu não sou exatamente um chegado de Taylor” – Disse enquanto o olhava, aqueles olhos castanhos e brilhantes me observando atentamente. Cada um sentado devidamente em seu banco ele é claro no do motorista

“ Mas você é um grande chegado meu, Logan. ” – disse maliciosamente.

“ Alguns beijos não quer dizer muita coisa” – Então os olhos dele se estreitaram, os lábios se comprimiram.

“Então foram só beijos para você? “ – Disse Mark friamente. Eu dei de ombros e então ele me agarrou pelo pescoço com violência deixando nossos rostos tão próximos que eu pude sentir seu hálito quente. “Alguém pode ver”- disse sabendo exatamente o que ele pretendia fazer.

“Foda-se” – nossos lábios se apertaram com selvageria, nossos braços pareciam trituradores de ossos, pois nos apertávamos com o máximo de força que podíamos. “Te vejo na festa” – disse Mark entre um beijo.
No outro dia, durante a troca de aula Taylor Morgan veio pessoalmente me convidar para sua festa.

Minha “amizade” com Mark era recente, eu sempre via o na escola, mas nunca tínhamos nos falado. Como todas as outras pessoas ajuizadas de minha escola e com amor à vida, eu procurava evitar qualquer tipo de contato com Mark, principalmente quando ele estava acompanhado de sua turma. Mas as coisas mudaram um pouco do verão para cá, nas últimas férias de verão, como todos os anos eu passava as férias na propriedade do Sr. Wyler, no sul da Espanha e foi por pura coincidência ou obra do acaso que eu encontrei Mark Melinsky na praia da mesma cidade que ficava a propriedade do Sr. Wyler. Obviamente eu tentei me esconder levando Alex para bem longe das vistas de Mark, mas já era tarde quando ele veio gritando e acenando em nossa direção. No início foi estranho toda aquela atenção que ele me dava, achei que ele queria ficar com Alex ou coisa do tipo, mas acabou que Mark mal falava com Alex. Muitas vezes nós saíamos juntos para conhecer a cidade ou ficar de bobeira na praia e era nesses momentos que ele me contava praticamente tudo. Seus pais também tinham uma propriedade na cidade e só tinham Mark como filho, eles haviam se casado cedo, quando a mãe de Mark ainda estava gravida, seus pais moravam juntos e pareciam felizes. Sua mãe não gostava das amizades dele, mas a coitada não deveria saber que o filho era o pior de toda turma. Eu sabia muita coisa do namoro dele com April White, eles já tinham transado várias vezes sem nenhum tipo de proteção, quando eu ouvi isso eu fiquei um pouco horrorizado, mas demonstrei ser a coisa mais natural do mundo. No entanto, um certo dia April White ficou abaladíssima quando suspeitou que estava gravida e Mark quase surtou, por sorte era alarme falso, desde então eles tomavam todo tipo de proteção e Mark até tinha receio na hora do sexo. Como eu disse eu sabia de quase tudo e sempre jurava manter segredo, nas primeiras conversas eu fui até ameaçado caso não mantivesse minha palavra e saísse contando a vida de Mark Melinsky, mas nos dias seguintes ele pareceu relaxar quanto aos meus juramentos e contava-me o que lhe dava na cabeça. Eu não me abri tanto com Mark, afinal eu não era dotado de muita força física ou praticamente chefe de uma gangue para fazer ameaças.
Certa noite, na última semana de férias, sentados na praia já tarde da noite Mark me beijou rapidamente do nada, eu empurrei ele por puro reflexo. Mais uma vez eu tive que fazer uma sessão de juramentos de nunca contar sobre o beijo roubado para ninguém, embora fosse ele quem tinha feito toda a coisa. Dessa vez a ameaça foi de morte e eu até morreria feliz se isso me custasse sua reputação de Bad Boy. No dia seguinte ao beijo a amizade ficou um pouco estranha, mas mesmo assim Mark veio me procurar e já tarde da noite rolaram alguns beijos sem nenhum tipo de relutância da minha parte. Toda aquela proximidade nos deixou confusos e isso foi a faísca para os beijos.

Esse era o nosso maior segredo, mas eu tratei de deixar Alex por dentro do assunto e ela ficou chocada, precisei dizer que não tinha muita certeza se eu era gay, talvez fosse bissexual já que antes de Mark eu só tinha beijado garotas e realmente gostava disso.

Já era tão tarde da noite, eu estava deitado em minha cama e pensar em tudo isso só me provocou uma nova onda de dores pontiagudas na minha testa. O curativo que a senhorita Wood havia acabado de fazer enquanto me dava um longo sermão parecia ter acabado apenas com o sangue e não com a dor. Tudo aconteceu durante a festa de Taylor, quando eu com o meu nariz que costuma se intrometer onde não é chamado, tentei defender Moly Jones que estava sendo vítima de comentários maldosos de parte do grupo de Mark. Eu estava no jardim da casa de Taylor enquanto Alex tinha ido buscar bebidas, o grupo estava zoando Moly enquanto as outras pessoas ali fora soltavam algumas risadas em apoio a situação. Sem muito saco para tudo aquilo eu fui lá e me intrometi na confusão, isso me custou dois socos na cara e um corte na testa, embora eu tenha derrubado dois idiotas de um grupo de cinco. Alex chegou às pressas e me levou para longe e ali terminava a briga. Realmente eu deveria ter ficado em casa, amanhã na escola com certeza eu seria o alvo de todos os olhares e isso me dava calafrios. Chamar atenção não era bem o tipo de coisa que eu desejava na minha vida escolar.

Meu celular vibrou em cima do criado mudo, eu o alcancei sem me levantar da cama, era uma mensagem de Mark:

“Está acordado? Preciso falar com você”.

Eu não o respondi, voltei a colocar o celular no criado mudo, meu quarto estava escuro, menos em uma pequena parte onde a janela de vidro estava localizada. Outro vibrar do meu celular e mais uma vez eu o alcancei.

“Estou no seu jardim, se você não descer aqui eu vou buzinar...”


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Notas finais do capítulo

Fale o que achou! Obrigado.



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