All of me escrita por beanunees


Capítulo 7
Nada como um dia após o outro


Notas iniciais do capítulo

Oii,td bem ? So sorry pela a demora,disse nas notas anteriores que iria viajar e voltei fazem dois dias,continuem comigo,amo todos vocês,prometo postar com um tempo menor os outros capítulos,não gosto de esperar e também não quero que esperem. Boa leitura.



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Depois de ontem à tarde, eu não saí do meu quarto para fazer nada, eu pensei muito em tudo o que aconteceu e eu não sei se seria certo eu contar para o Nicolas. Faltavam cinco minutos para o despertador tocar, eu não consegui dormir a noite inteira. A culpa me corroia, e isso me faria muito mal ainda. Quando os cinco minutos passaram, minha mãe começou a bater na porta, quase arrombando para ser mais exata. Quando eu abri a porta para ela entrar, eu fui em direção ao banheiro para tomar um bom banho. Quando eu voltei, ela estava sentada em minha cama. E como quem não quer nada começou a fazer as perguntas.

— O que foi que aconteceu ontem? Porque você chegou chorando?

— Não aconteceu nada mãe. Eu só estava a fim de ficar quieta no meu quarto. Quando eu saí do carro, entrou um bichinho no meu olho.

— Rebeca, conta outra. Eu te criei e sei que algo aconteceu, pode começar a falar. Eu respirei fundo e comecei a me vestir. – É esse tal de Nicolas? Ele te fez alguma coisa?

— Não mãe. O Nicolas não me fez nada, pelo contrário,eu que fiz com ele.

— O que você aprontou com o menino, Rebeca? Disse impaciente.

— Calma, vamos por partes. Você sabe quem é o Ian?

— Acho que sim,não é aquele loirinho bonitinho,que quase sempre vem te trazer em casa?

— Sim, ele mesmo. Eu fui a casa dele ontem, saber o motivo dele ter faltado uma semana de aula.

— Isso explica o motivo de você ter chegado em casa tarde. Continue por favor.

— Nós começamos a conversar e não sei se foi o calor do momento, mas, nós acabamos nos beijando.

 Ela me olhou com uma cara de surpresa e colocou as mãos no rosto e olhou para o lado como se estivesse pensando sobre o que iria dizer.

— Por um acaso, você já contou para o Nicolas?

— Não. Você é a primeira e a única, a saber, sobre isso.

— Em minha opinião, você deveria contar para ele. Antes que alguém conte e aumente a história.

— Eu sei mãe, eu sei.

Ela me abraçou e disse que era o melhor a se fazer. Em seguida ela olhou para seu relógio de pulso e se levantou rapidamente, dizendo que estávamos atrasadas. Passei na cozinha e peguei um pacote de bolacha e seguimos para a garagem. O trajeto para a escola foi em silêncio. Pensei que ela puxaria qualquer assunto como sempre, mas não, a viagem foi um silêncio absoluto. Despedi-me dela e segui em direção ao enorme portão da escola. Eu encontrei a Rana sentada próxima a escadaria que dava aceso ao portão. Horrana veio em minha direção e quando me alcançou começou a tagarelar.

— Bom dia Re, está tudo bem?

—Bom dia Rana, está sim e você? Disse sem o mínimo entusiasmo

—Por um acaso, aconteceu alguma coisa que eu não estou sabendo?

— Não, não aconteceu nada. Apenas estou sem humor algum hoje, estou com sono. Por um acaso viu o Nick por ai?

— Até agora não. Talvez ele tenha chegado antes de mim e já deve estar na sala. Vamos para lá?

— Vamos.

Durante o trajeto pelo corredor observei todo mundo e não o vi. Chegando na sala de aula a mesma coisa,nada de Nicolas. Achei estranho, até porque ele nunca falta. Vejo de longe o Ian me observando, mas, dei de ombros. Peguei meu celular e comecei a digitar uma mensagem para o Nick.

 “Bom dia,cadê você ?”

“Bom dia, perdi a hora,foi mal.”

“Sem problemas!”

“Quer passar aqui em casa depois? estou sozinho.”

“Pode ser. Até mais tarde”

 

 As horas hoje queriam brincar comigo ou tirar sarro da minha cara, nunca vi demorar tanto para passar. Quando finalmente deu à hora do intervalo eu fui a última a sair como sempre. Estava procurando dinheiro dentro da minha mochila, mas eu não lembrava aonde tinha guardado. Eu escuto a porta ser trancada e me viro rapidamente e me deparo com o Ian caminhando em minha direção.

— Se o seu propósito é me assustar, está conseguindo.

— Eu não quero te assustar. Na realidade eu queria conversar.

— Conversar sobre o que, exatamente?

— Talvez sobre o que aconteceu ontem, quem sabe.

— Eu te pedi gentilmente para esquecer o que aconteceu ontem.

— Eu apenas queria me desculpar com você. Te liguei umas 10 vezes,mas só dava caixa postal.

— Não se preocupe Ian. A culpa não é somente sua.

— Rebeca, porque quer fingir que nada aconteceu entre nós?

— Eu prefiro esquecer, ou fingir que esqueci o que aconteceu ontem.

— Até quando vai esconder o que sente por mim? Ou vai fingir que não sente nada?

— Não estou escondendo e nem fingindo sentimento algum.

— Pelo amor de Deus, Rebeca. Para de se enganar.

— Eu não estou me enganado, eu sei o que eu sinto. Eu gosto muito do Nicolas,e é com ele que eu vou ficar. Você entende isso?

— Eu entendi. Mas é você quem sabe. Quando quebrar a cara em relação a ele, não venha correndo atrás de mim. Cuide-se, adeus.

— Você também. Adeus.

Sai da sala de aula e bati a porta com bastante força. Eu não fazia idéia para onde eu estava indo, eu só sei que eu estava andando e chorando. Acabei indo para na quadra de esportes. Ela estava vazia e eu agradeci mentalmente por isso. Eu caminhava em direção ao vestiário feminino,acabei esbarrando com o Maiquel que saía do vestiário masculino e para minha sorte ele viu o estado deplorável em que eu estava. Era hoje que a vaca ia pro brejo.

— Rebeca, o que houve? Está tudo bem?

— Nada, Maiquel. Eu só preciso ir embora daqui.

— Como assim nada? Olha o seu estado menina, como quer sair na rua desse jeito?

— Vem que eu te ajudo.

— Não precisa.

— Vem, larga de ser metida. Deixa eu te ajudar.

— Tudo bem.

Fomos em direção ao vestiário feminino. Ele me ajudou a se acalmar e ainda secou as minhas lágrimas. Arrumou-me papel para eu limpar meu rosto que estava sujo de máscara para cílios e delineador. Eu não gostaria de ver meu rosto daquele jeito. Depois de meio quilo de papel e muita água, eu consegui melhorar a minha situação.

— Pronto novinha em folha. Pronta para chorar mais um rio.

— Nossa como você é engraçado. Mas obrigada por me ajudar.

— Amigos servem para isso.

— Por favor, não conte para ninguém.

— Claro que não, segredo nosso.

— Obrigada.

— Posso te pedir um favor?

— Claro Maiquel. Eu sabia que logo ia pedir algo.

— Hahahaha que engraçada você. Queria que me ajudasse com a Geysa,estou amarradão nela.

— Claro que ajudo.

 

P.O.V Maiquel

Eu ajudo o professor de educação física sempre que posso, hoje foi um dos dias. Pela graça de Deus eu já tinha acabado o meu serviço, estava indo em direção ao refeitório,quando eu encontrei a Rebeca chorando horrores e sozinha na quadra,nunca a tinha visto assim. O que será que o Nick aprontou? Depois de conversar com ela e ajudar ela a se limpar, eu pedi ajuda com a Geysa. Eu não sei o que tanto me atrai nessa menina. Não por ela ser líder de torcida ou algo do tipo, ela era diferente das outras. Como eu sei disso? Eu já peguei todas do time de torcida da escola. Podem me chamar de galinha, eu mereço. Mas todas as líderes têm uma pegada maravilhosa. Para amenizar para o meu lado, eu quase nunca corri atrás de nenhuma,na maioria das vezes elas que vinham até mim. Mas a única que não dava a menor idéia para mim, ou não tocava nesse assunto, era a Gey. E por isso eu estou louco para provar daqueles lábios.


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Notas finais do capítulo

Não me abandonem please,comentem o que pode melhorar e o que está bom,gosto que vcs falem até porque eu sou muuuuuito comunicativa,prometo postar logo um novo,espero não demorar,beijos.
Boa noite a todos os leitores.



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