Depois do encontro eles teriam uma viagem pela floresta, Dipper estava com receio, montou um plano mirabolante, sua cabeça não estava funcionando muito bem, ele sorriu, pensou sobre o seu encontro com Diana, ele ligou para ela assim que ela chegou a sua casa, ele pensou sobre o beijo, sobre as palavras, em como ela era doce. Balançou a cabeça, olhou para o arpão de gancho de Mabel e gritou

– Mabel! Empresta-me o seu gancho de alpinismo?!

– esta bem Dipper, mas apaga logo a luz são 5 horas da manhã, quer saber, deixa isso pra lá, eu vou dormir na sala! – Mabel saiu do quarto – boa noite Dipper!

Ele arrumou as coisas correndo, estava ansioso, com medo, ele encontraria Diana pela primeira vez depois deles terem ficado, ele não conseguia assimilar muito bem as coisas como deveria, ele tinha um medo, um receio, porem teve que engolir isso a seco.

– Bill! – ele gritou baixo – Bill, eu sei que você esta aqui!

Foi quando o triangulo amarelo de chapéu retangular e um olho só apareceu, ele carregava um olhar sarcástico e sedento, porem bem capaz de matar Dipper se ele o encarasse demais.

– Ora essa rapaz, então pensou sobre nosso acordo?

– estou indo buscar sua pedra de Midas.

– já decidiu o que quer em troca?

– quero só uma coisa.

– o quê você quer meu rapaz?

– quero que cuide da Mabel.

– isto é fácil...

– Mas, não importa quem te entregue a Pedra de Midas, eu ou a Diana, Cuide da Mabel!

– ora essa, que irmão cuidadoso, está com medo de morrer Dipper?

– Bill – Dipper penou bem antes de falar, estendeu a mão, virou o rosto - nós já temos nosso acordo?

– ótimo – Bill com sua mão de fogo apertou a frágil mão de Dipper – foi bom fazer negocio com você.

Bill desapareceu, Dipper pegou suas anotações, seu diário, e já estava pronto para passar o dia na floresta, seria esse um longo dia, o walkie talkie que estava em sua cama fez barulho, ele respirou fundo, o pegou e disse com um tom serio

– Cambio 1, Diana você está ai fora?

–Cambio Dip, estou sim, com tudo o que você me pediu

– ótimo, Cambio desligo.

A partir daquele momento, Dipper estava inteiramente focado, ele sabia o que faria, e como faria, já estava na hora dele realmente se tornar homem. Ele pegou as chaves do carrinho de golf da cabana de mistérios e saiu, na porta encontrou Diana que carregava uma sacola de fast food, ela entregou para ele e disse.

– Bom dia Dip

– Bom Dia Diana, desculpe te colocar nessa tão cedo.

– relaxa, vamos lá?

Ele levou ela até o carrinho de golfe, pediu ela para sentar ao lado dele, pegou o sanduiche do lanche olhou para a garota ao lado dele, que o entregava um copo de refrigerante, e pensava, como ela poderia ser tão perfeita para ele.

– muito obrigada Diana, eu sei que eu estou tenso, mas, é que eu...

Ela o beijou, ela sentia que era o que ele precisa, e Dipper sabia perfeitamente que ela quis fazer e era exatamente algo que iria acalma-lo, Diana sempre sabia oque eu fazer. No fim ele sorriu para ela, olhou-a nos olhos, soltou um suspiro e disse.

– como você consegue ser tão perfeita?

– eu só quero que saiba que eu estou com você Dipper, pro que der e vier.

Ambos trocaram um sorriso, e ao fim da refeição, já eram 5:20 da manhã, eles teriam que ser rápidos, afinal estavam sem um plano definitivo e com medo algo a frente parecia sem solução, eles teriam que fazer isso juntos. Dipper ligou o carrinho e começou a dirigir.

– Diana, aonde mais ou menos é essa área?

– é na área de alpinismo, podemos ir de carro até bem próximo, depois disso precisaremos seguir a pé eu sei um atalho para chegar lá em cima rapidamente, é uma montanha íngreme, enfim, o que você vai fazer para pegar essa tal Pedra de Midas?

– Boa pergunta, eu vou usar a técnica de cutucar com um graveto, porém não acho que vá funcionar, pois o graveto irá virar ouro, portanto, espera.

– o que foi?

– tive uma ideia, vou te mostrar quando chegarmos lá!

Ele acelerou o máximo que pode, chegaram ao ponto de alpinismo eram exatamente 6 horas da manhã, eles correram o máximo que puderam, para chegar aonde se localizava a tal Pedrinha de Midas, o caminho era longo, Diana seguia na frente, eles tinham uma pressa descomunal, afinal não seria fácil, Dipper sabia que não era só aquilo que Bill queria, sabia que ia acabar sobrando muito mais para ele, e Diana disse que permaneceria ao lado dele, algo que manteve ele tranquilo, ela parecia radiante, ele esvaziou a cabeça, pensou nos dois juntos, como se conheceram, como se pareciam, como estavam iguais agora, como ele não queria perder aquilo, ele tinha algo com ela, era um sentimento puro e sincero, muito maior do que ele imaginou que iria ter com alguém tão cedo em sua vida, ele estava apaixonado? É talvez, e a garota desta vez correspondia de uma maneira doce que fazia perder em seus próprios pensamentos.

– Dipper, estamos quase lá.

Ela era outra louca, primeiro por sair com um garoto bem mais novo que ela, segundo, por ela ser a mais doce e perfeita namorada para ele, eles nem estavam namorando serio ainda, e ela já o tratava como um rei ela estava feliz por ele, ela se pôs a disposição, ela seria o porto seguro dele naquela aventura. Ela sabia aonde o levaria, e o levou com precisão, ao chegar ao destino respirou fundo e disse ansiosa.

– Aqui estamos nós.

Era bem obvio que aquele era o lugar, lá era coberto de ouro, havia algumas estatuas douradas, e coisas douradas, Dipper estava boquiaberta com o que vera naquele local, ele teve duvida de como faria para pegar a tal pedrinha que estava em um local coberto de outro e umas estatuas de pessoas e gnomos também.

– Meu Deus! Pobre Shmebulock – Diana correu e pegou a estatua do gnomo

– Diana isso é perigoso!

Ela o deixou no chão, portanto confirmou a teoria de Dipper de como pegar a tal Pepita de ouro magica, ele abriu a mochila de acampamento dele, viu o que tinha trago, analisou o local, não viu nenhum sinal de pá ou qualquer outra coisa do tipo, tinha também alguns elásticos, o gancho de alpinismo, um ferro de passar roupas antigo e uma corda, pelo menos eram coisas eu pareciam uteis. Diana por sua vez, teria algumas luvas de borracha, um zarabatana de curto alcance, além de algumas correntinhas de guerra nas estrelas, de volta para o futuro e exterminador do futuro, uma chamou atenção de Dipper, tinha dois pinheiros e vinha escrito Twin Pines e algo quebrado.

– estava escrito Twin Pines Mall, mas o Mall quebrou hoje isso é mais a sua cara, se quiser pegar para você.

– é de qual filme isso?

– de volta para o futuro.

– obrigado – ele guardou no bolso – achei coisas que vou precisar. Esta na hora do plano. Bem o plano é simples, verificamos qual o poder da pedrinha, se ela transformar em ouro simplesmente o que a tocar, ficamos mais tranquilos, podemos testar isso com a zarabatana que envia um dardo em direção à pedra, o dardo vai estar amarrado a estas correntinhas sem o pingente é claro, até ai tudo bem?

– sim, eu acho.

– se as correntinhas não se transformarem em ouro em 5 minutos, percebemos que podemos usar a pá para retira-la dali, a colocamos em uma sacola qualquer e fim, porém se ela transformar tudo que envolta a pepita teremos um pouco mais de trabalho para começar teremos que pegar a pedra com a pá, usando a luva muito rapidamente e jogar a tal pedra dentro do ferro de passar roupas antigo, neste caso esperamos tudo virar ouro, paramos um tempo esperando o efeito esfriar, fazemos o teste da sarabatana outra vez só que com elásticos e fim, trazemos tudo para casa, entregamos para o Bill e veremos como a banda toca e podemos ser felizes, ou não.

– Dipper você é genial.

– não teria conseguido tal resultado se você não tivesse abraçado o tal gnomo estranho e não se transformado em ouro

– mas acho que ela não transforma tudo que esta ligado ao que a toca em ouro se não o chão aqui seria algo horrendo de brilhoso.

– pensei nisso, mas acho que nenhuma dessas estatuas tentaram mover a pedra a meu ver, e onde ela está localizada e bastante cheio de ouro, ela teve que se locomover para chegar lá certo? Enfim dá um credito, estou muito ansioso para isso acabar, vamos logo com isso?

– certo. Como quiser!

*zarabatana : objeto que lança dardos*