Herdeiros - Interativa escrita por Giovanna, Matheus


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Aqui estamos nós, Giovanna e Matheus.Não tenho muito o que dizer, só precisava de algo para começar, então vamos direto a o nosso Primeiro Capítulo!
Matheus: Só avisando o informe que a Bonita esqueceu de dar, comentem ou seus personagens podem ter um fim trágico muhahahaha!
Giovanna: Acreditem, eu tenho uma mente psicótica quando se trata de matança ou acidentes com seus "herdeiros" rs'
Bom, sem mais delongas, Boa Leitura!



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POV May

Andava estressada pelos corredores de Hogwarts, nem me importando por já passar da uma da manhã, quem ele acha que é pra me dizer aquilo?

Eu realmente estava estressada com ele, estressada não, furiosa! Ele não podia me tirar do Time de Quadribol só por causa daquela Sonserina. Ah, como eu a odiava!

Por raiva acabei chutando a parede ao meu lado, mas como eu me arrependi daquilo. Segurei o meu pé enquanto reprimia um grito ao morder os lábios, se alguém me visse iria rir muito da minha cara.

"Ai! Que dor infernal!" pensei ao largar o meu pé notando que o tijolo atingido na parede estava solto.

"Oh, não! Vou ter que pagar Hogwarts agora." com tal pensamento puxei o bloco para arruma-lo, mas ao tira-lo de seu local, percebi que não existiam blocos atras de si e sim um pequeno compartimento.

Olhei dentro e avistei uma caixa, enfiei o braço receosa no buraco tentando alcança-la. Tratava-se de uma pequena caixa azul aveludada com um fecho prateado.

Abri por curiosidade, em seu interior havia um colar reluzente. Uma pedra preciosa azul brilhava intensamente no centro, era lisa e cumprida, sendo segurada por garras de prata que logo eram ligadas ao cordão de prata do colar.

Mas o que seria aquele colar? Será que alguém guardou ali ou seria fruto de um furto e estaria escondida?

Me lembrei de algo que Matthew me disse a respeito, resolvi então procura-lo de imediato, provavelmente ele também deve estar passando as madrugadas em claro, parece que nossa insônia é de família.

Agarrei o colar e corri para a biblioteca, o primeiro lugar provável onde eu encontraria meu irmão. Dito e feito. O encontrei ao final da biblioteca, bem escondido, sentado no chão entre duas prateleiras envolto a um amontoado de livros.

– Matthew? Chamei ofegante.

Como o silêncio estava instalado no ambiente, minha voz foi uma surpresa para ele que levou um susto, mas ao reconhecer meu tom de voz, me olhou como se estivesse acostumado a ser atrapalhado no melhor capítulo do livro, já que vivíamos juntos desde que nascemos.

– Que susto! - Sussurrou fechado o livro - O que foi, May?

Sem saber o que dizer ou por onde começar, levantei o colar a altura do seu campo de visão e por um momento vi a surpresa passar diante dos seus olhos.

– Você se lembra de quando me disse que existiam artefatos ou sei lá o que pela escola? Perguntei.

– Ah, sim! Você ainda lembra disso?

Afirmei com a cabeça que sim, ele suspirou e pegou o pingente azul com a mão analisando-o e arregalando os olhos como se estivesse encontrado a resposta de um problema de álgebra.

– Tenho uma suspeita do que isso é, mas vou pesquisar certinho, me encontre depois do almoço e eu te digo o que descobri.

Então Matthew pegou uma pequena pilha de livros e saiu de lá para arruma-los, já estava muito tarde e já devíamos estar na cama. O que ele fazia tão tarde da noite na biblioteca? Primeiro, tínhamos insônias constantes e segundo, ele é viciado em estudar. Acho que ficar acordado até tarde fora do dormitório é a única regra que ele quebra, apenas para ficar estudando.

Por vim a biblioteca tantas vezes, a bibliotecária abriu uma exceção a ele, lhe entregou uma chave reserva do acervo para que ele tenha acesso mesmo que a biblioteca esteja fechada, apesar de que isso é estritamente proibido. Por isso poucas pessoas sabem desse "passe livre" dele na biblioteca.

Suspirei sendo vencida pelo cansaço, coloquei o colar no pescoço achando lá o lugar mais seguro da face da terra, me virei e caminhei para a saída da biblioteca. Quando estava próxima ao salão da Grifinória ouvi passos lentos e arrastados.

"O zelador!" me ouvi pensar e logo corri para o quadro da Mulher Gorda, dizendo banana flambada e entrei escutando algumas reclamações da mesma por ter sido acordada tão tarde.

Encostei-me a porta ouvindo os passos do zelador Charles Frederick sendo levados de lá aos poucos. Suspirei aliviada, se eu fosse pega fora da cama mais uma vez esse ano já poderia levar a maior detenção do semestre. E olha que não havia passado nem um mês desde a última.

"É, você realmente causa problemas para si mesma, May..." com tal pensamento subi as escadas para o meu quarto. Me joguei na cama. Era melhor descansar, o dia amanhã seria longo...


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Notas finais do capítulo

O prólogo termina por aqui, espero que tenham gostado! Não se esqueçam de se inscrever na fanfic e se tiverem duvidas é só entrar em contato por MP.Não se esqueçam de comentar! Adoramos reviews ♥ Abraços.