Oi, sou Larissa Peterson, moro no Brasil, Rio de Janeiro, tenho 17 anos, 1° ano do Ensino Médio. Meus pais se chamam Mirela e Michael. Não tenho muito a contar sobre mim, apenas sinto amor por um menino do meu colégio. Nada estranho na vida de uma adolescente de 17 anos. Sou dependente dos meus pais como a maioria dos outros. Agora as aulas recomeçam, mas uma jornada à frente.

NARRAÇÃO- LARISSA

Como as férias passam tão rápido? Escola, livro, caderno, caneta, tudo isso de novo? Mas o bom é que temos os amigos pra fazerem companhia e também o menino ou menina que você gosta. Ok, vamos começar.

Bom. Aqui estou. Chegando a tal escola pra rever minhas amigas. Quando chego, desço do carro e vejo minhas amigas.

Larissa: Oi amigas! – Falo vendo minhas amigas sentadas no banco da quadra quando as vejo.

Lena: - Oi menina, quanto tempo. E as férias?

Larissa: - Boas, mas chatas. – Elas riem, e eu também.

Lena: - É, mas acho que as aulas vão ser melhores em?

Larissa: - Ah é? Duvido.

Lena: - Então olha pra trás. – Olho pra trás e vejo o Lucas, o “tal” menino que gosto acompanhado dos seus dois amigos. Allan e Natan. Natanael pra ser mais exata.

Lucas: Oi meninas.

Teresa, Lena e Larissa: - Oi.

Allan: Eae? Prontas?

Teresa: Prontas pra que? Pra fugir?

Teresa tem esse jeito. Radical...

Natan: Não seria uma má ideia, mas de qualquer maneira seria sim uma má ideia.

Teresa: É eu sei. Eu acho...

*Sinal tocando*

Natan: - Tá na hora.

Levantamo-nos e fomos pra sala. A professora se chamava Érica, bem curiosa.

Érica: - Olá alunos! E as férias?

Enquanto ela falava estava olhando pro Lucas.

Érica: Larissa? Algum problema?

Larissa:- Han? O que? Ah, não professora não. – Ela analisou e percebeu que eu estava olhando pro Lucas.

Érica: - Hum...

Dou um sorriso bobo pra disfarçar.

Érica: Bom, vamos continuar com a aula...

*No recreio*

Sentamos nas mesas da quadra. Nós seis.

Allan: Ei Lucas, resolveu o problema do Dodge?- Lucas e seu “bando” eram loucos por carros, e ainda são, entendem tudo sobre isso. Ele conserta alguns carros com o pai dele, não me pergunte o que é Dodge porque eu não sei. Eles também participavam de corridas legais pela justiça.

Teresa: Ei, ô, esse assunto agora não tá?

Natan: Consertou tempo demais na velocidade máxima lembra? – Velocidade máxima? O que tem haver.

Teresa: Esse assunto agora não.

Natan: Sim senhora capitã!

Lucas riu levemente enquanto olhava pro seu lanche. Natan era desse jeito.

Lucas: Corrida hoje, às 14h00min, os carros vocês já sabem. – As aulas acabavam às 13h50min.

Larissa: Posso ir?

Lucas: Pode, claro.

Lucas usava um casaco preto, sempre, não sentia calor. Ele só usava. É como se fizesse parte do corpo dele.

*Depois da aula*

Natan: Bom, vou lá. Vamos Allan, teu carro tá lá em casa.

Natan e Allan entraram no carro “original” de Natan e foram embora.

Lucas: Bom, vamos a corrida começa cedo.

Entramos no carro e fomos ao local da corrida.

Lucas já era maior de idade. Tinha 19 anos, então, era autorizado a participar dessas corridas.

*No local da corrida*

Chegamos na corrida, ele estacionou o carro, estávamos em um lugar bem cheio de gente e uma pista bem longa.

Chuck: Eai Lucas, pronto pra correr?

Lucas: O que você acha?

O rapaz vai embora com um sorriso no rosto.

Larissa: Quem é esse rapaz?

Lucas: O organizador das corridas, ele fala com o governo e organiza tudo que tenha haver com ela.

Larissa: Os locais das corridas sempre mudam?

Lucas: Não, esse lugar é fixo.

Larissa: Ah, e qual seu carro?

Andamos um percurso de vinte metros e vejo um.

Lucas: Esse. Nissan Skyline GT- R34

Natan chega com Allan com o carro de cada. Carros de alta potência pelo menos pareciam.

*Na corrida*

Todos os pilotos estavam com seus carros parados esperando a corrida começar. Era som de rugidos de motores, uma coisa bem alta.

Uma mulher apareceu no meio da pista entre os dois primeiros carros, no caso Lucas e Allan.

Mulher da corrida: Preparar... Apontar... JÁ!

Todos saíram em disparada. Lucas em primeiro. Allan segundo, Natan terceiro e o “resto”.

Era um circuito, quatro voltas. Em todas Lucas e seu “bando” se distanciava dos outros pilotos, e um pouco de Allan e Natan também.

Em uma volta, Lucas veio com seu carro e passou derrapando em uma curva sem bater em nada. No final, ele ganhou. “Simples” assim.

Lena: Bela corrida.

Fala Lena depois que eles saem do carro.

Lucas: Valeu!

Chuck: Uau rapaz, mais uma vitória, peguem o dinheiro, merecido.

Lucas repartia o dinheiro com Allan e Natan, não ficava com tudo. Nunca ficou.

Lucas: Vamos pro estacionamento.

Fomos para o estacionamento, Lucas e seu bando arrumam seu carro de sair sempre depois da corrida acabar.

*Tempo depois*

Lucas tinha deixado todos em suas devidas casas, menos eu.

Larissa: Lucas tem como me levar pra sua casa, meus pais não estão na minha.

Lucas: Posso, claro. – Ele dá a marcha e acelera.

*Na casa*

Ele entrou no quintal, o portão é automático, e deixou o carro na garagem. Saímos do carro, ele abriu a porta da casa e entramos.

Lucas: Bom, bem-vinda, sinta-se em casa. Vou ali na cozinha e já volto. – Era uma casa bem grande, uma sala confortável com uma estante e uma TV de 50 e alguma coisa de polegadas, um sofá e atrás uma mesa de jantar.

Me sentei no sofá, bem confortável, e liguei a TV.

Lucas: Pronto, uma pipoca pra ver algum filme.

Experimentei e estava boa.

Larissa: Hum... Você cozinha bem.

Lucas: Não, é só uma pipoca.

Rimos.

Não lembro o nome do filme, mas sua categoria era aventura.

Enquanto assistíamos e comíamos a pipoca um do lado do outro, ele colocou seu braço nas minhas costas de maneira segura.

Em uma parte do filme levei um susto e gritei, ele nem se mexeu, apenas falou comigo.

Lucas: Ei, o que foi?

Falou rindo.

Larissa: Um susto.

Lucas: Calma, é só um filme. – Me agarrei nele e abracei.

Larissa: Acho que não quero mais ver esse filme.

Ele riu ainda agarrada nele. Quando ele se desiquilibrou e nós deitamos no sofá, ele bateu a cabeça.

Lucas: Caramba! – Rimos.

Olhamo-nos por uns segundos calados, quando ele pega os meus cabelos e os sente em suas mãos e me abaixa até seu rosto formando um lindo e maravilhoso beijo. Sinto suas mãos em minhas costas, levantando minha camisa, deixando a mostra o fecho do sutiã.

Saio do beijo de leve, e ele fica com a boca aberta de olhos fechados como se ainda estivéssemos no beijando.

Larissa: Gostou?

Lucas: Então é isso que uma pancada na cabeça faz? Quero me machucar de novo.

Ri.

Lucas: Eu te amo.

Larissa: Pera, o que?

Lucas: É, parece ser a hora errada pra dizer isso, mas dane-se.

Larissa: Eu também gosto de você, amo eu acho.

Lucas: Quer namorar comigo?

Larissa: Sim, sim, sim. – Ele sorri e voltamos a nos beijar.

Depois de um longo tempo nesse só beijo, o celular dele toca.

Lucas: Calma, vou atender!