I wanna see you smile escrita por Triggered


Capítulo 5
O passado dói


Notas iniciais do capítulo

Demorou? Demorou ;-;
É pequeno? É curto ;-;
É a vida? ;-; fazer o que...
Desculpeeeeeem a demora. Mas, depois daquele resumo da última semana ridicularizando a Nat e os nossos shipps decidi parar por algum tempo.
Tudo que vai volta e eu voltei porque eu nem fui. Bom capítulo respondam lá embaixo :v *3*



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A garota apontou pra a maçaneta e o lutador abriu a porta para ela. Ela, no caso, olhou envolta. Observando cada ponto daquele local, conhecido por QG. Mesmo achando o lugar confortável não conseguiu se imaginar morando nos fundos de uma loja, mas isso não era assunto para um possível primeiro encontro. Pegou outra bolsa de gelo e o colocou em cima da barriga do lutador que se incomodou com o contato do gelo.
Jade riu da cara que o lutador tinha feito e finalmente quebrou o silêncio- Então... Foi só sair da academia do Gael que perdeu pro certinho? –perguntou curiosa, e se arrependeu, sabia que aquela briga deles era bastante antiga.
–Foi empate técnico... Desculpe não consigo lembrar seu nome. Talvez tenha perdido a memória. –disse e riu mesmo sabendo que a cabeça latejava de dor
Ela nem se irritou, não sabia o nome dele também- Uma dica, não lhe falei meu nome, na noite que nos vimos fizemos outra coisa com a boca.
Ele sorriu maliciosamente e viu um colar com a letra J no pescoço dela. Depois se lembrou de ter visto um cartaz de balé na frente da fábrica, onde tinha o nome dela- Eu lembro Jade. E também me lembro do seu nome, mas como você disse não usamos a boca pra falar então não deve saber meu nome.
Ela não hesitou, começou a fingir pensar por uns 7 segundos e respondeu- Mas, todo mundo conhece o “Bad boy” Cobra. Depois do que você fez com a Ruiva todos da Ribalta lhe conhecem.
–Olha se você veio aqui falar do que eu fiz com uma das suas coleguinhas é melhor você... –fora intrometido pelos lábios da bailarina, e então aproveitou a situação.
O beijo esquentava cada vez mais, até que Jade suspira um “Calma” no meio de tanto fogo- Você é bastante Vagabundo pra alguém machucado, sabia?
–E você é muito certinha. Não seja uma Dama. Arrisque-se! -pediu puxando-a para outro beijo.
[[Perto dali]]
–Entra. –pediu Duca á lutadora. Sua vó não dormia mais no sofá, depois que ele começou a trabalhar na Acquazen substituiu o quarto de seus pais que tinham falecido para um quanto para a vó- Só não faça muito barulho.
Ela riu e olhou em volta. Já conhecia aquela casa- Você é bem mais certinho que o seu irmão, sabia? –perguntou e deixou o capacete em cima da mesa e pediu permissão para se sentar no sofá.
–E olha que irmão ainda está vivo. –respondeu. Sabia ser maliciosamente bruto quando queria- Então, você era amiga do Alan? –questionou. Gostaria de saber o porquê da lutadora achar que Alan tinha deixado algo para ela.
–Pode se dizer que namorada. Sua vó ainda está em uma...
Cadeira de rodas? pensou Duca- Sim, ainda está. Você poderia me contar o que aconteceu com ele?
A lutadora suspirou como se fosse à milésima vez que tivesse que falar sobre o que ouve com Alan, repetir aquelas palavras doeria muito- Tanto faz. –falou e começou a narrar o acontecimento- Nós dois tínhamos invadido essa casa, ‘tipo’ assim ano passado e fomos para o antigo quarto dele. –a lutadora pulou alguns detalhes sobre o que ocorreu no quarto- Ele me mostrou um pen-drive que continha muita informação importante para nós dois. Íamos desmascarar um tipo de gangue, tudo estava fluindo como o plano. Então saímos daqui e cada um foi pra casa. Por volta das 8 da noite depois que eu saio do banho eu fui ver o jornal como normalmente e falaram que encontraram um lutador trucidado no meio da mata e era um lugar que costumávamos ir. –quando terminou de falar uma lágrima saiu de seu olho direito. Uma lágrima de dor, causada pela da memória.
Duca não sabia o que dizer seu cérebro ainda digeria a informação- Não pode ser verdade, minha vó trabalha numa banda de jornal ela reconheceria o Alan na capa de um jornal! –exclamou
A garota pegou o celular e mostrou a foto do “estrago” que tinham causado nele- Duca olha eu sei que é difícil aceitar –soluçou e limpou o rosto- Mas, o Alan não ia gostar de te ver sofrendo por ele. –respondeu pondo a mão no braço do lutador
–E ele ia gostar de me ver fazendo o que, Natália? –perguntou, negando cada lágrima que caia. Não ligava no estereotipo que a sociedade falou que homem não pode chorar seu irmão traíra, burro, estúpido, estava morto.
Nat puxou o garoto para fora da casa dele, o puxava enquanto desciam as escadas e quando chegaram à porta da saída ela abraçou ele e sussurrou em seu ouvido- Lobão. Descore esse nome, Lobão. E não me chama de Natália, me chame da Nat.–e então subiu em sua moto e partiu para não se sabe onde.
[[...]]
–Duca. Duca. –sussurrou uma voz, Duca acordou no exato momento- É ele, Lobão! –exclamou Nat
Um homem sem rosto subiu no ringue de Muay Thai e se preparava pra luta. Duca não subiu, encarou em volta milhares e milhares de pessoas e Nat o encarando- Eu vou ter que lutar? –perguntou
Lobão, o homem sem rosto se aproximou dele e gritou- Claro que vai, otário!
...
Carlos foi tele transportado para um quarto com apenas uma cama e um ringue de lado. Observou o quarto e percebeu uma garota de lado. Ela se aproximou e o beijou. Não era Bianca. Os beijos de Bianca não tinham significado ou paixão para o lutador. Era Natália. Duca a jogou na cama e já tinha retirado a camisa. Talvez tivesse rolado só que como sempre algo interrompeu.
–Eduardo, você ta beijando a minha namorada? –perguntou Alan irritado.
Duca gritou- “Aaaaaaaaaaah!”. – e acordou. Estava na sua cama, sem camisa. Mas, para seu azar ou sua sorte não sabia mais o que era Nat não estava ao seu lado- Juízo Carlos Eduardo. Juízo.
[[No mesmo momento]]
–Então, você quer se inscrever na minha academia? –perguntou Gael.
Pedro olhou em volta, o quanto de garotas de shortinho tinha ali. O quanto de Karina tinha ali, e o quanto ele ia apanhar daqueles caras ali- Quero. E quero somente para as artes Chinesas.
Gael bufou e juntou as mãos se controlando- Muay Thai é tailandês, seu ignorante. E se você quer se escrever, terá que passar pelo ritual de inicialização. Agora EU só preciso escolher um lutador para fazer você apanha... Quer dizer, aprender os golpes. –respondeu encarando cada lutador da academia- Karina, você será essa pessoa. Pro ringue, os dois.
Depois de colocarem as ataduras, Karina pulou as “cordas” em volta do ringue como se fosse uma corda. Pedro quase tropeçou, Olhava pra Karina que estava de short curto exibindo suas pernas e só faltou babar no tatame.
–Garoto. –berrou Karina batendo com a luva na testa dele- Fecha a guarda e reza.


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Notas finais do capítulo

é isso, curto mas por mim compensou. Teve Dunat Cobrade acho que aquilo conta como Perina :v
Alguma crítica? Algum elogio? Algum pedido?
Meu Twitter: @Santovitticado pode se comunicar comigo por lá também!
Novo capítulo send feito!
Um beijo um queijo e até lá



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