Os Protegidos escrita por KariAnn
Notas iniciais do capítulo
Olá, oportunos leitores. Essa fic que estou escrevendo é, basicamente, uma coletânea de contos/crônicas. São histórias diferente das que costumo escrever, com um cunho mais... Espiritual, digamos assim. Pois vamos à leitura.
Mauro levantou-se de sua cama às pressas. Estava atrasado para a apresentação de seu projeto aos chefes da empresa onde trabalhava. Correu até o banheiro, tomou um banho rápido, arrumou-se apropriadamente, tomou um rápido café da manhã que se resumiu a um copo de suco de laranja e duas torradas e pegou seu tablet.
Fez tudo isso em vinte minutos, mas, antes de sair, ainda precisava fazer uma coisa.
"Agradeço-te, Senhor, por mais um dia de vida", começou a falar. "Estou atrasado para trabalhar. Peço-te que guarde minha vida e minha casa. Coloca um anjo teu para proteger meu lar, em nome do teu filho amado. Amém".
Mauro, então, olhou para o relógio. Precisava ir para a empresa voando. Mais alguns minutos e teria que voar literalmente. Pegou as chaves do carro, fechou a porta da casa atrás de si, entrou no carro e se foi.
*********
Duas horas após Mauro ter saído, um homem estranho parou em frente à sua casa. Caminhou em volta, como a avaliar o terreno. Não tinha cães e sequer tinha câmera de segurança.
O homem tentou abrir a porta. Para sua surpresa, a porta estava destrancada. Ao perceber a situação, sorriu. Tinha em mãos uma excelente oportunidade de conseguir algo de valor. Azar do otário que largou a porta aberta, ele pensava.
Antes que pudesse chegar à sala, o homem, rindo, sentiu algo cutucar-lhe as costas. Ao virar-se, quase teve um ataque cardíaco.
*********
O carro de Mauro parou na garagem. Felizmente, conseguira chegar a tempo e fazer uma excelente apresentação. Estava feliz, pois os chefes gostaram muito e seu projeto foi aceito.
Quando ia entrar na casa, Mauro percebeu que não estava com suas chaves. Tentou abrir a porta, e ficou perturbado ao perceber que a tinha esquecido aberta.
Ao entrar, Mauro deu de cara com um homem, encostado à parede, as mãos para cima, olhando para o teto com uma expressão de absoluto pavor.
— Ei, amigo... Quem é você? O que está fazendo na minha casa?
O homem nada respondeu. Continuava a olhar para cima, e permanecia totalmente estático. Não se movia. Mauro, por sua vez, estranhava a situação. Olhou em volta e não viu nada de estranho. Perguntou-se o que tanto assustava aquele invasor.
— O que há contigo? Vamos, saia da minha casa!
— Eu saio... Mas, antes... Pede pra ele para de apontar a espada pra minha garganta?
Mauro, estupefato, não entendeu o pedido.
— Por favor — repetiu o homem quase em prantos —, pede pra ele tirar a espada. Eu nunca mais entro aqui, nem em lugar nenhum, só pede pra ele abaixar a espada.
Mauro, sem entender o que se passava, falou:
— Err... Pode... Abaixar a espada... Quem quer que esteja aqui.
Então o homem relaxou um pouco, abaixou as mãos, mas ainda olhava para cima com enorme pavor.
— O-obrigado — ele falou e saiu da casa rapidamente.
Mauro ficou parado, sem entender. Atrás dele, estava um enorme anjo que segurava uma imensa espada e observava atentamente o pretenso ladrão ir embora, ainda tremendo de medo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Essa história foi baseada num episódio que minha mãe me contou. Foi um testemunho que ela ouviu e resolvi escrever algo parecido. Espero que tenham gostado.