Tenshi no Tatakai, não Há apenas Um escrita por Anita


Capítulo 16
Confirmação




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Tenshi no Tatakai § 16 - Confirmação

Notas Iniciais:

A partir deste capítulo vocês verão o início da segunda fase. É apenas uma separação minha que não influirá a leitura de vocês, por isso os números continuam seguindo os da primeira em vez de recomeçarmos a contagem dos capítulos. Repito: não se trata de Tenshi no Tatakai 2 etc, é a mesma fic!!

Olho Azul Apresenta:

Tenshi no Tatakai,
Não Há Apenas Um


Capítulo 16 - Confirmação

  Saiu lentamente do carro, tendo cuidado para não manchar seu vestido branco. Padre Julius tinha lhe dito que parecia uma princesa vestida daquela forma e que Deus estava muito feliz por tê-la confirmadamente como sua, mas sua Confirmação paenas a fez se lembrar dos eventos de quase um mês antes.

  Beatrice abriu a porta e soltou os cachos do coque que Nana lhe fizera cuidadosamente. Seu pai entrou logo atrás, acompanhado de Mai, que falava no celular com o filho provavelmente.

-Nunca imaginei que realmente fosse à sua Crisma! -Saidaku comentou, ainda maravilhado com a cerimônia, -Isso me faz sentir um péssimo católico... Preciso ir mais às missas, né? E aquele padre parece ser um ótimo homem.
-Vou lá pra cima dormir antes da janta. -Beatrice deixou seus grampos no móvel mais próximo e subiu as escadas. Chegando a seu quarto trocou a roupa e deitou na cama, ficando a olhar para o teto.

  Outubro se alongara bastante e novembro parecia ser ainda pior. O tempo ficava cada vez mais, mas, mesmo quando havia sol, a jovem mal se dava conta. Os dias simplesmente tinham que passar logo, era tudo o que queria. Passar o mais rápido possível para que ela melhorasse.

  Não fora o que todos lhe disseram no funeral de Eyuku? Com tempo, se esqueceria e poderia seguir em frente. Qual tempo? Nunca falaram direito... Nem tinha três quando a mãe se fora, por isso não conseguia se lembrar que a dor da perda era tão opressiva e esmagadora.

"Ontem, as matanças voltaram a acontecer..." uma voz lhe interrompeu os pensamentos. O reflexo na parede era de uma meia lua em cima de um corpo maior que o de um humano comum: ombros mais largos, pernas mais compridas, mas braços bem mais finos. Tudo brilhava e voz vinha de uma boca que não existia. A única diferença para Fahel era a "meia-lua", ao contrário de seu "losango".
-Voltaram? Quer dizer que aquela seita tem outro líder?
"Não faço idéia. Morreram 40 pessoas em pontos distintos. Três no total," o anjo de cabeça de losango disse.

  Desmaiara logo após o fatídico dia naquela mansão. Quando abrira os olhos estava no hospital dois dias depois, gritando por um Eyuku que nunca poderia lhe responder, mas esta informação lhe custara a atingir a consciência e crença. Como poderia ser possível?

  Como se não lhe fosse terrível o bastante; no primeiro segundo em que fora novamente deixada a sós, o anjo com cabeça de meia-lua lhe aparecera no lugar de Fahel. Anunciara-se como Chavakiah e explicara que lhe guardaria enquanto seu anjo normal não podia fazer. Dissera-lhe também que não daria maiores detalhes e mesmo que, então, a moça pensasse ser uma questão de tempo até saber mais, até o momento atual não conseguira mais nada mesmo.

"O que pretende fazer?" o anjo perguntou, quase que com um olhar inquiridor, se é que as bolas vermelhas saindo de seu peito eram olhos. Pelo menos, em Fahel, tinha certeza de que as de seu losango eram... Sentia falta daquele amigo...
-Sei lá, não sou polícia, -respondeu, virando para o lado e deixando claro que já se chateara com o assunto.
"Estão fazendo isso para lhe chamar a atenção e uma vez já mataram um completo inocente, Beatrice."
-Já disse que não posso fazer nada. Agora me deixa dormir porque já me deu dor de cabeça.
"Sim." O reflexo sumiu e Beatrice não se arrependia da forma como o tratava. Tudo o que queria era seu anjo de verdade de volta e não um substituto de nome mais estranho, uma meia-lua chamada Chavakiah... Tudo bem que "Fahel" não era tão normal assim, mas parecia tão mais amigável!

  Assoprou tentando liberar a raiva e virou para o outro lado. E pôs-se de brucos. E voltou à posição primeira. Não poderia dormir agora com os assassinatos de volta. Sabia que era uma razão egoísta, mas eles a faziam lembrar demais de Eyuku enquanto culpava Michael por isso e também de como achava que tudo se acabara quando a mansão fora confiscada pelo governo.

  Logo, se pegou sonhando. Era quase uma réplica do tema mais recorrente: o enterro de Eyuku. O senhor entregou a urna para sua mãe adotiva, que chorava copiosamente. Ela, então, parou por uns segundos e a fitou, como se lhe falasse em um tom só audível por sua mãe. Todavia, Beatrice via outra coisa. Na frente de todos uma projeção de Eyuku olhava todo mundo e se despedia com uma expressão muito triste. Caminhava até sua mãe e a abraçava forte. Esta, terminando de ouvir a urna, voltava em seu choro, enquanto a alma de Eyuku vinha até a jovem e se ajoelhava agora expressando algum alívio.

  Nesse momento, Beatrice notava que surgiam pequenos demônios que puxavam seus membros e sobiam em suas costas. Outros começavam a querer mordê-lo. Outros tentavam carregá-lo para longe. Então alguns mais surgiam com correntes e Eyuku tentou ao máximo sorrir, mas sua face mal ocultava uma dor que devia ser esmagadora. O chão se abria e a corrente começava a descê-lo lenta e dolorasamente. Antes que a jovem pudesse impedi-los, uma enorme luz dourada lhe aparecia e sempre que ia abrir a boca, Beatrice acordava suada. Aquele dia não fora diferente, abriu os olhos enquanto Nana a sacudia com toda a força:

-Menina de Deus, quase que perco a voz de tanto te chamar pra comer!-disse ao ver seus olhos dourados abertos.
-Sinto muito, Nana, acho que me cansei muito hoje.
-Posso ver! Agora desce logo que Mai-san disse querer te falar muito urgente.
-Tá bem...-assentiu, levantando-se. Seus membros ainda estavam meio dormentes, mas seus olhos ainda se lembrava de um detalhe novo naquele sonho: a luz dourada envolvia alguém, uma mulher. Seria Nossa Senhora? Parecia muito bonita no meio de tanto brilho e lhe trazia uma sensação de tanta paz... Apertou o peito com a mão e sorriu, apesar das outras visões horríveis que antes dela preseciava.

  Seu pai estava tentando encorajara a esposa que lhe respondia em tom hesitante e voz bastante baixa. Ainda assim, ambos sorriram ao perceberem a loira chegar.

-Você sabe que nossa viagem será esta noite, né?-o pai lhe perguntou, começando a lhe servir a refeição que a empregada punha à mesa.
-Sim, fico péssima só em saber que a adiaram por minha causa.
-Eu é que me sinto mal por irmos tão rápido, Bia-chan...-Mai respondeu, ajeitando os cabelos nervosamente.
-Ela até tentou adiar mais...-Saidaku completou, -porém, acho que se não for agora, não será nunca, certo? E só te fará se sentir pior por nos segurar.
-Não fale assim com ela, Saidaku.
-Mai, de tão preocupada, acabou entrando em um acordo comigo: nós realmente vamos esta noite, mas deixaremos uma espécie de babá para você.
-Nana pode dar conta, pai!
-Querida, você precisa de algum ambiente novo, mas como se recusa a sair de casa, -continuou sua nova mãe, -pensei que poderia trazer alguém novo para você conhecer! então ontem liguei para meu filho e depois de pensar durante a noite ele me ligou aceitando. Após sua crisma, liguei para ele de novo, para ter certeza, e acho que esta é uma ótima chance para convercermos que se mude conosco definitivamente, né?
-Fico feliz por você então, Mai...-Bia respondeu, com um pequeno sorriso. Gostava que sua madrasta se sentisse assim, então não tinha por que se opor. -Farei o possível para ele se sentir como se não pudesse mais largar esta casa!
-Ótimo! Shin deve chegar um pouco antes de sairmos. Disse ter alguma coisa com os amigos e virá depois direto para cá, assim ainda poderei me despedir dele! Mal o tenho visto desde que me mudei.
-Você já o conhece, Bia?-o pai perguntou, bebendo um pouco de suco.
-Não... Nem sabia que o nome dele era Shin.
-Sério? Saidaku não te contou? Nem eu? Que coisa... Bem, apenas se dê bem com meu tesourinho, porque vocês dois não muito bonitos para se darem mal.
-Sem problemas, Mai.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  Seus cabelos estavam quase sem cor e seus olhos tão nublados que quase pareciam cinza. Andou pesadamente até sua cadeira em frente às cinco mais altas e daquela terceira vez, Fahel temia não poder escapar.

  Quatro luzes apareceram, sendo que duas assumiram a forma humana e a quarta continuou ali, apenas iluminando a cadeira. A sessão ficara exclusiva para aqueles e o próprio anjo da guarda de Beatrice. Todos ficaram se olhando em um longo silêncio pouco confortável; os arcanjos procuravam palavras para descrever suas expressões descontentes.

-Acho que hoje não poderemos evitar tua punição, estimado Fahel, -Gabriel foi o primeiro a abrir a boca, enquanto seus cachos cor de mel mexiam-se para baixo com sua cabeça.
-Como conseguiste a espada é a única dúvida deste tribunal, -Rafael explicou, apontando para o objeto em frente à luz, -Importas em nos esclarecer?
-Fiz voto de silêncio. -Fahel olhou diretamente para o terceiro arcanjo que lhe sorria piedosamente. Uriel, na ocasião, apenas lhe dissera como sem dar muitos meios, mas garantira por uma promessa que seu nome não sairia da boca do anjo da guarda sobre o assunto.
-Senhor, essa promessa deve ser quebrada?- Rafael perguntou olhando para a luz que emitiu um não bem audível, porém em tom pacífico. Fahel sentia com isso algum tipo de esperança, quando Miguel fora retirado do Céu, Deus não estava nem perto do que estava naquele momento.
-Foste castigado por um mês e este julgamento só pôde ocorrer tão rápido graças à Crisma da menina Beatrice; estás contente com tamanha sorte, Fahel?-Uriel, enfim, perguntou. A notícia fez com que o outro sorrisse antes mesmo de pensar na resposta.
-Bastante, -limitou-se.
-Fahel agiu por amor à menina sem causar danos que já não fossem esperados, minha decisão é de perdoá-lo. Contudo, aviso que esta será a última vez que deixarei mais um de teus impulsos passar, Fahel.
-Sim, Senhor, -os três arcanjos responderam formando um único som para a luz que logo desaparaceu.
-Mais uma vez, nosso Senhor te foi piedoso. -Rafael lhe olhava diretamente, como se tentando entender a razão.
-Não devemos julgá-lo, Rafael.
-Eu sei, Uriel, mas sei que tem algo. De qualquer forma, Ele já nos deu Sua palavra, não deixará Fahel livre de punição se cometer mais um deslize.
-E não nos cabe duvidar d\'Ele, -Uriel falou com ar de encerramento, em seguida voltou a ser uma luz amarela, que sumiu.

  O mesmo fizeram os dois arcanjos, parecendo que discutiriam melhor em privado. Aquele jeito intrigava Fahel, mas o melhor era voltar logo a seu posto antes que Chavakiah estragasse tudo. A verdade era que não podia esperar para rever sua protegida, mesmo lamentando não ter podido presenciar sua Crisma, pois lhe havia prometido não mais a abandonar.

  Sentiu um arrepio só em pensar na felicidade que seria lhe falar de novo, mas também por se lembrar do que ele causara em seu último encontro: a morte daquele que Beatrice considerava seu grande amor. Como lhe pedir desculpas? Daquilo sim estava arrependido; mesmo que o próprio Eyuku o tivesse ajudado, arrependeu-se da forma descontrolada como agira.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

  Beatrice virou os olhos para a porta de seu quarto, ficara lá novamente olhando para o teto depois que saíra do banho, ainda sem decidir se devia pôr pijama ou roupa normal. Estava com um pouco de frio por deitar seminua, mas não tinha ânimo de se cobrir. Ficar sozinha naquela casa com um total estranho que se provava ser patético por não ir ao casamento da própria mãe e por deixá-la tão só quando Mai só falava bem dele; aquilo não lhe trazia nenhuma sensação boa.

  Olhou para a camisola e para as roupas. Estar vestida queria dizer que esperava por ele, mas não era certo aparecer de pijama na frente dele, né? Mas com certeza enviaria a mensagem de descaso que gostaria de passar.

"Eu escolheria roupa," a voz de seu novo anjo comentou.
-Sério?
"Não deveria se revelar tanto para esse rapaz; seria indecente."
-Às vezes concluo que você é ainda mais chato que o Fahel.
"Pois sei que vai seguir minha opinião."
-E convencido!-completou, levantando-se para pôr a roupa, -Só que não pretendo prender o cabelo de forma alguma, só vou pôr alguma presilha pra ele não me perturbar. Não estou me arrumando pra ele.

  Não ouviu qualquer resposta. Diferente de Fahel, Chavakiah só lhe falava o necessário e então desaparecia. Na vez em que lhe expôs sua curiosidade, ele apenas respondera que estivera ocupado com outra pessoa. Seria por isso que Fahel abrira mão dela? Para cuidar de alguém que lhe contrariasse menos? Era horrível tê-lo perdido também...

-Beatrice, o filho de Mai-san já chegou e os senhores já estão de saída, -Nana lhe avisara.

  A jovem saiu imediatamente, indo o mais rápido possível para não atrasar seu pai. Desceu pela escada correndo e o abraçou bem forte, já sentindo mais um abandono, ainda que este fosse com data marcada.

-Papai! Tenha uma boa viagem e me traga uma lembrança bem bonita, -disse.
-Calma, Bia, assim vai me sufocar!-Saidaku respondeu, rindo.
-Bia-chan, este rapaz aqui é meu filho e será a sua babá. Me avise se ele não estiver te fazendo companhia por tempo o bastante que lhe darei um belo puxão de orelha.

  Beatrice voltou-se para encarar o rapaz alto de postura perfeita, em pé, ao lado da mãe. Seus olhos se contraíram ao perceber que realmente já tinha visto, mas como poderia ligar o nome àquela situação?!

-Olá, francesinha! Acho que nunca tínhamos sido apresentados, né?-ele respondeu, sorrindo abertamente.
-Prazer. -A moça não largou o braço do pai. -Sou Beatrice Tentoai.
-Hajimemashite, Shin Kandatsu desu. -Curvou-se, logo voltando a sorrir, mas agora para a mãe. -Sem problemas, mãe, a loirinha não parece que vá me dar problemas.
-E o senhor não fique até tarde com seus amigos! Não entendo para que fazer shows tão tarde da noite...-Mai disse, já conferindo as malas.
-Vou tentar não fazer nenhum enquanto formos só a francesa e eu.
-Então vocês realmente já se viram na escola?-Saidaku levantou a sobrancelha.
-Também, mas em geral foi pela rua. Essazinha parece que ama ficar arrastando os cachos por aí.
-Quando pretende passar a usar meu nome?-Bia perguntou, mantendo a expressão séria.
-Mas meus apelidos são tão fofos! Sem contar que seu nome estrangeiro enrola muito a língua.
-Quem te deu permissão pra usar meu primeiro? Eu quis dizer o Tentoai.
-Bia, não o aborreça, Shin-kun está te fazendo um favor. Ligue-me se ela começar a fazer esse bico, rapaz.
-Sim, senhor. Tentoai-san tem meu celular.
-Claro; e já disse para me chamar pelo menos de Saidaku, assim como Bia chama sua mãe de Mai. Somos a mesma família! E isso também vale pra senhorita, Beatrice! Agora vamos, Mai, ou perderemos o vôo.
-Sim, anata. Shin, não se esqueça que me prometeu cuidar da Bia. Ela está passando por tempos difíceis por isso me parte o coração seguir meu egoísmo e deixá-la pra trás.
-Claro, mãe! Agora é melhor os dois irem porque o taxista tá quase coma mesma cara que a cachinhos dourado. Boa viagem!

  Beatrice observou enquanto o motorista punha as malas dentro do carro e Shin se despedia da mãe e de seu pai. Como foi que aqueles três viraram uma família sem ela? Não sentia ciúmes; provavelmente acontecera nas vezes em que estava ocupada demais pensando em Eyuku e depois em sua morte. Era só que a cena a fez ainda pior e notar melhor o quão abandonada se sentia.

  O taxi partiu pela rua, enquanto o rapaz apenas observava. Assim que o veículo virou a esquina, Shin a encarou com a expressão mais séria. Então bocejou.

-Acho que já passou da hora de criança ir pra cama e daqui a pouco já será a minha. Vamos?-disse, já entrando.
-Shin-san, as suas coisas já estão no quarto. Se quiser comer, deixei um prato preparado. -Nana lhe deu um sorriso, como se já houvesse adotado aquele rapaz de tão boa aparência.
-Ah, eu lanchei antes da apresentação, então vou ter que recusar. Seu nome é Nana, né?
-Sim, qualquer coisa é só me chamar. Estou aqui como uma governanta.
-Agradeço. Boa noite às duas, parece que meus ossos vão desabar a qualquer segundo, -falou, cumprimentando-as cerimoniosamente.
-Você cantou hoje?-Beatrice perguntou, seguindo-o pela escada.
-Sim, toco com o pessoal numa boate alguns dias na semana. Nos outros, juro que estarei aqui assim que sair da lanchonete.
-Lanchonete?
-Meu trabalho de meio-período. Minha mãe não te disse nada a meu respeito, né?
-Nada útil.
-Bem, eu saio às seis, mas tem dia que fico até tarde, então posso acabar chegando aqui oito horas só.
-É quase o mesmo que se você não estivesse, né?
-Também percebi que isto é só plano da minha mãe me fazer morar aqui. Bem, de qualquer forma, nos meus dias de folga e algumas noites terei que ensaiar aqui com a banda. Se te incomodar, ensaiaremos no meu apartamento mesmo; é só avisar. Agora, boa noite. -Entrou no quarto que ficava quase ao lado do de Beatrice, deixando a menina apenas a ver a porta.

  Teve ali o pressentimento que essa viagem de seu pai lhe traria dias muito estranhos. Todavia, talvez também lhe trouxesse coisas boas. Ver que o filho de Mai era o rapaz que volta e meia encontrava fez com que se sentisse um pouco feliz, pois no fundo sempre tivera a curiosidade de conhecê-lo melhor.

Continuará...

Anita, 20/03/2007

Notas da Autora:

Após tanto tempo (anos), aqui está a segunda fase da minha fic original. De repente, eu realmente tive uma vontade irresistível de escrever sobre o Shin, então confesso que adiantei um pouco as cosias; inclusive o tempo. Só que acho que ficou melhor assim, já que o roteiro que eu tinha antes parecia um pouco tedioso!

Agora teremos música!! Sim, porei algumas músicas que o Shin cante ^^ Algumas vezes só pra ilustrar mesmo, mas quem sabe eu as use como real parte do enredo? Vamos ver... Só que eu sou péssima com poemas, então, errr, quem manda ler minhas fics!? É um preço a se pagar XD Também penso em pôr traduções de músicas japonesas de verdade, nada longo, só estrofes, ou versos!! Não se preocupem :D

Continuem lendo, pois ansiei muito por esta fase e muito obrigada por chegarem até aqui. Meu e-mail é anita_fiction @yahoo.com e o site é http:// olhoazul.here.ws


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