Era uma noite agradável. Eu estava no quintal da minha casa esperando a pizza chegar. Já havia passado o prazo de cinquenta minutos que a atendente tinha dado e eu morrendo de fome. Para completar a situação tanto o wifi quanto a internet móvel não estavam mais funcionando, tornando o celular inútil.

Foi naquele momento que estava sem fazer nada que resolvi olhar para o chão. Tá, você deve estar pensando “ok, e o que isso tem demais?”. Calma, eu explico! Estava sentada sobre um degrau, e na frente dele tinha algumas plantinhas que roçavam em minhas pernas. Aquilo incomodava. “Oi???” Calma! Respira, pessoa!

De repente percebi um monte de formigas passando por debaixo das plantas, como se fossem árvores. Elas corriam de um lado para o outro inquietas. Algumas carregando pedaços de folhas, outras simplesmente sem nada. Observei também que algumas pequeninas pareciam “parar para conversar” por alguns segundos e depois saíam correndo novamente, como se suas vidas dependessem disso.

Então comecei a fazer uma comparação. Elas pareciam pequenos seres humanos trabalhando sem parar para receber seu alimento e pode saciar suas necessidades. As pequenas “conversas” eram as pessoas que conhecemos no nosso dia a dia, algumas ficam, outras se vão, novas chegam!

Será que assim como eu estava olhando aquelas formigas de cima, assim tão grande e elas tão pequeninas, alguém também olha para a gente da mesma forma? Será que enquanto corremos no dia-a-dia entre as árvores e encontramos nossos amigos um alguém maior nos observa? Opa, deixa eu ir lá! A pizza chegou!