POV Annabeth

Percy começou a socar o travesseiro e xingar, Tyson bateu na porta do quarto e eu abri

–Oi Tyson

–Annabeth, o que esta acontecendo?

–Seu irmão, esta tendo uma crise, hã, quer entrar?

–Não, eu só quero o notebook, pode pegar ele para mim?

–Claro –Me desviei do Jackson mais velho e peguei o notebook (Percy quase me tacou o abajur), entreguei o notebook a Tyson

–Alguma outra coisa? –Ele me puxou no mesmo instante que Percy quase me tacou um despertador

–Não, cuidado com ele, tchau –Ele saiu correndo e eu fechei a porta

–Você quase me machucou! Pare agora Percy Jackson!

–Mas o Nemo morreu! Meu peixinho morreu! –Ele gritou e socou a cabeceira da cama, corri até ele e o segurei

–Seres vivos foram feitos para morrer, nós escolhemos isso, agora para de ser infantil! –Gritei e ele quase me derrubou

–Não foi você que matou alguém importante!

–Do que esta falando?

–Minha cadela! Cachorra, tanto faz, eu a matei, acidentalmente, eu sou um monstro! Você não entende

–Percy e-eu sinto muito

–Não! Não sente!

–Para de agir assim, era só um peixe

–Era meu amigo! Ele morreu! –Novamente ele socou a cabeceira da cama

–Não adianta descontar a raiva em moveis! Pare com isso!

–Ele morreu, todos a minha volta vão morrer –Resmungou o mesmo

–Não foi sua culpa, não é nossa culpa termos nascido assim, pare de agir feito criança, você tem dezessete anos, não cinco

–Você não tem sentimentos?! –Ele gritou e me olhou

–Eu até tenho, só não sou idiota igual a você, pare Percy, isso não esta sendo certo! Estamos discutindo por um peixe, que nem sequer sabia quem era você

–Não! O Nemo era esperto! Ele sabia quem eu era! Ele até falava comigo! –Bufei irritada e olhei o mesmo com um olhar de quem diz Serio? Não me diga

–Percy, faça o que quiser, mas descontar em moveis é inútil! -Ele era mais alto que eu, obviamente, tinha que ficar na ponta do pé, mas ainda assim ficava menor, mas não fiz isso, não me importei com minha altura, continuei o olhando nos olhos –Já esta calmo? Posso te soltar?

–Francamente, poder me soltar, Annabeth eu sou bem mais forte que você

–A força é o de menos, eu consigo manter você sobre o controle, se o mesmo quisesse se soltar, já teria se soltado, e eu posso ser mais forte que você

–Não pode não, se eu quisesse já teria pegado você no colo e arremessado escada abaixo

–Você poderia fazer isso, mas não tem coragem, não tem coragem de machucar uma amiga

–Olha, eu não vou discutir com você ok? Pode me soltar –Ele suspirou irritado e o abracei

–Você não vai destruir ninguém a sua volta, ao menos que a pessoa seja má, no máximo você ira ajudar todos que vierem pela frente –Pensei que ele fosse me afastar, mas apenas retribuiu o abraço

–O que eu fiz?

–Quebrou o despertador, abajur, rasgou um travesseiro, e acho que só

–Hã-hã, já pode parar de me esmagar, mamãe –Me afastei e sentei em uma cadeira mais próxima, ele começou a resmungar e tirou o peixe do aquário, ele foi até o banheiro e começou a chorar, ouvi o barulho da descarga, ele apareceu na minha frente com o rosto vermelho

–Desculpe –O mesmo estava com os olhos marejados, o abracei novamente

–Tudo bem se quiser chorar

–Eu vou parecer um babaca

–Você é um babaca –Sussurrei

–Você não esta ajudando –Ele sussurrou e encostou a cabeça em meu ombro, dava pra saber o que se passava na cabeça dele, bastante coisas idiotas, como por exemplo, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? dava pra perceber seu nervosismo,que era bem extremo, afaguei seu cabelo

–Vai ficar tudo bem, você não fará mal a ninguém

–Desculpe, eu não deveria estar fazendo isso

–Percy eu não ligo, eu sou amiga, lembra?

–Ah –Ele se calou e me soltou –Quer ir pra casa agora?

Peguei o celular e olhei a hora, 12:24

–Sim

–Vai com essa roupa? –O sorriso ficou estampado em seu rosto

–Sim, você nem parece que estava a um minuto quase chorando em meu ombro –Saimos da casa do mesmo e fomos para a minha que não era muito longe

–Luke! Cheguei! –Ele atendeu a porta, estava pronto para sair pra algum lugar

–Que roupa é essa? O que ele esta fazendo com você? Por seu cabelo esta molhado? Cadê o uniforme? Você não tinha aula?

–Eu perdi a aula

–E por que dessa roupa e o cabelo molhado?

–Eu e Percy perdemos a aula, eu cai em uma poça de lama e ele me levou pra casa dele, eu tomei um banho , S-O-Z-I-N-H-A e vim pra casa

–Ok –Ele abriu um sorriso malicioso de orelha a orelha e eu entrei

–Tchau Percy –Ele beijou minha testa e saiu, olhei para Luke e disse:

–Para de agir feito bobo

–O cara já veio aqui duas vezes te trazer, e você fica dando uma de santinha

–Primeiro, ele é um amigo, segundo, Luke isso é falta de educação, Percy quase me matou hoje e você vem de gracinha –Luke abriu a porta e saiu andando

–Aonde vai?

–Esse idiota quase te matou! Vou quebrar a cara dele ao meio –Puxei o mesmo e tranquei a porta de casa

–Ele teve um dia difícil

–Ok, mamãe apaixonada Annabeth, vou terminar de me arrumar que eu tenho que sair –Ele subiu a escada e ouvi um barulho de campainha, me arrependi de ter atendido

POV Thalia

A conversa com Rachel foi bem amigável tudo bem, ela agia de forma esquisita, e admitiu que também tem certos poderes, e até que gostava do Perseu, porem disse que não poderia namorar ninguém

–O que acha dela? –Perguntei a Nico

–Esquisita, borá meter o pé daqui –Assenti, fomos andando para a sala, onde estava a maior bagunça do mundo, cheguei perto do povo

–E ai? O que falaram com ela? –Perguntou Jason

–Nada não, quer dizer, nada demais –Disse Nico

–Cade Percy e Annabeth? Não estavam com vocês? –Perguntou Hazel

–Pois é, eles devem estar se comendo em algum lugar, ou eu diria que foram seqüestrados, mas fico com a primeira questão –Falei, o professor entrou e bateu a porta (autora: Me veio uma musica de Pink Floyd na mente....) eu dormi a aula inteira, se não fosse por Hazel, talvez eu ainda estivesse dormindo, esse povo não aprendeu que não se pode acordar uma deusa? (J/Irmãzinha nem no seu sonho você é uma deusa) (T/Sou sim, eu mando em todos) (J/Aff, eu que faço tudo dentro de casa) (N/ deusa ♥) (J/ O que? Di Angelo!?) (Piper/Ounwthh! Que fofos) (T/ Saiam daqui! Bando de mafagafos!) Voltando a narração, Hazel me acordou

–Menina dos olhos azuis, acorda

–Argh, eu perdi a aula?

–Sim, você perdeu –Disse Leo

–Annabeth e Percy?

–Nem sinal de vida –Disse Hazel e assenti

–Os outros?

–Saíram pro intervalo –Disse Hazel e eu me levantei

–Já? Tipo, eu perdi duas aulas? –Eles assentiram e me carregaram para fora da sala

–Eu nem falava com os dois, agora já se consideram meus guardas carregadores? Cuidado, podem levar um pequeno choque –Avisei

–Não, não iremos levar choque nenhum –Disse Leo

–Eu estou com sono! –Reclamei, eles me levaram até o refeitório

–Thalia, você, eu e Hazel iremos a casa de Annabeth ok? –Perguntou Piper me abordando

–Pra que cara? Eu vou ficar em casa, de boa com o Toby Cavanaugh –Falei

–Quem é Toby Cavanaugh? –Perguntou Nico

–É o Travesseiro dela, e o Toby Cavanaugh dois e o notebook, ou sei la o que, dela e... –Disse Jason, assenti e dormi em cima da mesa, pelo menos era o que eu esperava, se Piper não tivesse agarrado meu cabelo

–Ai! Ai! Ai! Solta caralho! Solta! –Ela soltou rapidamente

–Meu cabelo! Vou arrancar o seu pra ver o que é bom! –Gritei

–Calma, Thalia, calminha ae –Jason me segurou

Puxei o cabelo dele e ele me beliscou, dei um tapa em Jason, mas o mesmo não ligou e me empurrou, dei outro tapa nele, dessa vez no rosto

–Ei! Os dois! Parem ai! –Gritou Piper

–Vai fazer o que? –Perguntei

–Briga de irmãos, vocês podem brigar em casa, podem ficar quietos agora? –Perguntou Piper

–Você nem tem irmão ou irmã para falar

–Na verdade tenho sim, agora fiquem quietos –Olhei para cada um, irritada e indignada

–O que foi Grace? –Perguntou Leo

–Vocês são insuportáveis –Resmunguei e olhei para Hazel, que se divertia entortando uma colher

–Hazel, tem gente aqui –Ela apontou para meu cabelo, e percebi que estava todo arrepiado

–JASON GRACE! EU TE MATO! –Soquei o braço dele

–Ai! Para, isso doeu! –Ele passou a mão em meu cabelo e o endireitou

–Pronto, sem agressividade

–Ok, agora sem gracinhas de cada um, incluindo LEO VALDEZ! –O garoto continha chamas entre o dedos

–Mais é legal –Ele pegou um guardanapo e tacou fogo

–Para Leo –Disse Piper

–Claro, rainha da beleza

–Rainha da beleza vai ficar sua cara quando eu ralar no asfalto! –Gritou Piper

–Po não precisava ofender o moleque –Disse Nico

–Moleque? E tu é o que? Adulto? –Perguntou Leo

–Ok, depois vocês brigam, discutam ou talvez se matem, mas agora eu pretendo dormir

–Ontem tinha alguém falando com você, quem era? Você estava pirando de vez e começou a falar sozinha? –Perguntou Jason

–Ah meu Deus! Eu estava falando com um espírito e blábláblá, Jason, já ouviu falar em webcam e amigos virtuais? –Ele ficou em silencio, um tanto para confiar no que eu disse

Ele ia levantar a mão para falar e eu ouvi um barulho de tiro, vindo de dentro da escola

Saímos correndo até uma sala, da dispensa

–O que vamos fazer? Temos que fugir daqui! –Gritou Piper, do lado de fora só vinha uma gritaria, e outro barulho de tiro invadiu o local

–Acha que sabem quem somos? –Perguntou Nico

–Claro que não! Apenas os fodasticos que vão morrer daqui a alguns minutos –Disse Leo, outro barulho de dinamite explodindo (H/Exagerada...)

–Cale a boca Leo –Repreendeu Hazel

–Estamos encrencados, muito encrencados –Gritou Piper, novamente o barulho invadiu o local, consecutivamente

–Cala a boca Piper, se quiser não quiser morrer fique quieta, Nico, acha que consegue nos levar até a rua? –Perguntei, ele assentiu, todos ficamos de mãos dadas, e fomos tele transportados para a calçada da escola, uma caminhonete, ou melhor, cinco delas estavam de frente a escola, todas pretas

–Não podemos fazer nada aqui, precisamos ir pra casa de alguém –Disse Jason

–Annabeth! Ela não mora muito longe daqui

–Hã? Como pretende chegar a casa dela? –Perguntou Leo

–Correndo? No três nos vamos –Falei

–Um –Disse Jason, no mesmo momento viramos, no muro esta escrito, Sabemos quem são, sabemos quantos são, pessoas assim não merecem viver, entreguem-se, morram, ou mais alguém morrera por vocês, OBS: Queimem no inferno

–Dois –Piper gritou e ouve outro tiro, saímos correndo rumo a casa de Annabeth, toquei a campainha e ela atendeu, com uma roupa totalmente esquisita, mas não ligamos, entramos e batemos o portão, ela correu pra dentro de casa, e em menos de cinco minutos voltou com outra roupa

–O que aconteceu? Não irão ficar ai né? –Entramos na casa dela, Luke estava saindo

–Tchau hã...-Ele olhou para todo mundo –Pessoas pelo qual Annabeth conhece –E saiu

–Esse é o seu primo? –Perguntou Piper

–É tanto faz, o que fazem aqui? Iguais a desesperados?

–Nós...morrendo...estávamos...tiro –Disse Hazel e ela caiu no chão

–O que? –Perguntou Annabeth

–Tiro, porra! Tiroteio na escola! –Gritei

–Como isso aconteceu? –A loira perguntou paciente

–Olha aqui, eu quase morri a um segundo atrás, então não fique dando uma de calma perto de mim não –Ela fez sinal de rendição

–Calma, fiquem calmos, eu vou ligar pro Percy

–Ele não esta aqui? –Perguntei

–Não, ele tem casa sabiam? Ele esta na casa dele

–Então não estavam juntos? –Perguntou Piper

–Claro que não

–Aaah! Sim –Falei, me sentei no sofá e Nico se sentou ao meu lado

–Podemos ver alguns filmes, mais vezes

–Meu irmão ia te matar, achando que queria segundas intenções comigo

–Certamente, mas corro este risco –Encostei em seu ombro e dormi, de qualquer forma, quando acordei o Jackson já estava la

–Então, o que não estamos sabendo? –Perguntou Annabeth

–Estávamos no refeitório, ai ouve um tiro, ai depois nos escondemos e ouvimos barulho de explosão, ai saímos de la ai tinha uma frase do capeta na parede, ai viemos pra ca –Disse Leo

–Ok, mas que frase do capeta? –Perguntou Annabeth

–Eu la vou lembrar –Resmungou Leo

–Sabemos quem são, sabemos quantos são, pessoas assim não merecem viver, entreguem-se, morram, ou mais alguém morrera por vocês –Disse Hazel

–Ah e também tinha Queimem no inferno –Falei, Annabeth fez uma careta

–Hã-Hã –Annabeth ligou a TV, estava passando um noticiário, Good School, acaba de pegar fogo, relatamos duas mortes no local e dois feridos estão em caso grave entre a vida e a morte, encontramos uma pichação comum na parede –Eles mostraram o que estava escrito –Aparentemente isso foi culpa de um grupo de adolescentes, não temos fotos, porem temos gravações –Mostraram um grupo, aparentemente eles faziam tudo o que fazíamos, e pera.... estavam usando poderes!

–Ei! Isso é plagio! –Gritou Leo

–Não! Espere, eles, estão usando algum tipo de arma com efeito, eu não sei –Annabeth desligou a TV

–Se tentarmos vencer eles, vai ser tipo, lutarmos com nós mesmos –Disse Percy

–Vai querer que fujamos? –Perguntou Jason

–Não, claro que não, só temos que tomar cuidado –Disse Percy

–Não idiota, vamos sair dançando na rua, gritando para nos matarem, obviamente, ai nos chamamos os golfinhos, as mulas e as salamandras e fazemos um discurso em vão da paz –Falei

–Olha Thalia, não estou a fim de discutir –Eu olhei para Annabeth, e ela assentiu, eu ia ralar a cara dos dois e fazer cuscuz

–Tem alguma idéia? –Pergutou Piper

–Colocarmos cuecas por cima de um colant e sairmos gritando que somos o super-man? –Perguntou Leo

–Leo, pare com isso –Falou Annabeth

–Ah, por mim, que tudo se foda, se eles querem tanto a gente, que mal tem? Vão nos prender em laboratórios e fazer experiências? Para descobrir se somos alienígenas? Ou pessoas de outros planetas? Que se dane, me entreguem uma bomba explosiva que eu explodo a terra, é isso que eu sinto, não somos raros nem coisa do tipo, somos normais, e querem saber, deixem fazer qualquer experiência comigo, cedo ou tarde descobriram que desapareci e o plano deles vão por água a baixo –Falei

–Otimo, talvez sejamos mesmo alienígenas, nem nós mesmos sabemos o que somos, apenas adolescentes, ou pessoas que morreram e foram contaminadas? Podemos ser testes científicos que deram errado, podemos ser tantas coisas, se pensa mesmo assim, passe por essa porta, deixem te pegarem, tudo, após uma pesquisa obrigatoriamente tem que ser morto, ninguém pode deixar um ser contaminado viver, tem de sacrificar de algum modo, não importa que tenhamos forma humana, podem simplesmente nos matar, depois de fazer uma pesquisa idota –Disse Annabeth, os olhos cinza da loira cintilavam, ao mesmo tempo estavam sombrios, de maneira que eu não gostaria de ver

–Por que acha isso Annabeth? Se não somos humanos, pegue uma faca e se corte, se estamos mortos, isso pode ser realmente uma realidade, agora, por que todos ainda agem como se ainda estamos entre os vivos? –Perguntou Nico

–Simples, já ouviu falar em dinheiro e ameaças? Podem ter nos usado para experimentos, podemos ter virado outra pessoa, se estamos mortos, bem isso seria melhor ser descartado, mas como acha que robôs realísticos são feitos? Com pedaços humano, obvio, um cadáver manipulado a agir de forma que queiram –Falei

–Ai! Parem vocês! Isso é horrível! Nós somos humanos! Entenderam?! Isso pode ser resultado de uma nova geração, de nossos ante-passados, eu não sei, mas não estamos mortos, não somos alienígenas, não somos robôs, nem nada que queiram imaginar

–Mas por que Leo ainda não teve uma combustão humana espontânea?Como ele consegue pegar fogo e ficar intacto? Como Nico consegue se passar por uma sombra facilmente? –Perguntou Annabeth

–No caso quem tem as respostas aqui é você –Disse Percy

–Podemos ser mutantes ou sei la –Disse Leo

–Não! Não e não! –Gritou Piper –Eu sei que somos humanos, pra que querem contrariar? Não confiam em mim? –Começou a chover, uma chuva terrivelmente forte

–Não iremos lhe contrariar, voltaremos aqui daqui meia hora Annabeth –Falei, abri a porta e sai em meio da chuva sem me importar

POV Percy

Era tudo confuso, todos saíram e só restou nos dois

–Eu não preciso ir trocar de roupa, quero conversar com você

–Pode falar –Ela foi a cozinha e preparou um chocolate quente, me entregou um copo e ela ficou com outro

–Acha mesmo que não somos humanos?

–Eu posso até achar, mas como esses poderes?

–Eu não sei, Annie, muitos nascem com dons, felizmente esses foram os nossos

–É, tudo bem, tem razão, desculpe por hoje cedo, você sabe, por Luke e tal

–Nada, ele só queria proteger a prima

–Posso te abraçar? –Estendi os braços

–Pode, só estranho o gesto

–Eu estou com medo, medo da escuridão

–Pois então moça, eu irei te resgatar da escuridão

–Não, eu mereço afundar, e cair num mundo sem fim

–Se fizer isso, eu vou aonde tiver que for para te achar

–Eu estou com medo, medo da vida

–Parece que agora é minha vez de lhe reconfortar, você me perdoa?

–Pelo que?

–Pelo o que eu possa fazer –Beijei seus lábio quentes e carnudos, nossas bocas se conectaram, entrelaçamos uma batalha, onde qualquer um perderia nos separamos pela falta do ar –Me perdoa, pelo que eu possa fazer –Sussurrei

–Quando eu não lembrar mais de você –Sussurrou Annabeth, ela encostou a cabeça em meu ombro e me abraçou –Não podemos fazer isto de novo

–Por que? –Perguntei

–Não é o certo, Percy

–Por que não é certo? –Perguntei-lhe novamente

–Você é insuportável, eles irão vir logo, pare ok? Ainda temos que nos arrumar

–Arrumar para?

–Velório –Ela disse friamente

–Oh sim

–Percy, essas pessoas estão sendo mortas por nós, não são culpadas, são, normais, tinham um futuro, faculdade, família, alguém que as amava –Ela ficou pálida

–Tudo bem?

–Não, não gosto de pensar nisso

–Eu também não