A Filha de Dois Mundos escrita por Meiriely Martts


Capítulo 2
Uma campista nova... essa garota é estranha!


Notas iniciais do capítulo

Gente só pra constar, a trilha sonora NÃO necessariamente tem a ver com o conteúdo do cap tá!?
musica Whenever, Wherever: https://www.youtube.com/watch?v=weRHyjj34ZE&spfreload=10



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/630909/chapter/2

PERCY

O Acampamento Meio-Sangue andava bem calmo nos últimos tempos, se bem que Percy achava meio difícil que algo agitasse as coisas depois de eles terem lutado contra Gaia. Era como se as coisas tivessem voltado ao normal e Percy estava grato por isso. Ele estava junto com Annabeth perto da quadra de basquete, eles esperavam que Thalia terminasse de se acomodar no chalé de Artemis com as outras Caçadoras. Thalia acena para eles da porta do chalé e corre para encontrar os amigos.

– Vivendo muitas aventuras com as caçadoras, Thalia? – Pergunta Annabeth depois de abraçar a amiga.

– Estou mais preocupada com as aventuras que posso ter com as Caçadoras... – Thalia parecia seria.

– Está com medo de perder no jogo da captura da bandeira hoje á noite, Thalia Grace? – No fundo Percy sabia que não era aquilo que estava preocupando Thalia, mas não podia perder a oportunidade de incomodar a amiga.

– Claro que não Jackson, nós vamos destruir vocês. – Thalia deu um leve soco no ombro de Percy. Eles estavam caminhando na direção do pinheiro no qual Thalia esteve morta durante anos. – O que me preocupa é essa visita que a senhora Artemis quis fazer ao senhor D. e o fato dela querer que as caçadoras fiquem aqui no acampamento, tem alguma coisa acontecendo com os deuses. – Thalia olhava pensativa para o pinheiro que representava a divisa do acampamento com o mundo exterior.

– Como assim, Thalia? O que poderia estar acontecendo? – Percy não entendia o que poderia estar errado, mas Thalia tinha mais contato com as coisas dos deuses já que ela era tipo a capitã das Caçadoras de Artemis, talvez ela soubesse de alguma coisa que eles não soubessem.

– Eu não sei, Percy. Mas os deuses estão inquietos, fazendo visitas estranhas uns aos outros, como se estivessem fazendo alianças. E a senhora Artemis e Apolo andam brigados, por algum motivo muito serio. E agora Artemis visitando Dionísio... Acho que alguma coisa grande está para acontecer. – Thalia se distrai por um instante, ela vê um sátiro correndo na direção dela e gritando o seu nome, era Grover. Percy, entretanto, continua olhando para o pinheiro, ele vê uma garota subindo a colina correndo sem fôlego. Ela chama sua atenção porque estava usando roupas estranhas. Uma calça bem justa, mas que nos pés era tipo boca de sino e a cor imitava couro envelhecido; uma de top e biquíni que Percy não sabia dizer ao certo o que era, mas obviamente era feito do mesmo tecido que a calça; ela usava uma bota preta daquelas de cano baixo e uma jaqueta de couro azul marinho, o que destoava tanto da roupa estilo “passeio na praia” da roupa que até Percy que não entendia nada de moda sabia que aquilo ficava estranho; mas isso não era o mais esquisito na roupa dela, o mais estranho é que, prosa no cinto que parecia feito de medalhas de prata ou alguma coisa assim, estava embainhada uma espada de um metro de comprimento. Ela para, parecia estar analisando o campo mágico ao redor do acampamento, tentando descobrir se passaria para o lado de dentro ou ficaria lá fora.

Percy vê que seus amigos não estão prestando muita atenção à garota do lado de fora. Ele mesmo estava prestes a se voltar para a conversa extremamente interessante que Thalia e Annabeth estavam tendo sobre o comportamento estranho dos deuses quando ele vê o que estava perseguindo a garota.

– O Minotauro! – Percy gritou tão alto que até um grupo de semideuses, que estava mais afastado, olhou pra ele. Percy não sabia dizer por que, mas sentia uma imensa necessidade de ajudar aquela garota. Ele começou a correr para o topo da colina, mas Annabeth o deteve.

– Percy, espera. – Desde quando Annabeth era mais rápida que ele? – Olha! - Percy não entendia por que Annabeth o impediria de ajudar uma pessoa, ainda mais sabendo que ele já tinha derrotado o Minotauro antes algumas vezes, até olhar para onde Annabeth estava apontando.

A garota olhou para trás assustada. Hesitou por um momento, olhou para ao acampamento com uma cara de pesar, mas por fim desembainhou a espada quando o Minotauro estava a poucos centímetros dela. Ela saltou na direção do monstro com um giro de trezentos e sessenta graus, cortando os chifres dele com a espada. O Minotauro avançou, mas de alguma forma ela desviou do ataque e golpeou as costas dele, rasgando as costas do monstro ao meio. Aqueles não eram golpes romanos e ela certamente nunca esteve no acampamento meio-sangue, onde será que ela havia sido treinada? O Minotauro cambaleou, mas continuou de pé. Um golpe daqueles deveria ter desintegrado qualquer monstro na hora, mas nada aconteceu. Foi então que Percy percebeu que a lamina da espada era prateada, não era bronze celestial nem ouro imperial, uma arma comum que nunca mataria um monstro. Aquela garota por acaso era louca?

– Temos que ajuda-la! Aquela espada não vai matar o Minotauro. Que tipo de idiota lutaria contra um monstro usando uma arma de mortal? – Percy tentou argumentar com Annabeth, mas ela ficou com a expressão fria.

– Eu quero ver o que vai acontecer. – Serio? Annabeth iria mesmo deixar um monstro matar uma semideusa quando ela podia fazer alguma coisa?

– Eu também. – Percy nem tinha visto que Thalia também havia se aproximado. – Ela luta bem para alguém que acabou de chegar ao acampamento... – Ok. Definitivamente as duas queriam ver um massacre. Percy pegou contracorrente do bolso, destampou-a e atirou na direção da garota.

– Hey, pega isso! – A garota olha na direção de Percy. O Minotauro quase a atingiu, mas de alguma forma ninja ela conseguiu rolar, pegar contracorrente no ar, ficar com as costas no chão e apontar contracorrente na direção do Minotauro que quando foi atingido pela espada se pulverizou instantaneamente. Ela pegou a própria espada e colocou de volta na bainha e entregou a espada para Percy, que nessa hora já estava ao lado dela ajudando-a a se levantar.

– Me desculpe. Eu... eu deveria ter sido mais rápida. Talvez se eu não tivesse parado na divisa... – Ela olhava para baixo, de forma que os longos cabelos loiros cobriam o rosto.

– Está se desculpando? Por quê? Isso foi incrível! – Eles entram no acampamento.

– Eu não podia ter lutado e...

– Isso foi realmente bom. – Thalia interrompe o que a garota estava dizendo. – O que acha de se juntar as Caçadoras de Artemis?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando.
Bjs bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha de Dois Mundos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.