Soluço: Um lutador escrita por Soluço a lenda


Capítulo 31
Não podemos mudar quem somos


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente, tudo bem com vocês? Desculpem por ter demorado um pouco para escrever o próximo capitulo, mas eu estou aqui com vocês e bora ler esse capitulo, boa leitura para todos vocês meus leitores!



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Melequento estava na casa do Ghoti, deitado em uma cama desacordado, seu corpo inteiro estava enfaixado, só não estava enfaixado um dos olhos e sua boca, Ghoti havia trabalhado a noite inteira para estabiliza-lo, nunca em sua vida, ela havia cuidado de alguém tão ferido quanto ele, Bocão tinha ficado lá também para ajudá-la.

Soluço entrou na casa da Ghoti, preocupado com a situação de seu amigo e Bocão o acompanhou até onde o Melequento estava, Soluço olhou para o estado de seu amigo e de cara já viu que a situação não era boa.

— Como ele está? – Perguntou Soluço.

— Mal, nós levamos a noite inteira para estabiliza-lo, segundo a Ghoti, você jogou a toalha bem a tempo, mais um golpe e ele... – Disse Bocão e Soluço encara o chão – Mas e agora Soluço, o que vai fazer?

— Eu...vou fazer o que for preciso – Respondeu ele firmemente.

UM TEMPO DEPOIS...

Soluço, Perna-de-peixe e Richard estavam no Grande Salão junto com Drago, Eva, Eret e Manuel para outra entrevista entre eles, quase toda a Berk estava reunida lá para fazerem as suas perguntas.

— Treinador Manuel, considerando a força do soco de Soluço, acha que isso será uma luta fácil? – Perguntou um dos vikings.

— Sim, é uma questão de tamanho, força e evolução. Drago é o mais perfeito atleta que já foi treinado. Este outro homem não tem tamanho, nem resistência, é fisicamente impossível que esse homem pequeno vença – Disse Manuel com toda a confiança do mundo.

— Soluço, quanto você vai ganhar por essa luta? – Perguntou um dos vikings.

— Nada, não é pelo dinheiro – Disse Soluço e os vikings se surpreenderam com a resposta.

— Quando vai ser a data da luta? – Perguntou um dos vikings.

— Na véspera de Snoggletog – Respondeu ele

— Onde? – Perguntou outro viking.

— Na América – Respondeu Soluço e todos ficaram pasmos com a resposta.

— Ficou doido? – Perguntou Perna-de-peixe.

— Drago luta na América e em nenhum outro lugar! – Respondeu Manuel.

— Nós recebemos ameaças, eu temo pela vida de meu marido, queremos que aja justiça, depois da última luta, começaram a chama-lo de assassino, mas ele é um profissional, um lutador – Respondeu Eva e os vikings começaram discutir entre si – Vocês acreditam serem os melhores, os mais fortes e nós somos mais fracos!

— Nós estamos aqui para provar que isso é propaganda falsa de uma ilha violenta e antagônica! – Gritou Manuel.

— Violenta?! Nas nossas lutas, nunca tentamos assassinar ninguém! – Respondeu Perna-de-peixe e os vikings o apoiaram.

— Quem é você?! – Perguntou Manuel.

— Quem sou eu? Eu...represento a maioria linguarudo! – Respondeu Perna-de-peixe meio sem jeito.

— Sim, insultem-nos! É o comportamento rude típico dos vikings! Mas talvez essa simples derrota deste assim chamado campeão – Gritou Manuel apontando para Soluço – Seja o exemplo perfeito de como vocês são pateticamente fracos! Vamos embora! – Gritou Manuel se levantando e indo em bora junto com todos.

Um tempo depois, anoitece em Berk, Soluço chega em casa com seu dragão e o leva para seu canto e em seguida, entra em casa.

— Soluço – Chama Astrid aparecendo no topo da escada.

— Oi – Cumprimenta Soluço.

— Por que fez isso? – Perguntou ela o encarando.

— Porque  precisava ser feito – Respondeu ele.

— Não é obrigado a nada – Disse Astrid e Soluço encara o chão.

— Não Astrid, é preciso e tenho que sair daqui – Respondeu ele.

— E pra onde você vai? – Perguntou ela.

— Eu vou treinar em uma ilha isolada, assim, eu não vou penar em nada além dele – Respondeu ele.

— Soluço, você tem que pensar em mim, não faça isso – Disse Astrid.

— Muitas pessoas não tem escolha, eu tenho.

— E por isso, está disposto a perder tudo?

— Astrid, isso não é tudo, há bem mais do que isso.

— Antes havia motivos para lutar que eu entendia, mas eu não entendo esse, mesmo vencendo, o que ganha? Por que não muda o seu modo de pensar?! Todo mundo muda!

— Por que sou um lutador, é assim que eu sou Astrid, foi com quem se casou, não podemos mudar o que somos, tudo que podemos fazer é aceitar o que somos.

— Não pode fazer isso! Viu o que aconteceu com o Melequento! É suicídio! Já o viu, sabe como ele é forte! Não pode vencer! – Disse Astrid com os olhos marejados.

— Você sempre diz a verdade Astrid, talvez eu não possa vencer – Disse Soluço encarando o chão – Mas pra me vencer, ele vai ter que me matar – Disse Soluço olhando para Astrid, que deixa escorrer algumas lagrimas – Mas pra ele me matar, ele vai ter que estar disposto a morrer também – Disse Soluço indo em direção a saída.

Soluço sai de casa e monta em seu Dragão e levanta voo, para Soluço, voar era a melhor maneira de colocar seus pensamentos em ordem. Ele passou um bom tempo voando, recordando os bons tempos, os tempos em que Bolor estava com ele.

NA MANHÃ SEGUINTE...

Perna-de-peixe estava arrumando suas coisas e colocando na Batatão, como ele era o ajudante e o Melhor amigo de Soluço, ele se sentia na obrigação de acompanhar o amigo.

Enquanto terminava de arrumar suas coisas, Soluço estava no quarto de seu filho Thomas, se despedindo do garoto.

— Pai, quando vai voltar? – Perguntou o garoto.

— Logo filho – Respondeu ele.

— Tá com medo? – Perguntou o garoto.

— Você não estaria? – Perguntou Soluço.

— Se um cara gigante quisesse me bater, eu estaria morrendo de medo – Respondeu o garoto e Soluço ri.

— Bom filho, a verdade é que algumas vezes, eu fico com medo, quando estou no ringue e estou apanhando feio, eu penso em desistir de uma vez, mas ai aparece o meu outro lado, o lado que tem coragem, esse meu lado que quer mais um round. E ai, quando a luta acaba e eu aguentei até o fim, eu vejo que faz a diferença na vida – Disse Soluço e Thomas sorri para seu pai – E lembre-se de mais uma coisa, que você é o melhor garoto do mundo e o papai ama você – Disse Soluço abraçando seu filho e ele corresponde, um tempo depois, eles se separam do abraço – Agora eu tenho que ir, promete que vi cuidar de tudo? Lembra de alimentar a Tempestade – Disse Soluço e Thomas assenti com a cabeça.

— Boa sorte pai – Disse o garoto enquanto Soluço saia pela porta.

Do lado de fora da casa, Perna-de-peixe estava esperando por Soluço, que estava demorando um pouco para descer.

— Ei, eu não quero chegar ao anoitecer, vamos logo Soluço – Disse Perna-de-peixe.

Soluço vai até o Banguela, mas antes de montar, ele olha para a janela, onde sua esposa estava o observando, ele fica com um pouco de receio de partir assim, mas era preciso, ele abana a mão se despedindo dela e Sobe em seu dragão e levanta voo, partindo para um lugar onde ele pudesse só se concentrar em Drago, uma coisa era certa, Soluço estava mais determinado do que nunca, ele não estaria lutando por Berk, nem pelo Melequento, ele estaria lutando pelo mundo.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram do capitulo? Comentem ai o que acharam, e em breve eu trago o próximo capitulo para vocês meus leitores, até o próximo capitulo :)



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