De que me sirve lá vida
Cap 4
Anteriormente
–mas antes de voltar, seu marido quer te ver
Continuando
Não sabia se queria vê-lo novamente.
– é... é vamos.
" tomara que não tenha vindo pedir perdão, por que o mataria e ai sim seria uma assassina"
Sala de visita

Por Estevão
Estou ancioso para ver Maria, como será que ela estava, afinal já fazia 1 mês que não nos víamos.
Vi ela entrando e meu coração acelerou, me levantei para abraça-la, mas ela se desviou e se sentou na outra cadeira.
– como você esta?
– o que você acha? Eu pareço bem?
Ela não parecia minha Maria, estava tão diferente, estava fria, e mais parecia uma maquina do que um se humano.

por Maria
– porque não me disse que esperava um filho nosso?
– meu...
– nosso.
– olha Estevão, se o Você só veio dizer isso, acho melhor, não gastar seu tempo.
Me levantei para sair dali mais ele me puxou pelo braço.
– não vim apenas para isso, também vim pedir perdão e que acredite em mim.
– Há golpes que não consigo me esquivar, que vão ficar na minha pele, e não vão sarar. Há murros impossíveis de escalar, já não acredito em você, e não posso evitar. Agora vai embora e me deixa em paz.
Bati na grade e o guarda abriu
O olhei, nossos olhares se encontraram e então desviei o meu e segui pelo longo corredor.

Voltar à cela foi a coisa mais difícil que eu já fiz. Fui dominada pelo medo do que aconteceu ali. No momento que entrei as minhas companheiras de cela não estavam.

Passei o inicio da tarde sozinha na cela. As 3 voltaram às 14h45. Lola sorriu surpresa quando me viu.
– então voltou para nós, coisinha linda, gostou do que lhe fizemos, hein?
– isso é ótimo- disse Nina- temos mais para você
Não dei qualquer indicação de que ouvi a zombaria, sem elas verem ranquei um pedaço de metal de baixo da roupas

Naquela noite, quando soou a campainha, assinalando o prazo de 15 minutos antes das luzes se apagarem, me levantei do catre e comecei a me despir. Desta vês não houve falso recato. Tirei todas as roupas. A mexicana deixou escapar um assobio longo e baixo ao contemplar meus seios cheios e firmes, vi Lola respirar fundo. Coloquei a camisola e me deitei de costas para as 3 mulheres
30 minutos se passaram. Permaneci imóvel, escultando a respiração das outras. Do outro lado da cela Nina sussurou;
– mamãe vai lhe dar amor de verdade essa noite, meu bem. Tira a camisola pra mamãe.
– vamos ensinar você chupar e terá de fazer ate aprender direito.
Não ouvi nem uma palavra da negra. Levantei o pedaço de metal que escondi e golpeei com toda a minha força, atingi uma das mulheres no rosto, ouve um grito de dor. Desferi um chute no outro vulto, que caiu no chão.
– cheguem perto de mim outra vez e eu as matarei
– sua puta
Ouvi avançarem de novo em minha direção
A voz de silvana soou:
– já chega, deixem a garota em paz.
– estou sangrando Su. Vou dar um jeito nela...
– pare e faça o que mando.
Ouve um longo silencio. Ouvi as outras se deitarem.
– você tem coragem, menina.
Fiquei em silêncio
– não contou nada ao diretor. Se tivesse falado seria carne morta.
Eu acreditava nela.
– por que não deixou que o diretor a transferisse para outra cela?
– eu queria voltar para cá
– é Mesmo? Por quê?
– porque você vai me ajudar a sair daqui.
Continua?