De que me sirve la vida escrita por Senhorita tekila


Capítulo 2
A Dor Se Inicia


Notas iniciais do capítulo

Eu não recebi muitos comentários, mas irei continuar, se por um acaso vcs não tiverem gostando me avisem, pra eu parar
#la vida es mejor bailando Awiwis



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/630863/chapter/2

De que me sirve la vida
Cap 2
Anteriormente
– eu... Eu não posso dormir neste colchão
A gorda mexicana sorrindo disse
– não precisa meu bem. Pode dormir no meu.
Continuando
percebi subitamente as tendências ocultas na cela, atigindo-me como uma força física. As três mulheres observavam-me atentamente , fazendo-me sertir-me nua. Carne fresca me senti subitamente aterrorizada "estou enganada" pensei " oh por favor, permita que eu esteja enganada" recuperei a voz:
– Quem... Com quem eu posso falar para conseguir um colchão limpo?
– com deus
Grunhiu a negra- Mas ele não tem apareci por aqui ultimamente
Virei-me para olhar novamente o colchão . diversas baratas cascudas rastejavam por cima dele" não posso ficar neste lugar" pensei " acabarei louca"
Como se lesse os meus pensamentos a negra disse...
– siga com a correnteza meu bem, sou Silvânia
Ela apontou para a mulher com a cicatriz
– aquela é Lola. É de porto rico.E a gorda aqui é Nina , do México. Quem é você?
– eu... Eu sou Maria Fernandez
– de onde vc vem meu bem?
– desculpe, mas...mas não estou com vontade de conversar
" meu filho" pensei " eu devia ter falado com o diretor que vou ter um filho. Ele me transferira para uma cela mais limpa"
Ouvi passos se aproximarem pelo corredor . um guarda
– com licença, mas preciso falar com o diretor. Eu estou...
– mandarei chama-lo
A guarda saio
Comprimi o punho contra a boca com força, para não chorar.
– esta doente ou algo parecido, meu bem?

Sacudi a cabeça, incapaz de falar. Voltei para o catre, comtemplei-o por um momento, depois me deitei lentamente. Era um ato de desesperança, um ato de rendição. Fechei meus olhos.
A CAMPAINHA DE aviso soou por toda a prisão às 20h45. As minhas companheiras de cela começaram a se despir. Nem se quer me Movi. Lola disse:
– Você tem 15 minutos para se aprontar para dormir.
As mulheres puseram as camisolas. A guarda passou pela cela. E parou ao me ver deitada no catre.
– dispa-se- ela olhou para Silvânia e perguntou- não disse a ela?
– claro já falamos com ela.
– Temos um jeito todo especial de ensinar as encrenqueiros, faça o que lhe for mandado ou vai se dar mal
A guarda afastou-se pelo corredor. Nina avisou-me:
– É melhor fazer o que ela diz, meu bem.
Lentamente me levantei e comecei a tirar as roupas, mantendo-me de costas para as outras. Tirei todas as roupas, à exceção da calcinha, vesti a camisola áspera pela cabeça. Senti os olhos das outras me observarem
– você tem um corpo muito bonito
Comentou Nina
– isso mesmo, muito bonito- murmurou Lola
– somos suas amigas. Cuidaremos direitinho de você
Disse a negra.
– Deixem-me em paz! Todas vocês.eu... Eu não sou desse tipo.
A negra me puxou e disse
– você será qualquer coisa que a gente quiser, meu bem.

As luzes sapagaram
A escuridão era minha inimiga. Me sentei na beira da cama, meu corpo tenso.podia sentir as outras esperando para agarrá-me. Ou era minha imaginação? Estava tão nervosa que tudo me parecia uma ameaça. Elas haviam ameaçado-me? Não realmente.
Provavelmente tentavam apenas ser amistosas e eu interpretei mal. Ouvi falar de atividades homossexuais nas prisões , mas isso tinha de ser exceção e não regra. Uma prisão não permitiria esse tipo de comportamento.
O meu corpo estava tenso, cheio de cãibras, deitei no catre e segundos depois senti algo rastejar por meu pescoço . sufoquei um grito" tenho que ficar acordada até de manhã"
_ tudo estará bem pela manhã
Disse baixinho
"Um minitu de cada vez"
Não pude mais manter os olhos abertos. E mergulhei no sono.

Fui despertada com uma mão tampando minha boca e outras duas apertando meus seios. Tentei gritar, senti que arrancavam a minha camisola e depois a calcinha.mãos se insinuaram entre minhas coxas.abrindo minhas pernas,lutei selvagemente, fazendo o maior esforço para me levantar
– fique calma,não sairá machucada
Sussurrou uma voz na escuridão
Golpeei com os pés na direção da voz. Acertei alguem
– caralho -balbuciou a voz- vamos dar uma lição na sacana. Ponham ela no chão
Um punho duro acertou minha face e outro minha barriga. Alguém estava por cima de mim. Imobilizando-me, sufocando-me, enquanto mãos obscenas me violavam.
Me desvencilhei por um instante,mas uma das mulheres tornou agarrá-me, bateu minha cabeça contra as grades, senti o sangue esguichar de meu nariz. Fui derrubada outra vez no chão de concreto, imobilizaram minhas mãos e pernas. Lutei como uma louca, mas não era uma adversaria para as três. Senti suas mãos frias e línguas quentes acariciando meu corpo. Minhas pernas estavam abertas e um objeto duro e frio foi empurrado para dentro de mim. Me debatida impotente, tentava com desespero gritar. Um braço passou diante de minha boca e mordi com todas minhas forças. Houve um grito abafado.
– sua puta
Senti uma delas agarrar meus cabelos... Mergulhei no pavor, cada vez mais fundo, até que finalmente não senti mais nada

Ouvi uma voz a longa distancia"isso mesmo", pensei"tenho que me levantar,tenho que sair daqui mas fui incapaz de me mexer.meu corpo vibrava de dor
A guarda agarrou-me
Pelos cotovelos e me puxou para a posição sentada. Quase desmaiei de agonia
– o que aconteceu.
– eu... Eu- olhei para as três mulheres e senti medo- Caí da cama.
– detesto as espertinhas, vamos metê-lá na solitário ate aprender algum respeito.

Por Estêvão

O telefone da mansão tocava com insistência
– Mansão San Roman, Quem deseja?
– desejo falar com Estêvão San Roman
– é o mesmo quem é?
– sou o diretor do presidio feminino DE Aruba
– o que o senhor quer ?
Eu disse com desdém
– aconteceu uma coisa terrível com sua esposa
– não quero saber, e quanto ela ser minha esposa é por pouco tempo.
Eu ia desligar, mas quando ele disse uma palavra fiquei paralisado
– estuprada
– como?
– ela foi estuprada pelas companheiras de cela,quebrou uma costela e levou 2 pontos muito próximo ao seio...e
– e ?
– ela...é...ela
– ela oque?
Gritei e senti um aperto no peito.
– perdeu a criança que esperava

Continua?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem por favor, a senhorita agradece, e obrigada minhas duas preciosas

Milly e Kellynha las quiero mucho 👠❤



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De que me sirve la vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.