All that jazz escrita por BartoDHina


Capítulo 13
Maravilhoso


Notas iniciais do capítulo

Voltei a escrever a história, peço mil desculpas(apesar de não haver perdão) por ter parado a história e ter voltado a escrever depois de tanto tempo.



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Depois de conhecermos melhor a intimidade um do outro, decidimos relaxar, não nos preocupar com escola, jazz, ou qualquer outro tipo de responsabilidade, apenas ficarmos juntos, comendo maçã. No dia seguinte decidimos cozinhar juntos, saiu na maior bagunça, o prato não ficou nada bonito, mas ficou delicioso, nos sentamos no sofá, eu estava deitada de lado apoiando minhas pernas em seu colo, enquanto ele as acariciava, me levantei e fui à cozinha, e comecei a fazer uma torta de maçã, de repente sinto seus braços em volta de minha cintura, seus lábios nos meus ombros, e suas palavras em meus ouvidos, pedi para ele se retirar porque era uma surpresa, ele foi para outro cômodo da casa, a torta ficou pronta, como achei que ele estaria na sala, trouxe um pedaço para lá, mas ele não estava na sala, coloquei o prato sobre a mesa, ouvi uma porta se abrindo, e lá estava ele, sem roupa, apenas com a parte de baixo enrolada em uma toalha, ele se aproximava, fungava o cheiro que a torta emanava:

Ele –Hum... Torta de maçã...- Disse ele pegando um pedaço e colocando na boca –Não vai comer? Esta uma delícia.

Eu –Depois eu como.

Ele terminou de comer o pedaço de torta que havia deixado no prato, se aproximou de mim, acariciou meu rosto, chegou seus lábios para perto dos meus, mas encostou sua testa na minha:

Eduardo –Eu também tenho uma surpresa para você.

Pegou minha mão, e me conduziu até um banheiro que ficava dentro de um quarto, quando abriu a porta do banheiro, estava quentinho lá dentro, havia uma banheira grande, de formato circular, cheias de pétalas de rosas, começou a me beijar:

Ele –Hum, espera um pouco, eu vou ali rapidinho.

Decidi fazer uma surpresa, tirei a roupa e entrei na banheira, ele chegou ele havia retirado a toalha e colocado uma sunga. Ele olhou para o chão e viu que minhas roupas estavam lá, eu dei uma leve levantada, deixando à mostra meus seios, para deixar mais claro que eu havia retirado toda a roupa do corpo, ele olhou para mim, e começou a tirar a sunga, eu me acomodei em um canto da banheira enquanto observava o corpo dele, tinha ombros largos, músculos definidos e claramente exercitados, entrou na banheira e se acomodou à minha frente, depois veio para o meu lado, me levantei e sentei em seu colo, me aconcheguei no calor de seus braços, ficando de perfil com ele, nos beijávamos, enquanto nos acariciávamos:

Ele –Gostou da surpresa.

Nem respondi, apenas me levantei e fiquei de frente para ele, e o beijei:

Ele –Mas ainda não acabou- Disse ele apertando um botãozinho.

Logo começou as bolhas da hidromassagem, pus minhas mãos em seu rosto e dei um sorriso, ele também deu um sorriso, demos uma risadinha e logo nos beijamos novamente. Saímos da banheira, nenhum de nós estávamos muito a fim de cozinhar, então pedimos uma pizza, comemos a pizza enquanto assistíamos The Simpsons. Depois de terminar de assistir alguns episódios, decidimos dormir lá pela sala mesmo, afinal aquele sofá era bem aconchegante.

No dia seguinte ele me levou para jantar em um restaurante que ficava perto de uma boate, ele abriu a porta do taxi para mim sair, me acompanhou até um certo ponto e voltou para pagar o taxista, nesse meio tempo, apareceu o Felipe, estava com os amigos, tentou me convidar para eu ir na boate com ele, mas eu recusei, a atitude dele foi grosseira, agarrou meu braço e gritou comigo, eu fiz ele largar:

Felipe –Aí que isso já chega de se fazer de difícil, agente já pode ficar agora.

Eu –Eu não vou ficar com você...

Felipe –Por que não?!

Chegou o Eduardo que parecia furioso, aposto que se não fosse pelos códigos morais, ele chegaria dando uma voadora no Felipe.

Felipe –Ah, entendi, é por causa desse... Aí.

Eu –Não é só porque estou com ele, de qualquer forma não ficaria com você!

Ajeitei minha blusa e chamei o Eduardo para prosseguirmos, o restaurante era fino e elegante, passou uma moça que vendia flores, ele comprou uma para mim. Depois do jantar, em vez de irmos para o apartamento dele, andamos um pouco pelas ruas, tinha um jardim lá perto caminhamos por entre ele, estava um pouco frio e não trouxera casaco, ele retirou o dele e gentilmente colocou em mim, ele não era perfeito, mas ele era real, e eu realmente gostava dele e ele aparentemente também gostava de mim. Ficamos um pouco no jardim, decidimos ir andando para o apartamento dele, no caminho o celular dele tocou, ele o pega olha para a tela e faz uma expressão estranha de desprezo, quando ele levanta a cabeça e vê que eu estava olhando ele guarda o celular rapidamente e parece ter ficado nervoso. Passamos o caminho todo em silêncio, quando já estávamos no apartamento deitados no sofá e assistindo tv, decido quebrar o silêncio:

—Ei, tá tudo bem?

Ele -Ué, claro.

—Certeza?

Ele -Já disse que sim.

—Nossa, pra que isso...

Ele -Ué, pra ver se você entende.

—Ei, você não fala assim comi...

Ele me interrompe: CARA, eu tô falando assim porque parece que você não tá entendendo que eu já disse que eu tô BEM!

Eu me estresso, levanto do sofá e também aumento o tom de voz:

—Que merda é essa que você viu no seu celular pra te deixar irritadinho desse jeito???

Ele -Você tá me espiando agora? Isso não é da sua conta!

—Claro que é!

Ele -Vei, agente só transou beleza!?

No momento em que ele disse isso eu não consegui falar mais nada, eu só conseguia pensar em como eu estava com ódio, mas mesmo assim minhas vistas embaçavam com o tanto que meus olhos se enchiam de lagrimas. Sai de lá, fui até o quarto pegar qualquer coisa minha que estivesse lá, quando eu estava indo para a porta deu para ver que ele estava na sala, ele estava deitado no sofá com a cabeça baixa enquanto sua mão estava na testa cobrindo seu rosto, girei a chave para destrancar a porta, quando ele escutou o barulho levantou rapidamente sua cabeça em minha direção, eu abri a porta e fiquei parada encarando ele, sua expressão estava triste, seus lábios se mexeram como se ele fosse dizer alguma coisa, mas eu não queria escutar, virei a cara, sai e bati a porta antes que ele pudesse dizer qualquer coisa.

Comecei a descer a escada com raiva e passos fortes e firmes, mas no meio do caminho meus passos passaram a ser trêmulos e meus olhos enchiam de água, tive que parar e me sentar em um degrau para chorar. Fiquei sentada por um tempo enquanto chorava encostada na parede, me levantei e fui para casa. Eu cheguei ao meu quarto e me joguei na cama, não tinha ninguém para abraçar, então abracei o colchão, comecei a desmanchar e lagrimas, eu não conseguia entender como alguém podia mudar de atitude tão rápido assim e ainda tratar alguém da forma que ele me tratou e ainda ia ter aula de jazz amanhã, tudo o que eu queria era não olhar para a cara dele, mas lembrei que seria uma aula especial amanhã, um professor de jazz de uma escola de outro país ia nos dar aula, então me animei um pouco e deixei esse assunto de lado, afinal eu não teria que olhar para a cara dele amanhã, ou teria?

  


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez peço desculpas por ter ficado tanto tempo sem escrever. Espero que gostem da história, se houver sugestões por favor deixe nos comentários.
Obs: A imagem não é minha e está disponível no google e/ou pinterest.



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